Postagens

O Meio Interestelar Local

Imagem
As estrelas não vagam sozinhas pelo universo. No disco da nossa Via Láctea aproximadamente 10% da matéria visível é formada por gás, chamado de meio interestelar (MIS). O MIS não é uniforme, e mostra-se em pedaços mesmo próximo do Sol. O MIS é muito difícil de ser detectado pois ele é muito tênue e emite muito pouca luz. Ele é formado na sua maioria por gás hidrogênio, contudo, absorve algumas cores muito específicas que podem ser detectadas na luz de estrelas próximas. O mapa ilustrado e aqui reproduzido do MIS local mostra uma região com 10 anos-luz de extensão e tem como base as observações e os avanços mais recentes. Essas observações mostram que o nosso Sol está se movendo através da Nuvem Interestelar Local à medida que essa nuvem flui da região de formação de estrelas conhecida como Associação de Scorpius-Centaurus. O nosso Sol pode deixar a Nuvem Interestelar Local, também chamada de “Penugem Local” numa tradução livre nos próximos 10000 anos. Muitos detalhes sobre o MIS a

A Beleza Fantasmagórica da Morte de Uma Estrela Massiva

Imagem
Essa morte de uma estrela é violenta mesmo para os padrões de um universo violento que vivemos. Se o Sol pudesse se tornar uma supernova, o que não pode acontecer devido as suas características, o céu da Terra ficaria coberto com a luz de um Sol que de repente ficou 10 bilhões de vezes mais brilhante. A inundação de energia seria breve igual a qualquer outra estrela na Via Láctea e iria vaporizar qualquer observador na Terra antes que esses pudessem registrar esse fenômeno. A remanescente de supernova E0102 é o detrito de uma estrela muito massiva que explodiu nas vizinhanças da Via Láctea, mas precisamente na nossa galáxia vizinha a Pequena Nuvem de Magalhães. A E0102 tem um grande interesse pois nós a observamos como ela parece somente 2000 anos depois da explosão e isso pode fornecer pistas sobre como uma supernova funciona e quais materiais são dispersados por ela no meio interestelar . Créditos:Ciência e Tecnologia

Caroline Herschel

Imagem
Caroline Lucretia Herschel (Hannover, 16 de março de 1750 - Hannover, 9 de janeiro de 1848) foi uma astrônoma inglesa. Nasceu em uma família de músicos alemães. Em 1772 ela se mudou para a Inglaterra para ficar com seu irmão, o astrônomo William Herschel. Depois de aprender astronomia sozinha e matemática com a ajuda de seu irmão, ela se tornou sua assistente. Mais tarde, em 1787, Herschel foi nomeada assistente do Astrônomo da Corte, tendo sido a primeira mulher a ocupar esse cargo. Herschel tornou-se reconhecida em toda a Europa como uma grande astrônoma. Tanto em importante colaboração com seu irmão como sozinha, ela descobriu muitos cometas novos. Recebeu uma série de prêmios por seu trabalho, incluindo a Medalha de Ouro da Real Sociedade Astrônomica, em 1828. Ela era uma astrônoma autodidata. Seu sucesso ajudou a abrir o campo da astronomia para outras mulheres de sua época. Fonte:Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um Buraco no Sol

Imagem
Essa sinistra forma negra se espalhando através da face do Sol é um buraco coronal – uma região de baixa densidade que se estende acima da superfície onde o campo magnético solar se abre livremente ao espaço interplanetário. Estudada de forma exaustiva desde os anos de 1960 tanto na luz ultravioleta como através de raios-X, os buracos coronais são conhecidos como sendo a fonte de ventos solares de alta velocidade, átomos e elétrons que fluem ao longo de linhas abertas do campo magnético. Durante os períodos de baixa atividade, os buracos coronais normalmente cobrem as regiões acima do pólo solar. Mas esse buraco coronal extensivo domina o hemisfério norte do Sol e foi registrado através de sua emissão extrema no ultravioleta pelas câmeras a bordo do Solar Dynamics Observatory. Os jatos de vento solar provenientes desse buraco coronal foram os responsáveis por auroras ocorridas no planeta Terra. Créditos:Ciência e Tecnologia

A Misteriosa Cratera Alongada de Marte

Imagem
A Orcus Patera é uma enigmática depressão elíptica localizada próximo do equador marciano, no hemisfério leste do planeta. Localizada entre os vulcões Monte Elysium e Monte Olympus, essa formação ainda é um mistério. Muitas vezes sendo registrada de maneira geral, essa depressão bem definida se estende por aproximadamente 380 km de comprimento por 140 km de largura na direção NNE-SSW. Ela possui um anel que se ergue 1.800 m acima das planícies ao redor, enquanto que o assoalho da depressão localiza-se entre 400 m e 600 m abaixo do terreno ao redor. O termo ‘patera’ é utilizado para designar algo profundo, complexo ou crateras vulcânicas com formas irregulares como a Hadriaca Patera e a Tyrhena Patera na margem nordeste da bacia de impacto Hellas, apesar do nome e o fato dela estar posicionada próximo de vulcões, a verdadeira origem da Orcus Patera ainda não é esclarecida. Além do vulcanismo existem várias outras possíveis origens. A Orcus Patera pode ser uma grande e originalmente ci

Dois dos objetos mais escuros do Universo podem gerar ´`Lus ivisivèl``

Imagem
                                                            © NASA (galáxia Centauro A) Dois dos objetos mais escuros no Universo podem estar produzindo luz invisível (radiação). Quando jatos liberados pelo buraco negro supermaciço existente no centro de uma galáxia colidem com matéria escura, eles podem produzir raios gama detectáveis na Terra, evidência indireta da existência da tão falada matéria escura. Os jatos de partículas são liberados de buracos negros a velocidades próximas a da luz. Eles estariam relacionados a pedaços de matéria escura que teriam caído no buraco negro. O pesquisador Stefano Profumo, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e sua equipe calcularam como elétrons em um desses jatos interagiriam com a matéria escura circundante. Eles focaram especificamente nos tipos de partículas de matéria escura previstas por duas grandes teorias: a superssimetria, que propõe que cada partícula ordinária possui um parceiro, e outra teoria que assume a existência de um

O Jato de Magalhães: Um Remanescente de Explosões de Supernovas

Imagem
Essa imagem combinada de dados ópticos e de rádio mostram a Via Láctea, as Nuvens de Magalhães e uma nova imagem do Jato de Magalhães. “A nova era de dados que revelam o jato nos começa a dizer sobre a época quando as duas Nuvens de Magalhães passavam uma próximo da outra, disparando enorme quantidade de formação de estrelas”, disse Nidever. “Os fortes ventos estelares e as explosões de supernova a partir das explosões de formação de estrelas sopraram o gás e deram início ao seu curso pela Via Láctea”. A Via Láctea e as Nuvens de Magalhães estão representadas em azul e branco e o gás hidrogênio no Jato de Magalhães, nos discos das Nuvens de Magalhães e braço principal do jato está representado em vermelho. A Via Láctea está horizontal no centro da imagem e as Nuvens de Magalhães são os pontos brilhantes na porção central-direita da imagem onde o jato de gás se origina. Nuvens de poeira da Via Láctea estão representadas em marrom. David Nidever da Universidade da Virginia e seus c

Arqueologia Galáctica

Imagem
Estrelas inesperadamente jovens nas redodenzas da galáxia de Andrômeda ( no detalhe) podem ser o resultado de uma colisão galática ( várias outras galáxias aparecem nesta imagem) Os astrônomos crêem que galáxias grandes como a Via Láctea ou nossa vizinha Andrômeda cresceram pela assimilação de outras menores. O registro desse passado atribulado deve ser encontrado no arranjo, idade, composição e velocidade de suas estrelas. O Hubble foi fundamental na decifração dessa história. Um exemplo disso é a observação do halo estelar de Andrômeda, a nuvem tênue e esférica de estrelas e aglomerados estelares que circunda o disco galáctico. Os astrônomos descobriram que as estrelas daquele halo têm as mais variadas idades: as mais velhas têm de 11 bilhões a 13,5 bilhões de anos, enquanto as mais novas têm de 6 bilhões a 8 bilhões de anos. Estas são como crianças num asilo. Devem provir de alguma galáxia mais jovem (como uma galáxia-satélite que foi assimilada) ou de alguma região mais jovem da p

Nascimentos Estelares

Imagem
com aparência de amebas, discos de poeira circundam estrelas em estágio embrionário na nebulosa de Orion. Cada imagem tem 2.040 unid. astronômicas quadradas Há muito tempo os astrônomos sabem que feixes estreitos e fluidos de gás são sinais típicos de formação estelar. O nascimento de uma estrela pode gerar um par de jatos colimados com vários anos-luz de extensão. Ainda não se sabe exatamente como isso acontece. A hipótese mais promissora envolve a influência de um campo magnético em larga escala sobre o disco de gás e poeira que envolve o novo objeto. As linhas do campo magnético forçam material ionizado a seguir determinado curso, como contas em um colar giratório. O Hubble reforçou essa visão teórica ao fornecer a primeira evidência direta de que esses jatos efetivamente se originam no centro do disco. Outra expectativa, que o Hubble desmentiu, era a de que os discos circunstelares estivessem profundamente imersos em suas nuvens-mães, sendo portanto impossíveis de ver. De fato,

Espasmos Estelares

Imagem
Quando uma onda de choque da supernova 1987 atingiu um anel de gás preexistente, regiões quentes emitiram um intenso brilho. Na imagem menos a nebulosa Olho de gato que é uma das mais complexas, supostamente criada pela morte de uma estrela semelhante ao sol.   A física estelar prevê que uma estrela com massa entre oito e 20 vezes a do Sol termine seus dias numa explosão de supernova. Quando seu combustível se exaure, abruptamente ela perde a longa luta para segurar seu próprio peso. Seu núcleo entra em colapso para formar uma estrela de nêutrons - um corpo inerte e hiperdenso - e as camadas exteriores de gás são ejetadas a 5% da velocidade da luz. Entretanto, tem sido difícil testar essa teoria, pois desde 1680 nenhuma supernova ocorreu em nossa galáxia. Porém, em 23 de fevereiro de 1987 os astrônomos presenciaram um evento quase ideal: uma supernova em uma das galáxias-satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães.   O Hubble foi lançado só três anos depois, mas a

Hubble fotografa núcleo de aglomerado de estrelas 13.000 anos-luz

Imagem
Sabe-se da existência de 150 desses aglomerados ao redor da Via-Láctea O Telescópio Espacial Hubble produziu uma imagem do centro do aglomerado globular Messier 71, uma enorme bola de antigas estrelas na borda da Via-Láctea, a cerca de 13.000 anos-luz da Terra. O aglomerado todo tem 27 anos-luz de diâmetro. A Agência Espacial Europeia (ESA) descreve aglomerados globulares como "subúrbios galácticos", bolsões e estrelas que existem no limiar de galáxias. Esses aglomerados são fortemente unidos pela gravidade, o que lhes dá a forma esférica. Sabe-se da existência de 150 desses aglomerados ao redor da Via-Láctea, cada um deles contendo centenas de milhares de estrelas. Messier 71 é conhecido há tempos, tendo sido observado pela primeira vez no século 18, pelo astrônomo suíço Jean-Philippe de Cheseaux. Apesar de ser um objeto familiar, a natureza exata de Messier 71 era um mistério até pouco tempo atrás. Seria ele um aglomerado aberto, um grupo de estrelas sem muita ligação umas

Nasa descobre planetas que orbitam uma nova estrela

Imagem
A espaçonave Kleper descobriu o primeiro sistema planetário confirmado com mais que um planeta orbitando a mesma estrela A sonda Kepler , da Nasa, descobriu o primeiro sistema planetário confirmado com mais de um dos planetas em trânsito - isto é, passando pela linha de visão entre a Terra e sua estrela. As assinaturas de trânsito de dois planetas distintos aparecem nos dados de uma estrela semelhante ao Sol e apelidada Kepler-9. Os planetas foram chamados Kepler-9b e Kepler-9c. A descoberta, segundo nota divulgada pela Nasa, incorpora sete meses de observações de mais de 156.000 estrelas, como parte de uma busca por planetas de tamanho próximo ao da Terra. A descoberta dos dois planetas em trânsito aparece na edição desta semana da revista Science. A câmera do Kepler mediu pequenos decréscimos no brilho da estrela, causados pela passagem dos planetas durante o trânsito. O tamanho dos mundos pode ser estimado a partir dessa redução de brilho. A distância entre planeta e est

WISE Captura a Rosa do Unicórnio

Imagem
Unicórnios e rosa são normalmente coisas tratadas em contos de fada, mas uma nova imagem feita pelo Wide-field Infrared Explorer (WISE) da NASA mostra a nebulosa da Rosa que está localizada na constelação de Monoceros ou o Unicórnio. Essa nebulosa em forma de flor, também conhecida pelo nome menos romântico de NGC 2237, é uma enorme região de formação de estrelas formada de gás e poeira na Via Láctea. Estima-se que a distância da nebulosa até a Terra seja algo entre 4500 e 5000 anos-luz de distância. No centro da flor está um aglomerado de estrelas jovens chamado de NGC 2244. A estrelas mais massivas produzem uma grande quantidade de radiação ultravioleta e sopram fortes ventos que erodem o gás e a poeira próxima, criando então um grande buraco central. A radiação também retira elétrons do gás de hidrogênio ao redor e cria o que os astrônomos chamam de Região HII. Embora a Nebulosa da Rosa seja muito apagada para ser observada a olho nu, a NGC 2244 é venerada pelos astrônomo

Pierre Méchain

Imagem
Retrato de Pierre Fraçois Mechain Pierre François André Méchain (16 de agosto 1744 em Laon - 20 de setembro de 1804 em Castelló de la Plana), foi um astrônomo e geógrafo francês. Famoso por ter descobertos 8 cometas e 26 objetos de celestes, assim como perto por ter feito parte em numerosas expedições, sua maior contribuição foi o resultado na medida de metro junto com Delambre, um de seus melhores amigos. O asteroide 21785 Mechain foi assim nomeado em sua homenagem. Estudou matemática em Paris mas devido a problemas econômicos teve que deixar seus estudos e oferecer-se como o tutor. Desde muito jovem dedicou-se a estudar no campo de astronomia e de geografia. Sua vida dedicou-o completamente para fazer observações astronômicas detalhadas, a morte o pegou trabalhando na medida detalhada do Meridiano na Espanha, faleceu devido a febre amarela que contraiu Castelló de la Plana. Observações astronômicas Em 1774 estava com Charles Messier e ambos trabalharam no Hotel de Cluny catalog

O Universo Acelerado

Imagem
     Uma supernova distante, descoberta quando se compararam imagens obtidas em datas diferentes, ajudou a revelar a  transição da desaleração para aceleração no Universo Em 1998, duas equipes independentes de astrônomos soltaram uma notícia bomba: a expansão do Universo está se acelerando. Os astrônomos geralmente presumiam que ela deveria estar desacelerando, porque a atração gravitacional mútua entre as galáxias deveria frear sua separação. O motivo da aceleração é considerado o maior mistério da física atualmente. Uma hipótese provisória é a de que o Universo contém um constituinte até o momento não detectado conhecido como energia escura. Uma combinação de observações do fundo de microondas, de observatórios em terra e do Hubble, sugere que essa energia escura responde por três quartos da densidade de energia total do Universo. A aceleração começou cerca de 5 bilhões de anos atrás. Antes disso a expansão do Universo estava desacelerando. Em 2004, o Hubble descobriu 16 supernovas

A Idade do Universo

Imagem
         Estrelas variáveis cefeidas, como a da simulação, são o padrão com o qual as distâncias intergaláticas são calibradas   Observações feitas por Edwin Hubble e outros na década de 20 mostraram que vivemos num Universo em expansão. As galáxias estão se afastando umas das outras num padrão sistemático, o que implica que o próprio tecido do espaço esteja se esticando. A constante de Hubble (H0) é uma medida da taxa atual de expansão, que é o parâmetro-chave para determinar a idade do Universo. O raciocínio é simples: H0 é o ritmo em que as galáxias estão se afastando umas das outras; portanto, negligenciando qualquer aceleração ou desaceleração, o inverso de H0 estabelece o tempo transcorrido desde que elas estiveram todas reunidas. O valor de H0 também tem um papel na formação das galáxias, na produção de elementos leves (hidrogênio e hélio) e na duração de certas fases da evolução cósmica. Não deveria surpreender, portanto, que desde o início a medição precisa da const

O Limite do Espaço

Imagem
Bilhões de vezes mais tênue do que objetos vistos a olho nu, as galáxias distantes se espalham no Campo Ultraprofundo do Hubble Um dos grandes objetivos da astronomia é entender o desenvolvimento das galáxias e suas precursoras até a época mais próxima possível do Big Bang. Para ter uma idéia do que a Via Láctea foi no passado, os astrônomos obtêm imagens de galáxias em vários estágios de evolução, da infância à velhice. Para isso, o Hubble produziu, em coordenação com outros observatórios, imagens de longa exposição de pequenos pedaços do céu - o Campo Profundo do Hubble, o Campo Ultraprofundo do Hubble e o Levantamento Profundo do Céu Primordial por Grandes Observatórios - para mostrar as galáxias mais distantes (e mais antigas). Essas imagens supersensíveis revelaram galáxias que existiam quando o Universo tinha apenas algumas centenas de milhões de anos, cerca de 5% de sua idade atual. Essas galáxias eram menores e mais irregulares que as modernas, um resultado esperado se se supõ

As Maiores Explosões

Imagem
A galáxia que originou a explosão de raios gama 971214 aparece como uma modesta mancha (próxima à seta) As explosões de raios gama (GRBs, do inglês gamma ray bursts) são curtos disparos de raios gama que duram de poucos milissegundos a dezenas de minutos. Existem duas classes distintas de GRB, dependendo de sua duração ser superior ou inferior a dois segundos. As longas produzem fótons com menor energia que as curtas. Dados do Observatório Compton de Raios Gama, do satélite de raios X BeppoSAX e de observatórios em terra indicam que os disparos de longa duração resultam do colapso do núcleo de estrelas com massa grande e vida relativamente curta - em outras palavras, de um tipo de supernova. Sendo assim, seria preciso explicar por que apenas uma pequena fração das supernovas produzem GRBs. O Hubble descobriu que apesar das supernovas ocorrerem em todas as re-giões galácticas com formação estelar, as GRBs de longa duração se concentram em poucas regiões muito brilhantes, onde as estre

Fronteira Entre Pico Central e Mar de Basalto na Lua

Imagem
O pico central da cratera Tsiolkovskiy é envolto por um mar de basalto. Essa imagem feita pela LROC mostra onde as rochas rolaram desde o pico central da cratera até o mar de basalto (notem os rastros deixados pelas rochas). Os picos centrais das maiores crateras da Lua como a Tsiolkovskiy têm um interesse científico particular pois eles expõe rochas que foram afloradas desde grandes profundidades durante o processo de impacto. Essa imagem tem 890 metro de largura e foi obtida com um ângulo de incidência de 88 graus. Créditos:Ciência e Tecnologia

Estudo: asteroides mudam de forma e podem se "reproduzir"

Imagem
   Concepção artística mostra um asteroide binário    Foto: ESO/L. Calcada/Divulgação Um estudo que envolveu 17 instituições de pesquisa de diferentes países indica que os asteroides, ao contrário do que se pensava, não mantêm sua forma ao longo dos anos e podem, inclusive, dar origem a asteroides menores. O estudo foi publicado na revista especializada Nature. As informações são do site do jornal El Mundo. De acordo com a pesquisa, liderada por Petr Pravec, do Instituto Astronômico da República Checa, quando os asteroides giram suficientemente rápidos eles se dividem em dois corpos diferentes que começam a orbitar um ao outro. Esses asteroides binários são frequentes no Sistema Solar e há evidências de impactos desses corpos no nosso planeta. Ainda segundo os pesquisadores, os astrônomos dizem que muitos desses asteroides binários não permanecem juntos e acabam dando origem a asteroides independentes que orbitam ao redor do Sol. A maioria fica no chamado cinturão de asteroides, um

Mesmo que haja água na superfície da Lua, ela é seca por dentro

Imagem
As últimas décadas , a maioria das sondas espaciais enviadas à Lua está girando em torno dos mesmos problemas, que os astrônomos se cansam de bater: afinal, há água na superfície da Lua? De que forma? Quanto há? Podemos fazer algum uso dela? Pois bem, um novo estudo da Universidade de Albuquerque (Novo México, EUA) afirma o seguinte: independente de quanto há de líquido na superfície, o interior da Lua é seco como a sua boca em manhãs de ressaca. Análises recentes das rochas lunares estão descobrindo a incidência de água, em forma líquida, ou de gelo, mas os pesquisadores asseguram que isso se limita à superfície. Eles compararam a composição de rochas da Terra, amostras de meteoritos, rochas vulcânicas e rochas lunares. O objeto de comparação era a prevalência dos dois isótopos naturais do Cloro, o de massa 35 e o de massa 37, que são uma medida eficiente do quanto há de hidrogênio na rocha.     Grosso modo, é uma relação inversamente proporcional: quanto mais cloro em estado

Nova Imagem de uma Espiral Clássica

Imagem
O ESO acaba de divulgar uma bela imagem da galáxia próxima Messier 83, obtida com o instrumento HAWK-I montado no Very Large Telescope do ESO (VLT), no observatório do Paranal, Chile. A imagem mostra a galáxia na radiação infravermelha e demonstra o impressionante poder da câmara, capaz de criar a fotografia mais nítida e mais detalhada alguma vez conseguida de Messier 83, a partir do solo terrestre. A galáxia Messier 83 (eso0825) situa-se a cerca de 15 milhões de anos-luz de distância na constelação da Hidra. Tem um tamanho de cerca de 40 000 anos-luz, ou seja, apenas 40% do tamanho da Via Láctea, mas é, em muitos aspectos, semelhante à nossa casa galáctica, tanto na forma espiral como na presença de uma barra de estrelas no seu centro. Messier 83 é famosa entre os astrónomos devido às suas supernovas: vastas explosões que terminam a vida de algumas estrelas. Durante o século passado, foram observadas seis supernovas nesta galáxia - um número recorde apenas alcançado por uma outra ga

A Estranha Beleza da Nebulosa Saturno

Imagem
A Nebulosa Saturno (também conhecida como NGC 7009), é uma nebulosa planetária que se localiza na constelação de Aquário e tem esse nome pela semelhança com o planeta Saturno com os anéis voltados para nós que somos os observadores. A nebulosa inclui um halo, jatos, múltiplas conchas e estruturas semelhantes a asas de xícaras que se expandem de forma não radial a partir da estrela central e com filamentos e nós de pequena escala. A distância dessa nebulosa até o Sol é desconhecida pelo fato de não existir estrelas de referência na vizinhança que foram detectadas e poderiam ser usadas para determinar de forma precisa a distância, mas acredita-se que deve ser algo entre 2900 e 5200 anos-luz da Terra. A estrela central é uma estrela anã muito quente de coloração azulada com a temperatura atingindo 55000 K, de onde acredita-se que a nebulosa se originou. luminosidade ultravioleta que se irradia da estrela central pode ser a causa do brilho verde fluorescente da nebulosa, causado pela rad

Datação das descobertas dos Planetas

Imagem
Mercúrio Na verdade Mercúrio é conhecido desde a pré-história, havendo registros assírios de observação datados de 14 a.C.* 1610 - O astrônomo italiano Galileu Galilei faz a primeira observação de Mercúrio através de um telescópio. Em 1631 - O astrônomo francês Pierre Gassendi faz a primeira observação com telescópio de um trânsito de Mercúrio frente ao Sol. Vênus Vénus é o astro mais característico no céu da manhã e da tarde da Terra (depois do Sol e da Lua), e é conhecido pelo Homem desde a pré-história. Um dos documentos mais antigos que sobreviveram da biblioteca babilônica de Assurbanípal, datado de 1600 a.C., é um registro de 21 anos do aspecto de Vénus (que os primeiros babilônios chamaram de Nindaranna) Marte Marte é conhecido desde a antiguidade, e destaca-se no céu pelo seu aspecto avermelhado; devido a isso é conhecido como o “O Planeta Vermelho”. Os babilónios já faziam observações cuidadosas do que eles chamavam de Nergal (A Estrela da Morte), mas tudo o que viam tinham p

Mapa das Linhas do Campo Magnético do Sol

Imagem
A coroa do Sol é serpenteada por uma complexa rede de campos magnéticos, e essa imagem espetacular feita pelo Solar Dynamics Observatory mostra as linhas do campo magnético associadas com um buraco na coroa do Sol que está nesse momento de frente para a Terra. Esse mapa de campo magnético foi construído com dados obtidos em 20 de Agosto de 2010 pelo Helioseismic and Magnetic Imager Instrument (HMI). As linhas do campo magnético são coloridas de acordo com um código: linhas brancas mostram os campos fechados, não emanam vento solar, e as linhas douradas mostram campos abertos por onde o vento solar escapa. Entender o campo magnético do Sol é importante pois acredita-se que as tempestades solares e as labaredas que nos afetam aqui na Terra , resultam de mudanças na estrutura e na conexão desses campos. Os buracos na coroa são enormes regiões na coroa que são mais negras, ou seja, menos densa e mais frias que a região ao redor. A estrutura aberta de seu campo magnético permite um constan

Observatório registra mancha solar maior que a Terra

Imagem
                                        Manchas solares são criadas por atividade magnética no Sol                                                                                         Foto: Reprodução O observatório Big Bear ("Grande Urso"), na Califórnia, Estados Unidos, divulgou a mais detalhada imagem já registrada de uma mancha solar em luz visível. A mancha tem cerca de 13 mil km de diâmetro (maior do que a Terra) e uma temperatura de 3,6 mil °C, muito mais baixa que as regiões ao redor, com 5,8 mil °C. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. As formas irregulares ao redor da mancha são conhecidas como granulações e são formadas por gases quentes que são ejetados do Sol, cada uma com 1 mil km de comprimento. A imagem foi registrada pelo Novo Telescópio Solar, o qual utiliza lentes adaptativas, que corrigem distorções da atmosfera. Segundo a reportagem, cientistas acreditam que estruturas magnéticas, como as manchas solares, são importantes p

Descoberto o exoplaneta mais pequeno de sempre?

Imagem
Como já foi noticiado   foi descoberto um sistema estelar com sete planetas. Os caçadores de planetas acreditam que um desses planetas poderia ser o de menor massa encontrado fora do nosso sistema solar até ao momento, com uma massa 1,4 vezes a da Terra. Não só seria o exoplaneta menos massivo já detectado, mas também um dos que apresenta um período de translação menor à volta da estrela já que um ano seria o equivalente de 1,18 dias terrestres. A descoberta resultou de um projecto conjunto da Suíça, franceses e alemães utilizando o telescópio do Observatório Europeu Austral, no Chile. O sistema planetário, que apresenta planetas desde o tamanho de Saturno, até planetas de tamanho similares ao da Terra que orbitam uma estrela chamada HD 10180, cerca de 127 anos-luz de distância na constelação de Hydra. Pensa-se que cinco são planetas com rocha e gelo, e tem 13 a 25 vezes a massa da Terra. A estrela é da mesma classe espectral do sol, contudo o raio da órbita dos planetas é muito inferi

Estudo: mega buracos negros surgiram pouco depois do Big Bang

Imagem
Os primeiros buracos negros gigantes surgiram relativamente pouco tempo depois do Big Bang que criou o universo, indica um estudo que poderá obrigar a reescrever os fatos sobre a formação das galáxias. Os buracos negros comuns são entidades de massa cuja pressão gravitacional é tão forte que nem sequer a luz consegue escapar deles. No entanto, são pequenos se comparados com esses mega-buracos negros. Desde que o primeiro desses mega buracos negros foi descoberto há 12 anos - os astrônomos chegaram à conclusão de que cada galáxia, incluindo a Via Láctea, tem um buraco negro supermaciço em seu centro, alguns dos quais têm uma massa bilhões de vezes maior do que a do nosso Sol. Esses buracos negros parecem um fenômeno surgido da ficção científica, pois tragam as estrelas e os planetas que se aproximam de sua gravitação. No entanto, este ato pode não ser meramente destrutivo. Ao atrair e agitar o gás interestelar, o buraco negro também pode ser uma força criadora, ajudando a gerar n

Astrônomos acham possíveis restos de colisão de planetas

Imagem
        Concepção artística mostra como pode ter sido uma colisão entre planetas no sistema de RS Canum Venaticorums.        Foto: Divulgação Astrônomos observaram com o telescópio espacial Spitzer inesperados discos de poeira em um sistema estelar duplo maduro. Os cientistas, após analisarem os dados, acreditam que a poeira, que não deveria estar lá, pode ter sido resultado de colisões entre planetas. "Isto é ficção científica na vida real", diz o pesquisador Jeremy Drake, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. "Nossos dados dizem que os planetas neste sistema talvez não tenham tido muita sorte - colisões podem ter sido comuns. É teoricamente possível que planetas habitáveis tenham existido ao redor desse tipo de estrelas, se isso aconteceu para alguma vida lá, ela pode ter sido condenada", diz o cientista, um dos autores da pesquisa publicada no Astrophysical Journal Letters. Segundo a administração do Spitzer (da Nasa e do Instituto de Tecnologia da Calif

Descobertos dois novos planetas com inédita atração gravitacional

Imagem
E seguem havendo descobertas interessantes para além do Sistema Solar. Astrônomos do Caltech (Instituto de tecnologia da Califórnia) anunciaram a descoberta de dois novos planetas, em torno de uma estrela próxima de morrer. Essas duas novas localidades do Universo estão situadas logo ali: a cerca de 223 anos-luz da Terra. Trata-se de dois gigantescos planetas, cuja composição básica é feita de gases. Os planetas estão próximos um do outro de uma maneira jamais observada antes, devido à sua atração gravitacional mútua. Esta é a mais recente descoberta de um longo processo de estudos sobre planetas extra-solares, que nos últimos anos têm fornecido descobertas ainda mais estranhas e surpreendentes do que nossos planetas vizinhos, segundo os cientistas do Caltech. Os astrônomos afirmam que existe um risco real de destruição de todo um sistema planetário quando há uma proximidade gravitacional muito forte entre dois planetas tão grandes. Estas grandes (literalmente) descobertas estão dista

Descoberto sistema planetário semelhante ao Sistema Solar

Imagem
   Até sete planetas em órbita de uma estrela do tipo do Sol Impressão artística do novo sistema exoplanetário HD 10180, com sete planetas, incluindo um "planeta de lava", com o tamanho mais próximo ao da Terra já encontrado até hoje. [Imagem: ESO/L. Calçada] Com o auxilio do instrumento HARPS do ESO, uma equipe de astrónomos descobriu um sistema planetário com, pelo menos, cinco planetas em órbita de uma estrela do tipo solar, HD 10180. Os investigadores têm também fortes evidências da existência de mais dois planetas, sendo que um deles terá a menor massa encontrada até agora. Este facto tornará este sistema semelhante ao nosso próprio Sistema Solar em termos do número de planetas (sete planetas em vez dos nossos oito). Adicionalmente, a equipa encontrou evidências de que as distâncias dos planetas à sua estrela seguem um padrão regular, como é o caso do Sistema Solar.  “Descobrimos o que parece ser o sistema com mais planetas encontrado até à data,” diz Christophe Lovis,

SISTEMA SOLAR PODE SER 2 MILHÕES DE ANOS MAIS VELHO DO QUE SE PENSAVA

Imagem
      Impressão de artista do jovem Sistema Solar.         Crédito: NASA/JPL De acordo com um novo estudo, o Sistema Solar pode ser até 2 milhões de anos mais antigo do que se pensava. Cientistas que estudavam bocados de um meteorito descobriram que a rocha espacial tem 4,5682 mil milhões de anos, antecedendo estimativas prévias da idade do Sistema Solar até 1,9 milhões de anos. Este ajuste, embora muito ligeiro, deverá ajudar os astrónomos a melhor compreender como o Sol e os planetas formaram-se.  "Nós acreditamos que, agora, esta é idade mais precisa do Sistema Solar," afirma a co-autora do estudo, Meenakshi Wadhwa da Universidade Estatal do Arizona, EUA. Wadhwa e a sua colega Audrey Bouvier, também da mesma Universidade, fizeram o achado enquanto estudavam um meteorito chamado NWA 2364, que caíu para a Terra em Marrocos no ano de 2004. Examinaram um pedaço do meteorito com 1 centímetro conhecido como inclusão rica-em-cálcio-alumínio. As inclusões são minerais