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Nebulosa tem energia 100 mil vezes maior que Sol, diz Nasa

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A nebulosa Caranguejo, localizada na constelação de Touro, é considerada como "ícone cósmico" para os astrônomos. A nebulosa Caranguejo (nuvem de poeira, hidrogênio e plasma), localizada na constelação de Touro, é um poderoso gerador cósmico capaz de produzir energia equivalente a 100 mil vezes a taxa do Sol - a principal estrela do Sistema Solar, segundo informações da Nasa, agência espacial americana. Uma imagem da intensa atividade registrada no interior da formação estelar, captada a partir de dados enviados pelas sondas espaciais Chandra X-ray, Hubble e Spitzer, foi divulgada no site da Nasa nesta segunda-feira. Os cientistas explicaram que, há mil anos, a morte de uma estrela (também conhecida como supernova) criou uma gigantesca explosão que culminou com o nascimento de um objeto denso, chamado estrela de nêutrons. As partículas expelidas por este corpo cósmico possibilitaram o surgimento da nebulosa Caranguejo. Na fotografia, os dados observados pelo observatório Cha

Galáxia da Baleia

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NGC 4631 é uma belíssima galáxia espiral, vista acima, a apenas 25 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Canes Venatici. O formato levemente distorcido desta galáxia sugere seu apelido de Galáxia da Baleia. A NGC 4631 tem tamanho similar ao da nossa galáxia, a Via Láctea. Retratada nesta rica imagem colorida, seu núcleo na cor amarela e seus aglomerados estelares azuis são fáceis de serem notados. A sua companheira, a pequena galáxia elíptica NGC 4627 aparece logo acima da Galáxia da Baleia. Vemos também aqui, na primeira imagem, no canto inferior esquerdo, uma outra galáxia com formato irregular que lembra um taco de hóquei, a NGC 4656. As formas distorcidas e suas trilhas de gás detectadas em outros comprimentos de onda indicam que todas estas três galáxias já tiveram encontros entre si no passado. Créditos: Mensageiro das estrelas

Cobras das trevas no espaço sideral

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                                            Snake in the Dark – Crédito ©Stéphane Guisard (Los Cielos de Chile) Nebulosas escuras serpenteiam ao longo dessa extensão de lindas estrelas, nesta visão telescópica, em direção à pronunciável constelação Ofiúco no centro da Via Láctea, nossa galáxia. De fato, a torcida forma central vista aqui é conhecida como a Nebulosa da Cobra. Ela também é listada como Barnard 72 (B72), uma das 182 marcas negras no céu catalogados no início do século 20 pelo astrônomo E.E. Barnard. Diferente das brilhantes nebulosas de emissão e dos aglomerados estelares, as nebulosas de Barnard são nuvens negras de gás interestelar e poeira obscura. Suas formas são visíveis em silhuetas cósmicas porque elas ficam em primeiro plano, ao longo da nossa linha de visão para os ricos campos e brilhantes berçários estelares próximos ao plano de nossa Galáxia. Muitas das nebulosas escuras de Barnard são locais propícios para futura formação de estrelas. Barnard 72 está a cerc

uma galáxia vista de lado

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A foto acima abrange uma distância de 75 anos-luz. Não valeria a pena colocar o número em quilômetros, eles são insignificantes nessa situação. A figura mostra a galáxia NGC 3190, cujo aglomerado de galáxias é localizado próximo ao nosso. Esta galáxia é vista na foto praticamente de lado, e a distorção de suas formas é causada por interações gravitacionais. Para observá-la, basta direcionar um pequeno telescópio na direção da constelação de Leão (Leo). [APOD] Fonte:hypescience.com

Matéria escura no Sol pode estar sustentando a vida na Terra

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Segundo cientista, talvez a presença de matéria escura no Sol seja o que mantém a vida em nosso planeta. A composição exata do Sol sempre foi um mistério para os cientistas. O astro parece ter muita facilidade em transportar energia para sua superfície do que seria previsto se ele fosse formado como modelos tradicionais apontam. Enquanto os motivos para que isso aconteça ainda são incertos, podemos afirmar que esse fenômeno afeta a radiação que recebemos em nosso planeta e, por conseqüência, nossas vidas. Agora físicos da Universidade de Oxford criaram uma nova teoria que diz que o Sol age como um aspirador de pó, sugando a matéria escura ao seu redor. E essa matéria escura poderia ser a responsável pela facilidade de transferência de energia. A matéria escura, pelo que se sabe, é feita de partículas massivas fracamente interativas, que seriam cerca de 100 vezes maiores do que um próton. Mas elas são muito difíceis de serem observadas, já que interagem apenas através de uma fraca forç

Hubble confirma que planeta superquente tem cauda como cometa

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O planeta, localizado a 153 anos-luz da Terra, tem uma massa pouco menor que a de Júpiter Ilustração da cauda de HD 209458b, composta pela atmosfera soprada pelo vento estelar. Divulgação Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble confirmaram a existência de um objeto que pode ser classificado como um "planeta cometário". O gigante gasoso, chamado HD 209458b,orbita tão perto de sua estrela que a atmosfera aquecida está fugindo para o espaço. Observações feitas com o instrumento do Hubble chamado Espectrógrafo Origens Cósmicas (COS, na sigla em inglês) indicam que potentes ventos estelares varrem o material eliminado pela atmosfera para trás do planeta, moldando os gases eliminados numa cauda como a de um cometa. "Desde 2003 que cientistas teorizam que a massa perdida está sendo empurrada para trás numa cauda, e já há cálculos de como ela deve ser", afirmou, em nota, o astrônomo Jeffrey Linsky, líder do estudo. "Acredito que temos a melhor evidência obser

O que existe no centro de buracos negros?

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Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um? Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno. De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma. Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a matéria é compr

Galáxia do Olho Negro

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NGC 4826 ou M64 é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente dezessete milhões de anos-luz (cerca de 5,2 megaparsecs) de distância na direção da constelação da Cabeleira de Berenice. Possui aproximadamente oitenta e seis mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de +8,5, uma declinação de +21° 40' 58" e uma ascensão reta de 12 horas, 56 minutos e 44,2 segundos. A galáxia NGC 4826 é também conhecida como Galáxia do Olho Negro devido a sua extraordinária aparência escura com numerosos pontos brilhantes. A característica mais estranha e peculiar observada nesta galáxia diz respeito aos seus movimentos internos, enquanto os braços externos movem-se em uma direção, a parte interna move-se para outra direção, este fato é de difícil explicação, mas os cientistas acreditam na hipótese de que a galáxia NGC 4826 seja o resultado da colisão entre duas galáxias, uma grande e uma pequena. Créditos: O mensageirodas estrelas

Explosão de raios X de intensidade recorde cega observatório espacial

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O feixe de raios X mais brilhante já detectado vindo de fora da região da Via Láctea cegou, temporariamente, a câmera do Observatório Espacial Swift, da Nasa, informam astrônomos. Os raios X viajaram pelo espaço por 5 bilhões de anos antes de atingir e sobrecarregar o telescópio de raios X do Swift, em 21 de junho. O feixe de radiação veio de uma explosão de raios gama, uma violenta erupção de energia gerada pela transformação de uma estrela em buraco negro. "Esta explosão de raios gama é, de longe, a mais brilhante fonte de luz nos comprimentos de onda dos raios X já vista a distâncias cosmológicas", disse, em nota, David Burrows, principal cientista encarregado do telescópio de raios X do Swift. Enmbora o satélite tenha sido projetado para estudar explosões de raios gama, seus instrumentos não foram criados para tolerar um feixe de raios X tão brilhante. "A intensidades desses raios X foi inesperada e sem precedentes", disse Neil Gehrels, principal investigador d

Um grupo de astrônomos observou, pela primeira vez, um objeto gelado nos confins do Sistema Solar

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Um grupo de astrônomos de vários países disse ter observado, pela primeira vez, um objeto gelado em uma órbita além de Netuno, nos confins do Sistema Solar. O objeto é conhecido como KBO 55636 (sigla para Kuiper Belt Object - Objeto do Cinturão de Kuiper) porque habita a região chamada Cinturão de Kuiper, onde estão agrupados milhares de objetos remanescentes do período em que se formou o Sistema Solar. Os astrônomos sabiam da existência do KBO 55636 há vários anos, mas só puderam vê-lo porque ele passou na frente de uma estrela brilhante e refletiu sua luz. Liderados pelos Estados Unidos, cientistas de 18 observatórios espaciais em vários pontos do planeta participaram da busca. Eles descrevem suas observações na revista científica Nature. Quando um corpo celeste esconde uma estrela ao passar em frente a ela no espaço, ocorre o que os astrônomos chamam de "ocultação estelar". A equipe usou uma ocasião como essa para estudar o KBO 55636. A ocultação estelar durou apenas dez

Estrelas massivas poderiam nascer assim como as menores, diz estudo

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Foto de disco ao redor de estrela é indício, segundo especialistas. Registro foi feito por telescópio da Nasa e do European South Observatory.                       Representação artística de disco de poeira e gás ao redor de estrela (Foto: ESO/L. Calçada) Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro.   Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro. Segundo Stefan Kraus, especialista da Universidade de Michigan e coordenador do estudo, é a pr

Nasa detecta buraco negro em "cabelo" de Medusa

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O buraco negro fica em uma fonte brilhante no lado esquerdo do "cabelo" (este situado acima do centro da galáxia, sob a cor laranja) Foto: Nasa/Divulgação   As câmeras do Observatório Chandra X-ray e do telescópio espacial Hubble, que funcionam como os "olhos" da Nasa, agência espacial americana, realizaram uma nova descoberta no "cabelo" de uma galáxia conhecida como Medusa- em homenagem à divindade da mitologia grega - informou a agência espacial em seu site nesta quarta-feira. Diferente dos gregos que temiam o ser mitológico capaz de petrificar quem a olhasse, o Chandra X-ray e o Hubble apontaram suas lentes sem medo para a galáxia e detectaram um buraco negro no lado esquerdo do aglomerado estelar. A fotografia divulgada no site da Nasa é o resultado de diversas imagens captadas pelos observatórios - Chandra X-ray (azul) e Hubble (laranja). De acordo com a agência, o buraco negro pode trazer pistas importantes sobre a formação de estrelas em

Christian Huygens

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Christian Huygens nasceu em Haia, na Holanda, em 14 de abril de 1629. Filho de Constantin Huygens, uma das figuras mais importantes do renascimento na Holanda, foi também um grande amigo do filósofo René Descartes.  Naquela época, pouco depois que Galileu usou pela primeira vez uma luneta para observar os astros, ele percebeu que a melhoria na qualidade dos instrumentos ópticos faria grande diferença na Astronomia, e por isso passou a fazer seus próprios telescópios.  Foi assim que por volta de 1655, usando uma dos telescópios mais poderosos de seu tempo, Christian Huygens demonstrou que as estruturas estranhas observadas por Galileu ao redor de Saturno quase cinqüenta anos antes eram, na verdade, anéis! A observação sistemática dos anéis de Saturno conduziu a uma das maiores descobertas desse astrônomo: a lua Titã, uma dos maiores satélites naturais de todo o Sistema Solar. E como Huygens afirmou quando os viu pela primeira vez, os anéis de Saturno realmente não são sólidos, m

Spitzer vê o Cosmos através de seus olhos “quentes” infravermelhos

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Berçário Estelar DR22 na constelação de Cisne. O Telescópio Espacial Spitzer da NASA está iniciando uma segunda fase da sua carreira, tomando suas primeiras imagens do Universo desde começou a esquentar. O telescópio infravermelho esgotou seu líquido refrigerante em 15 de maio de 2009, mais de cinco anos e meio depois de seu lançamento. Desde então o Sptizer já aqueceu até os gélidos 30º Kelvin (-243º C). As novas imagens obtidas com os dois canais do detector infravermelho de Spitzer – os dois que trabalham na nova temperatura mais temperada – demonstram que o observatório segue como uma poderosa ferramenta para estudar o empoeirado Universo. As imagens mostram uma animada região de formação estelar, os restos de uma estrela similar ao Sol e uma galáxia girando repleta de estrelas. “O rendimento dos dois canais de comprimento curto de onda da câmara infravermelha do Spitzer basicamente não se alterou com relação ao desempenho anterior ao esgotamento do hélio líquido [refrigerante] d

Chandra e Spitzer revelam o jovem aglomerado Westerlund 2 no coração do berçário estelar RCW 49

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No centro da imagem temos o aglomerado Westerlund 2, dentro do berçário estelar RCW49. Créditos - raios-X: Y.Nazé, G.Rauw, J.Manfroid (Université de Liège), CXC, NASA / Infravermelho: E.Churchwell (Universidade de Wisconsin), JPL, Caltech, NASA A imagem acima é uma composição de paisagens capturadas em radiação fora do espectro da luz visível. Aqui vemos o berçário estelar RCW 49, repleto de poeira cósmica que cerca o aglomerado estelar jovem Westerlund 2. A visão em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer aparece em preto e branco complementando os dados da imagem em raios-X (em cores falsas) capturada pelo observatório espacial Chandra, que destaca as energéticas e quentes estrelas da zona central do aglomerado estelar. O aglomerado Westerlund 2 e a nebulosa formadora de estrelas RCW 49 no infravermelho pelo Spitzer    Posicionadas na direção da formidável constelação austral do Centauro, as duas visões revelam estrelas e estruturas escondidas dos telescópios ópticos pelo véu d

Enxame da Borboleta

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M 6 é um enxame aberto de estrelas descoberto no séc. XVII, tendo na altura sido identificadas 18 estrelas. Hoje conhecem-se cerca de 300 estrelas associadas a este enxame. Também conhecido por NGC 6405, ou enxame da Borboleta, M 6 tem um diâmetro de 20 anos-luz, com uma densidade estelar estimada de 0,6 estrelas por parsec cúbico. Relembra-se aqui que 1 parsec corresponde a 3,26 anos-luz. Com uma idade estimada entre 50 e 100 milhões de anos, M 6 é o objecto do catálogo de Messier que mais perto se situa do centro da Via Láctea, localizando-se a menos de 20 anos-luz abaixo do plano da Galáxia. Crédito: Nigel Sharp, Mark Hanna, AURA/NOAO/NSF. portaldoastronomo.org

Tempestade Solar deve atingir a Terra hoje - 14/07

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Imagem feita pelo Observatório Solar e Heliosférico SOHO no comprimento de onda de 195 Angstroms (ultravioleta) mostra o buraco coronal e as manchas solares 1087 e 1088, como vistas em 12 de julho de 2010. Acima, imagem animada captada pelo mesmo satélite mostra o desenvolvimento das duas mancha solares, que devem provocar tempestades solares de classe M até quarta-feira, dia 14 de julho. Dois eventos solares em andamento devem causar manifestações na alta atmosfera terrestre nas próximas 72 horas. Imagens captadas pelo satélite SOHO mostram um grande buraco coronal no disco solar, além de duas manchas solares de grande porte rotacionando suas faces em direção à Terra.  Dados computados pelo Space Weather Prediction Center, SWPC, órgão ligado à Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, indicam que existem até 30% de chances de ocorrências de auroras boreais nas latitudes mais elevadas e até 10% de probabilidades nas latitudes médias do planeta. O motivo seria um grande buraco na c

Sondas espaciais revelam cavernas profundas sob a Lua

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O satélite Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, está enviando para Terra imagens de cavernas lunares com centenas de metros de profundidade, e os cientistas estão ansiosos para explorá-las. "Elas podem ser entradas para um país das maravilhas geológico", disse, em nota, o principal pesquisador ligado à câmera da LRO, Mark Robinson, da Universidade do Arizona. "Acreditamos que esses buracos gigantes são claraboias que se formaram quando o teto de tubos de lava subterrâneos desmoronou". A sonda japonesa Kaguya já havia fotografado cavernas enormes em 2009. Agora, a potente câmera da LRO - que conseguiu, entre outros feitos, localizar os objetos deixados na La pelos astronautas do programa Apollo - produziu imagens de alta resolução das cavernas e arredores. Antes da chegada dos primeiros astronautas à Lua, pesquisadores já teorizavam sobre a existência de cavernas, uma rede de túneis que seria uma relíquia deixada por rios de lava derretida, sob a superfície.

Hubble captura espetacular berçário de estrelas

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A NGC 2467 foi descoberta no século XIX e está situada na constelação Popa (Puppis), que representa a popa do lendário navio Argo de Jasão, da mitologia grega. A região está a cerca de 13.000 anos-luz da Terra.[Imagem: NASA/ESA/Orsola De Marco] Nuvens cósmicas - O telescópio Hubble capturou esta imagem com uma definição impressionante da região conhecida como "berço de estrelas" NGC 2467. Nuvens de poeira interestelar de formatos irregulares são recortadas contra um fundo colorido de gás brilhante. Os astrônomos acreditam que a maioria da radiação responsável pela "iluminação" dessas nuvens, que estão ao fundo das inúmeras estrelas azuis, vem da estrela gigante que está no centro da imagem. Berçário de estrelas - A região de formação de estrelas NGC 2467 é uma enorme nuvem de gás - principalmente hidrogênio - que serve como uma incubadora de novas estrelas. Algumas destas estrelas jovens emergiram de nuvens densas existentes anteriormente, no meio das quais elas

Hubble captura imagem de estrela morrendo

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O telescópio Hubble capturou imagens raras de uma estrela em seus últimos dias. À medida que estrelas parecidas com o Sol envelhecem, elas se transformam em gigantes vermelhas. E quando essa fase chega ao fim, elas começam a lançar sua atmosfera no espaço. Os arredores da estrela acumulam poeira quando ela ainda está relativamente fria. Nessa altura do processo, a nuvem de poeira brilha ao refletir a luz do centro da estrela, e a poeira quente emite radiação infravermelha. © ESA/NASA (nebulosa planetária capturada pelo telescópio Hubble) Foi essa radiação que o satélite Iras detectou em 1983, atraindo a atenção de astrônomos para a nebulosa Iras 19475+3119. A nebulosa, localizada na constelação do Cisne, fica a cerca de 15 mil anos luz da Terra, no mesmo plano da Via Láctea. Os jatos do objeto criam lobos ocos em ângulos diferentes, eventos raros e efêmeros. O prosseguimento do envelhecimento estelar, com mais atmosfera e materiais sendo lançados no espaço, faz com que o núcleo mais q

O Centro da Via Láctea em raios-X

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Crédito: NASA/MIT/PSU. O centro da nossa galáxia é visto em raios-X nesta imagem obtida pelo observatório Chandra. Cobrindo os 10 anos-luz mais centrais da Via Láctea, a imagem evidencia a emissão de raios-X proveniente de uma extensa nuvem de gás quente que rodeia o buraco negro de dimensões colossais que se pensa existir na zona central da galáxia (Sagitário A). Este gás emite raios-X porque foi aquecido a elevadíssimas temperaturas (milhões de graus) devido a choques provocados por supernovas e por colisões ocasionadas por ventos estelares produzidos por estrelas jovens de elevada massa. Fonte:  www.portaldoastronomo.org  

Disco circum-estelar 114-426 em Orionte

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Esta imagem no infravermelho mostra uma pequena zona na nebulosa de Orionte observada pelo Very Large Telescope (VLT). No centro da imagem pode-se ver um disco circum-estelar em torno de uma estrela jovem em formação. O disco, cerca de 30 vezes maior que o nosso Sistema Solar, é visto de perfil e sob a forma de silhueta em contraste com o fundo brilhante da nebulosa de Orionte. Muitos destes discos são de dimensões muito reduzidas para poderem ser vistos por telescópios terrestres, pelo que são detectados apenas através de observações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble. No entanto, quando as condições de observações são as ideias, o VLT consegue visualizar estes discos no infravermelho, competindo, assim, com o Hubble na procura e descoberta destes discos. Pensa-se que todas as estrelas jovens deverão, ao longo do seu processo de formação, conter um disco de poeira e gás à sua volta, podendo estes discos vir a ter condições ideias para a formação de planetas no seu seio. Créd

Remanescente de supernova G292.0+1.8

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O telescópio de raios-X Chandra da NASA captou esta imagem de G292.0+1.8, um remanescente jovem de supernova rico em oxigénio com um pulsar no seu centro. Com uma idade estimada de 1600 anos, G292.0+1.8 é um dos três remanescentes de supernova ricos em oxigénio conhecidos na nossa Galáxia. Este tipo de remanescentes de supernovas é de grande importância, porque eles são uma das principais fontes de elementos pesados necessários à formação de planetas e ao desenvolvimento de vida. A imagem mostra uma camada de gás com cerca de 36 anos-luz de extensão em rápida expansão. No interior desta nuvem a milhões de graus de temperatura encontra-se um pulsar, uma estrela de neutrões em rápida rotação, o resultado da esplosão de uma estrela maciça sob forma de supernova. Crédito: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes. portaldoastronomo.org

M81 e M82

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No sentido de celebrar o primeiro aniversário do lançamento do satélite GALEX (Galaxy Evolution Explorer), a NASA tornou pública esta imagem das galáxias M81 e M82, um par de galáxias situadas a cerca de 10 milhões de anos-luz de distância. M81, semelhante em tamanho e brilho à nossa Via Láctea, é visível na parte de baixo da imagem. O GALEX revela que se assiste à formação de novas estrelas em regiões bastante afastadas do núcleo da galáxia. Na parte de cima da imagem vê-se a magnífica M82. Esta galáxia apresenta uma enorme actividade de formação de estrelas. Esta actividade é tão intensa e violenta que gás e poeira são expelidos numa direcção perpendicular ao seu disco. Crédito: NASA. Telescópio: GALEX (Galaxy Evolution Explorer). portaldoastronomo.org

Giovanni Cassini

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Giovanni Domenico Cassini nasceu no dia 8 de junho de 1625 em Gênova, na Itália, e faleceu em Paris em 14 de setembro de 1712. Ele foi contemporâneo de Christian Huygens (1629-1695), que descobriu que o planeta Saturno tinha anéis ao seu redor. Quando jovem, Cassini estudou Matemática e Astronomia num colégio jesuíta e com apenas 25 anos tornou-se professor de Astronomia na famosa Universidade de Bolonha. Cassini fez parte de suas observações astronômicas no Observatório de Panzano, na Itália, mas a convite do rei Luís XIV mudou-se para a França em 1669, onde ingressou na recém fundada Royal Academia de Ciências, e foi nomeado o primeiro diretor do Observatório de Paris. Ele jamais regressou à Itália, e foi através dos poderosos telescópios franceses que realizou trabalhos conjuntos com Huygens, naturalizando-se francês em 1673. Divisão de Cassini ENTRE SUAS MUITAS FAÇANHAS científicas, Cassini elaborou um grande mapa da superfície da Lua em 1680, onde as montanhas apare

Telescópio CFHT

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O telescópio CFHT (Canada-France-Hawaii-Telescope) é um telescópio de 3.6 metros de diâmetro situado no topo de Mauna Kea, um vulcão extinto situado na Ilha Grande do Hawaii. Mauna Kea situa-se a 4200 metros de altitude e é o melhor local de observação astronómica conhecido no hemisfério Norte. As observações neste local benefeciam da elevada altitude do local, resultando numa atmosfera mais limpa e seca e num céu livre de poluição luminosa. O CFHT foi construído na década de 70 e entrou em funcionamento em 1979. Nessa altura, o CFHT era o sexto maior telescópio do mundo. O CFHT tem sofrido nos últimos anos um intenso programa de desenvolvimento e actualização do seu equipamento instrumentos com vista a continuar competitivo com os maiores telescópios do mundo. Esta fotografia corresponde a uma longa exposição tirada na direcção da estrela polar, em torno da qual todas as estrelas parecem girar devido ao movimento de rotação da Terra. Crédito: CFHT - Outreach Consortium. portaldoastro

Eso divulga imagem de estrela gigante bebê

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                      A imagem prova que as estrelas maciças nascem da mesma forma de suas 'irmãs' menores. Foto: AFP O Observatório Espacial Europeu (ESO) divulgou nesta terça-feira a imagem de uma estrela maciça recém-nascida. A imagem inédita é uma sobreposição de fotos obtidas pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, e pelo telescópio do ESO em sua base na terra. Segundo os astrônomos, a imagem é a primeira evidência direta de que as estrelas muito grandes - aquelas que têm a massa no mínimo 10 vezes maior que o nosso Sol - nascem da mesma forma que as irmãs menores, a partir de uma nuvem de poeira e gás em forma de disco. Fonte:AFP/TERRA

Estudo: superexplosão de estrela foi "estopim" do sistema solar

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Anel de gás brilha ao ser atingido por ondas de choque de uma supernova Foto: Nasa/Divulgação Quando uma estrela morre, ela dá origem a outra (ou outras). Os restos da antiga acabam por fazer parte de uma nova. O "ciclo da vida" estelar ocorre há bilhões de anos e é responsável pela criação de novos elementos - desde as primeiras estrelas de hidrogênio e hélio até as atuais que possuem elementos mais pesados, como carbono, ferro e oxigênio. Além de ter papel fundamental na criação da maioria dos elementos que compõem os nossos corpos, um novo estudo indica que esse ciclo também pode ter sido o "estopim" do surgimento do sistema solar, há cerca de 4,5 bilhões de anos. As informações são da Scientific American. Segundo os pesquisadores, um modelo indica que a onda de choque de uma supernova (explosão ocorrida no fim da vida de uma estrela supermassiva) a muitos anos-luz provavelmente deu início ao colapso da nuvem de moléculas que viria a formar o Sol e os planetas

Eclipse Total do Sol

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Mais de quatro mil turistas e cientistas não perderam a rara oportunidade de assistir ao eclipse total do Sol, na Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, dia 11 de julho de 2010. A população duplicou na ilha, de apenas 160 quilômetros quadrados, situada a 3.500 quilômetros da costa do Chile. O eclipse ocorreu ao mesmo tempo que se realizava a final do Campeonato do Mundo de Futebol, durou 4 minutos e 41 segundos, período invulgarmente longo. A sombra projetada pela Lua deslocou-se cerca de 4.000 quilômetros pelo Pacífico em direção a leste. Esse fenômeno acontece quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra. No Taiti os muitos fãs de futebol abandonaram a televisão, onde viam a final disputada entre Espanha e Holanda, para sair às ruas e observar o eclipse. Tratou-se do sétimo eclipse solar total deste século e o próximo é previsto para novembro de 2012. Eclipses totais são considerados mais interessantes pelos cientistas, porque permitem a observação direta da coroa, a atmosfera d

O Sol está calmo?

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No período chamado “mínimo solar”, o Sol fica mais quieto, sem explosões – e, nos últimos anos, o Sol está ainda mais calmo. Essa fotografia que mostra um sol perfeitamente redondo, sem as enormes ondas de fogo que normalmente aparecem por lá, foi tirada na semana passada. Mas, através dessa imagem, podemos ver, com detalhes, a atividade que ocorre na superfície do sol, mesmo sem as explosões normais. As partes mais escuras do Sol (aquelas duas manchas) são as partes mais ativas. Atualmente o Sol está saindo do mínimo e se movendo para seu máximo, e ele irá ficar muito mais ativo – então fotos como essa serão muito raras. Fonte:[Nasa]