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Estrelas mais antigas da Via Láctea nasceram em outra Galáxia

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Esta simulação mostra o halo de estrelas anciãs ao redor da Via Láctea, como ele deve estar hoje.[Imagem: Andrew Cooper/Durham University] Estrelas órfãs Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea são remanescentes de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado pelo periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes na infância da Via Láctea. Colisão de galáxias O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos ao seu redor, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias. s cientistas estimam que o Universo inicial era chei

Telescópio capta imagem de 'lábios humanos'

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O telescópio em infacermelho Wise da NASA (agência espacial americana) capturou uma imagem inusitada no espaço. O que parece uma boca humana é uma nuvem de poeira soprando de uma estrela gigante. A estrela (ponto branco no centro do anel vermelho) é uma das moradoras mais maciças da nossa galáxia Via Láctea, a V385 Carinae e fica a uma distância de cerca de 16 mil anos-luz da Terra.  Objetos como esse são chamados de estrelas Wolf-Rayet e, em comparação, fazem com que o nosso Sol pareça insignificante. A V385 Carinae é 35 vezes mais massiva que nosso Sol, e tem um diâmetro quase 18 vezes maior. É mais quente e brilha com mais de um milhão de vezes a quantidade de luz.  Estrelas ardentes assim queimam rapidamente, tendo uma vida considerada curta para o espaço, apenas poucos milhões de anos. À medida que envelhecem, os átomos mais pesados vão aquecendo dentro delas, como os átomos de oxigênio que são necessários para a vida como nós conhecemos. O material resultante desta queima é sopr

Galáxia tem "cauda" de gás e estrelas

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Observações em ultravioleta da galáxia IC 3418 indicam que, apesar de parecer mais uma galáxia espiral comum, ela tem uma espécie de "cauda". Não só isso, essa região é composta de milhares de jovens estrelas.O aglomerado de estrelas fica localizado a 54 milhões de anos-luz no meio do imenso agrupamento de Virgem (que tem mais de 1,5 mil galáxias próximas). Esse agrupamento é tão grande que sua força gravitacional está puxando IC 3418 para o seu centro a uma velocidade de 3,6 milhões de km/h, o que deixa para trás amontoados de gás que formam um rastro. Segundo um estudo publicado neste mês no The Astrophysical Journal Letters, esse gás é influenciado pelas outras galáxias (assim como a cauda de um cometa é atingida pelos ventos solares), acaba por condensar e formar estrelas. De acordo com a pesquisa, essa "cauda" de jovens estrelas oferece uma possibilidade de estudar a formação desses astros muito mais facilmente do que em outras galáxias, onde esse processo fic

NGC 253: as entranhas da galáxia explosiva do Escultor foram reveladas pela visão infravermelha do telescópio VISTA

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Imagem da NGC 253 na constelação do Escultor, situada a 13 milhões de anos-luz da Terra. Esta imagem é uma composição capturada pelo VISTA em diversas frequências do espectro infravermelho. Créditos: ESO/J. Emerson/VISTA & Cambridge Astronomical Survey Unit telescópio infravermelho VISTA do ESO, situado no Observatório do Paranal, Chile, capturou uma surpreendente imagem da galáxia do Escultor (NGC 253), como parte da sua primeira grande campanha. Ao varrer os céus no espectro do infravermelho, a visão do VISTA é menos prejudicada pela poeira, revelando uma pletora de estrelas vermelhas frias, assim como a barra estelar da região central desta galáxia explosiva. Assim, o VISTA contribui para demonstrar a história e o desenvolvimento da NGC 253. A NGC 253 reside na direção da constelação do Escultor e é uma das galáxias mais brilhantes no céu. Sua luminosidade permite a observação via bons binóculos e foi descoberta por Caroline Herschel, Inglaterra, em 1783. NGC 253 é u

Marte poderia ter vastos oceanos e mares no passado

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Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo que traz grandes revelações. O hemisfério norte de Marte pode um dia ter abrigado um imenso oceano capaz de cobrir um terço de seu território. Em outras palavras, o ciclo hidrológico de Marte pode ter sido semelhante ao da Terra há 3,5 bilhões de anos. Os cientistas acreditam que o planeta vermelho já teve formação de nuvens, de gelo, de chuva, de água corrente e de acumulo de água no solo. Segundo o estudo, um oceano cobriu 36% do planeta com um volume de água equivalente a um décimo dos oceanos na Terra. Em uma simulação é possível ver a extensão das águas sobre o planeta. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram pela primeira vez a distribuição de sedimentos em dezenas de deltas e milhares de vales do planeta, além de toda topografia de Marte, e observaram que muitos deltas ficam em altitudes semelhantes, sugerindo que os rios desembocaram para um mesmo lugar. A distribuição dos antigo

Reencontrada a listra desaparecida de Júpiter

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Novas imagens do telescópio Hubble confirmam que uma das listras de Júpiter que tinha desaparecido estava apenas encoberta por nuvens de amônia. A listra escura do planeta, que fica na região sul de Júpiter, havia desaparecido completamente em maio de 2010. © NASA/Hubble (listras em Júpiter) No dia 7 de junho, o Hubble foi direcionado ao gigante gasoso para investigar um estranho objeto que teria se chocado contra o planeta sem deixar rastros, que foi identificado como sendo um meteoro. Durante a observação, uma das câmeras do telescópio confirmou que eram nuvens de amônia, que ficam numa altitude maior que as escuras, encobrindo-as. Além disso, o Hubble registrou pontos escuros mais ao sul. Os cientistas acreditam que a faixa deve voltar a ficar totalmente visível em alguns meses. "O cinto sul equatorial desapareceu pela última vez no início dos anos 70. Nós não fomos capazes de estudar esse fenômeno com esse nível de detalhe anteriormente", diz Amy Simon-Miller, da Nasa (a

NGC6357 - "Guerra" e "Paz"

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                                          Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSFS/Van Dyk (IPAC)                                                                                Telescópio: 2MASS Imagem de infravermelho das nebulosas "Guerra" e "Paz", também designadas NGC6357. Situadas relativamente próximas uma da outra, estas nebulosas estão no plano da nossa galáxia, não muito longe do seu centro. Esta imagem foi obtida pelo projecto "2 Micron All Sky Survey (2MASS)". O projecto 2MASS consistiu na observação em larga escala de todo o céu em três bandas do infravermelho próximo. Este projecto utilizou dois telescópios de 1.3m cada um, um nos Estados Unidos e outro no Chile. As observações iniciaram-se em 1997 e terminaram no início de 2001. Fonte:portaldoastronomo.org

Identificada luz misteriosa em Júpiter

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                                                    © NASA/Hubble (impacto de um meteoro em Júpiter) Observando detalhadamente as imagens do telescópio espacial Hubble, astrônomos conseguiram uma explicação para a misteriosa luz vista em Júpiter no dia 3 de junho. Os cientistas acreditam que ela pode ser resultado de um meteoro gigante que queimou antes de chegar às nuvens mais altas do planeta, o que explicaria o fato de não haver nenhum sinal de destroços nas nuvens, como ocorreu em colisões anteriores no planeta.Segundo a NASA (agência espacial americana), astrônomos de todo o mundo notaram que algo atingiu o planeta e produziu luz suficiente para que o fenômeno fosse visto da Terra, mas eles não sabiam o quão profundo o objeto penetrou no gigante gasoso. Desde então, eles empreenderam buscas por alguma pista nas nuvens de Júpiter. No dia 7 de junho, o Hubble foi direcionado ao planeta e fez diversas observações, inclusive em ultravioleta, para tentar esclarecer o que e como ating

Astrônomos veem processo violento no nascimento de estrelas

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Campos magnéticos superaquecem o gás que se dirige para o astro em formação                      Ilustração de um disco protoplanetário como os observados no estudo. NASA/JPL-Caltech Uma equipe liderada pelo astrônomo Joshua Eisner, da Universidade do Arizona, conseguiu observar, com detalhamento sem precedentes, os processos que dão origem a estrelas e planetas em jovens sistemas solares. As descobertas, publicadas no Astrophysical Journal, oferecem uma compreensão melhor de como o hidrogênio do disco protoplanetário acaba sendo incorporado na estrela nascente. Unindo observações dos dois telescópios Keck mantidos no vulcão Mauna Kea, no Havaí, com um instrumento especialmente projetado, chamado Astra, o grupo de Eisner foi capaz de enxergar a fundo nos discos protoplanetários, as nuvens de gás e poeira que alimentam a estrela recém-nascida e que acabam também originando os planetas ao redor. O desafio, dizem os pesquisadores, foi obter boas imagens dos processos que ocorrem na di

Telescópio Trappist faz primeiros registros

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O Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciou que o Trappist (Pequeno Telescópio de Trânsito de Planetas e Planetesimais, na sigla em inglês), no observatório La Silla, no Chile, começou a fazer os primeiros registros de teste com sucesso. © ESO (nebulosa da Tarântula) O projeto , desenvolvido em parceria com a Universidade de Liège (Bélgica) e com o Observatório de Genebra (Suíça), será dedicado ao estudo de sistemas planetários através de duas formas: a busca de planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas) e também de cometas que orbitam o Sol. Apesar de estar localizado no Chile, o pequeno telescópio de 60 cm será operado em Liège, a 12 mil km de distância. "Os dois temas de pesquisa do projeto Trappist são partes importantes de um campo interdisciplinar de pesquisa (a astrobiologia) que visa estudar a origem e a distribuição da vida no Universo", diz o pesquisador Michaël Gillon, que lidera o estudo de exoplanetas do projeto. "Planetas similares à Terra são

M 17 - Nebulosa Omega

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      Crédito: European Southern Observatory (ESO).Telescópio: New Technology Telescope (NTT). Instrumento: Son Of ISAAC (SOFI). Esta imagem dá-nos uma perspectiva geral da região gigante de formaçao de estrelas conhecida por M 17 ou nebulosa Omega. Esta região fica na constelação do Sagitário, perto do plano da Via Láctea, a cerca de 5000 anos-luz de distância. Estas observações, caracterizadas pelo seu grande campo de visão, elevada sensibilidade e elevada qualidade de imagem, têm como objectivo identificar estrelas de elevada massa em fase de formação e registar o seu espectro de infravermelho para um estudo físico detalhado destes objectos raros. Estrelas de massa elevada em formação são muito mais difícieis de encontrar do que as de pequena massa como o Sol, isto porque elas vivem muito menos tempo e passam pelas diferentes fases de evolução muito mais rapidamente. A formação de estrelas, tanto de pequena como de elevada massa, não pode ser observada na região do óptico, devido a

Sinais de vida encontrados em uma das luas de Saturno

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Cientistas podem ter encontrado sinais de vida em Titã, uma das luas de Saturno. Mas eles já declaram que reações químicas não orgânicas também poderiam estar por trás do fenômeno. Titã tem o clima muito frio para que haja água líquida em sua superfície, mas cientistas sugerem que poderia existir vida em algumas piscinas de metano e de etano líquidos que existem no satélite. Em 2005, cientistas levantaram a hipótese de que a vida poderia existir nesse tipo de ambiente se os micróbios alienígenas respirassem hidrogênio e comessem o acetileno, uma molécula orgânica, liberando metano no processo. A idéia de que poderia haver vida em Titã surgiu do fato que não há acetileno livre na atmosfera – apesar das condições do satélite e dos raios ultravioleta que ele recebe serem propícios à produção da substância. Além disso, medidas da sonda Cassini, que estuda Titã, mostraram que há hidrogênio desaparecendo da superfície do astro. Como o gás é liberado do interior do planeta, ele devia ficar ac

Oceanos enormes já existiram em Marte

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Cientistas estadunidenses encontraram evidências de que grandes oceanos já existiram no planeta vermelho. Um projeto de mapeamento geológico encontrou depósitos sedimentares em uma região conhecida como planície Hellas. Hellas é, basicamente, uma cratera de dois mil quilômetros de comprimento e oito quilômetros de profundidade. As pesquisas mostram que podia haver vida lá cerca de 4.5 bilhões de anos atrás e que o lugar poderia ser um enorme lago. Alguns cientistas acreditam, até mesmo, que as condições para que a vida se desenvolvesse eram mais favoráveis em Marte, na época, do que na própria Terra. Pequenos relevos se revelaram depósitos sedimentários – o que quer dizer que passou água pela área, arrastando material que se depositou no fundo de Hellas. Mais estudos no local serão feitos para saber onde toda essa água foi parar e também irá mostrar de que forma o clima marciano mudou daquela época até agora. Fonte:[BBC]

Lua de Júpiter pode abrigar extraterrestres

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O oceano da mais famosa Lua de Júpiter, Europa, pode abrigar vida, de acordo com novas descobertas. Lá pode ter uma quantidade enorme de oxigênio que conseguiria sustentar toneladas de peixes. Mas calma. Ninguém está sugerindo que você possa preparar um prato exótico com um peixe importado do satélite. Os cientistas acham mais provável que encontremos um tipo de vida similar aos da Terra, mas nada tão empolgante quanto um peixe alien: micróbios. Europa tem, aproximadamente, o tamanho da Terra, e possui um oceano com profundidade de 160 quilômetros, encoberto por uma crosta de gelo. Pelo que sabemos que acontece aqui na Terra, onde há água e oxigênio há vida – então há uma chance bem plausível de que encontremos extraterrestres no satélite de Júpiter. E os efeitos que o planeta tem sobre Europa podem aumentar a probabilidade disso. A radiação que Júpiter passa para Europa reage com o gelo da lua e libera oxigênio, que pode sustentar as formas de vida. A reatividade do oxigênio foi, de

Telescópio registra estrela gigante "alimentando" uma menor

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Imagem composta (no detalhe) com registro em raio-X do telescópio Chandra (em vermelho), do Hubble (verde) e do telescópio VLA (azul) mostra o disco que se forma entre as duas estrelas e "alimenta" a menor delas A administração do telescópio Chandra divulgou nesta quarta-feira uma imagem do sistema binário de estrelas CH Cyg, que fica a 800 anos-luz da Terra e no qual uma anã branca é "alimentada" pelos ventos de uma gigante vermelha. O vento na verdade é formado por partículas emanadas pela gigante vermelha. Essas partículas se acumulam e formam um disco antes de chegarem ao astro menor. Segundo os cientistas, o telescópio registrou um poderoso jato emanado pela estrela maior a uma velocidade de aproximadamente 4,8 milhões de km/h. Os astrônomos afirmam que é a primeira vez que um jato desses é visto em raio-X tão detalhadamente nesse sistema, podendo, inclusive, ser distinguida a direção na qual gira o disco criado pelo vento da estrela. Ainda de acordo co

NASA descobre Efeito Borboleta atuando no Sol

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Modelo que mostra o espalhamento dos campos magnéticos na superfície do Sol, feito a partir das imagens da sonda SDO, revelando que campos distantes podem responder a alterações localizadas em um campo magnético superficial.[Imagem: Karel Schrijver] Há muito se reconhece que as tempestades solares causam problemas tecnológicos na Terra, sobretudo nas comunicações via satélite. Mas somente agora a sonda espacial SDO (Solar Dynamics Observatory), da NASA, deu aos cientistas uma visão completa da natureza dinâmica dessas tempestades, conforme elas acontecem na superfície do Sol. Efeito Borboleta no Sol E os dados da SDO indicam que o Efeito Borboleta é facilmente observável em nossa estrela: mesmo eventos de pequena escala espalham-se rapidamente e produzem fenômenos gigantescos que se espalham por quase todo o disco solar. O Efeito Borboleta é uma metáfora para a sensível dependência de um sistema às suas condições iniciais, dentro da Teoria do Caos. A versão popular pr

Nebulosa NGC 1788, um gigantesco morcego de asas abertas

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A Nebulosa NGC 1788 nunca mereceu muita atenção dos astrônomos, provavelmente por estar situada num ponto sem muito brilho da Constelação de Órion. Mas agora ela se revela majestosa graças a numa nova imagem, muito mais detalhada, captada pelo Observatório Europeu do Sul. Embora esta nuvem com um desenho fantasmagórico esteja relativamente afastada das estrelas brilhantes de Órion, os poderosos ventos e a radiação oriundos destas estrelas tiveram um forte impacto na nebulosa, definindo a sua forma e tornando-a o lar de inúmeras estrelas bebês. Os observadores assíduos do céu estão familiarizados com a forma característica da constelação de Órion, o gigante caçador. Mas poucos conhecem a nebulosa NGC 1788, que agora se revela um tesouro sutil, escondido apenas a alguns graus de distância das estrelas brilhantes de Órion. A NGC 1788 é uma nebulosa de reflexão, na qual o gás e a poeira dispersam a radiação que vem de um pequeno conjunto de estrelas jovens. O efeito faz com que este brilh

O VLT do ESO mostra a maternidade estelar em NGC 3603 onde reside a estrela mais massiva conhecida – A1

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 NGC 3603 é uma região de formação estelar explosiva: uma fábrica cósmica onde estrelas se formam freneticamente a 22.000 anos-luz de distância da Terra. Essa imagem foi obtida com o dispositivo FORS integrado ao telescópio de 8,2 metros VLT em Cerro Paranal, Chile, mostra um enorme campo em torno do aglomerado estelar aberto NGC 3603 e revela a textura detalhada das nuvens envolventes de gás e poeira. Crédito: ESO/VLT O ESO divulgou magníficas imagens capturadas pelo Very Large Telescope (VLT), mostrando um berçário estelar gigante em torno da NGC 3603 , local onde se encontram permanentemente estrelas em formação. Envolto nesta nebulosa encontra-se um dos mais compactos e luminosos aglomerados de estrelas massivas jovens da nossa Via Láctea. Este aglomerado estelar é um local similar às regiões ativas de formação estelar que existem em outras galáxias. Aqui também reside a estrela de maior massa observada até hoje – NGC 3603-A1 .       Imagem da região em volta da NGC 36

JOGADA TRIPLA: VÉNUS, MARTE E SATURNO

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Cerca de uma hora depois do anoitecer no início de Junho, os planetas Vénus, Marte e Saturno estão todos no céu nocturno. Ao longo dos próximos dois meses, lentamente aproximam-se uns dos outros. Crédito: Miguel Montes, Stellarium Se vive no hemisfério Norte, saia à rua numa qualquer noite destas, mais ou menos uma hora depois do pôr-do-Sol, e olhe para Oeste. Encontrará três planetas: Vénus, Saturno e Vénus. A primeira coisa que os observadores vêm - se o tempo permitir - é o brilhante planeta Vénus, a Oeste-Noroeste, na constelação de Gémeos. Procure as estrelas gémeas da constelação, Pollux e Castor, mesmo por cima de Vénus. Enquanto anoitece, o planeta Marte pode ser avistado para a esquerda de Vénus à medida que aparece na constelação de Leão, muito perto da estrela de primeira magnitude, Régulo. Ainda mais para a esquerda está Saturno, brilhando na secção Oeste da constelação de Virgem. Este mapa mostra todos os três planetas à medida que aparecem numa área de 70 graus. Em compa

N44: a complexa nebulosa de emissão sob a lente de Don Goldman

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A nebulosa de emissão N44 - Crédito©: Don Goldman, Macedon Ranges Observatory Um verdadeiro complexo, a nebulosa de emissão, N44 tem 1.000 anos-luz de diâmetro. Brilhando nos céus do hemisfério sul, um habitante da nossa galáxia satélite, a Grande Nuvem de Magalhães, 170.000 anos-luz de distância da Terra. Ventos estelares e radiação intensa originada nas luminosas, quentes e jovens estrelas da N44 excitam e talham filamentos e torrentes de gás nebular brilhante. Além disso, as supernovas (as explosões mortais das estrelas massivas de vida curta) também contribuíram para suas enormes bolhas em expansão. O aglomerado de estrelas jovens visto próximo ao centro da N44 fica dentro de uma superbolha de 250 anos-luz de diâmetro. Esta visão detalhada em cor-falsa da estrutura intrincada codifica as linhas de emissão do espectro dos gases aquecidos que contem hidrogênio, oxigênio, e enxofre vistos aqui nas tonalidades desde o azul até o verde. Gemini mosta a ‘caverna cósmica’ em detalhes N44