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Teria o Universo 150 Bilhões de Anos?

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Uma equipe de astrônomos Britânicos e Húngaros relatou que o universo é atravessado por no mínimo 13 “Grandes Paredes”, aparentemente rios de galáxias com 100 Mpc de comprimento em um domínio de sete bilhões de anos. Eles encontraram aglomerados de galáxias espaçados por distâncias de 600 milhões de anos-luz que atravessam um quarto do diâmetro do universo, ou aproximadamente sete bilhões de anos-luz. Para que essas enormes estruturas se formassem seriam necessários aproximadamente 150 bilhões de anos, com base na velocidade de movimento, se elas fossem produzidas pelo modelo cosmológico atual do Big Bang. A descoberta das Grandes Paredes de galáxias e dos aglomerados em filamentos de matéria galáctica tem trazido grande tristeza à noção que a matéria galáctica deveria estar uniformemente distribuída. Se o universo começou com o Big Bang há 13.7 bilhões de anos, o tamanho dessas estruturas de grande escala é frustrado, pois aparentemente não existiria tempo suficiente para que objetos

Buraco Negro Sofre Rotação Duas Vezes

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Um buraco negro gigante tem girado em torno de si mesmo duas vezes, forçando uma mudança na orientação do seu eixo de rotação, de acordo com novas evidências mostradas pelos dados coletados pelo Observatório de raios-X Chandra. Buracos negros podem ser ejetados de galáxias através de colisão ou interações entre duas galáxias, mas diferente desses chamados buracos negros recuados, o último alvo do Chandra tem permanecido estacionário, somente o seu eixo de rotação tem mudado de orientação. “Nós achamos que essa é a melhor evidência já vista para um buraco negro que tenha transladado ao redor como esse”, disse Edmund Hodges-Kluck da University of Maryland. “Nós não estamos exatamente certos sobre o que causou esse comportamento, mas provavelmente foi iniciado pela colisão entre duas galáxias”. As observações só foram possíveis graças a exposição super longa de trinta horas do Chandra mirando a distante galáxia 4C +00.58 localizada a 780 milhões de anos-luz de distância. Redemoinhos de g

Centaurus X-3

Centaurus X-3 (4U 1118-60) é um pulsar de raios-X com um período de 4,84 segundos. Foi o primeiro pulsar de raios-X de ser descoberto, e a terceira fonte de raios-X de ser descoberta na constelação Centaurus. História Centaurus X-3 foi primeiramente observado durante as experiências de cósmica de raios-X feita em 18 de maio de 1967. Estes primeiros raios-X espectro e localização medições foram realizados utilizando um foguete sounding . As medições de fontes de raio-x, incluindo uma variável na Fonte Centaurushodil G., Hans Mark, R. Rodrigues, F. Seward, CD Swift, WA Hiltner, George e Edward J. Mannery Wallerstein, Physical. Para 1971, novas observações foram realizadas com o Uhuru. Estas observações foram encontrados para pulsátil com um período médio de 4,84 segundos, com uma variação no período de 0,02 segundos. Mais tarde, tornou-se claro que o período que seguiu uma variação 2,09 dias curva em torno do sinusoidais 4,84 segundo período. Estas variações na hora de chegada dos pu

PSR J1748-2446ad

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PSR J1748-2446ad é o mais rápido pulsar conhecido, a 716 Hz, sendo o período 0,00139595482 (6) segundos. O anterior recorde era detido por PSR B1937+21, descoberto em 1982, girando em 642 Hz. Este pulsar foi descoberto por Jason WT Hessels da Universidade McGill em 10 de novembro de 2004 e confirmada em 8 de janeiro de 2005. Cálculo assumem que a estrela de nêutrons contém um pouco menos do que duas vezes a massa do Sol, que é aproximadamente o mesmo para todos as estrelas de neutrons. O seu raio é limitado a ser inferior a 16 km. Na sua equador está girando em aproximadamente 24% da velocidade da luz, ou mais de 70000 km por segundo. O pulsar está localizada em um aglomerado globular de estrelas chamado Terzan 5, localizada cerca de 28000 anos-luz da Terra na constelação de Sagitário. Faz parte de um sistema binário e sofre eclipses regulares com um eclipse fração de cerca de 40%. Sua órbita é altamente circular com um período 26 horas e um raio de 4-5 terra raios. O outro objectivo

À Descoberta dos Pulsares

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Em Julho de 1967 Jocelyn Bell, uma jovem aluna pós graduada, estudava, no Observatório Astronómico de Cambridge, as gravações referentes a um trabalho destinado originalmente à investigação de quasares. Foi então que esta reparou no que parecia ser uma cintilação rápida envolvendo uma fonte fraca. O que causou algumas suspeitas foi o facto da cintilação estar a ocorrer a meio da noite, altura em que as cintilações são pouco frequentes. Além disso, o sinal estava só presente numa fracção do tempo necessário para o feixe de recepção da antena passar pela fonte no céu. Se o sinal tivesse aparecido uma só vez seria, seguramente, causado por uma interferência.  No entanto, em Setembro o sinal já tinha aparecido seis vezes. A constância na posição dos sinais mostrou que os sinais vinham, provavelmente, de um corpo celeste. Depois de desaparecer por seis semanas o sinal reapareceu. Gravações de alta velocidade começaram então a revelar que os sinais vinham segundo uma sucessão regular de

Satélite CoRot descobre mais 6 planetas fora do Sistema Solar

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A equipe do satélite franco-europeu-brasileiro CoRoT (Convection, Rotation and Planetary Transits) anunciou a descoberta de seis exoplanetas e de uma pequena estrela fria (anã marrom). Os planetas estão localizados entre 500 e 4.000 anos-luz (aproximadamente 3,8 e 38 quadrilhões de quilômetros) do Sistema Solar - por isso são chamados de exoplanetas, ou planetas extrassolares. Com as novas descobertas, sobe para 13 o número de planetas descobertos pelo CoRoT."O planeta menor tem metade do diâmetro de Júpiter (cerca de 71 mil quilômetros), e o maior uma vez e meia o diâmetro de Júpiter (214 mil quilômetros, aproximadamente)", conta o professor Sylvio Ferraz Mello, da USP, que participa do projeto.  "Os tamanhos desses planetas são determinados com bastante precisão, mas suas idades são apenas estimadas, em geral, em um ou mais bilhões de anos," diz o pesquisador. Mello explica que o CoRoT trabalha em duas áreas pequenas do céu, uma na direção do centro galáctic

NASA detecta maior molécula existente no espaço

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O Telescópio Espacial Spitzer descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como  "buckyballs", uma espécie de bola de futebol formada por 60 átomos de carbono. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Maior molécula no espaço O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como "buckyballs". Buckyballs são moléculas em forma de bola de futebol que foram observadas pela primeira vez em laboratório há apenas 25 anos. Elas devem seu nome à semelhança com as cúpulas geodésicas do arquiteto Buckminster Fuller, que têm círculos interligados na superfície de uma meia-esfera. Os cientistas já acreditavam que elas poderiam existir flutuando no espaço, mas ninguém havia conseguido detectá-las até agora. "Nós encontramos aquelas que são agora as maiores moléculas existentes no espaço," disse o astrônomo Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá. "Estamos particularmente

O que, exatamente, são as manchas do Sol?

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Se você não sabe muita coisa sobre astronomia a idéia de manchas no Sol pode parecer meio estranha. Afinal, como um astro tão quente e brilhante pode ter manchas em sua superfície? Na verdade, normalmente, não há muitas manchas no Sol. Elas são partes “frias” da estrela – a temperatura média delas é 2700 graus Celsius, enquanto a de outras áreas chegam a 5 mil graus Celsius. As manchas são causadas por tempestades magnéticas na atmosfera do Sol, inibindo a transferência de calor da parte interior do astro para algumas áreas da parte exterior (em um processo conhecido como convecção – o mesmo das aulas de física, lembra?). De acordo com a Enciclopédia Concisa de Van Nostrand, uma mancha solar possui duas partes distintas. O meio escuro, conhecido como “umbra”, e uma parte mais clara que cerca a umbra, chamada de “prenumbra” . As manchas solares não são permanentes e aparecem, quase sempre, aos pares. As menores, com menos de cinco quilômetros de largura, podem durar menos de um dia. As

O que existe no centro da Via Láctea?

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Se você olhar para o céu limpo durante a noite, longe das luzes de grandes cidades, irá ver uma faixa iluminada brilhando com inúmeras estrelas. Os antigos gregos achavam que essa faixa lembrava leite derramado, então batizaram nossa galáxia de “Via Láctea”. E, segundo astrônomos, essa faixa brilhante é o centro da Via Láctea. No “centro do centro”, cercado por cerca de 200 bilhões de estrelas (não detectáveis a olho nu), encontra-se um buraco negro supermassivo conhecido como Sagittarius A. A Via Láctea tem forma espiralada e fica em rotação ao redor do seu centro, com seus longos “braços” curvados cercando o disco central. Em um desses braços fica o Sistema Solar e nossa casa, a Terra. Nós conseguimos dar a volta no centro da Via Láctea a cada 250 milhões de anos. O buraco negro não pôde ser fotografado – caso você não saiba, buracos negros sugam toda a luz ao seu redor, então é impossível tirar uma foto direta dele. Mas os astrônomos “deduziram” a sua existência analisando a

Estrela superfeloz é expulsa da Via Láctea por buraco negro

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As observações feitas pelo Hubble confirmam que a estrela corredora vem do centro da Via Láctea  Ilustração da fuga da estrela hiperveloz para cima e para fora do plano da Via Láctea. Nasa Cem milhões de anos atrás, um sistema estelar triplo passava pelo movimentado centro da Via Láctea quando passou perto demais do buraco negro central da galáxia, que capturou uma das estrelas arremessou as outras duas para fora da Via Láctea. No caminho, as duas estrelas ejetadas fundiram-se numa só. Essa história é, de acordo com pesquisadores que fizeram uso do Telescópio Espacial Hubble, o cenário mais provável para a chamara "estrela hiperveloz", conhecida como HE 0437-5439 e uma das mais rápidas já detectadas. Ela está abrindo caminho pelo espaço a uma velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, três vezes a velocidade orbital do Sol em torno do núcleo da galáxia. As observações feitas pelo Hubble confirmam que a estrela corredora vem do centro da Via Láctea. Astrônom

Telescópio acha 140 planetas que podem ter vida

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Kepler descobre planetas quando eles passam em frente a sua estrela, assim como registra Vênus ou Mercúrio ao passarem em frente ao Sol Cientistas anunciaram a descoberta de 140 novos planetas parecidos com a Terra encontrados nas últimas semanas. Com os novos dados, os cientistas acreditam que existam cerca de 100 milhões de planetas parecidos com o nosso e que possam abrigar vida apenas na Via Láctea. As informações são do Daily Mail. Os achados foram feitos pelo telescópio espacial Kepler, que procura novos planetas desde que foi lançado, em janeiro de 2009. Segundo o astrônomo Dimitar Sasselov, os planetas têm tamanho parecido com o da Terra. O cientista descreveu a descoberta como a "realização do sonho de Copérnico", em referência ao pai da astronomia moderna. Novos planetas fora do sistema solar são descobertos quando eles passam em frente a sua estrela. O telescópio não capta uma imagem direta, mas registra a minúscula diminuição do brilho do astro quando o planeta p

M57: A Nebulosa do Anel

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Parece um anel no céu. Há centenas de anos atrás os astrónomos notaram uma nebulosa com uma forma muito estranha. Agora conhecida como M57 ou NGC 6720, a nuvem de gás tornou-se popularmente conhecida como a Nebulosa do Anel. Sabe-se agora que é uma nebulosa planetária, uma nuvem de gás emitida no fim da vida de uma estrela tipo-Sol. Como uma das nebulosas planetárias mais brilhantes do céu, a Nebulosa do Anel pode ser vista com um pequeno telescópio na direcção da constelação de Lira. A Nebulosa do Anel situa-se a cerca de 4000 anos-luz de distância, e tem aproximadamente 500 vezes o diâmetro do nosso Sistema Solar. Nesta imagem obtida pelo Telescópio Hubble em 1998, são visíveis filamentos de poeira e glóbulos bem longe da estrela central. Isto ajuda a indicar que a Nebulosa do Anel não é esférica, mas cilíndrica. Fonte:portaldoastronomo.org

Sonda New Horizons

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A sonda New Horizons é uma missão não tripulada da NASA, que foi lançada em 19 de Janeiro de 2006, por meio de um foguete espacial Atlas V-551 a partir da Estação da Força Aérea, no estado da Flórida. A finalidade desta missão é a de explorar o Planeta anão Plutão e seus satélites, includindo a lua Caronte e transmitir as imagens e os dados coletados para a Terra. Os planejadores desta missão pretendem que a NASA aprove a continuação da missão para a exploração do Cinturão de Kuiper. A sonda foi construída através de um consórcio formado entre o Southwest Research Institute e o Johns Hopkins Applied Physics Laboratory. O cientista coordenador da missão é S. Alan Stern da Southwest Research. O principal objetivo desta missão é o de caracterizar globalmente a geologia e a morfologia de Plutão e de Caronte, além de mapear as suas superfícies. Também vai procurar estudar a atmosfera neutra de Plutão e estudar a sua taxa de fuga. Os outros objetivos desta missão incluem o estudo das variaç

O telescópio Fermi resolve mistério e descobre uma nova classe de pulsares

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O telescópio espacial Fermi revelou a estrela de nêutrons na remanescente de supernova CTA-1. Crédito: NASA, S. Pineault (DRAO) {1} A nebulosa remanescente de supernova CTA 1 tem sido estudada pelos astrônomos há tempos. Ela apresenta-se como resultante de uma explosão de uma estrela massiva como supernova há 10.000 anos atrás. Assim a CTA 1 é uma nebulosa em expansão, possui um jato de matéria e um ponto onde se esperava encontrar um pulsar de rádio (estrela de nêutrons em rotação que produz ondas de rádio). Mas até há pouco tempo não haviam sido detectados os pulsos de rádio. Agora o telescópio espacial Fermi (conhecido anteriomente como GLAST) recentemente lançado pela NASA resolveu o mistério. O Fermi descobriu que a estrela de nêutrons de CTA 1 está emitindo jatos de raios-gama que atingem a Terra três vezes por segundo. O pulsar gerado há cerca de 10.000 anos é o que restou de uma estrela massiva que explodiu como uma supernova ejetando cerca de 90% de sua matéria. Essa mass

Os planetas mais malucos do Universo

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Por muitos anos, Plutão foi considerado o planeta (sim, na época em que ele ainda era um planeta) mais bizarro do universo. Isso porque ele tem uma órbita bem diferente do que as órbitas de outros planetas. Mas, agora, astrônomos descobriram planetas muito mais malucos do que Plutão – e, diga-se de passagem, muito maiores do que Júpiter. A última reviravolta no cenário planetário aconteceu por conta de descobertas feitas pelo Hubble em parceria com telescópios localizados na Terra. Uma estrela anã chamada Upsilon Andromedae e os planetas que a orbitam são muito bizarros. Três planetas como Júpiter orbitam a estrela – isso os cientistas sabiam faz algum tempo – mas eles não sabiam como a órbita desses planetas era estranha até o Hubble entrar na jogada. Dois dos planetas (Upsilon C e Upsilon D) estavam inclinados 30 graus em relação à órbita que seria considerada normal (para você ter uma idéia, Plutão já era estranho e estava inclinado apenas 17 graus). As massas dos planetas precisara

As violentas fusões de galáxias

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As fusões violentas de galáxias podem alimentar buracos negros supermassivos. Teoricamente, o resultado são emissões intensas vindas de regiões próximas dos buracos negros supermassivos, criando alguns dos objetos mais luminosos no universo. Os astrônomos chamam a isso Núcleos Galácticos Ativos, ou simplesmente NGA. Porém, durante décadas, somente cerca de 1% dos NGAs pareciam estar associados a fusões galácticas. Agora, novos resultados de um importante levantamento do céu feito em raios-X duros (de alta energia) pelo satélite Swift, da NASA, demonstram solidamente uma forte associação entre NGAs e galáxias em fusão.  Os raios-X duros penetram mais facilmente as nuvens de poeira e gás das galáxias em fusão e revelam a presença de emissões a partir dos buracos negros ativos. Aliás, estes painéis mostram a localização (marcada com um círculo) dos buracos negros supermassivos detectados pelos raios-X do Swift em uma série de sistemas galácticos em fusão. As imagens ópticas são do Observ

NGC 1097 e seu buraco negro monstruoso com 100 milhões de vezes a massa solar

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Um buraco negro monstruoso com 100 milhões de vezes a massa solar está se alimentando de gás, poeira e um anel de estrelas no centro da galáxia NGC 1097, localizada a 50 milhões de anos-luz. O anel de estrelas do buraco negro forma o olho da galáxia que foi fotografado pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. A estranha galáxia espiral estende seus longos braços de estrelas vermelhas no espaço. A NASA diz que o buraco negro no centro da Via Láctea é minúsculo se comparado com esse da NGC 1097, com a massa de apenas algumas milhões de vezes a massa solar. “O destino desse buraco negro e de outros como esse ainda é uma área ativa de pesquisa”, diz George Helou, diretor do Centro de Ciências do Spitzer da NASA. “Algumas teorias garantem que os buracos negros podem se acalmar e eventualmente entrar num estado de dormência como o buraco negro localizado no centro da Via Láctea”. “O anel de estrelas é outro tema fascinante de estudo pois é uma região onde estrelas estão sendo formadas numa

Os asteróides podem mesmo colidir com a Terra? É possível evitar ?

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Riscos de colisão É extremamente difícil estimar o risco real que os asteróides representam para nosso planeta. Diariamente, um grande número de desses objetos são observados e têm suas órbitas recalculadas, mas até mesmo os pesquisadores se surpreendem com alguns asteróides que se aproximam do nosso planeta sem que tenham sido observado anteriormente. Em dezemro de 2001, observações astronômicas mostraram que um desses objetos passaria muito próximo da Terra. No dia 7 de janeiro, esse asteróide, batizado de 2001 YB5, passou a apenas 600 mil quilômetros de distância do nosso planeta. Essa distância, duas vezes a distância entre a terra e a Lua, é considerada muito pequena em termos astronômicos. Asteróide Gaspra, como visto pela sonda Galileo. Crédito: Nasa O 2001 YB5 tinha um diâmetro estimado de 350 metros e se chocasse com a suerfície, a quantidade de energia liberada seria a mesma produzida por dezenas de bombas atômicas. No dia 8 de marco de 2002, outro asteróide, batizado de

O Que, afinal, são Supernovas?

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Se você já leu o termo “Supernovas” em revistas, jornais, ou até mesmo no HypeScience, e até agora não sabe do que se trata (apesar de ter certeza de que não é uma heroína criança), confira a nossa explicação: Pense em uma estrela como o nosso Sol. Algum dia, ele vai ficar sem hidrogênio – o gás que faz com que seu centro produza fusões nucleares. Quando isso acontecer ele, provavelmente, irá se expandir, virando o que os astrônomos chamam de “Gigante Vermelho” (red giants) e depois irá encolher, virando uma pequena estrela branca “anã”. Agora pense em uma estrela massiva – com cerca de cinco vezes a massa do Sol. Quando o hidrogênio dela acabar e ela começar a inflar para virar uma Gigante Vermelha, ela corre o risco de explodir. E essa explosão é uma Supernova. O que acontece é que na maior parte da vida de uma estrela, sua gravidade faz com que ela absorva gases. Mas as reações nucleares que acontecem em seu interior fazem com que haja um balanço na estrela, empurrando os gases par

O jovem aglomerado estelar Westerlund 2

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O poeirento berçário estelar RCW 49 cerca o jovem aglomerado estelar Westerlund 2 nesta extraordinária composição de paisagens além do espectro da luz visível. Os dados em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer aparecem em preto e branco complementando os dados da imagem em raios-X (cores falsas) obtida pelo Chandra das estrelas quentes e energéticas na região central do aglomerado. Posicionadas na direção da formidável constelação austral do Centauro, ambas as vistas revelam estrelas e estruturas escondidas dos telescópios ópticos pela poeira obscurescente. Westerlund 2 tem meros 2 milhões de anos de idade ou menos e contêm algumas das estrelas mais luminosas, massivas e, portanto, de vida curta da nossa galáxia. As assinaturas em infravermelho de discos protoplanetários também foram identificadas na região de intensa formação de estrelas. O aglomerado se encontra a 20.000 anos-luz, o quadrado que marca o campo de visão do Chandra tem cerca de 50 anos-luz de lado. Fonte:

Encontrada a maior estrela do universo

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                                               © ESO (agrupamento de estrelas RMC 136a) Astrônomos britânicos descobriram o que se acredita ser a maior estrela do Universo, cuja massa atual é 265 vezes maior do que o Sol e a luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa. Usando o Telescópio Extremamente Grande, no Chile, da ESO (Organização Europeia para a Investigação Astronômica no Hemisfério Sul, na sigla em inglês), que reúne 14 países, e informações de arquivo capturadas pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), a equipe liderada pelo astrofísico Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, calculou que a massa da estrela gigante teria sido 320 vezes maior que a do sol no momento de sua formação, ou seja, pelo menos o dobro da massa da maior estrela já encontrada . © ESO (estrela RMC 136a1 no centro) A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a. Os astrônomos também encontraram outras

Planeta Marte

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Marte é o quarto planeta partindo do Sol e é normalmente referido como o Planeta Vermelho. As rochas, solo e céu têm uma tonalidade vermelha ou rosa. A cor vermelha característica foi observada por astrónomos ao longo da história. Os romanos atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra. Outras civilizações deram-lhe nomes semelhantes. Os antigos egípcios chamaram-lhe Her Descher que significa o vermelho.  Antes da exploração espacial, Marte era considerado o melhor candidato para ter vida extra-terrestre. Os astrónomos pensaram ver linhas rectas que se cruzavam na superfície. Isto levou à crença popular que seres inteligentes construíram canais de irrigação. Em 1938, quando Orson Welles transmitiu uma novela por rádio baseada num clássico de ficção científica A Guerra dos Mundos de H.G. Wells, muita gente acreditou na história da invasão dos marcianos, o que quase chegou a causar uma situação de pânico. Outra razão para os cientistas acreditarem na existência de vida

Vênus Vivo

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Sempre que se dá um exemplo de um planeta com nenhuma atividade geológica, o primeiro nome que vem à cabeça é Vênus. Tudo bem, Mercúrio também é um forte candidato, mas Vênus tem um “quê de mistério”: como pode um planeta com as mesmas dimensões da Terra ser geologicamente morto se a própria Terra não é? Longe disso, aliás. Observações da superfície de Vênus feitas por radar – já que a superfície do planeta é coberta de nuvens pesadas e grossas – mostram que faltam crateras. Uma hipótese para isso é que ventos fortes teriam varrido areia para dentro, cobrindo as crateras. Mesmo assim, isso não daria conta. Marte também tem ação de vento, mas ainda assim a quantidade de crateras parece normal. Outra hipótese tem a ver com vulcanismo recente. Em suma, significa que vulcões ativos em um passado bem recente teriam despejado lava que cobriu as crateras de impacto na superfície de Vênus. Mas teria sido um evento global e catastrófico no passado distante que “apagou” as crateras, ou seria a

Cientistas veem mudança no nível dos lagos de lua de Saturno

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                    Titã aparece como o grande globo atrás dos anéis de Saturno; pequena lua é Epimeteu. Nasa Os nível dos lagos da Terra mudam de acordo com as estações e os períodos de chuva e seca. Agora, pela primeira vez, cientistas encontraram provas de que mudanças semelhantes ocorrem na maior das luas de Saturno, Titã, o único outro astro do Sistema Solar onde já se descobriu um ciclo semelhante ao da água e com massas de líquido estáveis na superfície. Usando dados reunidos pela sonda Cassini ao longo de quatro anos, pesquisadores obtiveram indícios que mostram uma queda aproximada de um metro ao ano no nível dos lagos do hemisfério sul de Titã. A queda é resultado da evaporação sazonal do metano líquido dos lagos, que são compostos de uma mistura de metano, etano e propano. "É muito emocionante porque, nesse objeto tão distante, conseguimos ver essa queda na escala de metros da profundidade do lago", disse um dos autores da descoberta, Alexander G. Hayes, do Caltec