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Netuno Completa sua Primeira Órbita Desde a Sua Descoberta

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O planeta Netuno estará em oposição – situação quando o Sol, a Terra e o planeta caíram em uma linha reta em 20 de Agosto de 2010. O planeta estará em uma posição exatamente oposta ao Sol no céu, sendo o seu ponto mais alto no céu ocorrendo a meia noite. normalmente esse ponto é também o ponto onde o planeta está mais próximo da Terra.  Essa oposição porém é especial, pois Netuno retorna próximo ao ponto onde foi descoberto em 1846, marcando dessa forma sua primeira volta completa ao redor do Sol desde a sua descoberta. Coincidentemente a oposição de 1846 também caiu no dia 20 de Agosto, embora o planeta só tenha sido identificado mais de um mês depois no dia 23 de Setembro. A descoberta de Netuno tem uma história prévia interessante. O planeta Urano foi descoberto mais ou menos por acidente em 1781 pelo astrônomo Sir William Herschel, no decorrer da sua busca por objetos do céu profundo. A medida que o tempo passou a posição de Urano estava um pouco diferente daquela prevista pelos

Encélado e o Anel G de Saturno

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À medida que Encélado espalha gelo de água para o espaço a partir de sua região polar sul, a sonda Cassini também registra o apagado anel G de Saturno próximo do satélite. O anel E é muito difuso para ser visto aqui, mas o anel G pode muito bem ser visto na imagem. O anel G atualmente está mais próximo da sonda Cassini mesmo que ele pareça estar atrás de Encélado. O terreno mais brilhante aqui observado (o lado esquerdo da lua) é iluminado pelo Sol e está no principal hemisfério de Encélado (com 504 quilômetros de comprimento). A luz refletida por Saturno cobre uma área maior na parte do satélite que está voltada para o planeta. O norte do satélite está para cima. Essa imagem foi feita apontando para o norte, um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi feita com os equipamentos que captam a luz visível e que estão a bordo da sonda Cassini com a câmera de ângulo restrito no dia 26 de Abril de 2010. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 993000 quilômetros de Encélad

Formação de um Buraco Negro

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Um buraco negro se origina quando a velocidade de escape de um corpo equivale à velocidade da luz. Um corpo com a massa do Sol e com um raio de 2,5 quilômetros. Os buracos negros são possíveis pontos finais na evolução de uma estrela: é interessante notar que, enquanto as estrelas são grandes fontes energéticas do Universo, os buracos negros constituem verdadeiros redemoinhos energéticos, pois suas atrações gravitacionais são incomensuráveis, podendo até atrair e desviar raios luminosos. A formação dos corpos celestes, aos quais dá-se a denominação de buracos negros, é resultada a partir da perda do equilíbrio do núcleo das estrelas. Desta forma, uma grande compressão gravitacional é gerada, constituindo o fator responsável pelo esmagamento da matéria destes corpos celestes. Um grande desafio para a ciência reside no fato do total "desaparecimento" da matéria atraída pelos buracos negros. Tais corpos celestes possuem a maior atração gravitacional entre todos os corpos celest

Galáxia UGC 3697

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      Crédito: NRAO/AUI.   Imagem composta da galáxia UGC 3697 , onde a emissão de hidrogénio neutro, a azul, é sobreposta a uma imagem óptica do conteúdo estelar da galáxia. Esta galáxia espiral apresenta-se-nos de perfil e mostra um elevado grau de torção, pouco comum de observar. Ao contrário do que acontece em galáxias normais, a concentração mais elevada de hidrogénio neutro não se encontra junto do centro de UGC 3697. De facto, regista-se a presença de elevadas quantidades de gás tanto acima como abaixo do disco da galáxia. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

Telescópio infravermelho fotografa aglomerado de milhões de estrelas

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Omega Centauri pode ser, na verdade, uma galáxia que perdeu suas estrelas exteriores     Imagem de Omega Centauri feita pelo Wise, telescópio de luz infravermelha. Nasa O telescópio orbital Wise , da Nasa, fotografou um alvo predileto dos astrônomos amadores, o aglomerado de estrelas Omega Centauri, também conhecido como NGC 5139, e que pode ser observado a olho nu no hemisfério sul, na constelação do Centauro. Omega Centauri contém aproximadamente 10 milhões de estrelas e fica a cerca de 16.000 anos-luz da Terra. A imagem do Wise cobre uma área do céu equivalente à de um retângulo de 3 x 2 luas cheias. O astrônomo da Antiguidade Ptolomeu acreditava que Omega Centauri era uma estrela, e Edmond Halley identificou-a como uma nebulosa em 1677. na década de 1830, John Herschel determinou que se tratava de um aglomerado globular de estrelas.  Aglomerados globulares são grupos esféricos de estrelas unidas pela gravidade. Omega Centauri é uma espécie de "ovelha negra" dos aglomera

Eclipse de pulsar permite mais um teste de teoria de Einstein

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J1749 foi descoberta em junho de 2006, quando uma explosão menor chamou a atenção do satélite Swift       Ilustração do sistema binário, com o pequeno pulsar acumulando matéria da estrela. Nasa Usando o satélite Explorador de Raios X Rossi, da Nasa, astrônomos descobriram o primeiro pulsar rápido de raios X a ser eclipsado por uma estrela companheira. Estudos mais detalhados desse sistema permitirão realizar novos testes da teoria da relatividade de Albert Einstein. O pulsar é uma estrela de nêutrons em rápida rotação - o núcleo esmagado de uma estrela que explodiu como supernova. Estrelas de nêutrons concentram massa superior à solar numa bola com menos de um milésimo do tamanho do Sol. É difícil estabelecer a massa das estrelas de nêutrons, especialmente no extremo mais alto da gama de massas prevista pela teoria", disse Craig Markwardt, da Nasa. "Como resultado, não conhecemos a estrutura interna ou o tamanho delas tão bem quanto gostaríamos. Esse sistema nos le

Estrela que deveria ter virado buraco negro desafia astronomia

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          Concepção artística mostra como seria a estrela magnética estudada.    Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação Astrônomos europeus afirmam ter demonstrado a partir de observações do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) que uma estrela magnética (magnetar) - um tipo de estrela de nêutrons - se formou a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol. O resultado desafia as atuais teorias sobre evolução estelar, já que um astro com tanta massa deveria ter se transformado em um buraco negro. Além disso, a descoberta levanta uma nova questão: qual é a massa necessária para dar origem a um buraco negro? As informações são do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT. Os astrônomos fizeram observações de Westerlund 1, a 16 mil anos-luz da Terra, na constelação do Altar, que é o mais próximo super agrupamento estelar conhecido e contém centenas de estrelas de grande massa. Algumas delas têm luminosidade 1 milhão de vezes

A Bolha Misteriosa Azul de Uma Supernova

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Uma bolha brilhante azul e misteriosa é envolta por uma violenta e fumegante massa de gás e poeira que brilha dentro das partes remanescentes de uma supernova. O objeto chamado de N63A é o que restou de uma estrela massiva que explodiu, espalhando suas camadas gasosas numa região turbulenta. O N63A localiza-se dentro da região de formação de estrelas da Grande Nuvem de Magalhães uma galáxia irregular que está localizada a 169000 anos-luz de distância da Via Láctea. Créditos:Ciência e Tecnologia/Blog

Uma Foto de Casa by MESSENGER

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A sonda da NASA Messenger está em uma posição específica no Sistema Solar, orbitando o Sol dentro da órbita de Vênus. Dessa posição ela pode olhar na direção oposto do Sol e então buscar por pequenos objetos que possivelmente podem estar viajando na mesma região e são chamados de vulcanóides. É muito difícil buscar por esses objetos da Terra, pois observar objetos tão próximos do sol significa que temos que apontar os telescópios para perto do Sol e devido ao fato desses objetos serem pequenos eles vão se perder no brilho solar. Mas a Messenger pode fazer tais observações no que seria a noite e potencialmente observá-los, quando o Sol está literalmente atrás da sonda. A sonda Messenger tem feito essa busca por alguns meses quando está atingindo o seu periélio, ou seja, sua posição mais perto do Sol, próximo da órbita de Mercúrio. Periodicamente porém objetos bem conhecidos cruzam o campo de visão da Messenger durante as suas buscas. No dia 6 de Maio de 2010, dois objetos bem famosos e

Sistema de óptica adaptativa

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Os telescópios no solo são atingidos pelo efeito de espalhamento de uma imagem pontual devido à turbulência atmosférica. Esta turbulência faz com que a estrelas pisquem de um modo que muito delicia os poetas mas que frusta os astrónomos, uma vez que destrói os detalhes mais pormenorizados de uma imagem. No entanto, com as técnicas de óptica adaptativa (OA), esta grande falha pode ser colmatada de maneira a que o telescópio produza imagens tão nítidas quanto teoricamente possível, ou seja, que aproximem as condições de observação conseguidas a partir do espaço. Os sistemas de óptica adaptativa funcionam por meio de um espelho deformável controlado por computador, que neutraliza a distorção da imagem originada pela turbulência atmosférica. Baseia-se em correcções ópticas feitas em tempo real, calculadas a alta velocidade (muitas centenas de vezes por segundo) a partir de imagens obtidas por uma câmara especial que monitoriza a radiação emitida por uma estrela de referência. 

Telescópio terrestre ganha qualidade espacial com espelho deformável

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Terrestre ou espacial? "Se você quer aproveitar ao máximo o potencial de um telescópio, leve-o para o espaço." Esta "verdade", apregoada durante séculos, sustenta-se no fato inegável de que a atmosfera terrestre interfere com a luz das estrelas, borrando as imagens. Mas ela passou a ser uma verdade relativa com o advento da óptica adaptativa, que está permitindo que telescópios terrestres produzam imagens melhores do que as imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. Agora a vantagem dos telescópios espaciais parece estar caindo por terra de vez, graças ao trabalho do astrônomo holandês Roger Hamelinck, da Universidade de Eindhoven. A solução apresentada por Hamerlinck entusiasmou tanto os astrônomos que seu espelho deformável adaptativo começará a ser comercializado imediatamente.[Imagem: Roger Hamelinck] Espelho deformável A atmosfera contém "bolhas" de ar quente e ar frio, cada uma com seu próprio índice de refração, causando distorção na image

Rho Ophiuchi e o centro da Galáxia

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Na parte de baixo desta imagem podemos ver a banda brilhante da nossa galáxia Via Láctea, surgindo por cima a nuvem Rho Ophiuchi, uma das regiões de formação de estrelas mais conhecidas na nossa galáxia. Esta imagem de infravermelho estende-se por mais de 60 graus no céu. As cores azul, verde e vermelha correspondem às bandas de 12, 60 e 100 micron observadas pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS) durante a década de 80. As zonas mais brilhantes correspondem a nuvens de gás e poeira existentes no disco da nossa galáxia. Rho Ophiuchi situa-se acima deste disco, a cerca de 500 anos-luz de distância de nós. O seu brilho intenso deve-se a numerosas estrelas jovens existentes no seu interior que aquecem o gás e o fazem emitir. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga imagem de estrela em formação

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 Essa imagem em infravermelho foi feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA e mostra uma nuvem de formação de estrelas repleta de gás, poeira e estrelas recém nascidas massivas. O WISE que está vasculhando todo o céu no comprimento de luz infravermelho, é particularmente sensível a poeira quente que permeia as nuvens de formação de estrelas como essa. Dessa maneira as imagens feitas pelo WISE servem de complemento para as observações feitas na luz visível. A missão também complementa o trabalho do Hubble e de outros telescópios mostrando a região de maneira geral que depois é então estudada para observações mais detalhadas. O aglomerado aqui mostrado possui algumas das estrelas mais massivas de que se tem conhecimento. ventos e radiação proveniente das estrelas estão evaporando e desaparecendo com o material da nuvem onde elas se formaram, esquentando assim a poeira fria e o gás que envolve a parte central da nebulosa. O halo esverdeado de material quente da nuve

Novo telescópio deve procurar por planetas habitáveis

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Um telescópio espacial , que pode revelar a origem da misteriosa energia escura e identificar planetas como a Terra, deverá ser a principal prioridade para os astrônomos e astrofísicos durante os próximos 10 anos. O “Wide Field Infrared-Survey Telescope” (WFIRST) deve ser lançado em 2020, com uma nova geração de telescópios que irá procurar planetas habitáveis perto da Terra, testando os limites da física fundamental. O projeto custará quase 2 bilhões de reais.   O WFIRST faz parte de uma série de projetos engajados em missões no espaço, todos com custos relativamente altos. O financiamento do governo dos EUA ainda é uma das maiores incertezas dos projetos, apesar do consenso entre os astrônomos e astrofísicos sobre suas prioridades científicas.   Os pesquisadores disseram que se o orçamento federal continuar a ser muito limitado, os projetos não poderão ser realizados. Ainda assim, eles se mantêm otimistas em relação não só ao progresso da última década, mas também aos inst

Asteroide é encontrado em zona morta gravitacional

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Os cinco pontos de Lagrange, onde há uma estabilidade gravitacional. Os astrônomos acreditam haver mais asteroides troianos em Netuno, só não descobertos até agora porque estão muito distantes para ser visualizados. [Imagem: Scott Sheppard] Asteroide troiano Um grupo de astrônomos descobriu um objeto celeste em uma região da órbita de Netuno considerada uma "zona morta gravitacional" - os chamados pontos de Lagrange - na qual até hoje nenhum corpo astronômico havia sido observado.  O objeto, denominado 2008 LC18, é um asteroide troiano, um tipo de asteroide que divide a órbita de um planeta, posicionando-se à frente ou atrás desse planeta em uma localização estável. O nome deriva da Guerra de Troia, que teria ocorrido entre gregos e troianos por volta de 1.300 a.C. Como os asteroides troianos compartilham a órbita de seus planetas, eles são sensíveis à formação e migração destes. Por conta disso, a descoberta poderá ajudar a compreender melhor questões fundamentais sobre a f

Foto espacial: as montanhas em camadas de Marte

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A imagem que você vê são montanhas marcianas, localizadas no fundo da cratera Arabia Terra, no planeta vermelho. Por que elas têm tantas camadas? Os cientistas ainda estão tentando explicar isso. As áreas escuras na foto não são formadas de água, como pode parecer à primeira vista, mas sim de uma areia muito escura. Astrônomos suspeitam que essa areia pode ter um papel crucial na formação das camadas das montanhas, já que seria possível que elas surgiram graças ao vento marciano e ao desgaste que os grãos de areia provocariam, causando erosão. A maioria dessas camadas é larga o suficiente para que um caminhão passe por elas tranquilamente. A imagem acima mostra uma paisagem com três quilômetros de largura. O fotógrafo dessa paisagem marciana foi a sonda Mars Global Surveyor, agora inativa, que capturou a imagem em outubro de 2003. Fonte:hypescience.com

Galáxia Misteriosa

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Essa imagem, foi feita pela Advanced Camera for Surveys do Hubble, não é apenas uma linda foto da galáxia NGC 4696, a maior galáxia no Aglomerado de Centauro. A NGC 4696 é uma galáxia elíptica com uma grande diferença: uma imensa linha de poeira, com aproximadamente 30000 anos-luz de comprimento, varre toda a extensão da galáxia e pode ser observada em determinados comprimentos de onda, estranhos filamentos finos de hidrogênio ionizado são vistos como efeitos sutis do centro brilhante da galáxia. A galáxia também é circundada por muitas galáxias anãs. Observando a NGC 4696 nos comprimentos de onda óptico e infravermelho próximo com o Hubble é possível ter então essa linda e dramática visão da galáxia. Mas de fato, uma boa parte de todo o caos que acontece no interior da galáxia não pode ser visto nessa imagem. No coração da galáxia, um buraco negro supermassivo está soprando jatos de matéria em velocidade próxima da velocidade da luz. Quando observada no comprimento de onda dos raios-

Quasar PKS 1127-145

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Esta imagem de raios-X de PKS 1127-145, um quasar situado a cerca de 10 mil milhões de anos-luz de distância da Terra, mostra um enorme jato de raios-X que se estende por mais de 1 milhão de anos-luz para lá do quasar. Pensa-se que este jacto deverá ter a sua origem numa colisão entre eletrões de alta energia e fotões de microondas. Estes eletrões deverão ter sido originados devido à intensa actividade existente devido a gás em rotação em torno de um buraco negro super-maciço. A extensão do jato e a existência de várias zonas de diferente intensidade ao longo dele sugerem que esta intensa atividade é de longa duração e intermitente. Fonte:portaldoastronomo.org

Fábrica Estelar M17

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Esculpida por ventos estelares e radiação, a fábrica estelar conhecida como Messier 17 situa-se a uns 5500 anos-luz de distância na constelação rica em nebulosas de Sagitário. Àquela distância, este campo de visão com 30 minutos de arco cobre quase 50 anos-luz. Ventos estelares e luz energética de estrelas quentes e massivas formadas no stock de gás cósmico de M17 esculpiram lentamente o material interestelar que resta produzido pela sua aparência cavernosa e formas ondulantes. As cores nesta espectacular imagem foram seleccionadas para realçar a luz emitida por elementos específicos na nebulosa excitada pela luz estelar energética. O vermelho indica emissão de enxofre, o verde hidrogénio e o azul oxigénio. M17 é também conhecida como Nebulosa Omega ou Nebulosa do Cisne. Crédito: Ignacio de la Cueva Torregrosa Fonte:Astronomia On Line

Galáxia do Catavento

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NGC 5457 ou M101 , popularmente conhecida como Galáxia do Catavento, é uma galáxia espiral localizada a cerca de vinte e sete milhões de anos-luz (aproximadamente 8,278 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Ursa Maior. Possui entre cento e setenta e duzentos mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 7,5, uma magnitude absoluta de -21,6, uma declinação de +54º 20' 55" e uma ascensão reta de 14 horas 03 minutos 12,4 segundos. A galáxia NGC 5457 foi descoberta em 27 de Março de 1781 por Pierre Méchain e faz parte de um grupo de pelo menos nove galáxias, o grupo de galáxias M101 que inclui as galáxias M51 (NGC 5194), NGC 5195 (companheira de M51), M63 (NGC 5055), NGC 5474, NGC 5585, NGC 5204, NGC 5238, NGC 5477, UGC 8508, UGC 8837, UGC 9405 e, logicamente, NGC 5457. Nesta galáxia foram descobertas três supernovas: * SN 1909A - 26 de Janeiro de 1909 * SN 1951H (tipo II) - Setembro de 1951 * SN 1970G (tipo II) - 30 de julho de 1970 Créditos:mensageirodas

Estrela causa explosão de raios e surpreende astrônomos

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       O sistema binário surpreendeu os astrônomos ao começar a emitir raios gama       Foto: Nasa/DOE/Fermi LAT Collaboration/Divulgação Um time de astrônomos descobriu que uma 'nova' - uma explosão que ocorre na morte de alguns tipos de estrelas - pode emitir as mais poderosas energias gama conhecidas na natureza. A descoberta é surpreendente, já que não foi previsto anteriormente que as novas poderiam resultar nessa explosão de raios, ao contrário das brilhantes supernovas (explosões que ocorrem no final da vida de uma estrela massiva). As informações são do site da BBC. As primeiras observações que indicavam estes dados foram feitas por amadores e agora confirmadas por registros do telescópio Fermi - que detecta raios gama. A descoberta vai contra teorias de como as estrelas evoluem e morrem. O estudo foi publicado no jornal especializado Science. Estrelas maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova, a qual gera um grande e rápido movimento

Arp 286: Um Trio em Virgem

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Uma impressionante composição telescópica em amarelo e azul, essa cena mostra um trio de galáxias que estão interagindo a uma distância de aproximadamente 90 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Virgem. Na parte esquerda duas brilhantes estrelas da Via Láctea iluminam o trio, isso vale para lembrarmos que as estrelas na nossa galáxia são como as estrelas localizadas nas distantes ilhas do universo. Com uma coloração predominantemente amarela, com braços espirais e com faixas de poeira, a NGC 5566 é enorme, com aproximadamente 150000 anos-luz de comprimento. Um pouco abaixo dela está a pequena e azul NGC 5569. Próximo ao centro da imagem, a terceira galáxia, NGC 5560 é multicolorida e aparentemente está esticada e distorcida devido a interação com a NGC 5566. O trio de galáxias está também incluído no Atlas of Peculiar Galaxies, feito por Halton Arp em 1966 como Arp 286. Na época de construção do Atlas esse trio deve ter assustado o astrônomo, porém hoje em dia sab

Júpiter pode ter "devorado" planeta gigantesco, diz estudo

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    Eclipse solar é registrado em Júpiter e causado pela lua Io (à direita na imagem), em 2004   Foto: Cassini Imaging   Team/Cassini Project/Nasa/Divulgação Júpiter pode ter se tornado o maior planeta do Sistema Solar após "matar" e absorver um rival, segundo sugerem novas simulações. O estudo explicaria porque Júpiter tem um núcleo relativamente pequeno e com pouca massa. As informações são do site da revista New Scientist. Tanto Júpiter quanto Saturno - que hoje são gigantes gasosos - eram, no princípio, planetas rochosos com a massa de algumas Terras. Suas gravidades atraíram gás e criaram densas atmosferas. Neste momento, eles deveriam ter núcleos com aproximadamente a mesma massa. Contudo, estudos indicam que a massa do núcleo de Júpiter equivale a entre duas e 10 vezes a da Terra, enquanto que em Saturno o número fica entre 15 e 30 vezes maior que o da Terra. Simulações conduzidas por Shu Lin Li, da Universidade de Pequim, na China, e colegas, explicariam a diferenç

Voluntários do Einstein@home descobrem novo pulsar de rádio

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O novo pulsar, chamado PSR J2007+2722, é uma estrela de nêutrons que gira 41 vezes por segundo                                                                                         Imagem: AEI Hannover Três voluntários que doam tempo ocioso de seus computadores para pesquisas científicas descobriram um novo pulsar de rádio escondido nos dados obtidos pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. A descoberta, feita por um alemão e dois americanos, foi a primeira realizada pelo sistema Einstein@home, que usa tempo doado por computadores de 250.000 pessoas de 192 países. Os voluntários que receberam crédito pela descoberta são o casal Chris e Helen Colvin, dos EUA, e Daniel Gebhardt, da Alemanha. Seus computadores, juntamente com meio milhão de outros aparelhos de todo o mundo, analisam dados para o Einstein@home . O novo pulsar, chamado PSR J2007+2722, é uma estrela de nêutrons que gira 41 vezes por segundo. Fica na Via Láctea, a aproximadamente 17.000 anos-luz da Terra. Dif

Tethys - Lua de Saturno

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Tétis foi descoberto por Giovanni Cassini em 1684. É um corpo gelado semelhante na natureza a Dione e aRea. A densidade de Tétis é 1.21gm/cm3, indicando que é composto quase totalmente por água gelada. A superfície gelada de Tétis está intensamente crivada de crateras e contém gretas causadas porfalhas no gelo. O terreno é composto por regiões com muitas crateras, com uma cintura escura com poucas crateras que se estende ao longo do satélite. As poucas crateras indicam que Tétis já foi internamente activa, provocando a reformação da superfície em partes do terreno antigo. A causa exacta da cintura escura é desconhecida, mas conseguiu-se uma interpretação possível das imagens recentes da Galileo das luas de Júpiter, Ganímedes e Calisto. Ambos os satélites mostram calotes polares feitas de depósitos de gelo brilhante nas encostas das crateras viradas para os polos. A distância, as calotes parecem mais brilhantes devido à névoa provocada por milhares de pedaços de gelo nas crateras mais

Lua de Saturno ajuda a desvendar a origem da vida na Terra

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Se você sempre sonhou em ter uma bela casa em Marte, com vista para Terra, talvez seja melhor rever seus conceitos e imaginar como seria a ver os anéis de Saturno, morando num belo bangalô em Titã. No início de junho, a sonda Cassini enviou dados das atividades químicas de Titã, a grande lua de Saturno. Dois grupos de cientistas analisaram os dados e viram que o satélite tem uma atividade química um tanto incomum, se comparado ao que é normalmente encontrado em outros planetas e satélites, claro. Esta atividade química pode gerar ou ter gerado por formas de vida muito primitivas, que não viveram muito tempo devido à baixa temperatura do corpo celeste, que fica na marca de -150 ° C. O satélite possui uma elevada presença de metano e etano líquido, que seria um substituto ideal da água para o desenvolvimento de formas de vida primitivas, ainda que de forma criogênica. Inspirados nessa descoberta, uma equipe de cientistas da Universidade do Arizona, EUA, tentou recriar as condiçõ

RCW 38

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Imagens apresentadas  pelo ESO mostram o coração de uma nuvem cósmica, a RCW 38 , repleta de estrelas e sistemas planetários a nascer. Aqui, estrelas titânicas gigantes bombardeiam jovens sóis e planetas com ventos poderosos e enormes quantidades de radiação, ajudadas nesta obra devastadora por estrelas massivas de curta duração, que explodem sob a forma de supernovas. Em alguns casos, esta devastação energética queima completamente a matéria que iria eventualmente formar novos sistemas planetários. Os cientistas pensam que o nosso Sistema Solar se formou dum ambiente tão dramático como este.O enxame estelar denso RCW 38 brilha a cerca de 5500 anos-luz de distância na direcção da constelação da Vela. O enxame estelar denso RCW 38 brilha a cerca de 5500 anos-luz de distância na direcção da constelação da Vela. Os astrónomos calcularam que a maior parte das estrelas, incluindo as estrelas vermelhas de pequena massa, que existem em muito maior número que todas as outras estrelas no Univer

NGC 4911, e seus braços espirais externos

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Uma imagem de longa exposição do Telescópio Espacial Hubble mostra uma majestosa galáxia espiral de frente para a Terra localizada no Aglomerado de Galáxias da Coma, que está a uma distância de 320 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação Coma Berenices. A galáxia conhecida como NGC 4911, possui ricas linhas de poeira e gás perto do seu centro. Essas feições têm a sua silhueta marcada contra o brilho de aglomerados de estrelas recém nascidos e nuvens rosas de hidrogênio, a existência dessas nuvens por sua vez indicam regiões de formação de estrelas que irão surgir. O Hubble também registrou nessa imagem os braços espirais externos da NGC 4911, juntamente com milhares de outras galáxias de tamanhos variados. A alta resolução das câmeras do Hubble juntamente com o grande tempo de exposição permitem revelar e observar os detalhes mais escondidos dessas ilhas cósmicas. A NGC 4911 e outras galáxias espirais próximo do centro do aglomerado estão sendo transformada pela força

Telescópio WISE Começa a Esquentar

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O telescópio da NASA Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE está esquentando. Membros da equipe disseram que a sonda está esgotando o líquido refrigerado necessário para manter os instrumentos sensíveis unicamente ao calor dos objetos que são registrados. O telescópio possui dois tanques com líquido refrigerado que mantém a sonda operando na temperatura normal de 12 Kelvin, ou -438 graus Fahrenheit. O tanque secundário externo está atualmente depletado, fazendo com que a temperatura sofra um acréscimo. Com isso um dos detectores de infravermelho do WISE, o responsável por adquirir sinais nos comprimentos de onda maiores que é por sua vez o mais sensível ao calor, parou de produzir dados úteis uma vez que a temperatura do telescópio atingiu 31 Kelvin, ou -404 graus Fahrenheit. O tanque primário ainda possui uma boa quantidade de líquido refrigerado e a qualidade dos dados dos detectores infravermelhos restantes continua alta.O WISE completou sua missão primária, um completo imag

Nova imagem da Nebulosa da Tarântula lança estudo de galáxias vizinhas

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A nebulosa é um berçário de estrelas e contém um grande aglomerado de estrelas jovens, RMC 136 A Nebulosa da Tarântula, vista em luz infravermelha pelo telescópio Vista, no Chile. Divulgação Uma nova imagem da Nebulosa da Tarântula , localizada na Grande Nuvem de Magalhães, marca o início de um estudo detalhado das duas Nuvens de Magalhães, galáxias vizinhas à Via Láctea, conduzido pelo Orservatório Europeu Sul (ESO), baseado no Chile. A líder da equipe de pesquisa, Maria-Rosa Cioni, da Universidade de Hertfordshire, no reino Unido, diz, em nota, que a Tarântula - oficialmente chamada 30 Doradus - é um berçário de estrelas e contém um grande aglomerado, chamado RMC 136, que inclui algumas das estrelas de maior massa conhecidas. O telescópio responsável pelo estudo das Nuvens de Magalhães, o Vista, é um novo instrumento capaz de detectar luz na região do espectro infravermelho próxima ao limite da luz visível. A luz infravermelha é invisível para o olho humano, mas consegue passar a

OBSERVE! TRIÂNGULO DE PLANETAS E CHUVA DE METEOROS

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        A diferença de separação dos três planetas durante a primeira metade de Agosto. Crédito: Miguel Montes, Stellarium As próximas noites oferecem duas espectaculares vistas cósmicas que qualquer pessoa pode apreciar. Começou este fim-de-semana um lindo alinhamento dos planetas Vénus, Marte e Saturno. Esta impressionante reunião precede a anual chuva de meteoros das Perseídas, um festival de estrelas cadentes que terá o seu pico entre 11 e 13 de Agosto. Cerca de uma hora depois do pôr-do-Sol, qualquer pessoa com uma vista desimpedida do horizonte a Oeste-Noroeste deverá ser capaz de avistar o triângulo dos três planetas, brilhando baixos a Oeste. Encontram-se restringidos a uma área relativamente pequena do céu, formando um conjunto muito distinto e que salta à vista. Vénus, a famosa "Estrela da Tarde," é o ponto mais brilhante do céu, com Marte e Saturno aparecendo mais ténues. Pode vê-los juntos em qualquer destas noites. Embora Vénus seja brilhante o suficiente para