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NOVA TEORIA PODE EXPLICAR SUPERROTAÇÃO DE VÉNUS

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Imagem de Vénus tirada pela Mariner 10 a 5 de Fevereiro de 1974. Crédito: NASA; Mariner 10; Calvin J. Hamilton Um dos mistérios do nosso Sistema Solar é a superrotação, um fenómeno conhecido desde os finais dos anos 60, no qual os ventos de Vénus sopram mais depressa que a velocidade de rotação do planeta. Os cientistas propuseram já várias teorias, mas nenhuma foi completamente satisfatória. Agora cientistas do México sugeriram, pela primeira vez, um mecanismo viável pelo qual um vento ainda mais rápido, por cima do planeta, alimenta a superrotação. Uma rotação completa do planeta Vénus demora 243 dias terrestres, mas a atmosfera, viajando a velocidades de aproximadamente 200 m/s, demora apenas quatro dias terrestres a completar uma volta. O outro único local no Sistema Solar onde a superrotação atmosférica é comum é na lua de Saturno, Titã. Cientistas da Universidade Nacional Autónoma do México, liderados por Héctor Javier Durand-Manterola, têm estudado as velocidades supersónica

Buracos Negros que giram para trás produzem jatos de gás mais violentos

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Eles podem rodar a favor ou contra discos que o circundam. Veja concepção artística mostrando como fenômeno ocorre. Concepção artística divulgada pela Nasa mostra o centro de uma galáxia com um buraco-negro supermassivo expelindo jatos de ondas de rádio. (Foto: NASA/JPL-Caltech) Pesquisas conduzidas pelo astrofísico David Garofalo, da Nasa, publicadas nesta quarta-feira (2), sugerem que buracos negros supermassivos que giram ao contrário produzem jatos de gás mais violentos. O resultado é importante para que se saiba como as galáxias mudam ao longo do tempo. Buracos negros são imensas distorções de espaço e tempo. A gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue escapar. Há mais de uma década, astrônomos sabem que todas as galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, são ancoradas em tremendos buracos negros que têm uma massa muito grande (supermassivos), até bilhões de vezes superior à massa do Sol. Os buracos negros são rodeados e alimentados por discos de gás e poeira chamados

Aglomerado globular M2 (NGC7089)

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M2, a segunda entrada no catálogo de Charles Messier, é um aglomerado globular com mais de 100000 estrelas. Este aglomerado gira em torno do centro da Via Láctea, tal como outros 200 aglomerados globulares formados nos estágios inicias do Universo. M2 situa-se a cerca de 50000 anos-luz de distância, possui um diâmetro superior a 150 anos-luz e pode ser visto com a ajuda de uns binóculos na direcção da constelação do Aquário. Tendo sido descoberto por Maraldi em 1746, foi mais tarde descoberto independentemente por Messier em 1760, que o catalogou como "uma nebulosa sem estrelas". William Herschel foi o primeiro a conseguir observar estrelas individuais neste aglomerado. Estima-se que M2 deverá ter cerca de 13 mil milhões de anos de idade. Fonte:portaldoastronomo.org

O Centro galático visto em Infravermelho

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O centro da nossa galáxia é um lugar movimentado. Em luz visível, boa parte do centro galáctico encontra-se obscurecido por poeira opaca. Entretanto, em luz infravermelha, a poeira brilha mais e obscurece menos, permitindo que quase um milhão de estrelas sejam registradas na imagem acima. O centro galáctico propriamente dito aparece brilhando abaixo à esquerda, e está localizado a cerca de 30.000 anos-luz de distância, na direção da constelação de Sagitário. O plano galáctico da nossa Via Láctea, ou seja, o plano em que o Sol orbita, pode ser identificado pela faixa diagonal de poeira escura. Os grãos de poeira que absorvem a luz são criados nas atmosferas de estrelas gigantes vermelhas frias e crescem em nuvens moleculares. A região imediatamente em volta do centro galáctico brilha fortemente em rádio e radiações de alta energia. Acredita-se que o centro galáctico abrigue um grande buraco negro. Créditos: APOD

Telescópio Hubble capta grupo de estrelas em movimento

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           Velocidade das estrelas é independente da massa                                                        Nebulosa NGC 3603, um berço de estrelas O telescópio espacial Hubble conseguiu captar movimento de grupos de estrelas dentro da Nebulosa NGC 3603, um gigantesco berço de jovens estrelas massivas da Via Láctea, situado a vinte mil anos-luz do Sol. Este aglomerado de estrelas, com massa superior a dez mil sóis e diâmetro de três anos-luz, foi escolhido por uma equipa de astrónomos, do Instituto Max-Planck e da Universidade de Colónia, na Alemanha, dirigida por Wolfgang Brandner, para revelar se as estrelas estavam à deriva. A sua localização dificultava a equipa a tomar medidas, o que obrigou os cientistas a compararem as suas posições nas imagens estáveis captadas durante muitos anos pelo Hubble. Os investigadores conseguiram medir as velocidades exactas e as temperaturas artificiais de mais de 800 estrelas e puderam comprovar que tinham massas distintas. Os astró

Nova imagem da Grande Nuvem de Magalhães

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                                                    © ESO (A Grande Nuvem de Magalhães) O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem composta por quatro observações do telescópio La Silla, no Chile. A imagem mostra detalhes da Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea. Foram registrados diversos fenômenos, como restos de supernovas (explosões que ocorrem no fim da vida de estrelas supermassivas) e aglomerados de estrelas. Essa região do espaço é tão rica em objetos de estudo que o ESO a chama de "zoológico cósmico". A Grande Nuvem de Magalhães está a apenas 160 mil anos-luz da Via Láctea, sendo considerada muito próxima a nossa galáxia. Pelo seu formato, ela é considerada uma anã irregular e tem menos de um décimo da massa da Via Láctea. Os astrônomos acreditam que ela era uma espiral clássica, mas seu formato foi afetado por causa da gravidade da nossa galáxia e de outra também próxima, a Pequena Nuvem de Magalhães. Segundo o ESO,

Erupção vulcânica em Io

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O Telescópio Espacial Hubble obteve esta imagem em 1996 onde é visível uma coluna de gás e poeira com mais de 400 km de extensão proveniente de uma erupção vulcânica em Io, o maior satélite de Júpiter. Na altura, Io passava em frente do planeta gigante. Estas ejecções de material vulcânico em Io são muito mais extensas do que aquelas que ocorrem no nosso planeta por duas razões: por um lado, a atmosfera fina de Io não oferece grande resistência aos gases vulcânicos e, por outro lado, muitos dos vulcões em Io são bastante mais violentos do que os vulcões terrestres. Estas espectaculares erupções já tinham sido observadas pelas sondas Voyager em 1979. Esta observação agora realizada pelo Hubble é a primeira desde as expedições das Voyager.  Crédito: John Spencer (Lowell Observatory) and NASA. Telescópio: Hubble Space telescope (NASA/ESA). Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2). Fonte:portaldoastronomo 

Crateras da Lua indicam novos asteroides

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Um censo das crateras recentes abertas por impactos na Lua sugere que existe, ao redor da Terra, uma população ainda desconhecida de asteroides, alguns dos quais podem ser perigosos para o nosso planeta, diz um estudo realizado por pesquisadores no Japão e nos Estados Unidos e aceito para publicação no periódico Astronomy & Astrophysics .  O trabalho, liderado por Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, analisou a diferença no número de impactos recentes, com menos de 800 milhões de anos, entre a face da Lua que aparece "de frente" no sentido da órbita do satélite e a face voltada para trás, com base em previsões teóricas feitas a partir de modelos da população conhecida de asteroides. Cientistas esperavam que a face frontal tivesse mais marcas de impacto, já que funciona como uma espécie de escudo do satélite. A assimetria prevista com base nas populações conhecidas de asteroides, no entanto, mostrou-se muito menor que a verificada no levantamento

Estudo:Explosão de estrela lançou raios e partículas na Terra

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Hoje, apenas os restos da supernova de Vela podem ser vistos, mas, segundo cientistas, ela impulsionou partículas a energias altíssimas Uma teoria astronômica dos anos 30 pode ter encontrado seus primeiros indícios favoráveis em um experimento na Antártida. Segundo a hipótese, ondas de choque de explosões estelares, ou os campos magnéticos superdensos resultantes das estrelas de nêutrons - que por sua vez são resultantes das explosões estelares -, são capazes de impulsionar partículas a energias altíssimas. "Contudo, não havia absolutamente nenhuma evidência disso", diz o pesquisador Francis Halzen, da Universidade de Wisconsin. As informações são da New Scientist. Cientistas da universidade americana que trabalham no detector Cubo de Gelo, no continente gelado, detectaram partículas de alta energia que atingiram a Terra e que seriam resultado de uma explosão estelar a 800 anos-luz. Os pesquisadores afirmam que foram detectadas "chuvas" de partículas que atingiram

M 13, O Grande Aglomerado Globular em Hércules

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Em 1716, o astrônomo inglês Edmond Halley fez a seguinte anotação: "É apenas uma pequena mancha, mas que se mostra ao olho nu quando o céu está sereno, e a Lua , ausente." Como se sabe, M13 é agora modestamente conhecido como o Grande Aglomerado Globular em Hércules, um dos mais brilhantes aglomerados estelares globulares no céu do hemisfério norte. Visto através de telescópios, revela-se um espetacular aglomerado de centenas de milhares de estrelas. A uma distância de 25.000 anos-luz, as estrelas do aglomerado amontoam-se em uma região de 150 anos-luz de diâmetro, porém, ao nos aproximarmos do núcleo do aglomerado, mais de 100 estrelas poderiam estar contidas em um cubo de apenas 3 anos-luz de lado. Para fins de comparação, a estrela mais próxima do Sol está a mais de 4 anos-luz de distância. Além do denso núcleo do aglomerado, os limites externos de M13 estão destacados nesta nítida imagem colorida. As estrelas gigantes vermelhas e azuis do aglomerado que sofreram evoluçã