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NGC 3190: imagem de uma galáxia espiral em perfil processada por Robert Gendler

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Esta imagem foi capturada pelo observatório espacial Hubble e reprocessada por Robert Gendler. Créditos: Dados originais - Hubble Legacy Archive, ESA, NASA; Processamento - Robert Gendler. Há galáxias belíssimas que são visualizadas de forma peculiar, quase de perfil. A galáxia espiral NGC 3190 é o maior membro do Grupo de galáxias Hickson 44. Hickson 44 é um dos grupos de galáxias mais próximos do nosso Grupo Local de galáxias. Em destaque  gigantescos redemoinhos de poeira cósmica, finamente construídos, rodeiam o centro brilhante e fervente desta maravilhosa espiral. Os cientistas estimam que provavelmente os efeitos gravitacionais de maré com outros membros deste grupo de galáxias provavelmente causaram a aparência assimétrica dos braços espirais da NGC 3190 em volta do núcleo. Além disso, o disco galáctico nos parece também retorcido. A NGC 3190 tem um diâmetro calculado em 75.000 anos-luz e é visível via pequenos telescópios na constelação de Leão (Leo). A galáxia NGC

Descobertos buracos negros remanescentes

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Imagens dos telescópios Chandra, da Nasa, e XMM-Newton, da ESA, mostram indícios de dois buracos negros de massa intermediária que "sobreviveram" a um buraco negro supermassivo. Segundo os cientistas, estas descobertas podem ajudar a explicar o crescimento dos buracos negros supermassivos que são encontrados nos centros das galáxias. © NASA (Registro de dois buracos negros pelo telescópio Chandra) De acordo com a Nasa, é o primeiro caso em que há boas evidências para mais de um buraco negro de tamanho médio em uma única galáxia, no caso, a M82. Um deles, chamado de X42.3+59, tem uma massa estimada entre 12 mil e 43 mil vezes a do Sol e está a uma distância projetada em 290 anos-luz do centro do aglomerado de estrelas. De acordo com os cientistas, a essa distância, se o buraco negro nasceu ao mesmo tempo que a galáxia e sua massa era de aproximadamente 30 mil vezes a do Sol, ele deveria ter sido atraído para o centro da galáxia, mas "escapou". O outro buraco negro,

Sol escuro pode ser vizinho mais próximo do Sistema Solar

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Estrelas que não brilham Estrelas brilham, certo? Na verdade, não. E uma dessas estrelas escuras, localizada a menos de 10 anos-luz da Terra, parece ser a anã-marrom mais próxima de nós. Anãs-marrons têm tão pouca massa que nunca foram quentes o suficiente para manter as reações de fusão nuclear que alimentam as estrelas "normais", como o Sol. Elas brilham no início da vida, por causa do calor da sua formação, mas logo esfriam e desaparecem gradualmente da paisagem. A UGPS 0722-05 é a anã-marrom mais fria já encontrada, com temperaturas que variam entre 130 e 230 graus Celsius. E é também a mais escura, emitindo apenas 0,000026 por cento da energia emitida pelo Sol.[Imagem: ESO]   Estrela fria A UGPS 0722-05 , em particular, que acaba de ser descoberta, é tão fria que eventuais residentes em um planeta ao seu redor, ao olharem para o céu, veriam um disco escuro, em vez de uma estrela brilhante. Essa vizinha discreta foi achada por Philip Lucas e seus colegas da Universida

Chandra descobre mais jovem supernova em nossa galáxia

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Os restos de uma explosão de supernova na Via Láctea são mostradas aqui nesta imagem composta, da esquerda, da remanescente de supernova G1.9 0,3. A imagem de raios-X obtida no início de 2007, pelo Observatório Chandra, é apresentada em laranja e a imagem de rádio de "Very Large Array" do NRAO (VLA) de 1985 está em azul. A diferença de tamanho entre as duas imagens dá uma clara evidência de expansão, mostrando o tempo decorrido desde a explosão da supernova original, cerca de 140 anos atrás. Isso faz com que essa explosão seja a supernova mais recente da Galáxia, medido em período de tempo da Terra (referindo-se quando os eventos são observáveis por nós). Esta é a remanescente de supernova mais jovem conhecida na Via Láctea (140 anos), superando com folga o recorde anterior de cerca de 300 anos de Cassiopeia A. A rápida expansão e idade para G1.9 0,3 foi recentemente confirmado pelas novas imagem obtida no início de 2008 pelo VLA. A explosão da supernova original não foi obs

As estranhas manchas detectadas em Plutão pelo Hubble podem ser alcatrão e gelo

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Recentemente o telescópio orbital Hubble forneceu aos cientistas imagens em primeiro plano de Plutão com detalhes inéditos. A partir destas imagens sem precedentes foram identificadas misteriosas manchas claras e escuras na superfície deste planeta anão. Agora os pesquisadores julgam ter uma melhor idéia do que está causando essas manchas estranhas. As faces de Plutão: o disco central (180o) mostra uma região brilhante misteriosa que é rica em monóxido de carbono. Crédito: NASA, ESA e M. Buie (Southwest Research Institute) As imagens geradas pelo Hubble, divulgadas em fevereiro de 2010, revelaram Plutão como um mundo cor de mel orbitando na periferia do Sistema Solar, um objeto com surpreendentes variações de brilho em toda a sua superfície. Baseados em análises mais detalhadas posteriores, os cientistas sugerem que as manchas escuras podem representar partes da superfície cobertas por uma camada primordial de compostos orgânicos.   Visão artística de como seria a superfície de Plu

O lugar mais perigoso do sistema solar é belíssimo

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Esse é o lugar mais mortal do sistema solar, fotografado pelo novo observatório Solar Dynamics, da Nasa. As imagens são as primeiras capturadas pela nave e mostram um lugar belíssimo. A sonda foi lançada em fevereiro. Sua imagem é dez vezes melhor do que as transmitidas pelas televisões que usamos hoje e quatro vezes melhor do que as imagens que possuíamos anteriormente do Sol. Créditos:NASA

Missões em Marte

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Desde que foi descoberto , o planeta Marte habita a imaginação de cientistas, cineastas, escritores e amantes do espaço. Se há possibilidade de o ser humano viver em outro planeta, esse planeta seria Marte. O robô-explorador Opportunity  E foi partindo dessa premissa que várias missões espaciais foram enviadas ao planeta: satélites, sondas, balões, robôs de superfície, balões, exploradores de subsuperfície. Foram 40, desde que a corrida espacial começou em 1960. A maioria lançada pela antiga União Soviética e pelos EUA. Apenas 13 foram bem-sucedidas. A primeira missão bem-sucedida foi a Mariner 4, dos EUA, que sobrevoou o planeta em 1964 e enviou 21 imagens. Cinco anos depois, Mariners 6 e 7 enviaram para a Terra 201 imagens do planeta vermelho. Mas foi a Mars 3 Orbiter/Lander, lançada em 1971 pelos soviéticos, a primeira a pousar em solo marciano. Sucesso no pouso, fracasso no envio de dados. A Mars 3 Orbiter obteve dados durante oito meses, mas só conseguiu transmitir para a Terra

O início do Universo: A expansão

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Há um século o Universo era imutável, eterno e era constituído apenas pela nossa galáxia. Actualmente, e devido aos novos instrumentos, já tem 13,7 mil milhões de anos, milhões de galáxias e de estrelas, é mutável e poderá ser, ou não eterno. Conseguimos chegar ao tempo de 10-34 segundos. Daí para trás estamos sujeitos a especulação. Chegámos, por evidências observáveis, e não só, a uma zona comum de onde vêm as galáxias e a uma aceleração da expansão do universo. Hubble, em 1924, com um telescópio de 2,5 metros aumentou o nosso Universo numa escala de 100 mil milhões. A lei de Hubble nasceu com as observações do astrónomo e com base nela podemos aferir um Big Bang. Posteriormente a Relatividade Geral refere que tecido do Universo se expande e arrasta consigo as galáxias, e a luz, criando o efeito redshift. O grau redshift indica a expansão do Universo. Assim, quanto maior o redshift maior a expansão. Actualmente o maior redshift detectado é de 8, de uma época em que o Universo tinha

M86 (NGC 4406)

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Localizada no enxame de galáxias da Virgem, M86 é uma enorme galáxia elíptica que se move a mais de 5 milhões de km/h através de gás quente difuso que semeia o aglomerado. O movimento supersónico de M86 faz com que a galáxia perca gás no caminho, formando a cauda espectacular visível na imagem de raios-X obtida com o satélite Chandra. Esta galáxia é peculiar no sentido em que pertence ao pequeno grupo de galáxias que se está a aproximar da Terra, em vez de se estar a afastar devido à expansão do Universo. A expansão está a afastar o enxame da Virgem de nós a uma velocidade de 3 milhões de km/h, mas M86 está a aproximar-se de nós, vinda do lado mais afastado do enxame, a uma velocidade de cerca 1.5 milhões de km/h. Crédito: NASA/CXC/SAO/Pal.Obs. DSS,C. Jones, W. Forman, & S. Murray. Telescópio: Chandra.

Gelo em asteroide pode explicar origem dos oceanos

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A descoberta de um asteroide com água congelada em sua superfície em meio de corpos rochosos que orbitam entre Marte e Júpiter poderá permitir conhecer melhor a origem dos oceanos terrestres e o passado do sistema solar. "O gelo de água é bem mais frequente nos asteroides do que se pensava e pode até existir em seu interior", concluem Andrew Rivkin (Universidade John Hopkins, Estados Unidos) e Joshua Emery (Universidade do Tennessee) em seu estudo publicado na revista científica Nature. © Gabriel Pérez, Instituto de Astrofísica de Canarias (ilustração)    Trabalhos anteriores levaram a supor que "a água que existe atualmente na Terra seria proveniente de asteroides", mas "até agora nenhum registro desta presença havia sido feita", lembra Humberto Campins (Universidade da Flórida Central, Orlando, Estados Unidos) na mesma revista. Graças ao telescópio de raios infravermelhos situado no cume do vulcão Mauna Kea, no Havaí, as duas equipes de astrônomos est

ESA: Planck revela a complexidade dos processos de formação das estrelas

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Esta imagem cobre uma região do céu de 13x13 graus, na área da constelação de Órion. Trata-se de uma combinação em três tonalidades construída a partir de 3 dos 9 canais de frequência do Planck: 30, 353 e 857 GHz. Crédito: ESA/missão Planck Imagens inéditas e inovadoras liberadas pela equipe do observatório espacial Planck (ESA) nos revelam as forças que comandam o nascimento das estrelas e fornecem aos astrônomos uma nova forma de perceber como atua a física que consolida o pó cósmico e o gás interestelar em nossa galáxia. A formação estelar se origina em regiões escondidas por densas nuvens de poeira e gás, mas isto não significa que este fenômeno seja invisível para nós. Embora os telescópios ópticos apenas consigam ver áreas enegrecidas, os dispositivos especiais de ‘visão’ do Planck revelam inúmeras estruturas brilhantes de matéria cósmica. Finalmente, esta habilidade do observatório espacial Planck tem sido explorada para elucidar o que está acontecendo em duas regiõe

Edmund Halley

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Edmund Halley nasceu em 8 de novembro de 1656, em Haggerston, Shoreditch, Inglaterra e faleceu em 4 de janeiro de 1742, em Greenwich, Inglaterra. Interrompeu seus estudos em Oxford em 1676 para catalogar 350 estrelas no hemisfério sul, e observar o trânsito de Mercúrio pelo disco solar, passando 2 anos na ilha de Santa Helena, no Atlântico, 1200 milhas a oeste da África. Retornando à Inglaterra, realizou seus exames em Oxford, e foi logo eleito para a Royal Society.   O cometa brilhante que apareceu em 1664 foi observado por Adrien Auzout (1622-1691) no Observatoire de Paris, Huygens na Holanda, Johannes Hevelius (1611-1687) em Danzig, e Robert Hooke (1635-1703) na Inglaterra. Qual seria sua órbita? Tycho Brahe tinha suporto circular, Kepler dizia que era em linha reta, com a curvatura devido à órbita da Terra. Hevelius propôs que fosse elíptica. Em 1665 o francês Pierre Petit, em seu Dissertação sobre a Natureza dos Cometas propôs pela primeira vez que suas órbitas fossem fech