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Por que exploração a Marte

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Bem mais fácil tecnicamente, e com possíveis benefícios econômicos, seria uma visita a um asteróide próximo da Terra. Mais dramática e emocionante explorar um cometa ativo. Isso poderá ser feito no ano de 2061, quando o histórico Cometa Haley irá etornar ao nosso Sistema Solar interior. Astronautas poderiam, a princípio, pousar no cometa antes que ele se aproxime demais do Sol. Antes dos cometas, a próxima grande façanha humana será a conquista de Marte. Por que Marte é o próximo candidato? Os gigantes gasosos distantes do Sistema Solar exterior apresentam problemas intransponíveis. Seu cinturão de radiação torna as visitas tripuladas extremamente perigosas, e como não possuem superfície sólida, o pouso é impossível. Mas as paisagens espetaculares das luas mais hospitaleiras significam que Júpiter, Saturno e mesmo os afastados Netuno e Urano poderiam se tornar atrações turísticas nos próximos séculos. Imagine a visão do gigantesco planeta Júpiter, em todo o seu esplendor, a partir da

Missões Futuras a Marte

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A NASA está desenvolvendo um programa de exploração de Marte de longo prazo que definirá o curso das próximas duas décadas. Este programa visionário se baseará nas descobertas científicas de missões passadas, incorporando as lições aprendidas dos sucessos e fracassos anteriores. Missões de Reconhecimento A NASA continua com o compromisso de criar mais missões de reconhecimento, como a do aterrissador Phoenix, que seriam selecionadas por meio de propostas enviadas pelos membros da comunidade científica. Tais missões podem envolver veículos aerotransportados, como aviões e balões, ou pequenos aterrissadores que funcionem como plataformas de investigação. Esta abordagem poderia abrir novas e interessantes perspectivas ao ampliar o número de locais visitados no planeta. A próxima missão de reconhecimento, chamada MAVEN, é um orbitador que irá fornecer informações sobre a atmosfera marciana, sua história climática e sua potencial habitabilidade. Seu lançamento está programado p

Modesto Telescópio Terrestre Fotografa Três Exoplanetas

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Astrónomos capturaram uma imagem de três planetas em órbita de uma estrela para lá do Sistema Solar usando um telescópio terrestre de tamanho modesto. O feito surpreendente foi alcançado por uma equipa do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA, ao usar uma pequena porção do Telescópio Hale do Observatório Palomar. Os planetas já tinham sido fotografados por dois dos maiores telescópios terrestres do mundo -- por um dos dois telescópios de 10 metros do Observatório Keck e pelo telescópio de 8 metros do Observatório Gemini Norte, ambos em Mauna Kea, Hawaii. Os planetas, que orbitam a estrela HR 8799, estiveram entre os primeiros a ser observados directamente, numa descoberta anunciada em Novembro de 2008. A nova imagem dos planetas, obtida, tal como anteriormente, no infravermelho, foi capturada usando apenas uma porção de 1,5 metros do espelho do Telescópio Hale. A equipa de astrónomos fez imensos esforços no desenvolvimento de nova tecnologia, até ao ponto de usarem apenas um telesc

Buracos Negros Supermassivos Podem Exterminar Galáxias Inteiras

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Energia liberada pelo mergulho de matéria no abismo afasta o gás que poderia dar origem a novas estrelas Pesquisadores britânicos determinaram que buracos negros superpesados são capazes de privar galáxias inteiras dos gases necessários para a criação de novas estrelas, deixando apenas as estrelas gigantes vermelhas condenadas ao desaparecimento, e nada para substituí-las. O estudo, encabeçado por Asa Bluck da Universidade de Nottingham, usou imagens obtidas pelos telescópios espaciais Hubble e Chandra para detectar buracos negros em galáxias distantes. Pesquisadores buscaram galáxias com alto grau de emissão de radiação e raios-X, a assinatura clássica de buracos negros devorando gás e poeira. O trabalho mostra que, no caso dos buracos negros superpesados, essa radiação atinge níveis enormes, com a emissão de raios-X superando a de todos os demais objetos da galáxia somados. De fato, a energia liberada é suficiente para eliminar todo o gás da galáxia, várias vezes. A radiação é p

Titãs Estelares da Pismis 24

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Lar de algumas das maiores estrelas, já descobertas, o aglomerado estelar aberto Pismis 24 se inflama a partir do núcleo da NGC6357, uma nebulosa na constelação do Escorpião. Algumas estrelas nesse aglomerado têm uma massa 100 vezes maior que o Sol, fazendo delas verdadeiros monstros estelares. As estranhas formas feitas pelas nuvens são resultados da grande quantidade de radiação emitida por essas estrelas massivas. O gás e a poeira da nebulosa escondem estrelas recém nascidas gigantes na nebulosa, das observações por telescópios feitas na luz visível do mesmo modo que aparecem confusas nessa imagem. A imagem aqui reproduzida combina observações realizadas por meio de três diferentes filtros na luz visível (B, V, R) feitas com o telescópio Dinamarquês de 1.5 metros localizado no Observatório La Silla do ESO no Chile. Fonte:cientec.com.br

Pontos Brilhantes na Superfície Solar Calma

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Observada bem de perto a superfície do Sol é um impressionante trabalho de patch work de grânulos, que pode ser observado nessa imagem aqui reproduzida de alta resolução obtida em um momento em que o nosso astro rei estava em um momento de calmaria. Causados pela convecção, os grânulos são quentes, são gerados pelas colunas de plasma que ascendem enquanto linhas frias negras carregam o plasma mais frio para baixo. Porém essa imagem em alta resolução mostra que as linhas negras são ornamentadas com pontos brilhantes. Constantemente presentes na superfície solar, os pontos brilhantes não são relacionados com as manchas solares que aparecem devido ao ciclo magnético solar. Apesar disso, os pontos brilhantes são regiões de campo magnético concentrado e são brilhantes pelo fato da pressão magnética abrir uma janela para as regiões mais quentes e mais profundas da fotosfera. Para se ter uma noção de escala a barra branca representa 5000 km na superfície do Sol. Essa imagem foi obtida em

Remanescente de supernova "Cygnus Loop"

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Esta é uma imagem de uma pequena porção do remanescente de supernova Laço do Cisne (Cygnus Loop), correspondendo a uma bolha em expansão devido a uma enorme explosão estelar ocorrida há cerca de 15000 anos. Esta imagem obtida com o Hubble permite visualizar as frentes de choque provocados pela explosão da supernova nas nuvens interestelares de gás. Estas colisões aquecem e comprimem o gás, fazendo-o brilhar. Este remanescente de supernova situa-se a 2600 anos-luz de distância na constelação do Cisne. Uma supernova é uma explosão cataclísmica de uma estrela de elevada massa devido ao facto de a estrela já ter consumido todo o seu "combustível" nuclear, não podendo, assim, suportar o peso da suas camadas estelares. A imagem é uma composição de três imagens obtidas separadamente, uma correspondendo a emissão proveniente de átomos de oxigénio (azul), outra a emissão de hidrogénio (verde) e outra a emissão de enxofre (vermelho). Crédito: Hester Arizona State University & NASA

Novo Espectrógrafo do Hubble Observa WASP-12b

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O WASP-12b é um exoplaneta que orbita uma estrela muito semelhante ao Sol na constelação Cocheiro. O seu período orbital de apenas 1.09 dias, e a consequente pequena distância à sua estrela hospedeira, tornam-no num dos exoplanetas mais fortemente irradiados. Este facto reflete-se nos parâmetros físicos do planeta. Com uma massa 40% superior à de Júpiter, o seu raio deveria ser sensivelmente igual ao do nosso planeta gigante. As observações, no entanto, apontam para um valor 79% superior. O planeta está literalmente inchado. Hoje foi publicado um artigo na revista Astrophysical Journal (Letters), que descreve a observação de trânsitos deste planeta pelo Cosmic Origins Spectrograph, o novo espectrógrafo do telescópio espacial Hubble (ver fotografia).Os resultados apresentados são espectaculares demonstrando a qualidade soberba do instrumento. As observações foram realizadas em três janelas do ultravioleta próximo designadas por: NUVA (2539-2580 Å), NUVB (2655-2696 Å) e NUVC (2770-2811

Vulcões deVênus podem estar ativos

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Dados coletados pela sonda europeia Venus Express sugerem que os vulcões do planeta Vênus ainda podem estar ativos. Fluxos de lava relativamente jovem foram identificados na superfície do planeta por um instrumento de medição ultra-vermelho da sonda espacial, o Virtis, que analisa emissões térmicas. ESA (mapa de temperatura de Vênus) As imagens mostram que o fluxo tem composição diferente do material da superfície à sua volta e para a cientista Suzanne Smrekar, do Laboratório de Propulsão a Jato, na Califórnia, e seus colegas, poderiam indicar que alguns vulcões ainda estariam ativos. © ESA (vulcão em Vênus) Há muito se debate a existência de vulcões ativos em Vênus, cuja atmosfera apresenta dióxido de enxofre, um gás expelido pela erupção de vulcões. Alguns cientistas acreditam que a presença do gás é uma indicação de atividade vulcânica recente, mas outros argumentam que as erupções podem ter ocorrido há cerca de 100 milhões de anos, mas o gás permanece na atmosfera porque demora mu

Descobertas novas provas de que há água na Lua e em Marte

Depósitos de gelo com pelo menos 2 metros de profundidade podem ser encontrados em algumas pequenas crateras lunares, disseram pesquisadores na segunda-feira, enquanto um segundo estudo sugeriu que recentemente houve degelo e recongelamento da água em Marte, aumentando alguns dos característicos canais da sua superfície. Os dois estudos contribuem com o debate político e científico sobre qual seria a melhor forma de estudar o Sistema Solar e o universo - com missões tripuladas, ou com robôs e sondas. Num dos estudos divulgados na segunda-feira, Paul Spudis, do Instituto Lunar e Planetário de Houston, e seus colegas analisaram medições feitas pela sonda indiana Chandrayaan, a fim de buscar provas de que havia depósitos de gelo em algumas crateras lunares perenemente à sombra. "Conforme a Lua foi bombardeada por objetos com água, como cometas e meteoritos, e implantada pelo hidrogênio do gelo polar ao longo do tempo geológico, parte desse material pode ter ido parar nessas áreas fr

Para acabar com as dúvidas sobre vida fora da Terra

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M31 ou NGC 224 - Nossa Vizinha, aqui do lado a pouco mais de 2.5 milhões de anos-luz! - Foto: NASA Não sei porque muitas pessoas ainda têm dúvidas. Os leigos, até se admite, mas e alguns professores universitários? E cientistas que dizem que "estudam" o cosmos? Basta olhar para o céu numa noite estrelada para imaginar quantos mundos, quantas civilizações estarão fazendo o mesmo. São tantas galáxias que não se dá mais nome e apenas um número, como uma Carteira de identidade. Claro que seus habitantes darão nomes as suas galáxias e vão considerar a nossa, a Via Láctea, apenas um número. A lei universal parece tentar juntar as coisas. Assim, as estrelas com seus inúmeros planetas, planetoides, luas, asteróides, cometas etc também gostam de viver próximas umas das outras, formando o que se chama de Galáxias. Galáxias são conjuntos de bilhões de estrelas. A maior delas que se conhece possui trilhões de estrelas.  Muitas vezes, quando se olha para o céu e observamos um po

Quasares

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Os primeiros quasares observados pareciam nas fotografias ser estrelas pouco luminosas, mas sabia-se que eram fontes de rádio muito fortes. Os quasares foram descobertos na década de 60 quando radioastrónomos australianos localizaram uma forte fonte de rádio que vinha de uma determinada região na constelação de Virgem. Essa fonte de rádio ficou conhecida como 3C-273. Os astrónomos do Monte Palomar procuraram uma imagem óptica referente a essa fonte de rádio, e então localizaram o que parecia ser uma estrela de fraca luminosidade. Daí vem o nome que foi dado a este ainda misterioso objecto celeste, quasar, que vem de "quasi stellar radio sources" (fonte de rádio quase estelar). Entretanto foi detectado mais uma fonte de rádio da mesma natureza, ficando esta conhecida como 3C-48. O espectro destes dois corpos celestes foram analisados e concluiu-se que estes objectos estão muito distantes de nós. Pensa-se que o quasar 3C-273 está a 2 mil milhões de anos luz de distânc

Meteoro risca o céu e explode no meio-oeste americano

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Uma grande bola de fogo vinda do espaço cruzou o céu de pelo menos cinco estados americanos e em seguida explodiu na alta atmosfera produzindo um forte clarão. O evento ocorreu na noite de quinta-feira e foi testemunhado por milhares de pessoas, além de ter sido detectado por diversos radares meteorológicos dos EUA. Como não havia qualquer informação sobre reentrada de satélites ou lixo espacial, é possível que o bólido seja proveniente do espaço e tenha penetrado a atmosfera terrestre a mais de 40 mil quilômetros por hora. Considerando-se eventos anteriores, o clarão parece ter sido provocado por um objeto de grandes proporções, de aproximadamente 1 metro de comprimento com 1 tonelada de peso. Não se sabe exatamente a origem do meteoroide, mas existe a possibilidade do bólido ser um fragmento da chuva de meteoros Gamma Virgem, que vai de 14 a 21 de abril, com pico entre quarta-feira e quinta-feira passadas, mas essa é apenas uma das hipóteses levantadas. Além das testemunhas oculares

Cassini Observa Relâmpagos em Saturno

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Em Novembro de 2009 a sonda Cassini observou de perto a evolução de uma tempestade de dimensão modesta (cerca de 3000 km) na atmosfera de Saturno. Durante estas observações a sonda realizou uma sequência de exposições durante 16 minutos que foram depois editadas na animação de 10 segundos que se segue.As manchas sensivelmente circulares e com aproximadamente 300 km de diâmetro que ocorrem durante a animação, em vários pontos da tempestade, são relâmpagos ! Devido ao curto intervalo de tempo em que foram obtidas as imagens, a forma da tempestade mantêm-se essencialmente inalterada. Aparentemente, a energia libertada nestes relâmpagos é comparável à dos relâmpagos mais energéticos observados na Terra. Nesta parte da atmosfera de Saturno existem três tipos de nuvens que podem produzir relâmpagos e que estão organizadas em 3 camadas com uma espessura total de 100 km. A camada de topo é constituída por nuvens de cristais de gelo de amónio (NH4), a intermédia por nuvens de hidrosulfureto de

Omega Centauro

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Desde há várias décadas a esta parte, astrónomos têm vindo a descobrir algumas galáxias que se situam a apenas algumas dezenas de milhares de anos-luz de distância e que são pequenas galáxias satélites da Via Láctea. Essas distâncias são relativamente pequenas se comparadas aos milhares de milhões de anos-luz que nos separam das galáxias mais longínquas que podem ser observadas. Apesar destas galáxias se situarem muito próximas de nós só recentemente foram descobertas, dado possuírem apenas algumas centenas de milhares de estrelas e estas estarem muito dispersas. Porém, a última galáxia a ser identificada é, em vários aspectos, diferente. Chama-se Omega Centauro (ou Omega Centauri) e situa-se a apenas 17.000 anos-luz da Terra, distância muito pequena à escala astronómica. Omega Centauro é visível a olho nu do hemisfério sul até ao sul da Europa.  Já o astrónomo Cláudio Ptolomeu, há quase 2000 anos atrás, mencionou-o no seu livro “Almagesto”. Concluímos então que este corpo ce

Minigaláxia Ômega Centauro em toda a sua magnitude

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Até o século XIX, os astrônomos acreditavam que ela era uma estrela gigantesca. Foi então que John Frederick William Herschel, filho do descobridor do planeta Urano, finalmente conseguiu comprovar que Ômega Centauro era um aglomerado globular de estrelas. Os astrônomos do Observatório La Silla, localizado no Deserto do Atacama, no Chile, fizeram a mais precisa imagem desse aglomerado, que acredita-se conter até 10 milhões de estrelas. Ou seja, apesar de ser observada desde a Antigüidade, ninguém até hoje havia visto Ômega Centauro com toda essa magnitude.  Aglomerados globulares são os mais antigos grupos de estrelas encontrados nos halos que circundam galáxias do tipo da Via Láctea. Os astrônomos calculam que Ômega Centauro tenha 12 bilhões de anos de idade. Contudo, hoje os astrônomos já acreditam que Ômega Centauro não constitui um aglomerado estelar comum, mas pode ser o remanescente de uma outra galáxia que se chocou com a Via Láctea. Essa hipótese foi levantada a partir de

Objeto cósmico misterioso parece viajar quatro vezes mais rápido que a luz

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A galáxia M82, onde o estranho objeto cósmico surgiu, localizada a 10 milhões de anos-luz da Terra, é uma região conhecida como "berço de estrelas", onde novos sóis formam-se em um ritmo espetacular. Mas onde eles também morrem muito rapidamente.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Supernova duradoura Astrônomos da Universidade de Manchester, na Inglaterra, descobriram um novo objeto cósmico que não se parece com nada conhecido até hoje. De início, quando o corpo celeste surgiu muito repentinamente nos radiotelescópios, em comprimentos de onda na faixa das radiofrequências, os astrônomos pensaram tratar-se de uma supernova. Mas supernovas perdem o brilho rapidamente, e o novo objeto continua brilhando meses depois de ter sido detectado. "O novo objeto, que surgiu em Maio de 2009, nos deixou coçando a cabeça - nunca vimos nada assim antes", disse o Dr. Tom Muxlow, da Universidade de Glasgow. Supernovas jovens A galáxia M82, onde o estranho objeto surgiu, loc

A Rádio Astronomia

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A rádio astronomia teve início na década de trinta. Nesta época, Karl Jansky era um engenheiro trabalhando para os laboratórios Bell e foi encarregado de estudar a origem o ruído que causava interferência nas comunicações de rádio transatlânticas e uma forma de eliminá-lo. Em 1932, usando antenas bem simples, ele descobriu que a interferência era causada por ondas de rádio bem mais intensas do que aquelas do Sol, e provenientes de regiões bem mais distantes no centro da Galáxia. Na época, não se deu muita importância à descoberta e somente após a Segunda Guerra, com o grande desenvolvimento dos radares, os cientistas começaram a se interessar pela rádio astronomia.

Cygnus X-1

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Representação artística do sistema Cygnus X-1 Cygnus X-1 (abreviado Cyg X-1) é uma fonte de raio-X galáctica bem conhecida na constelação Cygnus. Foi descoberta em 1964 durante um lançamento de foguete e uma das fontes de raio-X mais fortes vistas da Terra, produzindo um pico de fluxo de raio-X de 2,3×10−23 Wm−2Hz−1.   Cygnus X-1 foi a primeira fonte de raio-X que foi aceita como sendo um candidato a buraco negro e pertence entre os objetos astronômicos mais estudados em sua classe. Estima-se que tenha uma massa de 8,7 vezes a massa solar e já foi demonstrado ser muito compacto para ser qualquer tipo de estrela normal ou outro objeto além de um buraco negro. Se for este o caso, o raio do seu horizonte de eventos provavelmente tem 26 km. Cygnus X-1 pertence a um sistema binária massiva de raio-X cerca de 6000 anos luz do Sol que inclui uma estrela variável supergigante azul chamada HDE 226868 que orbita a cerca de 0,2 UA, ou 20% da distância da Terra ao Sol. Um vento este

Nova Técnica Permite Ver Planeta Extrasolar

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Uma nova técnica de observação de estrelas permitiu a um grupo de astrônomos enxergar três planetas que orbitam uma estrela a 120 anos-luz do Sistema Solar usando um telescópio relativamente pequeno. O truque, criado por pesquisadores do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato), da Nasa, foi desenvolver um método novo para evitar que o brilho da estrela ofusque a luz tênue que se reflete nos planetas. No trabalho, os pesquisadores mostram a imagem em luz infravermelha que obtiveram do sistema planetário da estrela HR 8799; a marca verde é a posição da estrela, cuja luz foi apagada. Em um estudo na edição desta semana da revista Nature, os pesquisadores mostram como conseguiram fazer esse truque usando duas técnicas distintas. Uma delas foi o uso de um coronógrafo, dispositivo que bloqueia a luz no centro de uma imagem. Outra foi a chamada óptica adaptativa, um mecanismo especial que manipula os espelhos de telescópios para corrigir distorções que a atmosfera terrestre causa em uma image

Cientistas encontram evidências que planetas tipo Terra são bastante comuns na Via Láctea ao analisar a química de 146 anãs brancas

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Anã Branca. Crédito: Frak Gregorio Estaria Frank Drake certo? Há quase meio século, o astrônomo americano postulava, com baseado em probabilidade estatística pura, que a Via Láctea pode estar cheia de planetas semelhantes à Terra. Agora, novas observações da química de estrelas antigas ‘aposentadas’, objetos semelhantes ao que irá acontecer com o Sol no futuro, em 7 bilhões de anos, conhecidas como anãs brancas, sugerem que a esmagadora maioria delas tinha, quando estavam na seqüência principal, pelo menos, um mundo rochoso orbitando-a. Assim, porque as estrelas semelhantes ao Sol poderiam compor até a metade da população da Via Láctea de centenas de bilhões de estrelas, tal implica que pode haver centenas ou mesmo milhares de civilizações habitando nossa galáxia. Eureka! Uma idéia genial... Agora, na reunião da Royal Astronomical Society, em Glasgow, Reino Unido, uma equipe de pesquisadores apresentou uma nova e brilhante maneira de se estimar quantos planetas ro

Descobertos dois corpos com o tamanho da Terra e com atmosferas de oxigênio!

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Na figura ao lado, O objeto SDSS 1102+2054 é uma anã-branca com forte presença de oxigênio. Astrofísicos da Universidade de Warwick e da Universidade de Kiel descobriram em novembro de 2009 dois corpos do tamanho da Terra com atmosferas ricas em oxigênio – porém há uma desvantagem para quem procura um potencial lar para a vida alienígena ou mesmo uma futura casa para nós porque na realidade não são planetas, mas duas estrelas anãs brancas incomuns. Duas raras anãs brancas As duas anãs brancas denominadas SDSS 0922 +2928 e SDSS 1102 +2054 estão a 400 e 220 anos-luz de distância da Terra. Ambas são restos de estrelas massivas, que terminaram a sua evolução estelar, tendo consumido todo o material que estava disponível em seus núcleos para a fusão nuclear.Modelos teóricos sugerem que estrelas massivas (cerca de 7 a 10 vezes a massa do nosso Sol) consomem todo seu hidrogênio, hélio e carbono, e terminam suas vidas como anãs brancas com núcleos ricos em oxigênio, ou passam pe

Telescópio James Webb

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Quando o Telescópio Webb decolar para seu posto no espaço, a um milhão de milhas de distância, ele será operado por umas 200.000 linhas de código de software. Um dos seus objetivos será procurar por sinais fracos de luz infravermelha para nos ajudar a entender melhor as origens do universo. Como uma falha do sistema envolveria a missão de um ônibus espacial para repará-la, o software precisa estar correto desde o início. A NASA escolheu uma solução de desenvolvimento de sistemas IBM Rational para ser utilizada por três de seus parceiros na construção do telescópio. A solução atuará como base para todo o projeto que se estenderá por várias décadas, permitindo que diferentes empresas de desenvolvimento "arrastem e soltem" códigos de software diretamente nessa base, que será então automaticamente preenchida para suportar todas as fases do projeto. Essa modelagem pode acelerar o desenvolvimento de software em quase 30%, com verificações de qualidade construídas em cada etapa

Galáxia espiral NGC 1288

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NGC 1288 é uma galáxia espiral do tipo Sc, que se encontra na constelação austral da Fornalha. Com uma velocidade de recessão de aproximadamente 4400 km/s, estima-se que diste de nós cerca de 19 milhões de anos-luz se adoptarmos o valor da constante de Hubble H0=71 km/s/Mpc. Em Setembro de 1998, o telescópio Antu do VLT (ESO) viu a primeira luz e obteve várias exposições de NGC 1288 em diferentes bandas de comprimentos de onda. Esta imagem, com 6,8 minutos de arco de lado, é uma composição de três exposições obtidas através de filtros centrados em 420 nm (B), 530 nm (V) e 800 nm (I). À distância indicada, calcula-se que o diâmetro da galáxia seja cerca de 12 000 anos-luz. A extraordinária resolução alcançada nestas observações é essencial para o estudo da morfologia da galáxia. A multiplicidade de braços espirais tem sido apontada como indício de que NGC 1288 se encontra embebida num halo de matéria escura. Crédito: European Southern Observatory (ESO). Fonte :portaldoastronomo.org

Enxame da "Árvore de Natal" (NGC 2264)

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Nesta imagem de larga escala do enxame conhecido como "Enxame da Árvore de Natal", ou NGC 2264, é ainda possível ver duas famosas nebulosas. Na parte central da imagem, em baixo, vê-se a inconfundível nebulosa do "Cone", e na parte de cima, do lado esquerdo, vê-se a nebulosa "Pele de Raposa". NGC 2264 é um enxame aberto de estrelas embebidas numa nebulosidade difusa, situado a cerca de 2500 anos-luz de distância, com uma idade estimada de 5 milhões de anos. Este enxame é tão jovem que cerca de metade das suas estrelas ainda têm discos circum-estelares. Esta imagem foi obtida através de filtros sensíveis a emissão de hidrogénio, oxigénio e enxofre. Crédito: T.A. Rector (NRAO/AUI/NSF/NOAO/AURA/NSF) & B.A. Wolpa (NOAO/AURA/NSF). Fonte:portaldoastronomo.org

NGC 6960 - Nebulosa do Véu (parte Oeste)

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A Nebulosa do Véu é uma enorme região de gás difuso, cobrindo vários graus no céu, a uma distância de cerca de 2500 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta imagem, apesar de abranger mais de um grau no céu (correspondendo a mais de 40 anos-luz à distância a que se encontra a nebulosa), consegue apenas mostrar a parte oeste da nebulosa, catalogada NGC 6960. Na sua totalidade, a nebulosa estende-se por mais de 100 anos-luz. Trata-se de um remanescente de supernova, cuja supernova terá explodido há mais de 20 000 anos. É composto por material interestelar que foi arrastado pela onda de choque da explosão. O gás desta nebulosa emite ainda fortemente devido ao facto do gás se encontrar excitado, fruto da colisão da onda de choque, que se propaga, com o meio interestelar. Esta nebulosa emite também raios-X, embora a sua emissão seja mais fraca do que noutros remanescentes de supernova, como Cassiopeia A, que é mais recente. A imagem foi obtida em 1996 pelo telescópio Schmidt, pertencente ao

Nebulosa N44C

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A nebulosa N44C é uma nebulosa de emissão situada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da nossa galáxia Via Láctea. N44C é algo estranha, dado o seu brilho não poder ser justificado pela presença de nenhuma estrela conhecida no seu interior, suficientemente quente para a fazer emitir a radiação que emite. Uma hipótese é que a estrela central que se conhece poderá ter uma estrela de neutrões como companheira. Esta estrela de neutrões seria então responsável pela emissão de raios-X altamente energéticos, o que justificaria o nível de excitação dos gases que compõem a nebulosa. N44C tem cerca de 125 anos-luz de extensão. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

Planetas Extras Solares

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Durante décadas os astrofísicos procuraram planetas em torno de outras estrelas, numa busca incessante por outros sistemas planetários. Os primeiros resultados concretos surgiram em 1995 com a descoberta de um planeta a orbitar a estrela 51 da constelação do Pégaso (Mayor & Queloz 1995). Desde então foi já anunciada a descoberta de mais de 160 planetas extra-solares, abrindo caminho para uma nova e promissora área da astrofísica moderna. A descoberta de novos mundos trouxe uma enorme quantidade de informação, levantando consequentemente um sem número de questões. Em particular, as inesperadas propriedades dos exoplanetas descobertos colocaram fortes entraves às teorias de formação planetárias existentes. Novas teorias foram construídas na tentativa de explicar os dados observados e a própria definição de planeta foi posta em causa. Até o modo como vemos a formação do Sistema Solar foi alterado radicalmente. Hoje, 10 anos após a descoberta do primeiro planeta extra-solar, a quantid

Colapso gravitacional

Colapso gravitacional é o fenômeno que ocorre quando uma objeto muito massivo (normalmente uma estrela) deixa de realizar fusão nuclear de seus elementos químicos já esgotados, sucumbindo sobre si mesmo. No caso das estrelas, geram uma anã branca se o processo se estabiliza, ou então explodem, gerando uma supernova no caso de uma instabilidade em seu núcleo no ato do colapso. Outros corpos celestes com massa da ordem de seis vezes a do nosso Sol acabam gerando um buraco negro em seu colapso gravitacional, devido ao tamanho da distorção gerada no espaço-tempo. Fonte:Wikipédia