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Planeta Binário

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Um planeta binário é um sistema composto por dois planetas que interagem mutuamente e orbitam um ponto livre e comum no espaço, normalmente um planeta principal e uma lua que orbita o centro de massa no sistema, tendo essa lua um tamanho considerável em relação ao planeta principal. No Sistema Solar existe somente um planeta binário. Plutão - Caronte : Tradicionalmente, Plutão era visto como um dos nove planetas do Sistema Solar, e Caronte como um de seus satélites naturais, porém Plutão foi rebaixado de planeta para planeta anão. Mas a translação de Caronte em torno de Plutão ocorre de tal forma que ambos, na verdade, giram em torno de um eixo imaginário comum (ou seja, o satélite não gira em torno do planeta, mas ambos giram em torno de um centro onde não há nenhum outro corpo celeste) Assim, surge uma corrente na Astronomia que tende a classificar Plutão e Caronte não como um planeta e seu respectivo satélite, mas sim como um sistema planetário duplo. Origem: Wikipédia, a encicl

DISCOS PROTOPLANETÁRIOS NA NEBULOSA DE ORIONTE

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Localização, dentro de M42, de alguns dos discos protoplanetários descobertos. Crédito: NASA/ESA e L. Ricci (ESO) Uma colecção de 30 imagens, nunca-antes-vistas, de sistemas planetários embriónicos na Nebulosa de Orionte, são o ponto alto do projecto mais longo do Hubble já dedicado ao tópico da formação estelar e planetária. Também conhecidos como discos protoplanetários, estes modestos "borrões" rodeiam estrelas bebés e ajudam os astrónomos a perceber o mecanismo por trás da formação planetária. Apenas o Telescópio Hubble da NASA/ESA, com a sua altíssima resolução e sensibilidade, é capaz de obter imagens tão detalhadas de discos circunstelares em comprimentos de onda visíveis.     Parecida com uma graciosa aquarela, a Nebulosa de Orionte é um dos objectos mais fotogénicos do céu e um dos alvos favoritos do Hubble. À medida que estrelas recém-nascidas surgem da mistura de gás e poeira da nebulosa, discos protoplanetários, também conhecidos como "proplyds", fo

Remanescente de supernova G292.0+1.8

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O telescópio de raios-X Chandra da NASA captou esta imagem de G292.0+1.8, um remanescente jovem de supernova rico em oxigénio com um pulsar no seu centro. Com uma idade estimada de 1600 anos, G292.0+1.8 é um dos três remanescentes de supernova ricos em oxigénio conhecidos na nossa Galáxia. Este tipo de remanescentes de supernovas é de grande importância, porque eles são uma das principais fontes de elementos pesados necessários à formação de planetas e ao desenvolvimento de vida. A imagem mostra uma camada de gás com cerca de 36 anos-luz de extensão em rápida expansão. No interior desta nuvem a milhões de graus de temperatura encontra-se um pulsar, uma estrela de neutrões em rápida rotação, o resultado da esplosão de uma estrela maciça sob forma de supernova. Fonte: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes. Telescópio: Chandra.

A jovem galáxia I Zwicky 18

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A nossa galáxia é uma galáxia espiral comum, velha, com cerca de 12 mil milhões de anos de idade. O nosso próprio Sistema Solar já tem também 4.5 mil milhões de anos. No entanto, todas as estrelas da galáxia anã I Zwicky 18 são muito mais jovens. Com base em observações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble, foi possível concluir que as primeiras estrelas desta galáxia se formaram há apenas 500 milhões de anos atrás, fazendo dela a galáxia mais jovem conhecida. Esta jovem galáxia minúscula tem pouco mais de 3000 anos-luz de extensão e situa-se a apenas 45 milhões de anos-luz de distância. Crédito: Y. Izotov (Main Astronomical Obs., Ukraine),  T. Thuan (Univ. Virginia), ESA, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Galáxia espiral Arp 188

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Nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble é visível a galáxia espiral Arp 188 contra um fundo impressionante de centenas de outras galáxias. Arp 188 encontra-se a cerca de 420 milhões de anos-luz de distância, na constelação do Dragão. A forma inicial desta galáxia espiral terá sido distorcida devido à passagem de uma galáxia vizinha, dando origem à cauda espectacular que se vê na imagem. Esta cauda tem cerca de 280 anos-luz de comprimento e está cravejada de enxames de estrelas azuis de massa elevada. As forças de maré resultantes do encontro das duas galáxias terão sido de tal forma intensas que muitas estrelas, muito gás e muita poeira da galáxia terão sido dela arrancados, dando origem à sua cauda actual. A galáxia intrusa foi capturada e aprisionada, encontrando-se, agora, por detrás da galáxia Arp 188, a cerca de 300 000 anos-luz de distância, sendo visível na parte esquerda, em cima, da imagem. Crédito: ACS Science & Engineering Team, NASA. Telescópio: H

Nebulosa do Pelicano (M20)

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A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características. Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas novas. Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2999

Asteroide Eros

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433 Eros é um asteroide cujo nome foi dado em homenagem ao deus da mitologia grega Eros. É um asteroide de "tipo S" com dimensões de aproximadamente 13 × 13 × 33 km. É o segundo maior asteroide que passa próximo à Terra depois de 1036 Ganymed, ambos pertencentes ao grupo Amor. É um asteroide do tipo "Mars-crosser", pois foi o primeiro a ser identificado em órbita próxima a Marte. É um dos poucos asteroides com órbita também próxima à Terra com diâmetro maior que 10 km. Acredita-se ser maior do que o que caiu na península de Yucatán formando a cratera de Chicxulub à qual é atribuída a causa da extinção dos dinossauros. O 433 Eros foi visitado pela sonda espacial NEAR Shoemaker que entrou em sua órbita em 15 de fevereiro de 2000 e aterrissou em sua superfície em 12 de fevereiro de 2001. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tamanho aparente do Sol no afélio e no periélio

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Todos os anos , no início de Janeiro, a Terra passa no seu ponto mais próximo do Sol, designado por periélio. Da mesma forma, no início de Julho, a Terra passa pelo ponto mais afastado, designado afélio. Embora esteja mais afastada do Sol em Julho, nesta altura os habitantes do hemisfério norte estão no Verão. Em Janeiro estão a atravessar o Inverno, embora a Terra esteja mais próxima do astro-rei. A explicação reside no facto de as estações do ano serem ditadas, não pela distância maior ou menor ao Sol, mas sim pela inclinação do eixo de rotação da Terra. Em Janeiro, apesar de mais próximos do Sol, os habitantes do hemisfério norte recebem menos luz solar devido à inclinação da Terra na direcção contrária ao Sol. Desta forma, a variação da distância à nossa estrela é pouca e não define as estações do ano. No entanto ela existe, como se pode neste conjunto de duas imagens obtidas em 2005 por Anthony Ayiomamitis (http://www.perseus.gr/ ), onde se nota, de forma clara, a diferença de tam

Exploração espacial de Saturno

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Visto da terra, Saturno aparece como um objeto amarelado, um dos mais brilhantes no céu noturno. Observado através de telescópio, o anel A e o B são vistos facilmente, no entanto, os anéis D e E são vistos somente em ótimas condições atmosféricas. Com telescópios de grande sensibilidade situados na Terra pode distinguir a névoa gasosa que envolve Saturno, dos pálidos cinturões e das estruturas de faixas paralelas ao equador. Três naves espaciais norte-americanas ampliaram enormemente o conhecimento do sistema de Saturno: a sonda Pionner 11, a Voyager 1 e a 2, que sobrevoou o planeta em setembro 1979, novembro de 1980 e em agosto de 1981, respectivamente. Estas naves espaciais levaram câmeras e instrumentos para analisar as intensidades e as polarizações das radiações nas regiões visíveis, ultravioletas, infravermelhas e do spectrum eletromagnético. Foram equipados também com os instrumentos para o estudo dos campos magnéticos e para a detecção de partículas carregadas e grãos

Nebulosa escura

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 Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura a Nebulosa cabeça de cavalo Uma nebulosa escura é uma grande nuvem molecular, as quais se apresentam como regiões pobres em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vistas quando elas obscurecem parte de uma nebulosa de reflexão ou uma emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se elas bloqueiam estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa do Saco de Carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea.                               Astrofísica da nebulosa escura O hidrogênio destas nuvens escuras opacas existe na forma de hidrogênio molecular. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), é mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Ela contém mais massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 mol