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Encontradas galáxias modernas pós Big Bang

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Imagem divulgada pela Nasa (agência espacial americana) mostra uma grande coleção de galáxias maduras formadas pouco depois do Big Bang. As galáxias (pontos vermelhos no centro da imagem) teriam sido formadas há 9,6 bilhões de anos, apenas 3 bilhões de anos após o Big Bang, evento que teria dado origem ao UniversoA imagem é composta por observações dos telescópios Spitzer, da Nasa, que detecta radiação infravermelha, e Subaru, do Japão, que detecta radiação visível. A descoberta é surpreendente, pois astrônomos não esperavam encontrar grupos de galáxias tão desenvolvidos precocemente após o Big Bang. Outras galáxias do mesmo período tendem a ser muito menores. Na imagem, a luz infravermelha do Spitzer é mostrada em vermelho para melhor visualização, e as observações do Subaru são exibidas em vermelho e azul. A camada púrpura é uma medida de densidade galáctica média e destaca a grande concentração de galáxias nessa região do espaço. Fonte: NASA

IC 2118- Nebulosa da Cabeça da Bruxa

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Esta sugestiva nebulosa de reflexão assemelha-se bastante à face de uma bruxa, não é? IC 2118 está associada com a brilhante estrela Rigel na constelação de Orionte. Também conhecida como Nebulosa da Cabeça da Bruxa, brilha principalmente devido à luz reflectida de Rigel, situada para fora da imagem no canto superior direito. A fina poeira na nebulosa reflecte a luz. A cor azul não é provocada apenas pela cor azul de Rigel mas também devido aos grãos de poeira reflectirem com mais eficiência a cor azul do que a vermelha. Os mesmos processos físicos fazem com que o céu da Terra apareça azul, embora quem disperse a luz na atmosfera da Terra sejam as moléculas de nitrogénio e oxigénio. A nebulosa está localizada a 1,000 anos-luz de distância. Crédito: Gary Stevens

Rigel e a Nebulosa da Cabeça da Bruxa sob a lente de Rogélio Bernal Andreo

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             A estrela gigante azul Rigel e a Nebulosa da Cabeça da Bruxa fotografadas por Rogélio Bernal Andreo Esta sugestiva nebulosa de reflexão à esquerda está ligada diretamente a brilhante estrela Rigel , à direita na foto, na constelação de Órion . Conhecida formalmente como IC 2118 , a Nebulosa da Cabeça da Bruxa brilha refletindo a luz emanada pela estrela gigante azul Rigel. Assim, é a poeira cósmica desta nebulosa peculiar que reflete a luz. A reflexão azul da poeira cósmica A cor azulada da Nebulosa da Bruxa e também da poeira ao redor de Rigel é causada não só pela cor azul de Rigel mas também porque os grãos de poeira reflete a luz nas freqüências do azul mais eficientemente que no espectro do vermelho. Trata-se do mesmo processo físico que causa a cor azul do céu diurno no céu da Terra, embora os compostos responsáveis pelo espalhamento na atmosfera terrestre sejam as moléculas de nitrogênio e oxigênio. Rigel, a Nebulosa da Cabeça da Bruxa, o gás e a po

Mosaico revela detalhes da magnífica Nebulosa Cabeça de Cavalo

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  A Nebulosa Cabeça de Cavalo. Clique na imagem para ver a versão em alta resolução. Créditos: Marco Burali, Tiziano Capecchi, Marco Mancini (Osservatorio MTM) Esculpida por vento estelar e radiação, uma magnífica nuvem interestelar de poeira assumiu este formato peculiar. Chamada de Nebulosa Cabeça de Cavalo, esta nuvem reside a 1.500 anos-luz de distância da Terra, dentro do vasto complexo da Nuvem de Órion. Esta gloriosa imagem colorida é uma composição que combina múltiplas imagens tanto de filtros de banda estreita do espectro quando de banda larga a partir de dados de 3 diferentes telescópios. Com uma ‘altura’ de 5 anos-luz, esta nuvem negra está catalogada como Barnard 33 e está visível apenas porque casualmente sua silhueta obscura se destaca contra a brilhante nebulosa avermelhada de emissão IC 434. Há estrelas em formação dentro desta nuvem negra. NGC 2023 – nebulosa de reflexão Em contraste com IC 434 temos a nebulosa azulada de reflexão NGC 2023, envol

Espaço vazio em berçário de estrelas surpreende cientistas

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NGC 1999 é a nuvem esverdeada no alto. A mancha escura à direita é o espaço vazio. ESA O telescópio espacial Herschel fez uma descoberta inesperada - um pedaço de espaço vazio no espaço. Segundo nota da Agência Espacial Europeia (ESA), o trecho de vácuo oferece a cientistas um vislumbre das etapas finais do processo de formação de estrelas. Estrelas nascem em grandes nuvens de poeira e gás, que são estudadas por telescópios como o Herschel. Embora jatos e ventos de gás já tenham sido observados partindo de estrelas jovens, pesquisadores ainda não sabem como eles funcionam para expulsar o material que cerca a estrela, permitindo que o novo astro surja de sua nuvem natal. O espaço vazio detectado pelo Herschel pode representar uma estágio inesperado desse processo. Uma nuvem de gás brilhante conhecida como NGC 1999 fica localizada junto a um trecho escuro de céu. Astrônomos sabem que a maioria desses trechos são nuvens densas de material que impede a passagem de luz. Quando o Her

Estudante da Holanda encontra fenômeno espacial inédito

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  Na foto do Hubble, um círculo vermelho indica um objeto em uma galáxia distante que poderia ser um buraco negro expulso Ao realizar o seu projeto final de graduação, uma estudante universitária da Holanda descobriu um estranho objeto que pode ser um enorme buraco negro, se deslocando a uma velocidade de mais de 1 bilhão de quilômetros por hora e com uma massa mais de um bilhão de vezes maior do que a do sol. Marianne Heida estava comparando milhares de fontes de raios X, escolhidas aleatoriamente, com a posição de galáxias, no Instituto de Pesquisa Espacial da Holanda (SRON) quando percebeu um ponto luminoso "no lugar errado" - nas margens de uma galáxia e não no centro.   Normalmente, cada galáxia contém um imenso buraco negro no seu centro, que às vezes brilha sob raios X, mas quando dois buracos negros se fundem, podem surgir também novos buracos negros em recuo, que são expulsos da galáxia em alta velocidade. O objeto encontrado em uma galáxia distante da Te

A galáxia supergigante NGC 1365

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Esta galáxia é uma das galáxias espirais com barra mais notável no céu. Trata-se de uma galáxia supergigante, na constelação da Fornalha (hemisfério Sul), cujo diâmetro alcança os 200.000 anos-luz , ou seja, duas vezes o tamanho da Via Láctea. A galáxia faz parte do enxame de galáxias da Fornalha, encontrando-se a uma distância de cerca de 60 milhões de anos-luz de nós. A sua velocidade de recessão é de 1.632 km/s. Nesta imagem, podemos ver a barra proeminente que atravessa a galáxia e contém o núcleo dela. Esta barra é composta essencialmente de estrelas velhas, daí a sua cor amarelada. A perturbação gravitacional devido à barra obriga o gás e poeira interestelares a distribuirem-se em dois braços espirais que se estendem a partir das duas extremidades da barra. A cor azulada dos braços deve-se às muitas estrelas jovens, quentes e luminosas formadas a partir das nuvens interestelares. Visto da Terra, tanto a estrutura espiral como a barra rodam no sentido dos ponteiros do relógio. Um

Três formas de viajar no tempo

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O físico britânico Stephen Hawking, em um artigo, mostrou não apenas uma, mas três formas de viajar no tempo que ele considera possíveis. A quarta dimensão: Primeiro você precisa aceitar que o tempo é uma dimensão, assim como o comprimento, a profundidade e a altura. O exemplo usado por Hawking é um percurso de carro. Se você vai para frente você se move em uma dimensão. Se você vira para a esquerda ou direita, você se move em outra. A terceira é se você sobe ou desce algum relevo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso. Nos filmes normalmente vemos uma enorme máquina que cria uma brecha na quarta dimensão e nos permite viajar para o futuro ou para o passado. Embora a questão da máquina seja ficcional, o conceito pode ser até “praticável”. As leis da física permitem a noção de viagens no tempo, através do que conhecemos como “buracos de minhoca”. Para Hawking, os buracos de minhoca estão ao nosso redor, só que eles são muito pequenos para serem vistos.

Cientistas querem achar versão real da lua de 'Avatar'

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Após um aumento no número de planetas descobertos fora do sistema solar - nas últimas duas décadas foram 450 dos chamados exoplanetas -, os astrônomos esperam agora descobrir suas luas, algumas delas supostamente habitáveis - talvez uma versão real de Pandora (do filme Avatar) ou Endor (Star Wars). As informações são da Scientific American. Segundo a reportagem, a maioria desses planetas descobertos são mais massivos que Saturno, o que não permitiria que abriguem vida, já que tendem a ser corpos basicamente gasosos.   Reprodução artística mostra um exoplaneta na constelação de Sagitário. A lua e os anéis são hipotéticos. Cientistas esperam encontrar luas nesses gigantes gasosos, assim como a representada na imagem, que seriam habitáveis Foto: Nasa/Divulgação Por outro lado, os planetas gigantes do sistema solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - têm várias luas, muitas com características de planetas, como atmosfera, campos magnéticos ou vulcões ativos. Apesar de os noss

Enceladus: 28 fotos da lua de Saturno em uma só imagem

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                               Mosaico da lua Enceladus a partir de imagens obtidas pela sonda Cassini No mosaico acima vemosem destaque o cânion ‘Labtayt Sulci’ na lua de Saturno Enceladus. Você concorda que alguns detalhes da superfície de Enceladus lembram uma esteira de rolamento? Uma interpretação das imagens recentes tomadas da lua mais explosiva de Saturno confirma essa visão. Essa forma de atividade tectônica assimétrica, bastante rara na Terra, contém pistas da estrutura interna de Enceladus, o qual pode conter mares sob sua superfície onde a vida talvez possa ser capaz de se desenvolver. Mosaico! Na imagem acima estão presentes a composição de 28 fotos tomadas pela espaçonave robótica Cassini em 5 de outubro de 2008, logo depois de ter dado um rasante, passando a apenas 25 quilômetros da superfície desse mundo repleto de criovulcões. A inspeção dessas imagens mostra claros movimentos tectônicos onde enormes porções da superfície de Enceladus parecem moverem-se todas em uma

Os quasares passam metade de suas vidas escondidos pela poeira cósmica

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Estágios do ciclo de vida de um quasar: 1-Fusão de Galáxias; 2-Quasar coberto de poeira; 3-Quasar livre de poeira. Crédito: E. Treister e Karen Teramura (IfA, Universidade do Havaí)   O que acontece com os buracos negros supermassivos encontrados nos centros de galáxias distantes quando sofrem eventuais surtos gigantescos de crescimento, como resultado de colisões galácticas? Agora, um novo estudo realizado por astrônomos da Universidade de Yale e da Universidade do Havaí, publicado na edição de 25 de março de 2010 na Science Express, dá a resposta.   Ciclo de vida dos quasares   Quando galáxias massivas, ricas em gás, colidem no Universo distante, o buraco negro supermassivo central se alimenta de gás que é canalizado para o centro da fusão. Mas, “como resultado da violenta e caótica colisão, o buraco negro permanece obscurecido por trás de um ‘véu’ de poeira cósmica durante 10 milhões e 100 milhões de anos”, disse Priyamvada Natarajan, professor de astronomia na Univer

Pode haver vida em exoplanetas que orbitam estrelas maiores que o Sol?

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É possível a formação de mundos em volta de estrelas massivas da classe A e B? Os exobiólogos há muito especulam sobre vida extraterrestre em exoplanetas que orbitam estrelas como o nosso Sol (das classes espectrais G e K), mas ultimamente tem-se também pensado a respeito das estrelas da classe M (anãs vermelhas). Seriam as anãs vermelhas cercadas de algum exoplaneta habitável? Ou alguma exolua? Vamos deixar as anãs vermelhas para outro debate…Assim, vamos tratar aqui do outro extremo estelar e responder a pergunta: Seriam as estrelas das classes A e B, 2 a 15 vezes mais massivas que o Sol, candidatas a hospedar exoplanetas habitáveis? Agora, um novo estudo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) junto com o National Optical Astronomy Observatory (NOAO) nos conta que exoplanetas podem ser formar prontamente em torno destas estrelas massivas, conforme apresentado por Xavier Koenig (CfA) no 215° encontro da AAS, no início de janeiro de 2010, em Washington. Koenig disse “Nó

Indícios de que sistemas planetários podem se formar em volta de estrelas binárias

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Concepção artística de planetas em colisão no sistema binário BD+20 307, há aproximadamente 300 anos luz de distância da Terra, na constelação de Áries. Crédito: APOD,© Lynette R. Cook O sistema de estrelas binárias BD+20 307 destaca-se excepcionalmente dos demais por ser extremamente ‘sujo’. Uma quantidade enorme de poeira quente ao redor desse par de estrelas bem próximas entre si faz com esse sistema apareça extraordinariamente brilhante aos olhos dos telescópios infravermelhos. Esse tipo de ‘sujeira’ é considerado comum em estrelas bem jovens, ou seja, estrelas com idade de apenas poucos milhões de anos. O problema é que o sistema BD+20 307 tem sua idade calculada em bilhões de anos, ou seja, é um sistema com alto grau de amadurecimento. A poeira encontrada é da ordem de 1 milhão de vezes maior que a que existe em volta do Sol. Uma hipótese aventada para explicar essa enorme quantidade de poeira é a de “ter ocorrido uma colisão de planetas do tamanho da Terra ou de Vênus“, como di

A Lua já deu uma ‘meia-volta’ no passado? A sua face oculta já esteve visível a partir da Terra?

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                    A face oculta da Lua vista pela Apollo 16. Era esta era a face visível há 3,9 bilhões de anos? Há pouco mais de 3,9 bilhões de anos, a Lua poderá ter realizado a sua derradeira “meia-volta” quando um asteróide fez que a Lua alternasse a face visível que nos é familiar. O lado oculto da Lua nunca se mostra visível para nós aqui na Terra, porque a Lua roda em torno de seu eixo em velocidade sincrônica: uma vez para cada órbita que completa em torno da Terra. Mas uma análise das crateras de impacto mostra que o lado oculto da Lua talvez já tenha apontado em nossa direção. A idéia do ‘giro lunar’ não é totalmente nova. Em 1975 pesquisadores nos EUA propuseram que se um asteróide de tamanho significativo se chocasse contra nosso satélite o resultado da colisão poderia gerar uma oscilação para frente e para trás como um pêndulo, antes de se fixar novamente na rotação sincrônica, com uma face voltada fixamente para a Terra. Até agora, contudo, não haviam evidências p

O que há de misterioso em Hipérion?

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A imagem é de Hipérion , um dos satélites de Saturno, o oitavo maior entre eles. Na imagem podemos ver um enorme número de crateras em sua superfície, e facilmente nota-se que seu formato é totalmente irregular. Hipérion é composto principalmente de água sólida (embora pareça mais com uma espoja feita de isopor derretido). Outra característica de Hipérion é sua baixa densidade, devido à baixa ocorrência rochosa somada ao fato de ser em 40% de sua composição um grande vazio. Mas Hipérion ainda guarda seus segredos, um deles é um misterioso material escuro escondido no interior das crateras na sua superfície. Mas afinal o que há nas profundezas das estranhas crateras de Hipérion? Não se sabe, veja o artigo publicado no APOD falando sobre isso. [Tradução do artigo "Saturns Hyperion: A Moon with Odd Craters" publicado no APOD em 18 de janeiro de 2009] O que há nas profundezas das estranhas crateras de Hipérion? Ninguém sabe. Para ajudar na descoberta, a sonda robô Cassini que

Cassini revela detalhes da cratera Herschel em Mimas, lua de Saturno

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A sonda robótica Cassini executou um rasante em Mimas, em 13 de fevereiro de 2010 e capturou esta detalhada imagem da mega cratera Herschel. Mas, qual o motivo das cores distintas desta cratera gigante em Mimas? Mimas é uma das menores luas arredondadas de Saturno. Embora relativamente pequena, Mimas, por outro lado, nos surpreende, pois ostenta a gigantesca cratera Herschel, com 130 km de diâmetro. Herschel é uma das maiores crateras de impacto visíveis em todo o Sistema Solar. Maiores que Herschel, na Terra, temos as crateras confirmadas Vredefort (África do Sul), Sudbury Basin (Canadá) e a Cratera Chicxulub (Yucatã) com, respectivamente, 300, 250 e 180 km de diâmetro, além da candidata Wilkes Land (550 km, Antártida), não confirmada até hoje. Cassini deu um rasante em Mimas A nave espacial robótica Cassini, operando na órbita de Saturno, fez esta imagem da cratera Herschel, em detalhes sem precedentes, a uma distância aproximada de 16.000 km desta lua de Saturno. Neste flyby a Ca

Antares e uma Nebulosa

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Antares (canto superior esquerdo) é uma gigantesca estrela. Pertencente a uma classe chamada supergigante vermelha, Antares tem aproximadamente 700 vezes o diâmetro do nosso Sol, é 15 vezes mais massiva e 10,000 vezes mais brilhante. Antares é a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião e uma das mais brilhantes do céu nocturno. Antares é aqui vista rodeada por uma nebulosa de gás que ela própria expeliu. A radiação da companheira estelar azul de Antares faz o gás nebular brilhar, como visto na foto do lado. Antares está localizada a cerca de 500 anos-luz de distância. A luz azul da estrela Rho Ophiuchi e suas vizinhas reflectem-na mais eficientemente que a luz vermelha. As nuvens estelares de Rho Ophiuchi, bem em frente do enxame globular M4, são mais coloridas que o olho humano consegue observar - as nuvens emitem em comprimentos de onda que variam entre o rádio e os raios-gama. Crédito: Adam Block (Programa de Visitantes do KPNO), NOAO, AURA, NSF

Agrupamento de Nebulosas

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Neste espectacular agrupamento de nebulosas de reflexão temos NGC 1977, NGC 1975 e NGC 1973, em Orionte. Não são muito conhecidas porque a Nebulosa de Orionte (M42) fica com a fama toda. Situadas ao longo da espada de Orionte mesmo a norte de M42, estas nebulosas estão também associadas com a nuvem molecular gigante de Orionte, localizada a 1,500 anos-luz de distância, mas são dominadas pela característica cor azul da poeira interestelar que reflecte a luz de jovens e quentes estrelas. Nesta imagem uma porção de M42 aparece ao longo da parte de baixo, com o enxame da nebulosa de reflexão no centro. NGC 1977 está situada mesmo abaixo do centro, separada de NGC 1973 (acima e para a direita) e NGC 1975 (acima e para a esquerda) por regiões escuras com ténues emissões vermelhas oriundas dos átomos de hidrogénio. Vistas juntas, as regiões escuras sugerem a muitos a forma de um homem a correr. Crédito: Robert Gendler

Telescópio encontra buraco no espaço

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A ESA (agência espacial europeia) divulgou uma imagem gerada em infravermelho pelo telescópio espacial Herschel do que diz ser um buraco no espaço. Segundo a ESA, o buraco deu um "surpreendente vislumbre do final do processo de formação estelar".                                                             © ESA (nuvem NGC 1999 em verde) As estrelas nascem em densas nuvens de gás e poeira. Apesar de jatos de gás terem sido vistos vindos de jovens estrelas no passado, os cientistas não entendem exatamente como a estrela joga para longe esse gás ao nascer. Agora, os cientistas acreditam que o Herschel registrou um passo inesperado nesse processo. Os astrônomos decidiram direcionar o telescópio para uma nuvem de gás conhecida como NGC 1999, mais exatamente em uma parte que parecia escura ao olho humano. Por anos acreditou-se que esses trechos escuros dessas nuvens eram áreas mais densas de poeira e gás que impediam a passagem de luz, por isso apareciam negras. Contudo, o Hersche

Telescópio detecta estrela em fuga

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   Imagem do telescópio Hubble mostra a nebulosa de Doradus. No detalhe, a estrela em fuga   Quando uma estrela resolve fugir de casa, ela o faz em grande estilo. Que o diga o astro recém-flagrado fugindo da nebulosa 30 Doradus, zunindo rumo ao espaço a 400 mil quilômetros por hora -- velocidade que levaria um ser humano à Lua e de volta à Terra em duas horas.    A descoberta foi feita por astrônomos liderados por Chris Evans, do Observatório Real de Edimburgo (Reino Unido), usando três telescópios -- entre eles o Hubble. O grupo calcula que a estrela já esteja a 375 anos-luz de seu lar, um aglomerado estelar chamado R136. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, viajando a 300 mil quilômetros por segundo. Há duas maneiras de provocar a fuga de uma estrela. Ela pode encontrar duas irmãs mais maciças em um aglomerado denso e ser chutada para fora, como num jogo de fliperama. Ou pode ser expulsa pela explosão de uma supernova, se fizer parte de um sistema binário.