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Planeta Marte

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Marte é o quarto planeta partindo do Sol e é normalmente referido como o Planeta Vermelho. As rochas, solo e céu têm uma tonalidade vermelha ou rosa. A cor vermelha característica foi observada por astrónomos ao longo da história. Os romanos atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra. Outras civilizações deram-lhe nomes semelhantes. Os antigos egípcios chamaram-lhe Her Descher que significa o vermelho.  Antes da exploração espacial, Marte era considerado o melhor candidato para ter vida extra-terrestre. Os astrónomos pensaram ver linhas rectas que se cruzavam na superfície. Isto levou à crença popular que seres inteligentes construíram canais de irrigação. Em 1938, quando Orson Welles transmitiu uma novela por rádio baseada num clássico de ficção científica A Guerra dos Mundos de H.G. Wells, muita gente acreditou na história da invasão dos marcianos, o que quase chegou a causar uma situação de pânico. Outra razão para os cientistas acreditarem na existência de vida

Vênus Vivo

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Sempre que se dá um exemplo de um planeta com nenhuma atividade geológica, o primeiro nome que vem à cabeça é Vênus. Tudo bem, Mercúrio também é um forte candidato, mas Vênus tem um “quê de mistério”: como pode um planeta com as mesmas dimensões da Terra ser geologicamente morto se a própria Terra não é? Longe disso, aliás. Observações da superfície de Vênus feitas por radar – já que a superfície do planeta é coberta de nuvens pesadas e grossas – mostram que faltam crateras. Uma hipótese para isso é que ventos fortes teriam varrido areia para dentro, cobrindo as crateras. Mesmo assim, isso não daria conta. Marte também tem ação de vento, mas ainda assim a quantidade de crateras parece normal. Outra hipótese tem a ver com vulcanismo recente. Em suma, significa que vulcões ativos em um passado bem recente teriam despejado lava que cobriu as crateras de impacto na superfície de Vênus. Mas teria sido um evento global e catastrófico no passado distante que “apagou” as crateras, ou seria a

Cientistas veem mudança no nível dos lagos de lua de Saturno

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                    Titã aparece como o grande globo atrás dos anéis de Saturno; pequena lua é Epimeteu. Nasa Os nível dos lagos da Terra mudam de acordo com as estações e os períodos de chuva e seca. Agora, pela primeira vez, cientistas encontraram provas de que mudanças semelhantes ocorrem na maior das luas de Saturno, Titã, o único outro astro do Sistema Solar onde já se descobriu um ciclo semelhante ao da água e com massas de líquido estáveis na superfície. Usando dados reunidos pela sonda Cassini ao longo de quatro anos, pesquisadores obtiveram indícios que mostram uma queda aproximada de um metro ao ano no nível dos lagos do hemisfério sul de Titã. A queda é resultado da evaporação sazonal do metano líquido dos lagos, que são compostos de uma mistura de metano, etano e propano. "É muito emocionante porque, nesse objeto tão distante, conseguimos ver essa queda na escala de metros da profundidade do lago", disse um dos autores da descoberta, Alexander G. Hayes, do Caltec

Mensageiras Universais

Há mais de 30 anos em ação, as sondas Voyager ainda desbravam as fronteiras do sistema solar IMPULSO LIMITADO - Alguns quilos de plutônio-238 servem de combustível para os equipamentos da nave. Esses átomos, radioativos, atiram partículas nas paredes de um cilindro, gerando calor. Depois, uma miniusina termoelétrica converte o calor em energia elétrica para a sonda. Pelos cálculos da Nasa, a força não acaba antes de 2020 TRANSMISSÃO TRUNCADA - Com 70 metros de diâmetro, a antena manda dados para a Terra a 7,2 quilobits por segundo (kbps), taxa oito vezes menor que a de um modem comum, de 56 kbps. Mas os sinais vêm rápido: viajando à velocidade da luz (1,08 bilhão de km/h), demoram só 12 horas para atingir a Terra. Os dados chegam logo, mas em pequenos blocos de informação PENEIRA DE ÁTOMOS - Detectores de partículas captam os chamados raios cósmicos, jatos de núcleos atômicos e elétrons que saem de estrelas e atravessam a galáxia. Quando a nave estiver fora da área de influência

Os bebês de Rosetta

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A Nebulosa da Rosetta é uma região de formação de estrelas já conhecida há muito tempo. Ela está a uns 5.000 anos-luz de distância e é composta por uma nuvem de gás capaz de formar (se tudo desse certo) uns 10.000 sóis. Essa nebulosa tem estrelas massivas e jovens (acima de 10 vezes a massa do Sol e com poucos milhões de anos de idade) e sabe-se que elas dispararam a formação de uma geração subsequente de estrelas. As estrelas que surgem da ação dessa primeira leva estão ainda em processo de formação, ou seja, estão escondidas por densas nuvens de gás e poeira e não são vistas em imagens no óptico. Por outro lado, essas estrelas aquecem essas nuvens e elas reemitem a energia no infravermelho, tornado-as presas fáceis para os telescópios de infravermelho. O caçador da vez é o satélite Herschel, que promete revolucionar o modo como enxergamos o universo em comprimentos de onda bem longos. Desde julho de 2009, o Herschel está com seus instrumentos operacionais e coletando informações ess

NGC 4921

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A constelação chamada Cabeleira de Berenice , a 320 milhões de anos-luz da Terra, possui uma das mais ricas coleções de galáxias do Universo mais próximo de nós. Entre elas, há um aglomerado particularmente interessante, chamado pelos astrônomos de Abell 1656 ou, mais popularmente, Aglomerado de Galáxias da Cabeleira. As galáxias no interior de um aglomerado interagem fortemente umas com as outras, mesclam-se e, ao longo do tempo, transformam as espirais repletas de gás em sistemas elípticos, sem passar por processos ativos de formação de novas estrelas. Como resultado, esses aglomerados têm muito mais galáxias elípticas do que espirais. No interior do nosso aglomerado da Cabeleira, há uma galáxia especial, uma das mais brilhantes do Aglomerado, chamada NGC 4921. Ao contrário da maioria das suas vizinhas, ela é espiral. E, mais especial ainda, ela é tênue, suave, quase transparente.  Os astrônomos dizem que ela é mesmo anêmica. Estrelas azuis mesmo não possuindo processos vigorosos de

Nasa divulga imagem de brilhante galáxia espiral azul

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       A imagem, que foi capturada pelo telescópio Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste.Foto: EFE A Agência espacial americana, Nasa, divulgou nesta segunda-feira a imagem da galáxia Messier 83, conhecida como M83. A M83 é relativamente próxima à nossa Via Láctea e possui uma estrutura global similar a ela, porém tem a metade do diâmetro. A imagem, que foi capturada pelo telescópio infravermelho do explorador Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste. Segundo astrônomos, a Messier 83 se encontra a 15 milhões de anos luz da constelação Hydra. Fonte:TERRA

Rogelio Bernal Andreo flagra o centro galáctico e suas vizinhanças cósmicas

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             Paisagem cósmica de Rogelio Bernal Andreo. Clique na imagem para acessar a versão em alta resolução original. Paisagem cósmica revela um rio negro ligando o centro galáctico às maravilhas do zoo celeste Um rio negro de poeira cósmica parece fluir a partir do centro galáctico e ‘desaguar’ em um campo estelar contendo maravilhas fotogênicas celestes. Se você procurar na imagem achará muitos destes objetos (você consegue?) tais como: 1.a estrela gigante alaranjada Antares; 2.a nebulosa da cabeça do cavalo com um olho azul (veja: Mosaico revela detalhes da magnífica Nebulosa Cabeça de Cavalo) 3.o esbranquiçado aglomerado estelar globular M4; 4.o sistema estelar azul brilhante Rho Ophiuchi; 5.a obscura e marrom nebulosa do charuto (Pipe); 6.a avermelhada nebulosa da Lagoa; 7.a vermelha e azul nebulosa Trífida (M20) (veja: ESO: o projeto GigaGalaxy Zoom libera uma fantástica visão do centro da Via Láctea); 8.a avermelhada nebulosa da Pata do Gato (veja: NGC 6334: ESO revela a

Quasar gera lente gravitacional no espaço

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© EPFL/Caltech/WMKO (quasar gera uma imagem dupla da galáxia)   Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, o Caltech, e da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, descobriram o primeiro caso de uma galáxia distante cuja imagem é ampliada pela gravidade de um quasar, que atua como uma lente. A descoberta é publicada na edição mais recente do periódico Astronomy & Astrophysics. Cientistas acreditam que quasares, objetos extremamente luminosos das regiões mais distantes do Universo, são alimentados pela energia de buracos negros supermassivos, no núcleo de galáxias.   Um único quasar pode ser mais brilhante que uma galáxia inteira, o que torna o estudo das galáxias que abrigam esses objetos extremamente difícil. Mas a nova descoberta oferece uma janela para esse tipo de pesquisa. "É meio como olhar para os faróis de um carro e tentar discernir a cor das bordas", disse Frédéric Courbin, de Lausanne, o principal autor do trabalho. Usando lentes

Galáxia NGC 4710

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A NGC4710 apresenta uma fraca, quase imperceptível, estrutura em forma de "X" que se desenvolve a partir do centro do corpo da galáxia Ainda um mistério para astrofísicos, a evolução das formas das galáxias espirais leva os astrônomos a estudar a estrutura da galáxia NGC4710. Fora dos padrões convencionais de galáxias, a NGC4710 apresenta uma fraca, quase imperceptível, estrutura em forma de "X" que se desenvolve a partir do centro do corpo da galáxia. As informações são da agência AP. Essa característica - que os astrônomos chamam de "protuberância em forma de amendoim" - ocorre devido aos movimentos verticais das estrelas na borda da galáxia e só é evidente quando a galáxia é vista de lado. Este formato curioso é muitas vezes observado em galáxias espirais com pequenos corpos e grandes braços, mas é menos comum em galáxias com braços menores e 'barriga' mais proeminente, como a NGC4710. NGC 4710 é uma galáxia espiral (S0-a) localizada na direcçã

Mapa do céu revela 25.000 novos asteroides, 95% próximos à Terra

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Imagem da galáxia Messier 83, feita pelo satélite Wise durante sua varredura do céu. Nasa/JPL Um dos mais novos telescópios espaciais da Nasa avistou 25.000 asteroides nunca antes encontrados nos últimos seis meses. Desses, 95% são considerados "próximos da Terra", mas na linguagem da astronomia isso significa que se encontram até 48 milhões de quilômetros de nós. Nenhum representa uma ameaça para o futuro imediato. Chamado Wise - sigla em inglês de Explorador de Varredura Infravermelha de Campo Amplo - o telescópio completa sua primeira varredura completa do céu neste sábado, e em seguida inicia outra rodada. O que torna o Wise especial é sua capacidade de enxergar através de véus impenetráveis de poeira, captando o calor de objetos que são invisíveis para os telescópios comuns. "A maioria dos telescópios se concentra nos objetos mais quentes e brilhantes do Universo", disse Richard Binzel, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. "O Wise é especialmente

Nebulosa tem energia 100 mil vezes maior que Sol, diz Nasa

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A nebulosa Caranguejo, localizada na constelação de Touro, é considerada como "ícone cósmico" para os astrônomos. A nebulosa Caranguejo (nuvem de poeira, hidrogênio e plasma), localizada na constelação de Touro, é um poderoso gerador cósmico capaz de produzir energia equivalente a 100 mil vezes a taxa do Sol - a principal estrela do Sistema Solar, segundo informações da Nasa, agência espacial americana. Uma imagem da intensa atividade registrada no interior da formação estelar, captada a partir de dados enviados pelas sondas espaciais Chandra X-ray, Hubble e Spitzer, foi divulgada no site da Nasa nesta segunda-feira. Os cientistas explicaram que, há mil anos, a morte de uma estrela (também conhecida como supernova) criou uma gigantesca explosão que culminou com o nascimento de um objeto denso, chamado estrela de nêutrons. As partículas expelidas por este corpo cósmico possibilitaram o surgimento da nebulosa Caranguejo. Na fotografia, os dados observados pelo observatório Cha

Galáxia da Baleia

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NGC 4631 é uma belíssima galáxia espiral, vista acima, a apenas 25 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Canes Venatici. O formato levemente distorcido desta galáxia sugere seu apelido de Galáxia da Baleia. A NGC 4631 tem tamanho similar ao da nossa galáxia, a Via Láctea. Retratada nesta rica imagem colorida, seu núcleo na cor amarela e seus aglomerados estelares azuis são fáceis de serem notados. A sua companheira, a pequena galáxia elíptica NGC 4627 aparece logo acima da Galáxia da Baleia. Vemos também aqui, na primeira imagem, no canto inferior esquerdo, uma outra galáxia com formato irregular que lembra um taco de hóquei, a NGC 4656. As formas distorcidas e suas trilhas de gás detectadas em outros comprimentos de onda indicam que todas estas três galáxias já tiveram encontros entre si no passado. Créditos: Mensageiro das estrelas