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Galileu Galilei

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Galileu nasceu em 15 de fevereiro do ano de 1564 na cidade de Pisa, Itália, no mesmo século em que morreu o monge polonês Copérnico (1473-1543) e nasceu o excêntrico dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) e o alemão Johannes Kepler (1571-1628), que por ter arquitetado as três leis mais importantes do Porém, diferentemente destes, que sempre mantiveram fortes laços com a mística da Idade Média, Galileu ousou romper com a filosofia do grego Aristóteles (384-322 a.C), tão em voga entre os intelectuais da Europa de 400 anos atrás, quando a maioria das pessoas trabalhava na agricultura ou eram artesãos, e pouquíssimas crianças iam à escola.  Contrariando a vontade de seu pai, Galileu não se tornou comerciante nem muito menos religioso. Matriculou-se aos 17 anos da Universidade de Pisa, onde se revelou um brilhante aluno de medicina. Esse interesse, no entanto, sucumbiria quando Galileu descobriu o grande candelabro dependurado no teto da catedral de Pisa. Usando as batidas de seu próprio

Um Trio de Galáxias

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A imagem aqui reproduzida mostra um grupo de galáxias conhecido como Arp 274. Esse grupo, também conhecido como NGC 5679 é um sistema de três galáxias que parecem se sobrepor na imagem, embora eles possam estar em distâncias completamente diferentes. A forma espiral das duas galáxias aqui observadas parece quase que intacta. A terceira galáxia (a esquerda na imagem) é mais compacta, mas mostra evidências de regiões de formação de estrelas. Duas das três galáxias estão formando novas estrelas numa alta taxa. Isso é evidente nos pontos brilhantes em azul que representam a formação de estrelas e que se espalham ao longo dos braços espirais da galáxia a direita e ao longo da pequena galáxia a esquerda. A maior componente do grupo está localizada no meio do trio. Ela parece como uma galáxia espiral que poderia ser barrada. O sistema como um todo reside a aproximadamente 400 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Virgem. A Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio

Objeto de Hoag: Uma Estranha Galáxia de Anel

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Essa imagem mostra uma galáxia ou duas? Essa questão surgiu em 1950 quando o astrônomo Art Hoag observou esse objeto de forma incomum. Na parte externa pode-se observar um anel dominado por estrelas brilhantes, enquanto que próximo ao centro localiza-se uma bola de estrelas mais apagada e mais antigas. Entre os dois objetos aparece um vazio que parece completamente negro. Como notou Hoag a origem do objeto ainda permanece um mistério, embora outros objetos similares tenham sido identificados e coletivamente são classificados como galáxias de anéis. As hipóteses de formação incluem colisão entre galáxias ocorrida há bilhões de anos atrás e o efeito gravitacional de uma barra central que desde então desapareceu. A imagem aqui reproduzida foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em Julho de 2001 e revela detalhes nunca antes vistos do Objeto de Hoag que facilitam o seu entendimento. O Objeto de Hoag se espalha por 100000 anos-luz e localiza-se a uma distância aproximada de 600 milhões d

Galeria de imagens - Os mais importantes telescópios do mundo

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Afinal, as observações astronômicas não são feitas apenas pelo Hubble. Cada telescópio possui características únicas que fazem dele “especialista” em determinada área. Conheça os mais importantes: Hubble Space Telescope – Nasa Em funcionamento desde 1990, ele merece o lugar no topo da lista. Ele tem observado o espaço através da órbita da Terra por 19 anos e é conhecido como o avô dos telescópios. O Hubble foi o primeiro dos grandes telescópios a ser construídos pela Nasa. Durante suas observações o Hubble ajudou a esclarecer alguns mistérios astronômicos: a escala do espaço, o ciclo de vida das estrelas, buracos negros e a formação das primeiras galáxias. Atualmente, está passando por uma reforma e espera-se que ele fique por mais cinco anos em atividade. Observatório Chandra de raios-X – Nasa É o terceiro dos quatro maiores telescópios da Nasa, criado em 1999, e é o mais poderoso telescópio de raios-X do mundo. Chandra foi batizado em homenagem ao físico Subrahmanyan

Como o Sistema Solar foi formado?

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Os cientistas não têm certeza da forma exata com que o Sistema Solar se formou, mas a teoria mais aceita é que uma nuvem de moléculas teve um colapso interno, explodindo e formando o nosso Sistema há 4,6 bilhões de anos atrás. Nessa hipótese, conhecida como modelo nebular, o Sol se formou primeiro, cercado por um disco de gás e poeira, que mais tarde formariam os planetas. Mas só a formação da estrela necessitou de um processo que duraria cerca de 100 mil anos. Um estudo deste ano, da Universidade Carnegie, sugere que a contração das moléculas poderia ter sido ativada por uma explosão de supernovas próximas. Outras forças, como a diferença de densidade, no entanto, também poderiam ter causado o colapso da nuvem. Os planetas teriam se formado a partir da colisão das partículas do disco de poeira, e essas partículas foram agregando cada vez mais material, até formar planetóides. Quando eles ficaram com uma massa grande o suficiente para terem seu campo gravitacional, atraíram aind

O Universo está em constante expansão, e deve se tornar um “deserto”

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Uma “lente galáctica” revelou que o Universo provavelmente irá se expandir para sempre. Os astrônomos usaram os rastros de luz de estrelas distantes, que são distorcidos por um aglomerado galáctico conhecido como “Abell 1689”, para descobrir a quantidade de energia escura no cosmos. A energia escura é uma força misteriosa que acelera a expansão do Universo. Compreender a distribuição dessa força revelou que o provável destino do Universo é se expandir até, segundo os pesquisadores, se tornar um deserto, frio e morto. A energia escura compõe três quartos de nosso Universo, mas é totalmente invisível. Só sabemos que ela existe devido ao seu efeito sobre a expansão do Universo. Abell 1689, descoberto na constelação de Virgem, é um dos maiores aglomerados galácticos conhecidos pela ciência. Devido à sua enorme massa, ele faz com que a luz se curve à sua volta. A maneira com que a luz é distorcida por essa lente cósmica depende de três fatores: do quão longe o objeto distante está, da mas

Exoplaneta é descoberto em imagens de arquivo do Hubble

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        Concepção artística de exoplaneta, que permaneceu oculto nos arquivos de dados do telescópio espacial por dez anos A Nasa, agência espacial americana, anunciou no ano passado em 02/04/09, a descoberta de um exoplaneta (planeta extra-solar) cujo registro da existência permaneceu oculto durante dez anos nos arquivos de dados do telescópio espacial Hubble. Ele foi identificado graças a uma nova técnica de processamento de imagens que omite o brilho da estrela-mãe, facilitando a visualização de planetas até dez vezes menos brilhantes. O objeto celeste, que pode ter a massa sete vezes maior que a de Júpiter, orbita a estrela HR 8799 (situada a mais de 130 anos-luz) junto com outros dois exoplanetas. Os três foram detectados em novembro de 2008 pelas câmeras em infravermelho dos telescópios Gemini e Keck. Porém, o planeta interior somente foi registrado após análises de imagens captadas pelo Hubble em 1998. Avaliamos as imagens arquivadas para ver se encontrávamos algo que não tivess

John Couch Adams e Urbain Le Verrier

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John Couch Adams (Laneast, Cornualha, 5 de junho de 1819 — Londres, 21 de janeiro de 1892) foi um astrônomo britânico. Ainda estudante do St. John's College, em Cambridge, propôs a teoria que o notabilizou, segundo a qual as irregularidades observadas no movimento do planeta Urano seriam provocadas pela existência de um outro planeta, até então desconhecido. Mais tarde, conseguiu provar sua hipótese e, conseqüentemente, a existência desse novo planeta, que foi denominado Netuno. Nessa descoberta, porém, Adams foi precedido por um outro astrônomo, o francês Urbain Le Verrier. Durante sua vida, Adams exerceu vários cargos importantes como presidente da Sociedade Astronômica Real e diretor do Observatório de Cambridge. Também realizou importantes estudos sobre o magnetismo terrestre e a gravitação. Urbain Jean Joseph Le Verrier (Saint-Lô, 11 de março de 1811 — Paris, 23 de setembro de 1877) foi um matemático e astrónomo francês especializado em mecânica celeste. Conhecido pela cont

Nascimento Frenético de Estrelas na Haro 11

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A galáxia Haro 11 parece iluminar de forma suave nuvens de gás e poeira, porém esse lugar tranqüilo esconde a monumental taxa de formação de estrelas que ocorre nessa galáxia de explosão de estrela. Combinando dados do Telescópio Espacial Hubble e do Very Large Telescope do ESO, os astrônomos criaram uma nova imagem desta incrível, brilhante e distante galáxia. Uma equipe de astrônomos da Universidade de Estocolmo, Suécia e do Observatório de Genebra na Suíça, identificaram 200 aglomerados separados formados por estrelas muito jovens e massivas. A maioria desses aglomerados tem menos de 10 milhões de anos de vida. Muitos desses aglomerados são tão brilhantes na luz infravermelha que os astrônomos suspeitam que as estrelas ainda estão emergindo de seus casulos nebulosos onde nasceram. As observações tem levado os astrônomos a concluir que a Haro 11 é provavelmente o resultado da fusão de uma galáxia rica em estrelas com uma jovem galáxia rica em gás. A Haro 11 produz estrelas num ritmo

O que aconteceria se a Terra parasse de girar?

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Acredita-se que o fenômeno começaria paralisando inicialmente o sistema climático, a circulação marinha e a vida dos seres humanos. Para muitos, uma área do planeta ficaria virada para o Sol, podendo ficar exposta a altas temperaturas, assim como outra parte ficaria totalmente escura, com a possibilidade de baixíssimas temperaturas.  Por essa razão, a possibilidade de algum ser vivo sobreviver seria muito pequena. Talvez tivessem alguma chance os organismos que vivem no fundo do mar, próximos a abismos que expelem calor das profundezas da Terra, já que eles têm a vida baseada na quimiossíntese (que não depende da luz solar). Apesar disso, destaca-se que o mais provável seria uma catástrofe inimaginável que destruiria todo o ecossistema terrestre.  Já o professor Marcelo Knobel, do Instituto de Física da Unicamp, destaca que as circunstâncias do fim do movimento de rotação da Terra seriam determinantes. “A Terra sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h (em latitude de 45°)

NGC 1365: Uma Magnífica Ilha no Universo

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A galáxias espiral barrada NGC 1365 é verdadeiramente uma magnífica ilha no universo com 200000 anos-luz de comprimento. Localizada a meros 60 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Formax, a NGC 1365 é o membro dominante da família de galáxias do aglomerado de galáxias de Formax. Essa imagem aqui reproduzida mostra impressionantes detalhes coloridos como as regiões de formação de estrelas no fim da barra e ao longo dos braços espirais e os detalhes das linhas de poeira que cruzam a galáxia através de seu centro brilhante. No centro dessa galáxia localiza-se um buraco negro supermassivo. Os astrônomos acreditam que a proeminente barra da NGC 1365 tem um papel crucial na evolução da galáxia, fornecendo gás e poeira para o sistema de formação de estrelas além de alimentar o buraco negro central. Fonte: http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap100820.html

A aurora de Saturno pulsa em sintonia com as emissões de rádio do planeta

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Cientistas descobriram que a aurora de Saturno, um brilho fantasmagórico ultravioleta que ilumina a atmosfera superior perto dos pólos do gigante de gás, pulsa em sintonia com as emissões de rádio do planeta. A pulsação da aurora ocorre uma vez a cada 11 horas. Segundo os cientistas, esta é uma descoberta importante por duas razões: primeiro, por ser o elo que faltava entre as ondas de rádio do planeta e as emissões da aurora, e segundo, porque adiciona uma ferramenta fundamental para diagnosticar a causa da pulsação ( a agitação) irregular de Saturno. Como todos os planetas magnetizados, Saturno emite ondas de rádio para o espaço a partir de suas regiões polares. Em 1977, cientistas acreditavam que a sincronia dos pulsos representava o período de rotação do planeta. Mas, as observações ao longo dos anos mostraram que a pulsação das emissões de rádio variam, o que confundiu os especialistas, uma vez que a rotação de um planeta não pode facilmente mudar de velocidade. Também tem gerado

Planeta Marte é ideal para plantações

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Não é de hoje que pessoas na Terra estão reclamando de falta de espaço para a agricultura. Também não é tão recente a iniciativa dos programas espaciais de aterrissar em Marte e descobrir mais sobre o nosso planeta vizinho. Pois cientistas da Universidade de Sydney (Austrália) descobriram algo que pode fazer a humanidade matar esses dois coelhos com uma cajadada só: o ambiente marciano é perfeito para praticar a agricultura. Para chegar a essas conclusões, os cientistas simularam um modelo de crescimento vegetal em marte para comparar. No caso, as plantas teriam que se desenvolver dentro de cápsulas hidropônicas, e não totalmente ao ar livre. Os cientistas afirmam que o solo vermelho do planeta é ideal para o crescimento de espécies vegetais, e a gravidade reduzida de Marte irá exigir menos água e adubo do que aqui na Terra. É que o solo sob gravidade marciana é capaz de armazenar mais água, portanto perde menos com a evaporação. Este aumento de eficiência significa que nós poderíamos

A Lua pode estar encolhendo

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                                                             © NASA (escarpa lunar) O raio da Lua provavelmente perdeu cerca de 100 metros em algum momento do último bilhão de anos, e é possível que o satélite ainda venha a encolher mais, diz o pesquisador Thomas Watters, do Smithsonian Institution, baseado na análise de imagens produzidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa.Em órbita lunar desde junho de 2009, a LRO encontrou, espalhados pela Lua, novos exemplares de um tipo especial de elevação avistado anteriormente por três missões Apollo - 15, 16 e 17 -, mas exclusivamente na região do equador. Watters descreve essas formações como estruturas "principalmente lineares, que se parecem com um degrau baixo na paisagem". Têm menos de 100 metros de altura, e poucos quilômetros de extensão. Essas elevações, ou escarpas, descobertas pela LRO encontram-se em áreas da Lua afastadas da zona equatorial onde os exemplos iniciais tinham sido vistos pelas três Ap

Energia de buraco negro impede formação de estrelas

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                                                                  © Chandra/VLA (galáxia M87) A uma distância de 50 milhões de anos luz, M87 está relativamente próxima da Terra e fica no centro do aglomerado de Virgem, que contém milhares de galáxias. A localização de M87, combinada ao longo período de atividade do Chandra, fez com que a galáxia fosse um excelente alvo de observação. "Nossos resultados mostram em grande detalhe como o buraco negro supermassivo tem um controle surpreendentemente bom sobre a evolução da galáxia onde vive", disse Norbert Werner, do Instituto Kavli de Astrofísica de partículas e Cosmologia da Universidade Stanford e do Laboratório Nacional de Acelerador SLAC. O aglomerado ao redor da M87 brilha em luz de raios X, que é captada pelo Chandra. À medida que se resfria, o gás pode cair na direção do centro da galáxia, onde poderia continuar a se resfriar ainda mais e formar novas estrelas. No entanto, observações de rádio feitas pelo VLA indi

Seria a Lua Encélado de Saturno Propensa Para a Vida?

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Na pequena lua congelada de Saturno chamada Encélado , “a principal descoberta foi feita no Pólo Sul”, diz Carolyn Porco em sua palestra na Universidade de Haravard. Porco é diretora de operação de vôos e líder da equipe de imageamento da sonda Cassini que orbita o planeta Saturno. Seu trabalho envolve obter imagens detalhadas no espaço, imagens que ofereçam novas idéias sobre a natureza do universo, e sinais de vida em algum lugar no sistema solar. Ela descreveu as descobertas da Cassini de temperaturas elevadas na região polar da lua bem como a enorme pluma de partículas congeladas que são emitidas pelo satélites a distâncias de dezenas de milhares de quilômetros no espaço sideral. A análise dos rastros dessas partículas que inclui estudar o vapor d’água e a quantidade reduzida de materiais orgânicos como metano, dióxido de carbono e propano, sugerem que ele é abastecido por gêisers que tem sua erupção originada de um pacote de água salgada dentro da lua. As descobertas, notou Porco

Astrônomos Dão Passo Para Revelar o Maior Mistério do Universo

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Uma equipe internacional de astrônomos usando observações de lentes gravitacionais feitas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA deram um importante passo para tentar resolver o mistério sobre a energia escura, um fenômeno que misteriosamente parece acelerar a expansão do universo. Os resultados obtidos pelos cientistas aparecem na edição de 20 de Agosto da revista Science. E o artigo original pode ser baixado aqui: http://tecnoscience.squarespace.com/arquivo/lente-gravitacional-no-aglomerado-de-galaaxias-abell-1689/   A matéria dita como normal que é encontrada nas estrelas, planetas e nuvens de poeira somente faz parte de uma pequena fração da massa-energia contida no universo. Ela é então completada por uma enorme quantidade da chamada matéria escura – que é invisível mas pode ser detectada pela sua força gravitacional. Por sua vez, a matéria negra no universo é preenchida por uma energia negra difusa que permeia todo o universo. Os cientistas acreditam que a pressão exe

Nebulosa Boomerang

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     Crédito: J. Biretta (STScI), Hubble Heritage Team, (STScI/AURA), ESA, NASA.      Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). A nebulosa Boomerang parece ter sido formada a partir de um vento de alta velocidade de gás e poeira que emana de uma estrela central velha. O que confina este vento, que parece atingir velocidades da ordem de 600000 km/h, é ainda um mistério. Poderá ser a existência de um disco central denso ou a existência de fortes campos magnéticos. Pensa-se que esta nebulosa está a evoluir para a fase de nebulosa planetária, estágio final de evolução de determinadas estrelas quando esgotam o "combustível" que lhes permite brilhar. A nebulosa Boomerang estende-se por mais de 1 ano-luz e situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância, localizada na constelação de Centauro. A nebulosa Boomerang é um dos objetos peculiares do universo. Em 1995, utilizando o Telescópio Submilimétrico do European Southern Observatory, descobriu-se que a temperatura da nebulosa é de

Um Close-up da Nebulosa do Pelicano

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A proeminente feição de emissão destacada nessa imagem intensamente colorida é designada como IC 5067. Parte de uma nebulosa de emissão maior com uma forma distinta e popularmente chamada de A Nebulosa do Pelicano, a feição em forma de cadeia se espalha por 10 anos-luz e segue a curva da cabeça e do pescoço do pelicano cósmico. Formas negras fantásticas que aparecem na imagem são nuvens de gás frio e poeira esculpidas pela radiação energética de calor das estrelas massivas. Mas as estrelas também estão se formando no interior das formas negras. De fato, jatos gêmeos emergindo da parte central são sinais de uma protoestrela catalogada como Herbig-Haro 555. A Nebulosa do Pelicano por si só é também conhecida como IC 5070 e está localizada a uma distância de aproximadamente 2000 anos-luz. Para encontrá-la no céu, olhe a nordeste da estrela brilhante Deneb na constelação do Cisne (Cygnus). Créditos:http://apod.nasa.gov

Supernovas podem estar controlando o desenvolvimento de vida no Universo

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Segundo um novo estudo , as enormes explosões estelares podem estar por trás do desenvolvimento da vida no nosso planeta (e, possivelmente, em outros mundos). Uma propriedade especial das moléculas orgânicas da Terra pode ter sido causada pela explosão de uma supernova. Isso sugere que as bases para a formação da vida não foram criadas em nosso planeta, mas em outro lugar no cosmos. Os cientistas acreditam que isso aconteça porque as bases da vida, como açúcares e aminoácidos, têm formato quiral. Isso quer dizer que, se dividirmos eles ao meio, cada metade seria a imagem espelhada da outra (coloque suas mãos uma do lado da outra e você verá o que é quiralidade). Na química, a quiralidade significa que as moléculas não podem ser sobrepostas. Elas são consideradas canhotas ou destras dependendo da forma com que seus átomos são organizados. Na Terra, as bases da vida tendem a ser canhotas, assim como no resto do Universo (pelo menos é o que suspeitam astrônomos que analisaram meteoritos).