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O início do Universo: A expansão

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Há um século o Universo era imutável, eterno e era constituído apenas pela nossa galáxia. Actualmente, e devido aos novos instrumentos, já tem 13,7 mil milhões de anos, milhões de galáxias e de estrelas, é mutável e poderá ser, ou não eterno. Conseguimos chegar ao tempo de 10-34 segundos. Daí para trás estamos sujeitos a especulação. Chegámos, por evidências observáveis, e não só, a uma zona comum de onde vêm as galáxias e a uma aceleração da expansão do universo. Hubble, em 1924, com um telescópio de 2,5 metros aumentou o nosso Universo numa escala de 100 mil milhões. A lei de Hubble nasceu com as observações do astrónomo e com base nela podemos aferir um Big Bang. Posteriormente a Relatividade Geral refere que tecido do Universo se expande e arrasta consigo as galáxias, e a luz, criando o efeito redshift. O grau redshift indica a expansão do Universo. Assim, quanto maior o redshift maior a expansão. Actualmente o maior redshift detectado é de 8, de uma época em que o Universo tinha

M86 (NGC 4406)

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Localizada no enxame de galáxias da Virgem, M86 é uma enorme galáxia elíptica que se move a mais de 5 milhões de km/h através de gás quente difuso que semeia o aglomerado. O movimento supersónico de M86 faz com que a galáxia perca gás no caminho, formando a cauda espectacular visível na imagem de raios-X obtida com o satélite Chandra. Esta galáxia é peculiar no sentido em que pertence ao pequeno grupo de galáxias que se está a aproximar da Terra, em vez de se estar a afastar devido à expansão do Universo. A expansão está a afastar o enxame da Virgem de nós a uma velocidade de 3 milhões de km/h, mas M86 está a aproximar-se de nós, vinda do lado mais afastado do enxame, a uma velocidade de cerca 1.5 milhões de km/h. Crédito: NASA/CXC/SAO/Pal.Obs. DSS,C. Jones, W. Forman, & S. Murray. Telescópio: Chandra.

Gelo em asteroide pode explicar origem dos oceanos

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A descoberta de um asteroide com água congelada em sua superfície em meio de corpos rochosos que orbitam entre Marte e Júpiter poderá permitir conhecer melhor a origem dos oceanos terrestres e o passado do sistema solar. "O gelo de água é bem mais frequente nos asteroides do que se pensava e pode até existir em seu interior", concluem Andrew Rivkin (Universidade John Hopkins, Estados Unidos) e Joshua Emery (Universidade do Tennessee) em seu estudo publicado na revista científica Nature. © Gabriel Pérez, Instituto de Astrofísica de Canarias (ilustração)    Trabalhos anteriores levaram a supor que "a água que existe atualmente na Terra seria proveniente de asteroides", mas "até agora nenhum registro desta presença havia sido feita", lembra Humberto Campins (Universidade da Flórida Central, Orlando, Estados Unidos) na mesma revista. Graças ao telescópio de raios infravermelhos situado no cume do vulcão Mauna Kea, no Havaí, as duas equipes de astrônomos est

ESA: Planck revela a complexidade dos processos de formação das estrelas

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Esta imagem cobre uma região do céu de 13x13 graus, na área da constelação de Órion. Trata-se de uma combinação em três tonalidades construída a partir de 3 dos 9 canais de frequência do Planck: 30, 353 e 857 GHz. Crédito: ESA/missão Planck Imagens inéditas e inovadoras liberadas pela equipe do observatório espacial Planck (ESA) nos revelam as forças que comandam o nascimento das estrelas e fornecem aos astrônomos uma nova forma de perceber como atua a física que consolida o pó cósmico e o gás interestelar em nossa galáxia. A formação estelar se origina em regiões escondidas por densas nuvens de poeira e gás, mas isto não significa que este fenômeno seja invisível para nós. Embora os telescópios ópticos apenas consigam ver áreas enegrecidas, os dispositivos especiais de ‘visão’ do Planck revelam inúmeras estruturas brilhantes de matéria cósmica. Finalmente, esta habilidade do observatório espacial Planck tem sido explorada para elucidar o que está acontecendo em duas regiõe

Edmund Halley

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Edmund Halley nasceu em 8 de novembro de 1656, em Haggerston, Shoreditch, Inglaterra e faleceu em 4 de janeiro de 1742, em Greenwich, Inglaterra. Interrompeu seus estudos em Oxford em 1676 para catalogar 350 estrelas no hemisfério sul, e observar o trânsito de Mercúrio pelo disco solar, passando 2 anos na ilha de Santa Helena, no Atlântico, 1200 milhas a oeste da África. Retornando à Inglaterra, realizou seus exames em Oxford, e foi logo eleito para a Royal Society.   O cometa brilhante que apareceu em 1664 foi observado por Adrien Auzout (1622-1691) no Observatoire de Paris, Huygens na Holanda, Johannes Hevelius (1611-1687) em Danzig, e Robert Hooke (1635-1703) na Inglaterra. Qual seria sua órbita? Tycho Brahe tinha suporto circular, Kepler dizia que era em linha reta, com a curvatura devido à órbita da Terra. Hevelius propôs que fosse elíptica. Em 1665 o francês Pierre Petit, em seu Dissertação sobre a Natureza dos Cometas propôs pela primeira vez que suas órbitas fossem fech

Gás quente no centro da Galáxia

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Esta imagem é o resultado da combinação de várias observações realizadas com o satélite Chandra da região central da nossa Galáxia. As diferentes cores representam raios-X de baixa (vermelha), média (verde) e alta (azul) energia. Estas observações possibilitaram a descoberta de milhares de fontes de raios-X devido à existência de buracos negros, anãs brancas e estrelas de neutrões. O resultado é a uma imensa nuvem de gás quente a estender-se ao longo do plano da nossa galáxia. A região observada situa-se na direcção da constelação do Sagitário, a cerca de 25000 anos-luz de distância. Crédito:( NASA/CXC/UCLA/MIT/M.Muno. Telescópio: Chandra.)

NGC 7635 - A Nebulosa da Bolha

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Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble revela uma bolha de gás quente em expansão em torno de uma estrela maciça da nossa galáxia. Esta bolha de gás está a ser moldada pela acção de ventos estelares fortes produzidos pela estrela visível à esquerda, cuja massa é cerca de 10 vezes superior à do Sol. Estes ventos estão a esculpir o material circumdante - composto de gás e poeira - formando a bolha curva que se vê na imagem. Por esta razão os astrónomos atribuíram-lhe o nome de nebulosa da Bolha. O seu tamanho é cerca de 10 anos-luz, mais do dobro da distância do Sol à estrela mais próxima. O gás luminoso que é visível no canto inferior direito é uma região densa de material que está a sofrer a acção da radiação produzida pela estrela maciça. A actividade exercida por estrelas maciças como a que é registada nesta imagem pode ser determinante para a criação de condições favoráveis à formação de novas estrelas, através da compressão do gás circundante pelos ventos estelares, o

NGC 1499

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Navegando à deriva no braço de Orionte da nossa Via Láctea, esta nuvem cósmica por acaso assemelha-se à costa Oeste da Califórnia dos EUA. O nosso Sol também se situa no mesmo braço, apenas a 1,500 anos-luz da Nebulosa Califórnia. Também conhecida como NGC 1499, esta clássica nebulosa de emissão mede cerca de 100 anos-luz. Brilha com a cor avermelhada característica dos átomos de hidrogénio que se recombinam com electrões, ionizados pela luz estelar energética. Neste caso, a estrela será a brilhante, quente e azul Xi Persei, para a direita da nebulosa, no centro da imagem. Crédito: Caltech, Observatório de Palomar, Digitized Sky Survey, Scott Kardel

Raios-X no enxame estelar jovem RCW38

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Situado a cerca de 6000 anos-luz de distância da Terra, o enxame estelar RCW38 é uma região conhecida de formação de estrelas. Esta imagem, obtida com o satélite de raios-X Chandra, evidencia a presença de milhares de estrelas jovens e quentes, formadas há menos de 1 milhão de anos atrás. O Chandra detectou a emissão de raios-X proveniente da alta atmosfera de várias destas estrelas. Para além da emissão causada por cada uma das estrelas, o Chandra detectou também a presença de uma nuvem difusa de raios-X a envolver o enxame jovem. A origem desta nuvem de raios-X é ainda tema de discussão. No entanto, parece claro que a sua presença poderá alterar a química dos discos circum-estelares que existem em torno de algumas das estrelas do enxame e que, potencialmente, poderão vir dar origem a planetas. Crédito: NASA/CXC/CfA. Fonte:portaldoastronomo.org

Galáxias Anulares

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Uma galáxia anular é uma galáxia com uma aparência tipo-anel. Este anel consiste de massivas e relativamente jovens estrelas azuis, extremamente brilhantes. A região central contém matéria relativamente pouco luminosa. Os astrónomos acreditam que as galáxias em forma de anel são formadas quando uma galáxia mais pequena passa pelo centro de outra maior. Devido às galáxias serem maioritarimente constituídas por espaço vazio, esta "colisão" raramente resulta concretamente em colisões entre estrelas. No entanto, os distúrbios gravitacionais causados por tais eventos podem iniciar uma onda de formação estelar, onda esta que se irá mover pela galáxia maior. O objecto de Hoag, descoberto em 1950 por Art Hoag, é um bom exemplo de uma galáxia de este tipo.  Galáxia anular conhecida como Objecto de Hoag. No lado de fora encontra-se um anel dominado por brilhantes estrelas azuis, enquanto que no centro se encontram muito mais avermelhadas e por isso muito mais antigas. Entre as duas

SGR 1627-41, um zumbi cósmico

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As áreas em vermelho representam os detritos da estrela que explodiu, deixando apenas uma parcela do seu núcleo, que se recusa a morrer. "Uma classe extremamente rara de zumbi estelar, cada um deles sendo o coração morto de uma estrela que se recusa a morrer." Assim os astrônomos definiram os corpos celestes inusitados que eles acabaram de estudar utilizando o telescópio espacial XMM-Newton. Por enquanto foram localizados apenas cinco desses zumbis estelares, quatro em nossa Via Láctea e um na Grande Nuvem de Magalhães. Cada um desses corpos celestes mede entre 10 e 30 quilômetros de diâmetro e contém nada menos do que duas vezes a massa do Sol. Os zumbis cósmicos são remanescentes dos núcleos de estrelas que explodiram, conhecidas como estrelas de nêutrons. O nome técnico dos zumbis estelares é SGR (Soft Gamma-ray Repeaters). O que diferencia os SGRs das estrelas de nêutrons é que eles possuem campos magnéticos até 1.000 vezes mais intensos do que os campos magnéticos dessa

Estrela-bebê L1157

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O telescópio espacial Spitzer, da NASA, captou pela primeira em 04 de setenbro de 2009  o nascimento de uma estrela. O retrato estelar, visto à luz infravermelho, é de uma estrela embrionária no preciso momento em que começa a contrair-se e a emitir gases para o vazio cósmico. É a imagem de como poderá ter surgido o nosso próprio sistema solar há bilhões de anos, dizem os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato. "A observação irá ajudar os astrônomos a compreender melhor como se formam as estrelas e os planetas."Normalmente, o nascimento das estrelas ocorre nos lugares mais escuros e empoeirados do espaço, mas o calor gerado por este nascimento permitiu a sua detecção pelas câmeras de infravermelho do Sptitzer. A imagem confirma ainda a teoria de que a formação de uma estrela é precedida de um colapso dos gases e do pó cósmico que a rodeia. A estrela-bebê, chamada L1157, está a 800 anos-luz da Terra, na constelação do Cefeu, tem dez mil anos e irá se transformar numa e