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Sol vai mergulhar em nuvem interestelar super quente

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Atualmente o Sol, e todo o Sistema Solar, está viajando através de uma nuvem de gás interestelar - a Nuvem Interestelar Local - medindo cerca de 10 anos-luz de diâmetro, com uma temperatura entre 6.000 e 7.000 Kelvin. Esta nuvem está contida dentro de uma Bolha Local, muito maior, com uma temperatura na faixa dos milhões de graus.[Imagem: SRC/Tentaris,ACh/Maciej Frolow] No final de 2009, a sonda espacial IBEX, da NASA, descobriu que a fronteira do Sistema Solar possui uma faixa brilhante e misteriosa. Agora um grupo de cientistas da Polônia e dos Estados Unidos sugere que a "Faixa", resultado da emissão de átomos energéticos neutros, é um sinal de que o Sistema Solar está prestes a entrar em uma nuvem de gás interestelar com temperaturas que podem atingir a casa dos milhões de graus de temperatura. Nuvens interestelares Segundo os pesquisadores, a Faixa mostrada no mapeamento da sonda IBEX pode ser explicada por um efeito geométrico gerado conforme o Sol se

Astrônomos descobrem origem das nuvens de hidrogênio na Via Láctea

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Concepção artística mostra as regiões da Via Láctea estudadas pelos astrônomos, com as nuvens de hidrogênio mais abundantes localizadas onde a barra central da galáxia funde-se com um braço espiral. O ponto brilhante, embaixo ao centro, mostra a localização do Sistema Solar.[Imagem: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF] Nuvens de hidrogênio A descoberta de que as nuvens de hidrogênio, encontradas em abundância no interior e acima da nossa Via Láctea, encontram-se em pontos bem específicos, deu aos astrônomos uma pista fundamental sobre a origem dessas nuvens, até agora desconhecida. Eles estudaram agrupamentos de nuvens de hidrogênio situados a 400 e a 15.000 anos-luz fora do plano em formato de disco da Via Láctea. O disco contém a maioria das estrelas dos gases da galáxia, e é circundado por um halo de gás mais distante do que as nuvens que os astrônomos agora estudaram. O que torna as nuvens intrigantes é justamente o fato de estarem a meio caminho entre o corpo principal da galáxia

NOVA TEORIA PODE EXPLICAR SUPERROTAÇÃO DE VÉNUS

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Imagem de Vénus tirada pela Mariner 10 a 5 de Fevereiro de 1974. Crédito: NASA; Mariner 10; Calvin J. Hamilton Um dos mistérios do nosso Sistema Solar é a superrotação, um fenómeno conhecido desde os finais dos anos 60, no qual os ventos de Vénus sopram mais depressa que a velocidade de rotação do planeta. Os cientistas propuseram já várias teorias, mas nenhuma foi completamente satisfatória. Agora cientistas do México sugeriram, pela primeira vez, um mecanismo viável pelo qual um vento ainda mais rápido, por cima do planeta, alimenta a superrotação. Uma rotação completa do planeta Vénus demora 243 dias terrestres, mas a atmosfera, viajando a velocidades de aproximadamente 200 m/s, demora apenas quatro dias terrestres a completar uma volta. O outro único local no Sistema Solar onde a superrotação atmosférica é comum é na lua de Saturno, Titã. Cientistas da Universidade Nacional Autónoma do México, liderados por Héctor Javier Durand-Manterola, têm estudado as velocidades supersónica

Buracos Negros que giram para trás produzem jatos de gás mais violentos

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Eles podem rodar a favor ou contra discos que o circundam. Veja concepção artística mostrando como fenômeno ocorre. Concepção artística divulgada pela Nasa mostra o centro de uma galáxia com um buraco-negro supermassivo expelindo jatos de ondas de rádio. (Foto: NASA/JPL-Caltech) Pesquisas conduzidas pelo astrofísico David Garofalo, da Nasa, publicadas nesta quarta-feira (2), sugerem que buracos negros supermassivos que giram ao contrário produzem jatos de gás mais violentos. O resultado é importante para que se saiba como as galáxias mudam ao longo do tempo. Buracos negros são imensas distorções de espaço e tempo. A gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue escapar. Há mais de uma década, astrônomos sabem que todas as galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, são ancoradas em tremendos buracos negros que têm uma massa muito grande (supermassivos), até bilhões de vezes superior à massa do Sol. Os buracos negros são rodeados e alimentados por discos de gás e poeira chamados

Aglomerado globular M2 (NGC7089)

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M2, a segunda entrada no catálogo de Charles Messier, é um aglomerado globular com mais de 100000 estrelas. Este aglomerado gira em torno do centro da Via Láctea, tal como outros 200 aglomerados globulares formados nos estágios inicias do Universo. M2 situa-se a cerca de 50000 anos-luz de distância, possui um diâmetro superior a 150 anos-luz e pode ser visto com a ajuda de uns binóculos na direcção da constelação do Aquário. Tendo sido descoberto por Maraldi em 1746, foi mais tarde descoberto independentemente por Messier em 1760, que o catalogou como "uma nebulosa sem estrelas". William Herschel foi o primeiro a conseguir observar estrelas individuais neste aglomerado. Estima-se que M2 deverá ter cerca de 13 mil milhões de anos de idade. Fonte:portaldoastronomo.org

O Centro galático visto em Infravermelho

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O centro da nossa galáxia é um lugar movimentado. Em luz visível, boa parte do centro galáctico encontra-se obscurecido por poeira opaca. Entretanto, em luz infravermelha, a poeira brilha mais e obscurece menos, permitindo que quase um milhão de estrelas sejam registradas na imagem acima. O centro galáctico propriamente dito aparece brilhando abaixo à esquerda, e está localizado a cerca de 30.000 anos-luz de distância, na direção da constelação de Sagitário. O plano galáctico da nossa Via Láctea, ou seja, o plano em que o Sol orbita, pode ser identificado pela faixa diagonal de poeira escura. Os grãos de poeira que absorvem a luz são criados nas atmosferas de estrelas gigantes vermelhas frias e crescem em nuvens moleculares. A região imediatamente em volta do centro galáctico brilha fortemente em rádio e radiações de alta energia. Acredita-se que o centro galáctico abrigue um grande buraco negro. Créditos: APOD

Telescópio Hubble capta grupo de estrelas em movimento

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           Velocidade das estrelas é independente da massa                                                        Nebulosa NGC 3603, um berço de estrelas O telescópio espacial Hubble conseguiu captar movimento de grupos de estrelas dentro da Nebulosa NGC 3603, um gigantesco berço de jovens estrelas massivas da Via Láctea, situado a vinte mil anos-luz do Sol. Este aglomerado de estrelas, com massa superior a dez mil sóis e diâmetro de três anos-luz, foi escolhido por uma equipa de astrónomos, do Instituto Max-Planck e da Universidade de Colónia, na Alemanha, dirigida por Wolfgang Brandner, para revelar se as estrelas estavam à deriva. A sua localização dificultava a equipa a tomar medidas, o que obrigou os cientistas a compararem as suas posições nas imagens estáveis captadas durante muitos anos pelo Hubble. Os investigadores conseguiram medir as velocidades exactas e as temperaturas artificiais de mais de 800 estrelas e puderam comprovar que tinham massas distintas. Os astró

Nova imagem da Grande Nuvem de Magalhães

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                                                    © ESO (A Grande Nuvem de Magalhães) O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem composta por quatro observações do telescópio La Silla, no Chile. A imagem mostra detalhes da Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea. Foram registrados diversos fenômenos, como restos de supernovas (explosões que ocorrem no fim da vida de estrelas supermassivas) e aglomerados de estrelas. Essa região do espaço é tão rica em objetos de estudo que o ESO a chama de "zoológico cósmico". A Grande Nuvem de Magalhães está a apenas 160 mil anos-luz da Via Láctea, sendo considerada muito próxima a nossa galáxia. Pelo seu formato, ela é considerada uma anã irregular e tem menos de um décimo da massa da Via Láctea. Os astrônomos acreditam que ela era uma espiral clássica, mas seu formato foi afetado por causa da gravidade da nossa galáxia e de outra também próxima, a Pequena Nuvem de Magalhães. Segundo o ESO,

Erupção vulcânica em Io

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O Telescópio Espacial Hubble obteve esta imagem em 1996 onde é visível uma coluna de gás e poeira com mais de 400 km de extensão proveniente de uma erupção vulcânica em Io, o maior satélite de Júpiter. Na altura, Io passava em frente do planeta gigante. Estas ejecções de material vulcânico em Io são muito mais extensas do que aquelas que ocorrem no nosso planeta por duas razões: por um lado, a atmosfera fina de Io não oferece grande resistência aos gases vulcânicos e, por outro lado, muitos dos vulcões em Io são bastante mais violentos do que os vulcões terrestres. Estas espectaculares erupções já tinham sido observadas pelas sondas Voyager em 1979. Esta observação agora realizada pelo Hubble é a primeira desde as expedições das Voyager.  Crédito: John Spencer (Lowell Observatory) and NASA. Telescópio: Hubble Space telescope (NASA/ESA). Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2). Fonte:portaldoastronomo 

Crateras da Lua indicam novos asteroides

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Um censo das crateras recentes abertas por impactos na Lua sugere que existe, ao redor da Terra, uma população ainda desconhecida de asteroides, alguns dos quais podem ser perigosos para o nosso planeta, diz um estudo realizado por pesquisadores no Japão e nos Estados Unidos e aceito para publicação no periódico Astronomy & Astrophysics .  O trabalho, liderado por Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, analisou a diferença no número de impactos recentes, com menos de 800 milhões de anos, entre a face da Lua que aparece "de frente" no sentido da órbita do satélite e a face voltada para trás, com base em previsões teóricas feitas a partir de modelos da população conhecida de asteroides. Cientistas esperavam que a face frontal tivesse mais marcas de impacto, já que funciona como uma espécie de escudo do satélite. A assimetria prevista com base nas populações conhecidas de asteroides, no entanto, mostrou-se muito menor que a verificada no levantamento

Estudo:Explosão de estrela lançou raios e partículas na Terra

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Hoje, apenas os restos da supernova de Vela podem ser vistos, mas, segundo cientistas, ela impulsionou partículas a energias altíssimas Uma teoria astronômica dos anos 30 pode ter encontrado seus primeiros indícios favoráveis em um experimento na Antártida. Segundo a hipótese, ondas de choque de explosões estelares, ou os campos magnéticos superdensos resultantes das estrelas de nêutrons - que por sua vez são resultantes das explosões estelares -, são capazes de impulsionar partículas a energias altíssimas. "Contudo, não havia absolutamente nenhuma evidência disso", diz o pesquisador Francis Halzen, da Universidade de Wisconsin. As informações são da New Scientist. Cientistas da universidade americana que trabalham no detector Cubo de Gelo, no continente gelado, detectaram partículas de alta energia que atingiram a Terra e que seriam resultado de uma explosão estelar a 800 anos-luz. Os pesquisadores afirmam que foram detectadas "chuvas" de partículas que atingiram

M 13, O Grande Aglomerado Globular em Hércules

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Em 1716, o astrônomo inglês Edmond Halley fez a seguinte anotação: "É apenas uma pequena mancha, mas que se mostra ao olho nu quando o céu está sereno, e a Lua , ausente." Como se sabe, M13 é agora modestamente conhecido como o Grande Aglomerado Globular em Hércules, um dos mais brilhantes aglomerados estelares globulares no céu do hemisfério norte. Visto através de telescópios, revela-se um espetacular aglomerado de centenas de milhares de estrelas. A uma distância de 25.000 anos-luz, as estrelas do aglomerado amontoam-se em uma região de 150 anos-luz de diâmetro, porém, ao nos aproximarmos do núcleo do aglomerado, mais de 100 estrelas poderiam estar contidas em um cubo de apenas 3 anos-luz de lado. Para fins de comparação, a estrela mais próxima do Sol está a mais de 4 anos-luz de distância. Além do denso núcleo do aglomerado, os limites externos de M13 estão destacados nesta nítida imagem colorida. As estrelas gigantes vermelhas e azuis do aglomerado que sofreram evoluçã

Imagem de agrupamento de galáxias

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O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem que registrou milhares de galáxias, inclusive um grupo massivo de galáxias conhecido como Abell 315. O que pode ser visto desse agrupamento é uma fração da matéria ordinária, assim como a maioria dos grupos de galáxias, seria dominado por matéria escura em sua formação. A imagem foi captada pelo observatório La Silla, no Chile, que é administrado pelo ESO.   A luz de alguns desses conglomerados de estrelas viajou 8 bilhões de anos até chegar a nós. Quando olhamos para o céu a olho nu podemos notar apenas as estrelas da Via Láctea e alguns de suas vizinhas mais próximas. Galáxias mais distantes apresentam um brilho muito fraco para serem percebidas pelo olho humano, mas, se pudéssemos vê-las, elas literalmente cobririam o céu. A imagem divulgada pelo ESO mostra um campo vasto que passou por uma longa exposição para poder mostrar milhares de galáxias que enchem o céu em uma área que, do nosso ponto de vista, seria equivalente

Planeta realiza órbita em menos de 18 horas

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© Reuters (planeta 55 Cancri e, concepção artística) Uma nova análise realizada por cientistas nos EUA mostra que um planeta consegue dar uma volta completa ao redor de seu sol em menos de 18 horas. O planeta, chamado 55 Cancri e, já era conhecido por cientistas há vários anos. Ele possui uma massa muito maior que a da Terra e orbita uma estrela como o Sol. Pesquisadores do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, em Massachusetts (EUA), descobriram que falhas em observações da órbita do planeta podem ter levado a conclusões erradas. Pensava-se que 55 Cancri e levava três anos para orbitar seu sol, SWEEPS-10. A nova análise, porém, indica que o planeta leva 17 horas e 41 minutos. Há indícios de que outro planeta no mesmo sistema possa realizar uma órbita em um tempo ainda menor, mas sua existência ainda não foi confirmada. Se um planeta pudesse completar uma volta ao redor do Sol (do sistema solar terrestre) a uma distância equivalente ao raio do Sol sem queimar

Buraco espacial intriga cientistas

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O que se imaginava ser uma nuvem escura e fria na constelação de Órion na verdade é um “vazio” espacial   O trecho escuro na parte esverdeada da imagem é um "vácuo" espacial, recentemente descoberto pelo telescópio Herschel Um telescópio europeu em órbita encontrou algo inusitado enquanto procurava por estrelas jovens: um verdadeiro buraco espacial. Ele fica na nebulosa NGC 1999, uma nuvem brilhante de gás e poeira na constelação de Órion. A nebulosa brilha com a luz de uma estrela próxima. O telescópio Hubble a fotografou pela primeira vez em dezembro de 1999. Na época, presumiu-se que um ponto escuro da nuvem era uma bolha mais fria de gás e poeira, que de tão densa bloquearia a passagem da luz. Mas novas imagens do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia, mostram que a “bolha” na verdade é um espaço vazio. Isso porque o observatório capta imagens infravermelhas, o que permite que o telescópio veja além da poeira mais densa e enxergue os objetos dentro

Sistema estelar Rho Ophiucus, Nebulosa Cabeça de Cavalo Azul e Nebulosa de Reflexão Sharpless 1

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As nuvens que circundam o sistema estelar Rho Ophiucus compoem uma das regiões de formação de estrelas mais próximas de nós. O próprio Rho Ophiucus é um sistema estelar binário visível na região de cores mais vivas do lado direito da imagem. O sistema estelar, localizado a apenas 400 anos-luz de distância, pode ser distinguido por seu colorido entorno, que inclui uma nebulosa de emissão vermelha e inúmeras faixas de poeira clara e marrom escuro. Perto do canto superior direito do sistema de nuvens moleculares encontra-se a estrela amarela Antares, enquanto um distante, mas coincidentemente superposto aglomerado globular de estrelas, M4, encontra-se visível entre Antares e a nebulosa de emissão vermelha. Perto da porção inferior da imagem está IC 4592, a Nebulosa Cabeça de Cavalo Azul. O brilho azul que circunda o olho da Cabeça de Cavalo Azul, e outras estrelas na imagem, é uma nebulosa de reflexão composta de partículas finas de poeira. Do lado esquerdo da imagem acima está uma

Descobertos mais berçários de estrelas no interior da Via-Láctea

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Cientistas vão usar regiões para analisar a evolução da nossa galáxia Ilustração da Via-Láctea, galáxia da qual fazemos parte. Divulgação/Nasa-JPL-Caltech Astrônomos descobriram na Via-Láctea um grande número de regiões, até então desconhecidas, onde estrelas gigantes estão nascendo. A descoberta, dizem seus autores, oferece novas informações sobre a estrutura da galáxia da qual a Terra faz parte e pode trazer pistas sobre sua composição química. "Podemos relacionar claramente a localização desses pontos de formação de estrelas à estrutura maior da galáxia. Estudos posteriores permitirão entender melhor o processo de formação de estrelas e comparar a composição química desses locais em diversas distâncias do centro galáctico", disse, em nota, o astrônomo Thomas Bania, da Universidade de Boston. O trabalho realizado por Bania e colegas foi apresentado na reunião da Associação de astronomia dos EUA, em Miami. As regiões formadoras de estrelas que os autores buscaram, c

Estudo: explosão de raios-X era buraco negro "comendo"

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Duas imagens (em destaque) mostram que antes de 2006 (na imagem à esquerda) o buraco negro no centro da galáxia de Andrômeda estava "calmo". Mas, em janeiro daquele ano (direita), ocorreu uma explosão de raios-X e foi observado mais uma fonte de matéria no buraco negro. Estudo indica que essa explosão foi resultado de uma grande captura de matéria   Um estudo que analisou imagens registradas em raio-X pelo telescópio Chandra em mais de 10 anos de um buraco negro no centro da galáxia de Andrômeda indica que de 1999 até janeiro de 2006 esse buraco negro passou por um período "calmo", mas, em 6 de janeiro de 2006, ele começou a aparecer 100 vezes mais brilhante nas imagens, o que indica uma explosão de raios-X. Segundo a pesquisa, essa mudança indica uma taxa relativamente alta de matéria sendo absorvida, ou seja, que o buraco negro estava "comendo". De acordo com a administração do Chandra, antes de 2006, eram claramente visíveis três fontes de maté

Astrônomos encontram buraco negro gigante fora do lugar

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Objeto supermassivo pode ter sido deslocado com a fusão de dois buracos negros menores   Uma equipe de astrônomos dos Estados Unidos e do Reino Unido descobriu que o buraco negro supermassivo no centro da galáxia de maior massa da vizinhança da Via-Láctea, M87, não está onde deveria. A pesquisa, realizada com a ajuda do telescópio Espacial Hubble, conclui que o buraco negro gigante de M87 foi deslocado do centro da galáxia. A causa mais provável do deslocamento é a fusão entre dois buracos negros mais antigos e de menor massa. "Mas também descobrimos que o famoso jato de M87 pode ter empurrado o buraco negro para fora do centro", diz, em nota, o principal autor do estudo, Daniel Batcheldor, da Florida Tech. O estudo de M87 é parte de um projeto mais amplo envolvendo o Hubble e que é dirigido pelo físico Andrew Robinson. "O que talvez seja mais interessante... é a possibilidade de termos encontrado um sinal de fusão, o que é interessante para pessoas que buscam o

NGC 6188 e NGC 6193

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NGC 6188 é um carrossel interestelar de jovens estrelas azuis, gás vermelho e quente, e poeira escura e fria. A uns 4,000 anos-luz no disco da nossa Galáxia, NGC 6188 é o lar da associação Ara OB1, um grupo de jovens e brilhantes estrelas cujo núcleo forma o enxame aberto NGC 6193. Estas estrelas são tão brilhantes que parte da sua luz azul é reflectida pela poeira interestelar formando o tom azul difuso na parte de cima da imagem. O enxame NGC 6193 formou-se há aproximadamente três milhões de anos a partir do gás dos arredores, e parece irregularmente rico em próximos sistemas estelares binários. O brilho vermelho visível por toda a foto deriva do hidrogénio gasoso aquecido pelas brilhantes estrelas em Ara OB1. O pó escuro que bloqueia uma parte da luz de NGC 6188 foi provavelmente formado nas atmosferas exteriores de estrelas mais frias e em material ejectado por supernovas. Crédito: Astrostudio

O Sol dentro da Via Láctea

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Todos sabem que aproximadamente a cada 28 dias, a Lua completa uma volta ao redor da Terra . Também é de conhecimento básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação ao redor do Sol , que leva 365.25 dias para ser completado. Aliás, não é só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, luas, asteróides e satélites executam esse movimento de translação. O que poucos sabem, no entanto, é que nosso Sol, com tudo que gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está tão longe que nós nem percebemos o movimento. Estamos falando do centro a Via Láctea, ao redor do qual o Sol e mais de 200 bilhões de estrelas giram.   Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se a velocidades mais baixas do que aquelas que estão mais próximas. Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular

Nebulosa Pêlo de Raposa

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A nebulosa em torno da estrela S Mon está cheia de pó escuro e gás brilhante. Estas estranhas formas são originárias do fino pó interestelar reagindo de complexas maneiras com a luz energética e o gás quente expelido pelas jovens estrelas. A região mesmo por baixo de S Mon, a estrela mais brilhante da imagem do lado, tem o nome de Nebulosa Pêlo de Raposa, devido à sua cor e textura. Os tons avermelhados resultam de emissão, onde a luz estelar ioniza o hidrogénio gasoso. As áreas cor-de-rosa são iluminadas por uma combinação dos dois processos. S Mon faz parte de um jovem enxame aberto de estrelas chamado NGC 2264, a cerca de 2,500 anos-luz de distância na direcção da constelação de Unicórnio, a Norte da Nebulosa do Cone. Crédito: Russell Croman

Supernova misteriosa divide os astrônomos

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Supernova ou supervelha? Um grupo de cientistas afirma tratar-se de uma supernova de um tipo até agora desconhecido. Outro grupo afirma tratar-se apenas de uma variação de um tipo já conhecido. [Imagem: Perets et al./Nature] Tipos de supernovas Até hoje, astrônomos observaram dois tipos de supernova. O primeiro é a gigante jovem que explode em uma exibição violenta à medida que entra em colapso por conta de sua própria massa - isto inclui os tipos Ib, Ic e II. O segundo tipo é o da explosão termonuclear de uma estrela do tipo anã-branca, velha e densa - estas são as supernovas do tipo Ia. Supernova ou supervelha Um novo tipo de supernova acaba de ser descrito - ou não. A novidade, ou melhor, a dúvida, é destaque na edição desta quinta-feira (20/5) da revista Nature em dois artigos: um que defende tratar-se de um novo tipo de supernova e o outro que afirma tratar-se de um tipo conhecido. A estrela de enorme massa que explodiu foi detectada por meio de telescópi

Planeta WASP-12b sendo devorado pela sua estrela

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Uma estrela devorando um planeta, é exatamente isto o que está acontecendo a 600 anos-luz de distância da Terra. Um planeta gigantesco, pouco maior do que Júpiter, chegou tão perto de sua estrela que ela começou a sugar sua atmosfera. Isso acontece porque o planeta fica tão quente que a sua atmosfera se expande além do ponto onde a gravidade da estrela supera a gravidade do planeta, passando a atrair e consumir sua massa aos poucos. Os astrônomos calculam que o planeta será completamente devorado em 10 milhões de anos. O planeta, chamado WASP-12b, é o planeta mais quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius. Ele tem cerca de 40% mais massa do que Júpiter, e sua atmosfera expandiu-se tanto que já atinge cerca de três vezes o raio do nosso vizinho gigante, que há poucos dias perdeu uma de suas faixas. Este efeito de "troca" de matéria entre dois objetos estelares é comumente visto em sistemas binários nos quais as duas estrelas estão mui

Como seriam as adaptações da vida aos exomundos

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Até agora, apenas Gliese 581 d surge como um exoplaneta candidato a se falar em vida extraterrestre. Todos nós nos lembramos do furor inicial que recaiu sobre Gliese 581 c, o qual sabemos agora que se parece mais com um Vênus massivo que qualquer outra coisa, tendo em vista sua proximidade em relação a estrela hospedeira, a anã vermelha Gliese 581. IMAGEM: Ilustração feita por John Schoenherr do exomundo Mesklin de Hal Clement, capa da edição de 1960 do romance de ficção cientifica Mission of Gravity. Poderia alguém capturar a essência de uma história melhor do que o notável Schoenherr? A gravidade Enquanto isso, Gliese 581 d orbita nos limites da região externa da zona habitável   Refinando os cálculos da órbita de Gliese 581 d, descoberto em 2007, os astrônomos confirmaram a sua presença dentro da zona de habitação de Gliese 581, onde a água liquida pode existir. O diagrama acima mostra os planetas do Sistema Solar (na barra superior) comparando suas distancias com os exoplanetas

Canal marciano visto pela sonda Mars Express

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Esta imagem foi obtida no dia 15 de Janeiro pela Câmara de Alta Resolução (HRSC) da sonda Mars Express da ESA. Quando obteve esta imagem, a Mars Express encontrava-se numa órbita em torno do planeta vermelho a uma altitude de 273 km. A área coberta corresponde a cerca de 100 km. Na imagem pode-se ver um canal que se deverá ter formado devido à passagem, em tempos atrás, de água corrente. Esta foi uma das evidências apresentadas recentemente pela Agência Espacial Europeia para corroborar a ideia de que deverá ter existido água na superfície de Marte. Neste momento encontram-se dois robôs da NASA na superfície de Marte em busca de mais indícios que possam indicar condições favoráveis à existência de vida no planeta vermelho.  Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum).

Johannes Kepler

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Johannes Kepler (1571 – 1630) foi um astrônomo e filósofo alemão, que ficou famoso por formular e verificar as três leis do movimento planetário conhecidas como as leis de Kepler. Ele nasceu do dia 27 de dezembro de 1571, em Weil der Stadt, em Württenberg, e estudou teologia e ciências exatas na universidade de Tübingen. Ali foi influenciado por um professor de matemática, chamado Michael Maestlin, partidário da teoria heliocêntrica do movimento planetário desenvolvida, inicialmete, pelo astrônomo polonês Nicolau Copérnico. Kepler aceitou imediatamente a teoria de Copérnico ao acreditar que a simplicidade da ordem planetária tinha de ter sido o plano de Deus. Em 1594, quando Kepler foi embora de Tübingen e foi para Graz, Áustria, elaborou uma hipótese geométrica complexa para explicar a distância entre as órbitas planetárias (órbitas que eram, erroneamente, consideradas circulares). Posteriormente, Kepler deduziu que as órbitas dos planetas são elípticas. Kepler propôs que o sol

Nikolaus Sulzenauer nos mostra um panorama da Galáxia da Baleia

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Panorama da galáxia da Baleia capturada pelo Hubble e processada por Nikolaus Sulzenauer. Clique na imagem para ver a versão em alta resolução. A galáxia da baleia NGC 4631 é uma belíssima galáxia espiral que pode ser vista lateralmente a apenas 30 milhões de anos luz da distância. Devido ao seu formato ligeiramente distorcido e sua aparência peculiar ganhou o apelido de galáxia da Baleia . As nuvens de poeira interestelares escuras e os jovens e brilhantes aglomerados de estrelas azuis embeleza esta imagem colorida panorâmica . O formato (faixa) da NGC 4631 não só parece com o formato da nossa Via Láctea como seu tamanho, da mesma forma, é idêntico ao da nossa galáxia. A NGC 4631 é também conhecida pela emissão em raios-X a partir de seu halo de brilhante gás aquecido . A galáxia da Baleia se espalha por aproximadamente 140.000 anos-luz e pode ser vista com um pequeno telescópio na região da constelação dos Cães Caçadores ( Canes Venatici ). Crédito: Dados : Hubble