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Descobertos mais berçários de estrelas no interior da Via-Láctea

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Cientistas vão usar regiões para analisar a evolução da nossa galáxia Ilustração da Via-Láctea, galáxia da qual fazemos parte. Divulgação/Nasa-JPL-Caltech Astrônomos descobriram na Via-Láctea um grande número de regiões, até então desconhecidas, onde estrelas gigantes estão nascendo. A descoberta, dizem seus autores, oferece novas informações sobre a estrutura da galáxia da qual a Terra faz parte e pode trazer pistas sobre sua composição química. "Podemos relacionar claramente a localização desses pontos de formação de estrelas à estrutura maior da galáxia. Estudos posteriores permitirão entender melhor o processo de formação de estrelas e comparar a composição química desses locais em diversas distâncias do centro galáctico", disse, em nota, o astrônomo Thomas Bania, da Universidade de Boston. O trabalho realizado por Bania e colegas foi apresentado na reunião da Associação de astronomia dos EUA, em Miami. As regiões formadoras de estrelas que os autores buscaram, c

Estudo: explosão de raios-X era buraco negro "comendo"

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Duas imagens (em destaque) mostram que antes de 2006 (na imagem à esquerda) o buraco negro no centro da galáxia de Andrômeda estava "calmo". Mas, em janeiro daquele ano (direita), ocorreu uma explosão de raios-X e foi observado mais uma fonte de matéria no buraco negro. Estudo indica que essa explosão foi resultado de uma grande captura de matéria   Um estudo que analisou imagens registradas em raio-X pelo telescópio Chandra em mais de 10 anos de um buraco negro no centro da galáxia de Andrômeda indica que de 1999 até janeiro de 2006 esse buraco negro passou por um período "calmo", mas, em 6 de janeiro de 2006, ele começou a aparecer 100 vezes mais brilhante nas imagens, o que indica uma explosão de raios-X. Segundo a pesquisa, essa mudança indica uma taxa relativamente alta de matéria sendo absorvida, ou seja, que o buraco negro estava "comendo". De acordo com a administração do Chandra, antes de 2006, eram claramente visíveis três fontes de maté

Astrônomos encontram buraco negro gigante fora do lugar

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Objeto supermassivo pode ter sido deslocado com a fusão de dois buracos negros menores   Uma equipe de astrônomos dos Estados Unidos e do Reino Unido descobriu que o buraco negro supermassivo no centro da galáxia de maior massa da vizinhança da Via-Láctea, M87, não está onde deveria. A pesquisa, realizada com a ajuda do telescópio Espacial Hubble, conclui que o buraco negro gigante de M87 foi deslocado do centro da galáxia. A causa mais provável do deslocamento é a fusão entre dois buracos negros mais antigos e de menor massa. "Mas também descobrimos que o famoso jato de M87 pode ter empurrado o buraco negro para fora do centro", diz, em nota, o principal autor do estudo, Daniel Batcheldor, da Florida Tech. O estudo de M87 é parte de um projeto mais amplo envolvendo o Hubble e que é dirigido pelo físico Andrew Robinson. "O que talvez seja mais interessante... é a possibilidade de termos encontrado um sinal de fusão, o que é interessante para pessoas que buscam o

NGC 6188 e NGC 6193

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NGC 6188 é um carrossel interestelar de jovens estrelas azuis, gás vermelho e quente, e poeira escura e fria. A uns 4,000 anos-luz no disco da nossa Galáxia, NGC 6188 é o lar da associação Ara OB1, um grupo de jovens e brilhantes estrelas cujo núcleo forma o enxame aberto NGC 6193. Estas estrelas são tão brilhantes que parte da sua luz azul é reflectida pela poeira interestelar formando o tom azul difuso na parte de cima da imagem. O enxame NGC 6193 formou-se há aproximadamente três milhões de anos a partir do gás dos arredores, e parece irregularmente rico em próximos sistemas estelares binários. O brilho vermelho visível por toda a foto deriva do hidrogénio gasoso aquecido pelas brilhantes estrelas em Ara OB1. O pó escuro que bloqueia uma parte da luz de NGC 6188 foi provavelmente formado nas atmosferas exteriores de estrelas mais frias e em material ejectado por supernovas. Crédito: Astrostudio

O Sol dentro da Via Láctea

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Todos sabem que aproximadamente a cada 28 dias, a Lua completa uma volta ao redor da Terra . Também é de conhecimento básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação ao redor do Sol , que leva 365.25 dias para ser completado. Aliás, não é só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, luas, asteróides e satélites executam esse movimento de translação. O que poucos sabem, no entanto, é que nosso Sol, com tudo que gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está tão longe que nós nem percebemos o movimento. Estamos falando do centro a Via Láctea, ao redor do qual o Sol e mais de 200 bilhões de estrelas giram.   Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se a velocidades mais baixas do que aquelas que estão mais próximas. Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular

Nebulosa Pêlo de Raposa

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A nebulosa em torno da estrela S Mon está cheia de pó escuro e gás brilhante. Estas estranhas formas são originárias do fino pó interestelar reagindo de complexas maneiras com a luz energética e o gás quente expelido pelas jovens estrelas. A região mesmo por baixo de S Mon, a estrela mais brilhante da imagem do lado, tem o nome de Nebulosa Pêlo de Raposa, devido à sua cor e textura. Os tons avermelhados resultam de emissão, onde a luz estelar ioniza o hidrogénio gasoso. As áreas cor-de-rosa são iluminadas por uma combinação dos dois processos. S Mon faz parte de um jovem enxame aberto de estrelas chamado NGC 2264, a cerca de 2,500 anos-luz de distância na direcção da constelação de Unicórnio, a Norte da Nebulosa do Cone. Crédito: Russell Croman

Supernova misteriosa divide os astrônomos

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Supernova ou supervelha? Um grupo de cientistas afirma tratar-se de uma supernova de um tipo até agora desconhecido. Outro grupo afirma tratar-se apenas de uma variação de um tipo já conhecido. [Imagem: Perets et al./Nature] Tipos de supernovas Até hoje, astrônomos observaram dois tipos de supernova. O primeiro é a gigante jovem que explode em uma exibição violenta à medida que entra em colapso por conta de sua própria massa - isto inclui os tipos Ib, Ic e II. O segundo tipo é o da explosão termonuclear de uma estrela do tipo anã-branca, velha e densa - estas são as supernovas do tipo Ia. Supernova ou supervelha Um novo tipo de supernova acaba de ser descrito - ou não. A novidade, ou melhor, a dúvida, é destaque na edição desta quinta-feira (20/5) da revista Nature em dois artigos: um que defende tratar-se de um novo tipo de supernova e o outro que afirma tratar-se de um tipo conhecido. A estrela de enorme massa que explodiu foi detectada por meio de telescópi

Planeta WASP-12b sendo devorado pela sua estrela

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Uma estrela devorando um planeta, é exatamente isto o que está acontecendo a 600 anos-luz de distância da Terra. Um planeta gigantesco, pouco maior do que Júpiter, chegou tão perto de sua estrela que ela começou a sugar sua atmosfera. Isso acontece porque o planeta fica tão quente que a sua atmosfera se expande além do ponto onde a gravidade da estrela supera a gravidade do planeta, passando a atrair e consumir sua massa aos poucos. Os astrônomos calculam que o planeta será completamente devorado em 10 milhões de anos. O planeta, chamado WASP-12b, é o planeta mais quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius. Ele tem cerca de 40% mais massa do que Júpiter, e sua atmosfera expandiu-se tanto que já atinge cerca de três vezes o raio do nosso vizinho gigante, que há poucos dias perdeu uma de suas faixas. Este efeito de "troca" de matéria entre dois objetos estelares é comumente visto em sistemas binários nos quais as duas estrelas estão mui

Como seriam as adaptações da vida aos exomundos

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Até agora, apenas Gliese 581 d surge como um exoplaneta candidato a se falar em vida extraterrestre. Todos nós nos lembramos do furor inicial que recaiu sobre Gliese 581 c, o qual sabemos agora que se parece mais com um Vênus massivo que qualquer outra coisa, tendo em vista sua proximidade em relação a estrela hospedeira, a anã vermelha Gliese 581. IMAGEM: Ilustração feita por John Schoenherr do exomundo Mesklin de Hal Clement, capa da edição de 1960 do romance de ficção cientifica Mission of Gravity. Poderia alguém capturar a essência de uma história melhor do que o notável Schoenherr? A gravidade Enquanto isso, Gliese 581 d orbita nos limites da região externa da zona habitável   Refinando os cálculos da órbita de Gliese 581 d, descoberto em 2007, os astrônomos confirmaram a sua presença dentro da zona de habitação de Gliese 581, onde a água liquida pode existir. O diagrama acima mostra os planetas do Sistema Solar (na barra superior) comparando suas distancias com os exoplanetas

Canal marciano visto pela sonda Mars Express

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Esta imagem foi obtida no dia 15 de Janeiro pela Câmara de Alta Resolução (HRSC) da sonda Mars Express da ESA. Quando obteve esta imagem, a Mars Express encontrava-se numa órbita em torno do planeta vermelho a uma altitude de 273 km. A área coberta corresponde a cerca de 100 km. Na imagem pode-se ver um canal que se deverá ter formado devido à passagem, em tempos atrás, de água corrente. Esta foi uma das evidências apresentadas recentemente pela Agência Espacial Europeia para corroborar a ideia de que deverá ter existido água na superfície de Marte. Neste momento encontram-se dois robôs da NASA na superfície de Marte em busca de mais indícios que possam indicar condições favoráveis à existência de vida no planeta vermelho.  Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum).

Johannes Kepler

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Johannes Kepler (1571 – 1630) foi um astrônomo e filósofo alemão, que ficou famoso por formular e verificar as três leis do movimento planetário conhecidas como as leis de Kepler. Ele nasceu do dia 27 de dezembro de 1571, em Weil der Stadt, em Württenberg, e estudou teologia e ciências exatas na universidade de Tübingen. Ali foi influenciado por um professor de matemática, chamado Michael Maestlin, partidário da teoria heliocêntrica do movimento planetário desenvolvida, inicialmete, pelo astrônomo polonês Nicolau Copérnico. Kepler aceitou imediatamente a teoria de Copérnico ao acreditar que a simplicidade da ordem planetária tinha de ter sido o plano de Deus. Em 1594, quando Kepler foi embora de Tübingen e foi para Graz, Áustria, elaborou uma hipótese geométrica complexa para explicar a distância entre as órbitas planetárias (órbitas que eram, erroneamente, consideradas circulares). Posteriormente, Kepler deduziu que as órbitas dos planetas são elípticas. Kepler propôs que o sol

Nikolaus Sulzenauer nos mostra um panorama da Galáxia da Baleia

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Panorama da galáxia da Baleia capturada pelo Hubble e processada por Nikolaus Sulzenauer. Clique na imagem para ver a versão em alta resolução. A galáxia da baleia NGC 4631 é uma belíssima galáxia espiral que pode ser vista lateralmente a apenas 30 milhões de anos luz da distância. Devido ao seu formato ligeiramente distorcido e sua aparência peculiar ganhou o apelido de galáxia da Baleia . As nuvens de poeira interestelares escuras e os jovens e brilhantes aglomerados de estrelas azuis embeleza esta imagem colorida panorâmica . O formato (faixa) da NGC 4631 não só parece com o formato da nossa Via Láctea como seu tamanho, da mesma forma, é idêntico ao da nossa galáxia. A NGC 4631 é também conhecida pela emissão em raios-X a partir de seu halo de brilhante gás aquecido . A galáxia da Baleia se espalha por aproximadamente 140.000 anos-luz e pode ser vista com um pequeno telescópio na região da constelação dos Cães Caçadores ( Canes Venatici ). Crédito: Dados : Hubble