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Telescópio Trappist faz primeiros registros

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O Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciou que o Trappist (Pequeno Telescópio de Trânsito de Planetas e Planetesimais, na sigla em inglês), no observatório La Silla, no Chile, começou a fazer os primeiros registros de teste com sucesso. © ESO (nebulosa da Tarântula) O projeto , desenvolvido em parceria com a Universidade de Liège (Bélgica) e com o Observatório de Genebra (Suíça), será dedicado ao estudo de sistemas planetários através de duas formas: a busca de planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas) e também de cometas que orbitam o Sol. Apesar de estar localizado no Chile, o pequeno telescópio de 60 cm será operado em Liège, a 12 mil km de distância. "Os dois temas de pesquisa do projeto Trappist são partes importantes de um campo interdisciplinar de pesquisa (a astrobiologia) que visa estudar a origem e a distribuição da vida no Universo", diz o pesquisador Michaël Gillon, que lidera o estudo de exoplanetas do projeto. "Planetas similares à Terra são

M 17 - Nebulosa Omega

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      Crédito: European Southern Observatory (ESO).Telescópio: New Technology Telescope (NTT). Instrumento: Son Of ISAAC (SOFI). Esta imagem dá-nos uma perspectiva geral da região gigante de formaçao de estrelas conhecida por M 17 ou nebulosa Omega. Esta região fica na constelação do Sagitário, perto do plano da Via Láctea, a cerca de 5000 anos-luz de distância. Estas observações, caracterizadas pelo seu grande campo de visão, elevada sensibilidade e elevada qualidade de imagem, têm como objectivo identificar estrelas de elevada massa em fase de formação e registar o seu espectro de infravermelho para um estudo físico detalhado destes objectos raros. Estrelas de massa elevada em formação são muito mais difícieis de encontrar do que as de pequena massa como o Sol, isto porque elas vivem muito menos tempo e passam pelas diferentes fases de evolução muito mais rapidamente. A formação de estrelas, tanto de pequena como de elevada massa, não pode ser observada na região do óptico, devido a

Sinais de vida encontrados em uma das luas de Saturno

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Cientistas podem ter encontrado sinais de vida em Titã, uma das luas de Saturno. Mas eles já declaram que reações químicas não orgânicas também poderiam estar por trás do fenômeno. Titã tem o clima muito frio para que haja água líquida em sua superfície, mas cientistas sugerem que poderia existir vida em algumas piscinas de metano e de etano líquidos que existem no satélite. Em 2005, cientistas levantaram a hipótese de que a vida poderia existir nesse tipo de ambiente se os micróbios alienígenas respirassem hidrogênio e comessem o acetileno, uma molécula orgânica, liberando metano no processo. A idéia de que poderia haver vida em Titã surgiu do fato que não há acetileno livre na atmosfera – apesar das condições do satélite e dos raios ultravioleta que ele recebe serem propícios à produção da substância. Além disso, medidas da sonda Cassini, que estuda Titã, mostraram que há hidrogênio desaparecendo da superfície do astro. Como o gás é liberado do interior do planeta, ele devia ficar ac

Oceanos enormes já existiram em Marte

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Cientistas estadunidenses encontraram evidências de que grandes oceanos já existiram no planeta vermelho. Um projeto de mapeamento geológico encontrou depósitos sedimentares em uma região conhecida como planície Hellas. Hellas é, basicamente, uma cratera de dois mil quilômetros de comprimento e oito quilômetros de profundidade. As pesquisas mostram que podia haver vida lá cerca de 4.5 bilhões de anos atrás e que o lugar poderia ser um enorme lago. Alguns cientistas acreditam, até mesmo, que as condições para que a vida se desenvolvesse eram mais favoráveis em Marte, na época, do que na própria Terra. Pequenos relevos se revelaram depósitos sedimentários – o que quer dizer que passou água pela área, arrastando material que se depositou no fundo de Hellas. Mais estudos no local serão feitos para saber onde toda essa água foi parar e também irá mostrar de que forma o clima marciano mudou daquela época até agora. Fonte:[BBC]

Lua de Júpiter pode abrigar extraterrestres

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O oceano da mais famosa Lua de Júpiter, Europa, pode abrigar vida, de acordo com novas descobertas. Lá pode ter uma quantidade enorme de oxigênio que conseguiria sustentar toneladas de peixes. Mas calma. Ninguém está sugerindo que você possa preparar um prato exótico com um peixe importado do satélite. Os cientistas acham mais provável que encontremos um tipo de vida similar aos da Terra, mas nada tão empolgante quanto um peixe alien: micróbios. Europa tem, aproximadamente, o tamanho da Terra, e possui um oceano com profundidade de 160 quilômetros, encoberto por uma crosta de gelo. Pelo que sabemos que acontece aqui na Terra, onde há água e oxigênio há vida – então há uma chance bem plausível de que encontremos extraterrestres no satélite de Júpiter. E os efeitos que o planeta tem sobre Europa podem aumentar a probabilidade disso. A radiação que Júpiter passa para Europa reage com o gelo da lua e libera oxigênio, que pode sustentar as formas de vida. A reatividade do oxigênio foi, de

Telescópio registra estrela gigante "alimentando" uma menor

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Imagem composta (no detalhe) com registro em raio-X do telescópio Chandra (em vermelho), do Hubble (verde) e do telescópio VLA (azul) mostra o disco que se forma entre as duas estrelas e "alimenta" a menor delas A administração do telescópio Chandra divulgou nesta quarta-feira uma imagem do sistema binário de estrelas CH Cyg, que fica a 800 anos-luz da Terra e no qual uma anã branca é "alimentada" pelos ventos de uma gigante vermelha. O vento na verdade é formado por partículas emanadas pela gigante vermelha. Essas partículas se acumulam e formam um disco antes de chegarem ao astro menor. Segundo os cientistas, o telescópio registrou um poderoso jato emanado pela estrela maior a uma velocidade de aproximadamente 4,8 milhões de km/h. Os astrônomos afirmam que é a primeira vez que um jato desses é visto em raio-X tão detalhadamente nesse sistema, podendo, inclusive, ser distinguida a direção na qual gira o disco criado pelo vento da estrela. Ainda de acordo co

NASA descobre Efeito Borboleta atuando no Sol

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Modelo que mostra o espalhamento dos campos magnéticos na superfície do Sol, feito a partir das imagens da sonda SDO, revelando que campos distantes podem responder a alterações localizadas em um campo magnético superficial.[Imagem: Karel Schrijver] Há muito se reconhece que as tempestades solares causam problemas tecnológicos na Terra, sobretudo nas comunicações via satélite. Mas somente agora a sonda espacial SDO (Solar Dynamics Observatory), da NASA, deu aos cientistas uma visão completa da natureza dinâmica dessas tempestades, conforme elas acontecem na superfície do Sol. Efeito Borboleta no Sol E os dados da SDO indicam que o Efeito Borboleta é facilmente observável em nossa estrela: mesmo eventos de pequena escala espalham-se rapidamente e produzem fenômenos gigantescos que se espalham por quase todo o disco solar. O Efeito Borboleta é uma metáfora para a sensível dependência de um sistema às suas condições iniciais, dentro da Teoria do Caos. A versão popular pr

Nebulosa NGC 1788, um gigantesco morcego de asas abertas

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A Nebulosa NGC 1788 nunca mereceu muita atenção dos astrônomos, provavelmente por estar situada num ponto sem muito brilho da Constelação de Órion. Mas agora ela se revela majestosa graças a numa nova imagem, muito mais detalhada, captada pelo Observatório Europeu do Sul. Embora esta nuvem com um desenho fantasmagórico esteja relativamente afastada das estrelas brilhantes de Órion, os poderosos ventos e a radiação oriundos destas estrelas tiveram um forte impacto na nebulosa, definindo a sua forma e tornando-a o lar de inúmeras estrelas bebês. Os observadores assíduos do céu estão familiarizados com a forma característica da constelação de Órion, o gigante caçador. Mas poucos conhecem a nebulosa NGC 1788, que agora se revela um tesouro sutil, escondido apenas a alguns graus de distância das estrelas brilhantes de Órion. A NGC 1788 é uma nebulosa de reflexão, na qual o gás e a poeira dispersam a radiação que vem de um pequeno conjunto de estrelas jovens. O efeito faz com que este brilh

O VLT do ESO mostra a maternidade estelar em NGC 3603 onde reside a estrela mais massiva conhecida – A1

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 NGC 3603 é uma região de formação estelar explosiva: uma fábrica cósmica onde estrelas se formam freneticamente a 22.000 anos-luz de distância da Terra. Essa imagem foi obtida com o dispositivo FORS integrado ao telescópio de 8,2 metros VLT em Cerro Paranal, Chile, mostra um enorme campo em torno do aglomerado estelar aberto NGC 3603 e revela a textura detalhada das nuvens envolventes de gás e poeira. Crédito: ESO/VLT O ESO divulgou magníficas imagens capturadas pelo Very Large Telescope (VLT), mostrando um berçário estelar gigante em torno da NGC 3603 , local onde se encontram permanentemente estrelas em formação. Envolto nesta nebulosa encontra-se um dos mais compactos e luminosos aglomerados de estrelas massivas jovens da nossa Via Láctea. Este aglomerado estelar é um local similar às regiões ativas de formação estelar que existem em outras galáxias. Aqui também reside a estrela de maior massa observada até hoje – NGC 3603-A1 .       Imagem da região em volta da NGC 36

JOGADA TRIPLA: VÉNUS, MARTE E SATURNO

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Cerca de uma hora depois do anoitecer no início de Junho, os planetas Vénus, Marte e Saturno estão todos no céu nocturno. Ao longo dos próximos dois meses, lentamente aproximam-se uns dos outros. Crédito: Miguel Montes, Stellarium Se vive no hemisfério Norte, saia à rua numa qualquer noite destas, mais ou menos uma hora depois do pôr-do-Sol, e olhe para Oeste. Encontrará três planetas: Vénus, Saturno e Vénus. A primeira coisa que os observadores vêm - se o tempo permitir - é o brilhante planeta Vénus, a Oeste-Noroeste, na constelação de Gémeos. Procure as estrelas gémeas da constelação, Pollux e Castor, mesmo por cima de Vénus. Enquanto anoitece, o planeta Marte pode ser avistado para a esquerda de Vénus à medida que aparece na constelação de Leão, muito perto da estrela de primeira magnitude, Régulo. Ainda mais para a esquerda está Saturno, brilhando na secção Oeste da constelação de Virgem. Este mapa mostra todos os três planetas à medida que aparecem numa área de 70 graus. Em compa