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Nova Imagem de uma Espiral Clássica

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O ESO acaba de divulgar uma bela imagem da galáxia próxima Messier 83, obtida com o instrumento HAWK-I montado no Very Large Telescope do ESO (VLT), no observatório do Paranal, Chile. A imagem mostra a galáxia na radiação infravermelha e demonstra o impressionante poder da câmara, capaz de criar a fotografia mais nítida e mais detalhada alguma vez conseguida de Messier 83, a partir do solo terrestre. A galáxia Messier 83 (eso0825) situa-se a cerca de 15 milhões de anos-luz de distância na constelação da Hidra. Tem um tamanho de cerca de 40 000 anos-luz, ou seja, apenas 40% do tamanho da Via Láctea, mas é, em muitos aspectos, semelhante à nossa casa galáctica, tanto na forma espiral como na presença de uma barra de estrelas no seu centro. Messier 83 é famosa entre os astrónomos devido às suas supernovas: vastas explosões que terminam a vida de algumas estrelas. Durante o século passado, foram observadas seis supernovas nesta galáxia - um número recorde apenas alcançado por uma outra ga

A Estranha Beleza da Nebulosa Saturno

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A Nebulosa Saturno (também conhecida como NGC 7009), é uma nebulosa planetária que se localiza na constelação de Aquário e tem esse nome pela semelhança com o planeta Saturno com os anéis voltados para nós que somos os observadores. A nebulosa inclui um halo, jatos, múltiplas conchas e estruturas semelhantes a asas de xícaras que se expandem de forma não radial a partir da estrela central e com filamentos e nós de pequena escala. A distância dessa nebulosa até o Sol é desconhecida pelo fato de não existir estrelas de referência na vizinhança que foram detectadas e poderiam ser usadas para determinar de forma precisa a distância, mas acredita-se que deve ser algo entre 2900 e 5200 anos-luz da Terra. A estrela central é uma estrela anã muito quente de coloração azulada com a temperatura atingindo 55000 K, de onde acredita-se que a nebulosa se originou. luminosidade ultravioleta que se irradia da estrela central pode ser a causa do brilho verde fluorescente da nebulosa, causado pela rad

Datação das descobertas dos Planetas

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Mercúrio Na verdade Mercúrio é conhecido desde a pré-história, havendo registros assírios de observação datados de 14 a.C.* 1610 - O astrônomo italiano Galileu Galilei faz a primeira observação de Mercúrio através de um telescópio. Em 1631 - O astrônomo francês Pierre Gassendi faz a primeira observação com telescópio de um trânsito de Mercúrio frente ao Sol. Vênus Vénus é o astro mais característico no céu da manhã e da tarde da Terra (depois do Sol e da Lua), e é conhecido pelo Homem desde a pré-história. Um dos documentos mais antigos que sobreviveram da biblioteca babilônica de Assurbanípal, datado de 1600 a.C., é um registro de 21 anos do aspecto de Vénus (que os primeiros babilônios chamaram de Nindaranna) Marte Marte é conhecido desde a antiguidade, e destaca-se no céu pelo seu aspecto avermelhado; devido a isso é conhecido como o “O Planeta Vermelho”. Os babilónios já faziam observações cuidadosas do que eles chamavam de Nergal (A Estrela da Morte), mas tudo o que viam tinham p

Mapa das Linhas do Campo Magnético do Sol

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A coroa do Sol é serpenteada por uma complexa rede de campos magnéticos, e essa imagem espetacular feita pelo Solar Dynamics Observatory mostra as linhas do campo magnético associadas com um buraco na coroa do Sol que está nesse momento de frente para a Terra. Esse mapa de campo magnético foi construído com dados obtidos em 20 de Agosto de 2010 pelo Helioseismic and Magnetic Imager Instrument (HMI). As linhas do campo magnético são coloridas de acordo com um código: linhas brancas mostram os campos fechados, não emanam vento solar, e as linhas douradas mostram campos abertos por onde o vento solar escapa. Entender o campo magnético do Sol é importante pois acredita-se que as tempestades solares e as labaredas que nos afetam aqui na Terra , resultam de mudanças na estrutura e na conexão desses campos. Os buracos na coroa são enormes regiões na coroa que são mais negras, ou seja, menos densa e mais frias que a região ao redor. A estrutura aberta de seu campo magnético permite um constan

Observatório registra mancha solar maior que a Terra

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                                        Manchas solares são criadas por atividade magnética no Sol                                                                                         Foto: Reprodução O observatório Big Bear ("Grande Urso"), na Califórnia, Estados Unidos, divulgou a mais detalhada imagem já registrada de uma mancha solar em luz visível. A mancha tem cerca de 13 mil km de diâmetro (maior do que a Terra) e uma temperatura de 3,6 mil °C, muito mais baixa que as regiões ao redor, com 5,8 mil °C. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. As formas irregulares ao redor da mancha são conhecidas como granulações e são formadas por gases quentes que são ejetados do Sol, cada uma com 1 mil km de comprimento. A imagem foi registrada pelo Novo Telescópio Solar, o qual utiliza lentes adaptativas, que corrigem distorções da atmosfera. Segundo a reportagem, cientistas acreditam que estruturas magnéticas, como as manchas solares, são importantes p

Descoberto o exoplaneta mais pequeno de sempre?

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Como já foi noticiado   foi descoberto um sistema estelar com sete planetas. Os caçadores de planetas acreditam que um desses planetas poderia ser o de menor massa encontrado fora do nosso sistema solar até ao momento, com uma massa 1,4 vezes a da Terra. Não só seria o exoplaneta menos massivo já detectado, mas também um dos que apresenta um período de translação menor à volta da estrela já que um ano seria o equivalente de 1,18 dias terrestres. A descoberta resultou de um projecto conjunto da Suíça, franceses e alemães utilizando o telescópio do Observatório Europeu Austral, no Chile. O sistema planetário, que apresenta planetas desde o tamanho de Saturno, até planetas de tamanho similares ao da Terra que orbitam uma estrela chamada HD 10180, cerca de 127 anos-luz de distância na constelação de Hydra. Pensa-se que cinco são planetas com rocha e gelo, e tem 13 a 25 vezes a massa da Terra. A estrela é da mesma classe espectral do sol, contudo o raio da órbita dos planetas é muito inferi

Estudo: mega buracos negros surgiram pouco depois do Big Bang

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Os primeiros buracos negros gigantes surgiram relativamente pouco tempo depois do Big Bang que criou o universo, indica um estudo que poderá obrigar a reescrever os fatos sobre a formação das galáxias. Os buracos negros comuns são entidades de massa cuja pressão gravitacional é tão forte que nem sequer a luz consegue escapar deles. No entanto, são pequenos se comparados com esses mega-buracos negros. Desde que o primeiro desses mega buracos negros foi descoberto há 12 anos - os astrônomos chegaram à conclusão de que cada galáxia, incluindo a Via Láctea, tem um buraco negro supermaciço em seu centro, alguns dos quais têm uma massa bilhões de vezes maior do que a do nosso Sol. Esses buracos negros parecem um fenômeno surgido da ficção científica, pois tragam as estrelas e os planetas que se aproximam de sua gravitação. No entanto, este ato pode não ser meramente destrutivo. Ao atrair e agitar o gás interestelar, o buraco negro também pode ser uma força criadora, ajudando a gerar n

Astrônomos acham possíveis restos de colisão de planetas

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        Concepção artística mostra como pode ter sido uma colisão entre planetas no sistema de RS Canum Venaticorums.        Foto: Divulgação Astrônomos observaram com o telescópio espacial Spitzer inesperados discos de poeira em um sistema estelar duplo maduro. Os cientistas, após analisarem os dados, acreditam que a poeira, que não deveria estar lá, pode ter sido resultado de colisões entre planetas. "Isto é ficção científica na vida real", diz o pesquisador Jeremy Drake, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. "Nossos dados dizem que os planetas neste sistema talvez não tenham tido muita sorte - colisões podem ter sido comuns. É teoricamente possível que planetas habitáveis tenham existido ao redor desse tipo de estrelas, se isso aconteceu para alguma vida lá, ela pode ter sido condenada", diz o cientista, um dos autores da pesquisa publicada no Astrophysical Journal Letters. Segundo a administração do Spitzer (da Nasa e do Instituto de Tecnologia da Calif

Descobertos dois novos planetas com inédita atração gravitacional

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E seguem havendo descobertas interessantes para além do Sistema Solar. Astrônomos do Caltech (Instituto de tecnologia da Califórnia) anunciaram a descoberta de dois novos planetas, em torno de uma estrela próxima de morrer. Essas duas novas localidades do Universo estão situadas logo ali: a cerca de 223 anos-luz da Terra. Trata-se de dois gigantescos planetas, cuja composição básica é feita de gases. Os planetas estão próximos um do outro de uma maneira jamais observada antes, devido à sua atração gravitacional mútua. Esta é a mais recente descoberta de um longo processo de estudos sobre planetas extra-solares, que nos últimos anos têm fornecido descobertas ainda mais estranhas e surpreendentes do que nossos planetas vizinhos, segundo os cientistas do Caltech. Os astrônomos afirmam que existe um risco real de destruição de todo um sistema planetário quando há uma proximidade gravitacional muito forte entre dois planetas tão grandes. Estas grandes (literalmente) descobertas estão dista

Descoberto sistema planetário semelhante ao Sistema Solar

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   Até sete planetas em órbita de uma estrela do tipo do Sol Impressão artística do novo sistema exoplanetário HD 10180, com sete planetas, incluindo um "planeta de lava", com o tamanho mais próximo ao da Terra já encontrado até hoje. [Imagem: ESO/L. Calçada] Com o auxilio do instrumento HARPS do ESO, uma equipe de astrónomos descobriu um sistema planetário com, pelo menos, cinco planetas em órbita de uma estrela do tipo solar, HD 10180. Os investigadores têm também fortes evidências da existência de mais dois planetas, sendo que um deles terá a menor massa encontrada até agora. Este facto tornará este sistema semelhante ao nosso próprio Sistema Solar em termos do número de planetas (sete planetas em vez dos nossos oito). Adicionalmente, a equipa encontrou evidências de que as distâncias dos planetas à sua estrela seguem um padrão regular, como é o caso do Sistema Solar.  “Descobrimos o que parece ser o sistema com mais planetas encontrado até à data,” diz Christophe Lovis,

SISTEMA SOLAR PODE SER 2 MILHÕES DE ANOS MAIS VELHO DO QUE SE PENSAVA

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      Impressão de artista do jovem Sistema Solar.         Crédito: NASA/JPL De acordo com um novo estudo, o Sistema Solar pode ser até 2 milhões de anos mais antigo do que se pensava. Cientistas que estudavam bocados de um meteorito descobriram que a rocha espacial tem 4,5682 mil milhões de anos, antecedendo estimativas prévias da idade do Sistema Solar até 1,9 milhões de anos. Este ajuste, embora muito ligeiro, deverá ajudar os astrónomos a melhor compreender como o Sol e os planetas formaram-se.  "Nós acreditamos que, agora, esta é idade mais precisa do Sistema Solar," afirma a co-autora do estudo, Meenakshi Wadhwa da Universidade Estatal do Arizona, EUA. Wadhwa e a sua colega Audrey Bouvier, também da mesma Universidade, fizeram o achado enquanto estudavam um meteorito chamado NWA 2364, que caíu para a Terra em Marrocos no ano de 2004. Examinaram um pedaço do meteorito com 1 centímetro conhecido como inclusão rica-em-cálcio-alumínio. As inclusões são minerais

Galileu Galilei

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Galileu nasceu em 15 de fevereiro do ano de 1564 na cidade de Pisa, Itália, no mesmo século em que morreu o monge polonês Copérnico (1473-1543) e nasceu o excêntrico dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) e o alemão Johannes Kepler (1571-1628), que por ter arquitetado as três leis mais importantes do Porém, diferentemente destes, que sempre mantiveram fortes laços com a mística da Idade Média, Galileu ousou romper com a filosofia do grego Aristóteles (384-322 a.C), tão em voga entre os intelectuais da Europa de 400 anos atrás, quando a maioria das pessoas trabalhava na agricultura ou eram artesãos, e pouquíssimas crianças iam à escola.  Contrariando a vontade de seu pai, Galileu não se tornou comerciante nem muito menos religioso. Matriculou-se aos 17 anos da Universidade de Pisa, onde se revelou um brilhante aluno de medicina. Esse interesse, no entanto, sucumbiria quando Galileu descobriu o grande candelabro dependurado no teto da catedral de Pisa. Usando as batidas de seu próprio