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Formação de um Buraco Negro

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Um buraco negro se origina quando a velocidade de escape de um corpo equivale à velocidade da luz. Um corpo com a massa do Sol e com um raio de 2,5 quilômetros. Os buracos negros são possíveis pontos finais na evolução de uma estrela: é interessante notar que, enquanto as estrelas são grandes fontes energéticas do Universo, os buracos negros constituem verdadeiros redemoinhos energéticos, pois suas atrações gravitacionais são incomensuráveis, podendo até atrair e desviar raios luminosos. A formação dos corpos celestes, aos quais dá-se a denominação de buracos negros, é resultada a partir da perda do equilíbrio do núcleo das estrelas. Desta forma, uma grande compressão gravitacional é gerada, constituindo o fator responsável pelo esmagamento da matéria destes corpos celestes. Um grande desafio para a ciência reside no fato do total "desaparecimento" da matéria atraída pelos buracos negros. Tais corpos celestes possuem a maior atração gravitacional entre todos os corpos celest

Galáxia UGC 3697

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      Crédito: NRAO/AUI.   Imagem composta da galáxia UGC 3697 , onde a emissão de hidrogénio neutro, a azul, é sobreposta a uma imagem óptica do conteúdo estelar da galáxia. Esta galáxia espiral apresenta-se-nos de perfil e mostra um elevado grau de torção, pouco comum de observar. Ao contrário do que acontece em galáxias normais, a concentração mais elevada de hidrogénio neutro não se encontra junto do centro de UGC 3697. De facto, regista-se a presença de elevadas quantidades de gás tanto acima como abaixo do disco da galáxia. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

Telescópio infravermelho fotografa aglomerado de milhões de estrelas

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Omega Centauri pode ser, na verdade, uma galáxia que perdeu suas estrelas exteriores     Imagem de Omega Centauri feita pelo Wise, telescópio de luz infravermelha. Nasa O telescópio orbital Wise , da Nasa, fotografou um alvo predileto dos astrônomos amadores, o aglomerado de estrelas Omega Centauri, também conhecido como NGC 5139, e que pode ser observado a olho nu no hemisfério sul, na constelação do Centauro. Omega Centauri contém aproximadamente 10 milhões de estrelas e fica a cerca de 16.000 anos-luz da Terra. A imagem do Wise cobre uma área do céu equivalente à de um retângulo de 3 x 2 luas cheias. O astrônomo da Antiguidade Ptolomeu acreditava que Omega Centauri era uma estrela, e Edmond Halley identificou-a como uma nebulosa em 1677. na década de 1830, John Herschel determinou que se tratava de um aglomerado globular de estrelas.  Aglomerados globulares são grupos esféricos de estrelas unidas pela gravidade. Omega Centauri é uma espécie de "ovelha negra" dos aglomera

Eclipse de pulsar permite mais um teste de teoria de Einstein

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J1749 foi descoberta em junho de 2006, quando uma explosão menor chamou a atenção do satélite Swift       Ilustração do sistema binário, com o pequeno pulsar acumulando matéria da estrela. Nasa Usando o satélite Explorador de Raios X Rossi, da Nasa, astrônomos descobriram o primeiro pulsar rápido de raios X a ser eclipsado por uma estrela companheira. Estudos mais detalhados desse sistema permitirão realizar novos testes da teoria da relatividade de Albert Einstein. O pulsar é uma estrela de nêutrons em rápida rotação - o núcleo esmagado de uma estrela que explodiu como supernova. Estrelas de nêutrons concentram massa superior à solar numa bola com menos de um milésimo do tamanho do Sol. É difícil estabelecer a massa das estrelas de nêutrons, especialmente no extremo mais alto da gama de massas prevista pela teoria", disse Craig Markwardt, da Nasa. "Como resultado, não conhecemos a estrutura interna ou o tamanho delas tão bem quanto gostaríamos. Esse sistema nos le

Estrela que deveria ter virado buraco negro desafia astronomia

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          Concepção artística mostra como seria a estrela magnética estudada.    Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação Astrônomos europeus afirmam ter demonstrado a partir de observações do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) que uma estrela magnética (magnetar) - um tipo de estrela de nêutrons - se formou a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol. O resultado desafia as atuais teorias sobre evolução estelar, já que um astro com tanta massa deveria ter se transformado em um buraco negro. Além disso, a descoberta levanta uma nova questão: qual é a massa necessária para dar origem a um buraco negro? As informações são do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT. Os astrônomos fizeram observações de Westerlund 1, a 16 mil anos-luz da Terra, na constelação do Altar, que é o mais próximo super agrupamento estelar conhecido e contém centenas de estrelas de grande massa. Algumas delas têm luminosidade 1 milhão de vezes

A Bolha Misteriosa Azul de Uma Supernova

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Uma bolha brilhante azul e misteriosa é envolta por uma violenta e fumegante massa de gás e poeira que brilha dentro das partes remanescentes de uma supernova. O objeto chamado de N63A é o que restou de uma estrela massiva que explodiu, espalhando suas camadas gasosas numa região turbulenta. O N63A localiza-se dentro da região de formação de estrelas da Grande Nuvem de Magalhães uma galáxia irregular que está localizada a 169000 anos-luz de distância da Via Láctea. Créditos:Ciência e Tecnologia/Blog

Uma Foto de Casa by MESSENGER

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A sonda da NASA Messenger está em uma posição específica no Sistema Solar, orbitando o Sol dentro da órbita de Vênus. Dessa posição ela pode olhar na direção oposto do Sol e então buscar por pequenos objetos que possivelmente podem estar viajando na mesma região e são chamados de vulcanóides. É muito difícil buscar por esses objetos da Terra, pois observar objetos tão próximos do sol significa que temos que apontar os telescópios para perto do Sol e devido ao fato desses objetos serem pequenos eles vão se perder no brilho solar. Mas a Messenger pode fazer tais observações no que seria a noite e potencialmente observá-los, quando o Sol está literalmente atrás da sonda. A sonda Messenger tem feito essa busca por alguns meses quando está atingindo o seu periélio, ou seja, sua posição mais perto do Sol, próximo da órbita de Mercúrio. Periodicamente porém objetos bem conhecidos cruzam o campo de visão da Messenger durante as suas buscas. No dia 6 de Maio de 2010, dois objetos bem famosos e

Sistema de óptica adaptativa

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Os telescópios no solo são atingidos pelo efeito de espalhamento de uma imagem pontual devido à turbulência atmosférica. Esta turbulência faz com que a estrelas pisquem de um modo que muito delicia os poetas mas que frusta os astrónomos, uma vez que destrói os detalhes mais pormenorizados de uma imagem. No entanto, com as técnicas de óptica adaptativa (OA), esta grande falha pode ser colmatada de maneira a que o telescópio produza imagens tão nítidas quanto teoricamente possível, ou seja, que aproximem as condições de observação conseguidas a partir do espaço. Os sistemas de óptica adaptativa funcionam por meio de um espelho deformável controlado por computador, que neutraliza a distorção da imagem originada pela turbulência atmosférica. Baseia-se em correcções ópticas feitas em tempo real, calculadas a alta velocidade (muitas centenas de vezes por segundo) a partir de imagens obtidas por uma câmara especial que monitoriza a radiação emitida por uma estrela de referência. 

Telescópio terrestre ganha qualidade espacial com espelho deformável

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Terrestre ou espacial? "Se você quer aproveitar ao máximo o potencial de um telescópio, leve-o para o espaço." Esta "verdade", apregoada durante séculos, sustenta-se no fato inegável de que a atmosfera terrestre interfere com a luz das estrelas, borrando as imagens. Mas ela passou a ser uma verdade relativa com o advento da óptica adaptativa, que está permitindo que telescópios terrestres produzam imagens melhores do que as imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. Agora a vantagem dos telescópios espaciais parece estar caindo por terra de vez, graças ao trabalho do astrônomo holandês Roger Hamelinck, da Universidade de Eindhoven. A solução apresentada por Hamerlinck entusiasmou tanto os astrônomos que seu espelho deformável adaptativo começará a ser comercializado imediatamente.[Imagem: Roger Hamelinck] Espelho deformável A atmosfera contém "bolhas" de ar quente e ar frio, cada uma com seu próprio índice de refração, causando distorção na image

Rho Ophiuchi e o centro da Galáxia

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Na parte de baixo desta imagem podemos ver a banda brilhante da nossa galáxia Via Láctea, surgindo por cima a nuvem Rho Ophiuchi, uma das regiões de formação de estrelas mais conhecidas na nossa galáxia. Esta imagem de infravermelho estende-se por mais de 60 graus no céu. As cores azul, verde e vermelha correspondem às bandas de 12, 60 e 100 micron observadas pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS) durante a década de 80. As zonas mais brilhantes correspondem a nuvens de gás e poeira existentes no disco da nossa galáxia. Rho Ophiuchi situa-se acima deste disco, a cerca de 500 anos-luz de distância de nós. O seu brilho intenso deve-se a numerosas estrelas jovens existentes no seu interior que aquecem o gás e o fazem emitir. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga imagem de estrela em formação

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 Essa imagem em infravermelho foi feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA e mostra uma nuvem de formação de estrelas repleta de gás, poeira e estrelas recém nascidas massivas. O WISE que está vasculhando todo o céu no comprimento de luz infravermelho, é particularmente sensível a poeira quente que permeia as nuvens de formação de estrelas como essa. Dessa maneira as imagens feitas pelo WISE servem de complemento para as observações feitas na luz visível. A missão também complementa o trabalho do Hubble e de outros telescópios mostrando a região de maneira geral que depois é então estudada para observações mais detalhadas. O aglomerado aqui mostrado possui algumas das estrelas mais massivas de que se tem conhecimento. ventos e radiação proveniente das estrelas estão evaporando e desaparecendo com o material da nuvem onde elas se formaram, esquentando assim a poeira fria e o gás que envolve a parte central da nebulosa. O halo esverdeado de material quente da nuve

Novo telescópio deve procurar por planetas habitáveis

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Um telescópio espacial , que pode revelar a origem da misteriosa energia escura e identificar planetas como a Terra, deverá ser a principal prioridade para os astrônomos e astrofísicos durante os próximos 10 anos. O “Wide Field Infrared-Survey Telescope” (WFIRST) deve ser lançado em 2020, com uma nova geração de telescópios que irá procurar planetas habitáveis perto da Terra, testando os limites da física fundamental. O projeto custará quase 2 bilhões de reais.   O WFIRST faz parte de uma série de projetos engajados em missões no espaço, todos com custos relativamente altos. O financiamento do governo dos EUA ainda é uma das maiores incertezas dos projetos, apesar do consenso entre os astrônomos e astrofísicos sobre suas prioridades científicas.   Os pesquisadores disseram que se o orçamento federal continuar a ser muito limitado, os projetos não poderão ser realizados. Ainda assim, eles se mantêm otimistas em relação não só ao progresso da última década, mas também aos inst

Asteroide é encontrado em zona morta gravitacional

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Os cinco pontos de Lagrange, onde há uma estabilidade gravitacional. Os astrônomos acreditam haver mais asteroides troianos em Netuno, só não descobertos até agora porque estão muito distantes para ser visualizados. [Imagem: Scott Sheppard] Asteroide troiano Um grupo de astrônomos descobriu um objeto celeste em uma região da órbita de Netuno considerada uma "zona morta gravitacional" - os chamados pontos de Lagrange - na qual até hoje nenhum corpo astronômico havia sido observado.  O objeto, denominado 2008 LC18, é um asteroide troiano, um tipo de asteroide que divide a órbita de um planeta, posicionando-se à frente ou atrás desse planeta em uma localização estável. O nome deriva da Guerra de Troia, que teria ocorrido entre gregos e troianos por volta de 1.300 a.C. Como os asteroides troianos compartilham a órbita de seus planetas, eles são sensíveis à formação e migração destes. Por conta disso, a descoberta poderá ajudar a compreender melhor questões fundamentais sobre a f