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Um analema

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Se obtivesse uma fotografia do Sol todos os dias à mesma hora, será que ele estaria sempre na mesma posição? A resposta é não, e a forma geométrica traçada pelo Sol no intervalo de um ano é chamada analema. A mudança da posição aparente do Sol é causada pelo efeito combinado do movimento da Terra em torno do Sol e da inclinação do eixo de rotação da Terra. No verão, o Sol aparece no ponto mais alto do analema e no inverno, aparece no ponto mais baixo. O analema que se vê nesta imagem foi construído a partir de fotos do Sol obtidas entre Agosto de 1998 e Agosto de 1999 na Ucrânia. A imagem de fundo foi obtida no mesmo ponto, ao anoitecer num dia de Julho de 1999. Crédito: Vasilij Rumyantsev (Crimean Astrophysical Observatory). Instrumento: Câmara fotográfica. Fonte:portaldoastronomo.org

LBV 1806-20, uma estrela hipergigante ou um sistema binário de estrelas?

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Segundo uma equipe de astrônomos, liderada por S. Eikenberry (Universidade da Florida, EUA), a estrela LBV 1806-20 é 5 milhões a 40 milhões de vezes mais luminosa do que o Sol. Até agora, a estrela considerada a mais luminosa era a estrela Pistola, que é 5 a 6 milhões de vezes mais luminosa do que nosso Sol. Embora seja extremamente luminosa, LBV 1806-20 não é facilmente observável, pois encontra-se a 45.000 anos-luz de distância de nós, do outro lado da Galáxia, e a luz que emite é absorvida pelo material interestelar que nos separa – a sua detecção foi feita com observações no infravermelho, que é uma região do espectro electromagnético que penetra mais profundamente a poeira interestelar. Os astrônomos conhecem LBV 1806-20 desde 1990, quando foi identificada como um estrela variável azul luminosa – um tipo de estrela relativamente rara, caracterizada por ser uma estrela muito quente e luminosa, de massa elevada e que exibe variabilidade. LBV 1806-20 tem, provavelmente, mais de

Energia Escura: Por que as supernovas Ia são confiáveis como velas padrão?

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A figura demonstra a estrutura de uma supernova tipo Ia a partir de diversas observações. As cinzas das fagulhas iniciais aparecem em amarelo. Dependendo da linha de visão sob a qual a supernova é observada, diferentes características espectrais se manifestam. Por um lado a supernova mostra um desvio para o azul depois de algum tempo. No lado oposto a supernova exibe um "alto gradiente de velocidades" e seu espectro apresenta um desvio para o vermelho. Crédito: IPMU/Universidade de Tókio. Entender a energia escura é um dos maiores objetivos da física moderna. Mas, o conhecimento de suas implicações na expansão acelerada do Universo depende da precisão das medidas cósmicas. Nós podemos tentar entender esta aceleração através do estudo do comportamento das supernovas tipo Ia, que atualmente são usadas como “velas padrão”. Assim, a distância entre nós e uma galáxia distante pode ser aferida quando lá ocorre uma supernova Ia, uma vez que a magnitude visual deste fenômeno depende

Grupo Compacto Hickson 87 ou HCG 87

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De vez em quando, as galáxias formam grupos. Por exemplo, a nossa galáxia, a Via Láctea, faz parte do Grupo Local de Galáxias. Grupos compactos e pequenos, como o Grupo Compacto Hickson 87 (HCG 87) mostrado acima, são interessantes em parte porque se auto-destroem vagarosamente. As galáxias de HCG 87 estão efetivamente esticando umas às outras gravitacionalmente durante suas órbitas de 100 milhões de anos em volta de um centro comum. A força de atração cria gases em colisão que causam explosões brilhantes de formação estelar e alimenta seus centros galácticos ativos com matéria. O grupo HCG 87 é composto de uma grande galáxia espiral de perfil visível no canto inferior esquerdo, uma galáxia elíptica visível no canto inferior direito e uma galáxia espiral visível perto do topo da imagem. A pequena espiral perto do centro da imagem está mais longe. Várias estrelas da nossa galáxia também podem ser vistas em primeiro plano. A foto acima foi tirada em julho de 1999 pela Câmera Planetária

Hubble fotografa aglomerado de estrelas gigantes a 20.000 anos-luz

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Estrelas de grande massa encerram suas vidas rapidamente e explodem como supernovas          O aglomerado NGC 3603, em imagem obtida pelo telescópio em órbita da Terra. HST/Nasa-ESA O aglomerado de estrelas NGC 3603 , fotografado pelo Telescópio Espacial Hubble, contém algumas das estrelas de maior massa conhecidas. Essas estrelas gigantescas têm vidas curtas e intensas, consumindo todo o hidrogênio que contêm rapidamente e explodindo como supernovas. A maioria das estrelas no aglomerado nasceu mais ou menos ao mesmo tempo, mas têm diferentes cores, massas e tamanhos. O curso da vida de uma estrela é determinado por sua massa. Um aglomerado contendo estrelas de massas diversas e idades semelhantes dá aos astrônomos a oportunidade de estudar diversos estágios da vida estelar ao mesmo tempo. O ambiente ao redor do aglomerado, uma nebulosa localizada a 20.000 anos-luz na constelação de Carina, não é tão pacífico quanto parece. Ventos estelares e radiação ultravioleta sopraram o gás pa

Estrelas mais antigas da Via Láctea vieram de outras galáxias

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Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea vieram de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes nos primórdios da Via Láctea. O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos em torno dela, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias. Os cientistas estimam que o Universo inicial era cheio de pequenas galáxias que tiveram existências curtas e violentas. Esses sistemas colidiram entre eles, deixando detritos que eventualmente acabaram nas galáxias que existem hoje. Segundo

NASA registra uma galáxia dormente - NGC 2976

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Há milhões de anos a galáxia NGC 2976 começou a entrar em estado de dormência. Os astrônomos a denominam assim pois a única região formadora de estrelas é uma pequena área de cinco mil anos luz em seu centro. Imagens do telescópio espacial Hubble, da NASA, revelam que a produção da galáxia, localizada a 12 milhões de anos-luz, vem caindo há cerca de 500 milhões de anos. Os cientistas acreditam que a explicação está no próprio surgimento das novas estrelas. Acredita-se que as interações com o M81, um grupo vizinho de galáxias, teriam dado início ao processo de nascimento de estrelas na NGC 2976. Com o passar do tempo, e enfraquecimento dessa interação, parte do gás existente foi dissipada e o restante entrou em colapso. Sem gás e poeira como combustível, não há formação de estrelas, fazendo com que, aos poucos, toda a galáxia fique dormente. Créditos: Paula Rothman, de INFO Online

Cientistas esclarecem sobre o nascimento das primeiras estrelas

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As primeiras estrelas começaram como pequenas sementes que rapidamente cresceram em estrelas com cem vezes a massa do nosso Sol. Na ilustração, rodopiantes nuvens de hidrogênio e hélio são iluminadas pelas primeiras luzes estelares a brilhar no Universo. Crédito: David A. Aguilar (cfa) No começo, havia o Hidrogênio e o Hélio. Estes elementos primordiais foram criados nos primeiros três minutos após o Big Bang. Posteriormente, foram estes elementos que deram origem a todos os outros elementos no Universo. Desde então, as estrelas têm sido as verdadeiras fábricas de construção destes elementos. Através da fusão nuclear, as estrelas produziram elementos como o carbono, oxigênio, magnésio, silício e outras matérias-primas fundamentais para a formação de planetas e posteriormente a vida. Afinal, como foi que as primeiras estrelas nasceram? Novas pesquisas da Universidade de Columbia (Nova Iorque, EUA) mostram que tudo se resumiu a uma simples reação de fusão: H- + H → H2 + elétr

Telescópio Planck revela radiação cósmica

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Pesquisadores trabalhando com o telescópio europeu Planck, o maior experimento de cosmologia em quase uma década, divulgaram seu primeiro mapa celeste completo da radiação cósmica de fundo, a "luz mais antiga" do Universo.O telescópio de 600 milhões de euros, que capta radiação com frequências abaixo do infravermelho (não visível), foi lançado no ano passado e levou seis meses para montar o primeiro mapa. A imagem mostra a Via Láctea como uma linha brilhante atravessando horizontalmente todo o centro do mapa. Acima e abaixo dessa linha, podem ser vistas grandes quantidades de pontos amarelos. Esses pontos, tanto na Via Láctea, quanto acima e abaixo dela, representam gás e poeira cósmicas. Não são estrelas, pois o telescópio não registra luz visível. Grande parte dessa radiação, acreditam os cientistas, originou-se 380 mil após o "Big Bang", quando a matéria havia se resfriado o suficiente para que a formação de átomos fosse possível. Antes disso, o cosmos seria tão

Spitzer descobre 14 das estrelas mais frias já encontradas

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Anãs marrons formam-se como estrelas, a partir do colapso de bolas de gás e poeira Ponto vermelho no centro marca uma das "estrelas frias", com temperatura de cerca de 400º C. Nasa Astrônomos encontraram 14 estrelas que parecem estar entre as mais frias do Universo. Chamadas anãs marrons, essas estrelas são tão frias e tênues que não podem ser avistadas pelos telescópios atuais de luz visível. O telescópio infravermelho Spitzer foi capaz de captar o brilho fraco gerado pela temperatura desses astros. Essas anãs marrons se unem às outras poucas já descobertas. Os novos objetos têm temperatura entre 176º C e 326º C. Para uma estrela, isso é terrivelmente gelado. Alguns planetas têm temperaturas comparáveis. Anãs marrons formam-se como estrelas, a partir do colapso de bolas de gás e poeira, mas nunca chegam a reunir massa suficiente para desencadear a fusão nuclear que ilumina as estrelas plenas. As menores anãs marrons conhecidas têm de 5 a 10 dez vezes a massa de Júpiter. &

N49: a supernova ejetou uma bolha cósmica que viaja a 2.200 km/s

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O que é esta bolha estranha azul que aparece isolada à direita? Não temos certeza, mas trata-se provavelmente de uma bolha de escombros remanescente de uma poderosa supernova que se comportou de maneira assimétrica, gerando esta bolha e um furioso magnetar chamado SGR 0526-66 (SGR quer dizer Soft Gamma ray Repeater, um objeto que periodicamente explode emitindo flashes de raios-gama). N49: a remanescente de supernova e seu magnetar A nebulosa N49 brilha nos céus pois contém a matéria aquecida ejetada por uma supernova, conforme podemos ver nesta fantástica imagem composta a partir de fotos capturadas pelos observatórios espaciais Chandra e Hubble. Na imagem, os filamentos que brilham na luz visível (Hubble), aparecem em tons de amarelo. A radiação em raios-X (Chandra) emitida pelo gás aquecido está exibida em tonalidades do azul. O material ejetado forma esta nebulosa remanescente de supernova com 30 anos-luz de diâmetro em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalh

Estrelas mais antigas da Via Láctea nasceram em outra Galáxia

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Esta simulação mostra o halo de estrelas anciãs ao redor da Via Láctea, como ele deve estar hoje.[Imagem: Andrew Cooper/Durham University] Estrelas órfãs Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea são remanescentes de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado pelo periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes na infância da Via Láctea. Colisão de galáxias O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos ao seu redor, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias. s cientistas estimam que o Universo inicial era chei