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Estrela causa explosão de raios e surpreende astrônomos

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       O sistema binário surpreendeu os astrônomos ao começar a emitir raios gama       Foto: Nasa/DOE/Fermi LAT Collaboration/Divulgação Um time de astrônomos descobriu que uma 'nova' - uma explosão que ocorre na morte de alguns tipos de estrelas - pode emitir as mais poderosas energias gama conhecidas na natureza. A descoberta é surpreendente, já que não foi previsto anteriormente que as novas poderiam resultar nessa explosão de raios, ao contrário das brilhantes supernovas (explosões que ocorrem no final da vida de uma estrela massiva). As informações são do site da BBC. As primeiras observações que indicavam estes dados foram feitas por amadores e agora confirmadas por registros do telescópio Fermi - que detecta raios gama. A descoberta vai contra teorias de como as estrelas evoluem e morrem. O estudo foi publicado no jornal especializado Science. Estrelas maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova, a qual gera um grande e rápido movimento

Arp 286: Um Trio em Virgem

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Uma impressionante composição telescópica em amarelo e azul, essa cena mostra um trio de galáxias que estão interagindo a uma distância de aproximadamente 90 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Virgem. Na parte esquerda duas brilhantes estrelas da Via Láctea iluminam o trio, isso vale para lembrarmos que as estrelas na nossa galáxia são como as estrelas localizadas nas distantes ilhas do universo. Com uma coloração predominantemente amarela, com braços espirais e com faixas de poeira, a NGC 5566 é enorme, com aproximadamente 150000 anos-luz de comprimento. Um pouco abaixo dela está a pequena e azul NGC 5569. Próximo ao centro da imagem, a terceira galáxia, NGC 5560 é multicolorida e aparentemente está esticada e distorcida devido a interação com a NGC 5566. O trio de galáxias está também incluído no Atlas of Peculiar Galaxies, feito por Halton Arp em 1966 como Arp 286. Na época de construção do Atlas esse trio deve ter assustado o astrônomo, porém hoje em dia sab

Júpiter pode ter "devorado" planeta gigantesco, diz estudo

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    Eclipse solar é registrado em Júpiter e causado pela lua Io (à direita na imagem), em 2004   Foto: Cassini Imaging   Team/Cassini Project/Nasa/Divulgação Júpiter pode ter se tornado o maior planeta do Sistema Solar após "matar" e absorver um rival, segundo sugerem novas simulações. O estudo explicaria porque Júpiter tem um núcleo relativamente pequeno e com pouca massa. As informações são do site da revista New Scientist. Tanto Júpiter quanto Saturno - que hoje são gigantes gasosos - eram, no princípio, planetas rochosos com a massa de algumas Terras. Suas gravidades atraíram gás e criaram densas atmosferas. Neste momento, eles deveriam ter núcleos com aproximadamente a mesma massa. Contudo, estudos indicam que a massa do núcleo de Júpiter equivale a entre duas e 10 vezes a da Terra, enquanto que em Saturno o número fica entre 15 e 30 vezes maior que o da Terra. Simulações conduzidas por Shu Lin Li, da Universidade de Pequim, na China, e colegas, explicariam a diferenç

Voluntários do Einstein@home descobrem novo pulsar de rádio

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O novo pulsar, chamado PSR J2007+2722, é uma estrela de nêutrons que gira 41 vezes por segundo                                                                                         Imagem: AEI Hannover Três voluntários que doam tempo ocioso de seus computadores para pesquisas científicas descobriram um novo pulsar de rádio escondido nos dados obtidos pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. A descoberta, feita por um alemão e dois americanos, foi a primeira realizada pelo sistema Einstein@home, que usa tempo doado por computadores de 250.000 pessoas de 192 países. Os voluntários que receberam crédito pela descoberta são o casal Chris e Helen Colvin, dos EUA, e Daniel Gebhardt, da Alemanha. Seus computadores, juntamente com meio milhão de outros aparelhos de todo o mundo, analisam dados para o Einstein@home . O novo pulsar, chamado PSR J2007+2722, é uma estrela de nêutrons que gira 41 vezes por segundo. Fica na Via Láctea, a aproximadamente 17.000 anos-luz da Terra. Dif

Tethys - Lua de Saturno

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Tétis foi descoberto por Giovanni Cassini em 1684. É um corpo gelado semelhante na natureza a Dione e aRea. A densidade de Tétis é 1.21gm/cm3, indicando que é composto quase totalmente por água gelada. A superfície gelada de Tétis está intensamente crivada de crateras e contém gretas causadas porfalhas no gelo. O terreno é composto por regiões com muitas crateras, com uma cintura escura com poucas crateras que se estende ao longo do satélite. As poucas crateras indicam que Tétis já foi internamente activa, provocando a reformação da superfície em partes do terreno antigo. A causa exacta da cintura escura é desconhecida, mas conseguiu-se uma interpretação possível das imagens recentes da Galileo das luas de Júpiter, Ganímedes e Calisto. Ambos os satélites mostram calotes polares feitas de depósitos de gelo brilhante nas encostas das crateras viradas para os polos. A distância, as calotes parecem mais brilhantes devido à névoa provocada por milhares de pedaços de gelo nas crateras mais

Lua de Saturno ajuda a desvendar a origem da vida na Terra

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Se você sempre sonhou em ter uma bela casa em Marte, com vista para Terra, talvez seja melhor rever seus conceitos e imaginar como seria a ver os anéis de Saturno, morando num belo bangalô em Titã. No início de junho, a sonda Cassini enviou dados das atividades químicas de Titã, a grande lua de Saturno. Dois grupos de cientistas analisaram os dados e viram que o satélite tem uma atividade química um tanto incomum, se comparado ao que é normalmente encontrado em outros planetas e satélites, claro. Esta atividade química pode gerar ou ter gerado por formas de vida muito primitivas, que não viveram muito tempo devido à baixa temperatura do corpo celeste, que fica na marca de -150 ° C. O satélite possui uma elevada presença de metano e etano líquido, que seria um substituto ideal da água para o desenvolvimento de formas de vida primitivas, ainda que de forma criogênica. Inspirados nessa descoberta, uma equipe de cientistas da Universidade do Arizona, EUA, tentou recriar as condiçõ

RCW 38

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Imagens apresentadas  pelo ESO mostram o coração de uma nuvem cósmica, a RCW 38 , repleta de estrelas e sistemas planetários a nascer. Aqui, estrelas titânicas gigantes bombardeiam jovens sóis e planetas com ventos poderosos e enormes quantidades de radiação, ajudadas nesta obra devastadora por estrelas massivas de curta duração, que explodem sob a forma de supernovas. Em alguns casos, esta devastação energética queima completamente a matéria que iria eventualmente formar novos sistemas planetários. Os cientistas pensam que o nosso Sistema Solar se formou dum ambiente tão dramático como este.O enxame estelar denso RCW 38 brilha a cerca de 5500 anos-luz de distância na direcção da constelação da Vela. O enxame estelar denso RCW 38 brilha a cerca de 5500 anos-luz de distância na direcção da constelação da Vela. Os astrónomos calcularam que a maior parte das estrelas, incluindo as estrelas vermelhas de pequena massa, que existem em muito maior número que todas as outras estrelas no Univer

NGC 4911, e seus braços espirais externos

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Uma imagem de longa exposição do Telescópio Espacial Hubble mostra uma majestosa galáxia espiral de frente para a Terra localizada no Aglomerado de Galáxias da Coma, que está a uma distância de 320 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação Coma Berenices. A galáxia conhecida como NGC 4911, possui ricas linhas de poeira e gás perto do seu centro. Essas feições têm a sua silhueta marcada contra o brilho de aglomerados de estrelas recém nascidos e nuvens rosas de hidrogênio, a existência dessas nuvens por sua vez indicam regiões de formação de estrelas que irão surgir. O Hubble também registrou nessa imagem os braços espirais externos da NGC 4911, juntamente com milhares de outras galáxias de tamanhos variados. A alta resolução das câmeras do Hubble juntamente com o grande tempo de exposição permitem revelar e observar os detalhes mais escondidos dessas ilhas cósmicas. A NGC 4911 e outras galáxias espirais próximo do centro do aglomerado estão sendo transformada pela força

Telescópio WISE Começa a Esquentar

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O telescópio da NASA Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE está esquentando. Membros da equipe disseram que a sonda está esgotando o líquido refrigerado necessário para manter os instrumentos sensíveis unicamente ao calor dos objetos que são registrados. O telescópio possui dois tanques com líquido refrigerado que mantém a sonda operando na temperatura normal de 12 Kelvin, ou -438 graus Fahrenheit. O tanque secundário externo está atualmente depletado, fazendo com que a temperatura sofra um acréscimo. Com isso um dos detectores de infravermelho do WISE, o responsável por adquirir sinais nos comprimentos de onda maiores que é por sua vez o mais sensível ao calor, parou de produzir dados úteis uma vez que a temperatura do telescópio atingiu 31 Kelvin, ou -404 graus Fahrenheit. O tanque primário ainda possui uma boa quantidade de líquido refrigerado e a qualidade dos dados dos detectores infravermelhos restantes continua alta.O WISE completou sua missão primária, um completo imag

Nova imagem da Nebulosa da Tarântula lança estudo de galáxias vizinhas

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A nebulosa é um berçário de estrelas e contém um grande aglomerado de estrelas jovens, RMC 136 A Nebulosa da Tarântula, vista em luz infravermelha pelo telescópio Vista, no Chile. Divulgação Uma nova imagem da Nebulosa da Tarântula , localizada na Grande Nuvem de Magalhães, marca o início de um estudo detalhado das duas Nuvens de Magalhães, galáxias vizinhas à Via Láctea, conduzido pelo Orservatório Europeu Sul (ESO), baseado no Chile. A líder da equipe de pesquisa, Maria-Rosa Cioni, da Universidade de Hertfordshire, no reino Unido, diz, em nota, que a Tarântula - oficialmente chamada 30 Doradus - é um berçário de estrelas e contém um grande aglomerado, chamado RMC 136, que inclui algumas das estrelas de maior massa conhecidas. O telescópio responsável pelo estudo das Nuvens de Magalhães, o Vista, é um novo instrumento capaz de detectar luz na região do espectro infravermelho próxima ao limite da luz visível. A luz infravermelha é invisível para o olho humano, mas consegue passar a

OBSERVE! TRIÂNGULO DE PLANETAS E CHUVA DE METEOROS

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        A diferença de separação dos três planetas durante a primeira metade de Agosto. Crédito: Miguel Montes, Stellarium As próximas noites oferecem duas espectaculares vistas cósmicas que qualquer pessoa pode apreciar. Começou este fim-de-semana um lindo alinhamento dos planetas Vénus, Marte e Saturno. Esta impressionante reunião precede a anual chuva de meteoros das Perseídas, um festival de estrelas cadentes que terá o seu pico entre 11 e 13 de Agosto. Cerca de uma hora depois do pôr-do-Sol, qualquer pessoa com uma vista desimpedida do horizonte a Oeste-Noroeste deverá ser capaz de avistar o triângulo dos três planetas, brilhando baixos a Oeste. Encontram-se restringidos a uma área relativamente pequena do céu, formando um conjunto muito distinto e que salta à vista. Vénus, a famosa "Estrela da Tarde," é o ponto mais brilhante do céu, com Marte e Saturno aparecendo mais ténues. Pode vê-los juntos em qualquer destas noites. Embora Vénus seja brilhante o suficiente para

O Universo em expansão

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Radiação de Fundo resultante do Big-Bang em 1917 o astrônomo holandês Willen de Sitter desenvolveu um modelo não estático do Universo. A teoria, formulada na década de 1920, segundo a qual o universo está em expansão acabou por constituir a moderna base da cosmologia.Em 1922 o modelo do universo em expansão foi adotado pelo matemático russo Alexander Friedmann. Em 1927 o sacerdote belga Georges Lemaitre introduziu a idéia do núcleo primordial. A teoria afirmava que as galáxias são fragmentos da explosão desse núcleo, resultando na conseqüente expansão do Universo. Esse foi o começo da teoria da Grande Explosão que tenta explicar a origem do Cosmos. A teoria do Big-bang foi modificada em 1948 por George Gamow. O princípio da propagação trouxe inovação à cosmogonia. Uma das prováveis hipóteses diz que depois da explosão as partículas elementares geradas desta continuaram a chocar-se entre si. As elevadíssimas temperaturas baixaram o suficiente para que os elétrons se recombinassem com

Grupos de Galáxias

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Galáxias Todos os objetos até agora vistos se encontram dentro de uma estrutura chamada de Galáxia, com "G" maiúsculo, representando o conjunto que nós estamos. Portanto uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas, aglomerados, nebulosas, poeira e gases, que estão confinados num pedaço do espaço sideral. São como ilhas no Oceano. A nossa Galáxia é por vezes chamada de Via Láctea, e estima-se que ela tenha cerca de 100 000 anos luz de diâmetro, 16000 anos luz de espessura e 100 bilhões de estrelas. Existem milhões de galáxias no Universo, de todos os tamanhos, de todas as formas, perto e distante de nós. Galáxias, de acordo com o formato são classificadas em espirais, barradas, elípticas e irregulares.  A nossa Galáxia, acredita-se, é uma espiral, ou seja, é parecida com um redemoinho, ou um ralo de pia ao escorrer água. Um exemplo de espiral é a galáxia de Andrômeda, que possui 400 bilhões de estrelas e 200 000 anos luz de diâmetro; esta é a galáxia de grande porte mais

Galáxias

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Todos os objetos até agora vistos se encontram dentro de uma estrutura chamada de Galáxia, com "G" maiúsculo, representando o conjunto que nós estamos. Portanto uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas, aglomerados, nebulosas, poeira e gases, que estão confinados num pedaço do espaço sideral. São como ilhas no Oceano. A nossa Galáxia é por vezes chamada de Via Láctea, e estima-se que ela tenha cerca de 100 000 anos luz de diâmetro, 16000 anos luz de espessura e 100 bilhões de estrelas. Existem milhões de galáxias no Universo, de todos os tamanhos, de todas as formas, perto e distante de nós. Galáxias, de acordo com o formato são classificadas em espirais, barradas, elípticas e irregulares. A nossa Galáxia, acredita-se, é uma espiral, ou seja, é parecida com um redemoinho, ou um ralo de pia ao escorrer água. Um exemplo de espiral é a galáxia de Andrômeda, que possui 400 bilhões de estrelas e 200 000 anos luz de diâmetro; esta é a galáxia de grande porte mais próxi

Aglomerados estelares

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Sistemas de muitas estrelas, reunidas no espaço, são chamados aglomerados de estrelas. Existem dois tipos fundamentais, são eles: os aglomerados abertos ou galácticos e os aglomerados fechados ou globulares. Os aglomerados abertos caracterizam-se por possuírem um número reduzido de estrelas, da ordem de cem, e por estas estrelas poderem ser diferenciadas umas das outras, ou seja, podemos contá-las num sistema, apenas observando-o. Estas estrelas geralmente são jovens, e por conseqüências muitos quentes. O nome galáctico decorre do fato de ele estar no plano da nossa Galáxia. Raramente consegue-se observar uma nebulosidade ao redor das estrelas constituintes do grupo. Exemplos de aglomerados abertos não faltam: a "Caixinha de Jóias" é um típico, possui estrelas coloridas de fácil identificação e está situado na constelação do Cruzeiro do Sul; as "Plêiades" é um aglomerado aberto que pode ser visto sem instrumentos, ficando localizado na constelação do Touro. Já os gl

Nebulosas

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O que existe entre as estrelas, ou entre um aglomerado e outro? Esta porção do espaço é conhecida como meio interestelar, o qual é constituído de regiões de vazio (ou quase) e por regiões mais densas, formadas por gases, chamadas nebulosas. Existem vários tipos de nebulosas, classificadas através da luz por elas emitida, que é decomposta num espectro, parecido com um arco íris, e analisada. Deste modo, de acordo com os resultados, são chamadas de nebulosas: de emissão ou difusas, de reflexão, de absorção ou escuras e planetárias, havendo ainda, os chamados restos de supernovas. NEBULOSAS DE EMISSÃO OU DIFUSAS: este tipo de nuvem é constituído de gás, o qual emite luz devido à energia fornecida por um corpo celeste próximo, tal como uma estrela. O qual pode aquecê-lo a cerca de 10000 ° C. São geralmente muito extensas e delas as estrelas "nascem", ou seja, se formam geralmente em grupos (aglomerados abertos). O gás predominante é o hidrogênio, mas existem átomos de hélio,

IRAS 05437+2502: Uma Enigmática Nuvem Estelar Fotografada Pelo Hubble

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Créditos: ESA, Hubble, R. Sahai (JPL), NASA   O que está acendendo a nebulosa IRAS 05437+2502 ? Ninguém tem certeza. Particulante enigmático é o brilho em forma de V invertido que define a borda superior desta montanha flutuante de poeira interestelar, visível próximo ao centro da imagem. Em geral, essa nebulosa fantasma desenvolve uma pequena região de formação de estrelas preenchida com poeira negra que foi pela primeira vez observada em imagens feitas pelo satélite IRAS em luz infravermelha em 1983. A imagem aqui reproduzida, porém é uma foto recentemente feita pelo Telescópio Espacial Hubble que embora mostre muitos detalhes novos, não resolve o mistério sobre a causa do brilho do arco em forma de V invertido. Uma hipótese é que o arco tenha sido criado por uma estrela massiva que em algum momento atingiu uma alta velocidade e deixou a nebulosa. A pequena e apagada IRAS 05437+2502 se expande por um comprimento igual a 1/18 da Lua cheia na direção da constelação do Touro. Fonte:

Duas Horas Antes de Netuno

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Duas horas antes de realizar sua maior aproximação de Netuno em 1989, a sonda Voyager 2 tirou essa foto aqui reproduzida. Pode-se claramente ver na imagem pela primeira vez de forma colorida e com grande detalhe nuvens do tipo cirros flutuando na alta atmosfera de Netuno. As sombras dessas nuvens podem ser vistas um pouco abaixo delas. A maior parte da atmosfera de Netuno é feita de hidrogênio e hélio, que são invisíveis. A coloração azul de Netuno vem de menores quantidades de metano atmosférico, que absorve de forma preferencial a luz vermelha. Netuno possui os ventos mais rápidos do Sistema Solar com rajadas chegando a incríveis 2000 km/h. Especulações garantem que diamantes podem ser criados nas densas e quentes condições existentes abaixo dos topos das nuvens tanto de Netuno como de Urano. Créditos:Ciência e Tecnologia

Gelo Exposto em Cratera Marciana Recente

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Imagens anteriores feitas com o HiRISE de crateras recentes nas latitudes intermediárias do hemisfério norte marciano mostraram gelo de água exposto nos taludes da cratera. A imagem aqui reproduzida mostra um cratera com um diâmetro de aproximadamente 6 milhas. Com base em imagens feitas há algum tempo, com imagens recentes, utilizando os equipamentos THEMIS e MRO CTX da sonda Odissey, essa cratera se formou em algum momento entre Abril de 2004 e Janeiro de 2010. A cratera está localizada na latitude de 44 graus norte e é localizada no material ejetado por uma cratera maior. A imagem foi adquirida no início do verão , quando regiões congeladas nesta latitude não são mais esperadas. Porém acredita-se que o material azul brilhante destacado na imagem em cores falsas é o gelo localizado em subsuperfície e que foi exposto devido ao impacto que a formou. Esse gelo tem provavelmente a mesma profundidade e a mesma origem do gelo escavado pela sonda Phoenix em 2008. A área exposta de gelo com

O Despertar do Sol

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Após um longo período de atividade mínima, o Sol não está mais tão quieto. No dia 1 de Agosto de 2010, essa imagem do ultravioleta extremo do Sol feita pelo satélite da NASA Solar Dynamics Observatory capturou uma complexa atividade explosiva acontecendo no hemisfério norte do Sol. Essa imagem aqui reproduzida em cores falsas mostra o incandescente plasma solar com temperaturas que atingem entre 1 e 2 milhões de Kelvin. Juntamente com filamentos que estão em erupção, e proeminências solares, uma “pequena” labareda gerada na região ativa na parte esquerda da imagem foi acompanhada por uma Coronal Mass Ejection ou CME, que nada mais é do que uma nuvem com um bilhão de toneladas de partículas energéticas que são envidas direto ao planeta Terra. Fazendo a viagem de 93 milhões de milhas em apenas dois dias, o CME impactou a magnetosfera da Terra disparando uma tempestade geomagnética e como já vimos aqui nesse blog em inúmeros posts auroras tanto no pólo sul como no pólo norte foram gerad