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Aglomerados estelares

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Sistemas de muitas estrelas, reunidas no espaço, são chamados aglomerados de estrelas. Existem dois tipos fundamentais, são eles: os aglomerados abertos ou galácticos e os aglomerados fechados ou globulares. Os aglomerados abertos caracterizam-se por possuírem um número reduzido de estrelas, da ordem de cem, e por estas estrelas poderem ser diferenciadas umas das outras, ou seja, podemos contá-las num sistema, apenas observando-o. Estas estrelas geralmente são jovens, e por conseqüências muitos quentes. O nome galáctico decorre do fato de ele estar no plano da nossa Galáxia. Raramente consegue-se observar uma nebulosidade ao redor das estrelas constituintes do grupo. Exemplos de aglomerados abertos não faltam: a "Caixinha de Jóias" é um típico, possui estrelas coloridas de fácil identificação e está situado na constelação do Cruzeiro do Sul; as "Plêiades" é um aglomerado aberto que pode ser visto sem instrumentos, ficando localizado na constelação do Touro. Já os gl

Nebulosas

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O que existe entre as estrelas, ou entre um aglomerado e outro? Esta porção do espaço é conhecida como meio interestelar, o qual é constituído de regiões de vazio (ou quase) e por regiões mais densas, formadas por gases, chamadas nebulosas. Existem vários tipos de nebulosas, classificadas através da luz por elas emitida, que é decomposta num espectro, parecido com um arco íris, e analisada. Deste modo, de acordo com os resultados, são chamadas de nebulosas: de emissão ou difusas, de reflexão, de absorção ou escuras e planetárias, havendo ainda, os chamados restos de supernovas. NEBULOSAS DE EMISSÃO OU DIFUSAS: este tipo de nuvem é constituído de gás, o qual emite luz devido à energia fornecida por um corpo celeste próximo, tal como uma estrela. O qual pode aquecê-lo a cerca de 10000 ° C. São geralmente muito extensas e delas as estrelas "nascem", ou seja, se formam geralmente em grupos (aglomerados abertos). O gás predominante é o hidrogênio, mas existem átomos de hélio,

IRAS 05437+2502: Uma Enigmática Nuvem Estelar Fotografada Pelo Hubble

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Créditos: ESA, Hubble, R. Sahai (JPL), NASA   O que está acendendo a nebulosa IRAS 05437+2502 ? Ninguém tem certeza. Particulante enigmático é o brilho em forma de V invertido que define a borda superior desta montanha flutuante de poeira interestelar, visível próximo ao centro da imagem. Em geral, essa nebulosa fantasma desenvolve uma pequena região de formação de estrelas preenchida com poeira negra que foi pela primeira vez observada em imagens feitas pelo satélite IRAS em luz infravermelha em 1983. A imagem aqui reproduzida, porém é uma foto recentemente feita pelo Telescópio Espacial Hubble que embora mostre muitos detalhes novos, não resolve o mistério sobre a causa do brilho do arco em forma de V invertido. Uma hipótese é que o arco tenha sido criado por uma estrela massiva que em algum momento atingiu uma alta velocidade e deixou a nebulosa. A pequena e apagada IRAS 05437+2502 se expande por um comprimento igual a 1/18 da Lua cheia na direção da constelação do Touro. Fonte:

Duas Horas Antes de Netuno

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Duas horas antes de realizar sua maior aproximação de Netuno em 1989, a sonda Voyager 2 tirou essa foto aqui reproduzida. Pode-se claramente ver na imagem pela primeira vez de forma colorida e com grande detalhe nuvens do tipo cirros flutuando na alta atmosfera de Netuno. As sombras dessas nuvens podem ser vistas um pouco abaixo delas. A maior parte da atmosfera de Netuno é feita de hidrogênio e hélio, que são invisíveis. A coloração azul de Netuno vem de menores quantidades de metano atmosférico, que absorve de forma preferencial a luz vermelha. Netuno possui os ventos mais rápidos do Sistema Solar com rajadas chegando a incríveis 2000 km/h. Especulações garantem que diamantes podem ser criados nas densas e quentes condições existentes abaixo dos topos das nuvens tanto de Netuno como de Urano. Créditos:Ciência e Tecnologia

Gelo Exposto em Cratera Marciana Recente

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Imagens anteriores feitas com o HiRISE de crateras recentes nas latitudes intermediárias do hemisfério norte marciano mostraram gelo de água exposto nos taludes da cratera. A imagem aqui reproduzida mostra um cratera com um diâmetro de aproximadamente 6 milhas. Com base em imagens feitas há algum tempo, com imagens recentes, utilizando os equipamentos THEMIS e MRO CTX da sonda Odissey, essa cratera se formou em algum momento entre Abril de 2004 e Janeiro de 2010. A cratera está localizada na latitude de 44 graus norte e é localizada no material ejetado por uma cratera maior. A imagem foi adquirida no início do verão , quando regiões congeladas nesta latitude não são mais esperadas. Porém acredita-se que o material azul brilhante destacado na imagem em cores falsas é o gelo localizado em subsuperfície e que foi exposto devido ao impacto que a formou. Esse gelo tem provavelmente a mesma profundidade e a mesma origem do gelo escavado pela sonda Phoenix em 2008. A área exposta de gelo com

O Despertar do Sol

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Após um longo período de atividade mínima, o Sol não está mais tão quieto. No dia 1 de Agosto de 2010, essa imagem do ultravioleta extremo do Sol feita pelo satélite da NASA Solar Dynamics Observatory capturou uma complexa atividade explosiva acontecendo no hemisfério norte do Sol. Essa imagem aqui reproduzida em cores falsas mostra o incandescente plasma solar com temperaturas que atingem entre 1 e 2 milhões de Kelvin. Juntamente com filamentos que estão em erupção, e proeminências solares, uma “pequena” labareda gerada na região ativa na parte esquerda da imagem foi acompanhada por uma Coronal Mass Ejection ou CME, que nada mais é do que uma nuvem com um bilhão de toneladas de partículas energéticas que são envidas direto ao planeta Terra. Fazendo a viagem de 93 milhões de milhas em apenas dois dias, o CME impactou a magnetosfera da Terra disparando uma tempestade geomagnética e como já vimos aqui nesse blog em inúmeros posts auroras tanto no pólo sul como no pólo norte foram gerad

M8, a Nebulosa Lagoa

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Essa linda nuvem cósmica é uma popular parada quando se faz um turismo telescópico na constelação de Sagitário. O turista cósmico do século 18, Charles Meesier catalogou a brilhante nebulosa como M8. Nos dias de hoje os astrônomos conhecem a Nebulosa da Lagoa como um berçário estelar ativo localizada a aproximadamente 5000 anos-luz de distância na direção do centro da Via Láctea. Feições de destaque podem ser observadas nessa imagem de alta resolução aqui reproduzida mostrando os filamentos da Lagoa de gás brilhante e nuvens de poeira negra. Contorcendo próximo ao centro da Lagoa, a forma brilhante de ampulheta é o resultado turbulento de extremos ventos estelares e intensa luz de estrelas. Essa imagem verdadeiramente encantadora é uma composição colorida que utiliza tanto imagens de banda larga como de banda estreita capturadas enquanto que a M8 brilhava nos céus escuros do Chile. Essa imagem registra a Lagoa com uma cor mais azulada do que normalmente é registrada em imagens onde o

A Lua não tem água, rebatem cientistas

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Água na Lua "A Lua é seca." Tão seca quanto esta resposta direta, dada agora a um outro estudo, publicado há menos de um mês, que aventava que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior. Igualmente utilizando amostras de rochas lunares trazidas pela missão Apollo, cientistas de três universidades dos Estados Unidos, trabalhando conjuntamente, usaram uma análise baseada no elemento cloro para garantir que "essencialmente, não há água na Lua". Isótopos de cloro Zachary Sharp e seus colegas mediram a composição de isótopos de cloro em rochas vulcânicas lunares. Segundo eles, a faixa de isótopos de cloro contidos nas amostras é 25 vezes maior do que a encontrada em rochas e minerais da Terra e dos meteoritos. Como o cloro é fortemente hidrofílico, ele é um indicador extremamente sensível dos níveis de hidrogênio. E os pesquisadores afirmam que, se as rochas lunares tivessem um conteúdo original de hidrogênio em qualquer nível próx