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Mapa do céu revela 25.000 novos asteroides, 95% próximos à Terra

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Imagem da galáxia Messier 83, feita pelo satélite Wise durante sua varredura do céu. Nasa/JPL Um dos mais novos telescópios espaciais da Nasa avistou 25.000 asteroides nunca antes encontrados nos últimos seis meses. Desses, 95% são considerados "próximos da Terra", mas na linguagem da astronomia isso significa que se encontram até 48 milhões de quilômetros de nós. Nenhum representa uma ameaça para o futuro imediato. Chamado Wise - sigla em inglês de Explorador de Varredura Infravermelha de Campo Amplo - o telescópio completa sua primeira varredura completa do céu neste sábado, e em seguida inicia outra rodada. O que torna o Wise especial é sua capacidade de enxergar através de véus impenetráveis de poeira, captando o calor de objetos que são invisíveis para os telescópios comuns. "A maioria dos telescópios se concentra nos objetos mais quentes e brilhantes do Universo", disse Richard Binzel, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. "O Wise é especialmente

Nebulosa tem energia 100 mil vezes maior que Sol, diz Nasa

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A nebulosa Caranguejo, localizada na constelação de Touro, é considerada como "ícone cósmico" para os astrônomos. A nebulosa Caranguejo (nuvem de poeira, hidrogênio e plasma), localizada na constelação de Touro, é um poderoso gerador cósmico capaz de produzir energia equivalente a 100 mil vezes a taxa do Sol - a principal estrela do Sistema Solar, segundo informações da Nasa, agência espacial americana. Uma imagem da intensa atividade registrada no interior da formação estelar, captada a partir de dados enviados pelas sondas espaciais Chandra X-ray, Hubble e Spitzer, foi divulgada no site da Nasa nesta segunda-feira. Os cientistas explicaram que, há mil anos, a morte de uma estrela (também conhecida como supernova) criou uma gigantesca explosão que culminou com o nascimento de um objeto denso, chamado estrela de nêutrons. As partículas expelidas por este corpo cósmico possibilitaram o surgimento da nebulosa Caranguejo. Na fotografia, os dados observados pelo observatório Cha

Galáxia da Baleia

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NGC 4631 é uma belíssima galáxia espiral, vista acima, a apenas 25 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Canes Venatici. O formato levemente distorcido desta galáxia sugere seu apelido de Galáxia da Baleia. A NGC 4631 tem tamanho similar ao da nossa galáxia, a Via Láctea. Retratada nesta rica imagem colorida, seu núcleo na cor amarela e seus aglomerados estelares azuis são fáceis de serem notados. A sua companheira, a pequena galáxia elíptica NGC 4627 aparece logo acima da Galáxia da Baleia. Vemos também aqui, na primeira imagem, no canto inferior esquerdo, uma outra galáxia com formato irregular que lembra um taco de hóquei, a NGC 4656. As formas distorcidas e suas trilhas de gás detectadas em outros comprimentos de onda indicam que todas estas três galáxias já tiveram encontros entre si no passado. Créditos: Mensageiro das estrelas

Cobras das trevas no espaço sideral

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                                            Snake in the Dark – Crédito ©Stéphane Guisard (Los Cielos de Chile) Nebulosas escuras serpenteiam ao longo dessa extensão de lindas estrelas, nesta visão telescópica, em direção à pronunciável constelação Ofiúco no centro da Via Láctea, nossa galáxia. De fato, a torcida forma central vista aqui é conhecida como a Nebulosa da Cobra. Ela também é listada como Barnard 72 (B72), uma das 182 marcas negras no céu catalogados no início do século 20 pelo astrônomo E.E. Barnard. Diferente das brilhantes nebulosas de emissão e dos aglomerados estelares, as nebulosas de Barnard são nuvens negras de gás interestelar e poeira obscura. Suas formas são visíveis em silhuetas cósmicas porque elas ficam em primeiro plano, ao longo da nossa linha de visão para os ricos campos e brilhantes berçários estelares próximos ao plano de nossa Galáxia. Muitas das nebulosas escuras de Barnard são locais propícios para futura formação de estrelas. Barnard 72 está a cerc

uma galáxia vista de lado

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A foto acima abrange uma distância de 75 anos-luz. Não valeria a pena colocar o número em quilômetros, eles são insignificantes nessa situação. A figura mostra a galáxia NGC 3190, cujo aglomerado de galáxias é localizado próximo ao nosso. Esta galáxia é vista na foto praticamente de lado, e a distorção de suas formas é causada por interações gravitacionais. Para observá-la, basta direcionar um pequeno telescópio na direção da constelação de Leão (Leo). [APOD] Fonte:hypescience.com

Matéria escura no Sol pode estar sustentando a vida na Terra

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Segundo cientista, talvez a presença de matéria escura no Sol seja o que mantém a vida em nosso planeta. A composição exata do Sol sempre foi um mistério para os cientistas. O astro parece ter muita facilidade em transportar energia para sua superfície do que seria previsto se ele fosse formado como modelos tradicionais apontam. Enquanto os motivos para que isso aconteça ainda são incertos, podemos afirmar que esse fenômeno afeta a radiação que recebemos em nosso planeta e, por conseqüência, nossas vidas. Agora físicos da Universidade de Oxford criaram uma nova teoria que diz que o Sol age como um aspirador de pó, sugando a matéria escura ao seu redor. E essa matéria escura poderia ser a responsável pela facilidade de transferência de energia. A matéria escura, pelo que se sabe, é feita de partículas massivas fracamente interativas, que seriam cerca de 100 vezes maiores do que um próton. Mas elas são muito difíceis de serem observadas, já que interagem apenas através de uma fraca forç

Hubble confirma que planeta superquente tem cauda como cometa

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O planeta, localizado a 153 anos-luz da Terra, tem uma massa pouco menor que a de Júpiter Ilustração da cauda de HD 209458b, composta pela atmosfera soprada pelo vento estelar. Divulgação Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble confirmaram a existência de um objeto que pode ser classificado como um "planeta cometário". O gigante gasoso, chamado HD 209458b,orbita tão perto de sua estrela que a atmosfera aquecida está fugindo para o espaço. Observações feitas com o instrumento do Hubble chamado Espectrógrafo Origens Cósmicas (COS, na sigla em inglês) indicam que potentes ventos estelares varrem o material eliminado pela atmosfera para trás do planeta, moldando os gases eliminados numa cauda como a de um cometa. "Desde 2003 que cientistas teorizam que a massa perdida está sendo empurrada para trás numa cauda, e já há cálculos de como ela deve ser", afirmou, em nota, o astrônomo Jeffrey Linsky, líder do estudo. "Acredito que temos a melhor evidência obser

O que existe no centro de buracos negros?

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Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um? Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno. De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma. Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a matéria é compr