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Nebulosa da Chama

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O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos. Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!  A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próxim

A Superfície Manchada de Betelgeuse

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Betelgeuse é realmente uma estrela grande. Se fosse colocada no centro do sistema solar, ela se estenderia até a órbita de Júpiter. Mas como todas as estrelas com exceção do Sol, Betelgeuse é tão distante que normalmente aparece somente como um ponto de luz, mesmo nos maiores e mais poderosos telescópios. Porém, não contentes com essa visualização, os astrônomos usaram dados de interferometria no comprimento de ondas do infravermelho para revelar detalhes da superfície da estrela e construir a imagem aqui apresentada da supergigante vermelha. A intrigante imagem mostra duas manchas grandes e brilhantes. As manchas representam potencialmente enormes células convectivas que têm origem abaixo da superfície da estrela. Elas brilham, pois elas são mais quentes que o resto da superfície, mas tanto as manchas como a superfície de Betelgeuse é mais fria que o Sol. Também conhecida como Alfa de Orion, Betelgeuse está localizada a 600 anos-luz de distância da Terra. Fonte:http://apod.nasa.gov

Aglomerado globular M 3

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Crédito: S. Kafka & K. Honeycutt (Indiana University), WIYN, NOAO, NSF. Este viveiro de estrelas , M 3 ou NGC 5272, é mais velho do que o Sistema Solar. Muito antes do aparecimento da Humanidade, muito antes mesmo do Sol e da Terra se terem formado, constituiram-se vários aglomerados de estrelas orbitando a jovem Via Láctea. Dos cerca de 200 aglomerados globulares que sobreviveram até hoje, M 3 é um dos maiores e mais brilhantes, sendo facilmente visível, com a ajuda de binóculos, no hemisfério Norte na direcção da constelação dos Cães de Caça. M 3 contém cerca de meio milhão de estrelas, muitas delas sendo velhas e vermelhas. Situado a cerca de 100000 anos-luz de distância, M 3 tem cerca de 150 anos-luz de extensão. Esta imagem foi obtida a 22 de Março de 2003 com o telescópio de 3,5 m do observatório WIYN, situado nos EUA. Fonte:portaldoastronomo.org

Estrela Épsilon Auriga

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Epsilon Auriga é a maior estrela conhecida, localizada na Constelação de Auriga, a 465 anos-luz de distância. Ela é 1.278 vezes maior que o Sol em diâmetro. Desde o século 19, um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se e

A morte de uma estrela

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Telescópio Hubble capta imagens do resfriamento de estrela central da Nebulosa Ampulheta As areias do tempo estão se esgotando para a estrela central da Nebulosa Ampulheta. Com seu combustível se esgotando, em breve, ela entrará uma fase espetacular: o encerramento de sua vida. Suas camadas externas são ejetadas e seu núcleo vai se resfriando até se tornar uma anã branca e desaparecer. Em 1995, o telescópio Hubble fez uma série de imagens de nebulosas planetárias, incluindo a Ampulheta. Na imagem, anéis de gás brilhante (vermelho-nitrogênio, verde-hidrogênio, e azul-oxigênio) demarcam as paredes frágeis da ampulheta. Um destino semelhante aguarda o Sol daqui a bilhões de anos. Fonte:Portal IG

Cometa Ikeya-Seki

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Crédito: Roger Lynds/NOAO/AURA/NSF.   Esta fotografia, obtida pelo astrónomo Roger Lynds na manhã de 29 de Outubro de 1965 no Observatório de Kitt Peak (Arizona, EUA), mostra o cometa Ikeya-Seki próximo do horizonte, com uma espectacular cauda de poeira. Nota-se claramente que a cauda de poeira se apresenta encurvada na sua extremidade, delineando a trajectória no espaço do cometa. Este cometa passou a escassos 450 000 km do Sol (pouco mais do que a distância Terra-Lua!), uma distância à qual a maioria dos cometas conhecidos não poderia sobreviver, dada a intensidade da radiação solar.  Após ter passado no periélio, o cometa era tão brilhante que podia ser visto em plena luz do dia, com o Sol tapado por uma árvore ou uma casa. De acordo com o relato da edição de Dezembro de 1965 da conhecida revista Sky & Telescope, houve, no Japão, quem tivesse observado o cometa Ikeya-Seki a apenas meio grau do Sol, tendo sido descrito como 10 vezes mais brilhante do que a Lua cheia! Este com

Giordano Bruno

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Giordano Bruno (Nola, 1548 — Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira, pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício), por heresia. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano. Giordano Bruno foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira pela inquisição romana por heresia. Defensor do Humanismo, corrente filosófica do Renascimento, cujo principal representante é Erasmo, Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia de sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, principalmente Aristóteles, Bruno teorizou contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes à de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão. No século XVI a filosofia se liberta da religião, e a ciência moderna nasce da filosofia. A ciência não mais será a busca

A água de Urano e Netuno brilha e pode ser líquida e sólida ao mesmo tempo

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Uma nova descoberta mostra que a água em áreas profundas de Urano e Netuno possui um brilho amarelado e se comporta como um líquido e um sólido ao mesmo tempo. Este material exótico pode ajudar a explicar por que ambos os planetas têm campos magnéticos bizarros. As condições extremas que existem no fundo de Urano e Netuno podem ser ideais para a formação dessa água “superiônica”. O fenômeno, entretanto, nunca ficou claro porque os pesquisadores não sabiam ao certo quais as pressões e temperaturas necessárias para sua formação.  Estudos entre 1999 e 2005 sugeriram que a água brilhante é formada a temperaturas acima de 2000° C ou menos, e se comportaria dessa maneira a pressões e temperaturas muito elevadas. Sob tais condições, o oxigênio e os átomos de hidrogênio nas moléculas de água ionizariam; o oxigênio formaria uma estrutura de cristal e os íons de hidrogênio seriam capazes de fluir através dessa grade como um líquido. Agora, uma pesquisa recente sugere que ambos os planetas po

Um Tiro de Laser no Centro da Galáxia

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Por que essas pessoas estão atirando esse feixe de laser na direção do centro da Via Láctea? Felizmente, isso não significa que é o primeiro passo para uma guerra galáctica. Neste caso, na verdade, são astrônomos que trabalham no Very Large Telescope no Chile e estão atirando esse laser para tentar medir as distorções que acontecem com a luz ao atravessar a atmosfera da Terra. O constante monitoramento dos átomos de alta altitude através do laser, que nesse caso funciona como uma estrela artificial, permite aos astrônomos medirem de forma instantânea o borrão causado pela atmosfera. Essa informação é então alimentada nos equipamentos do VLT que fazem com que partes do espelho principal se deforme de forma delicada e precisa para minimizar esse efeito. Neste caso o VLT estava observando o centro da Via Láctea e então a medida da distorção atmosférica nessa direção foi necessária. Se estivéssemos em uma guerra inter-galáctica e o laser fosse observado do centro da galáxia, não teríamos

As Evidências da Rotação de Um buraco Negro

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No centro de um redemoinho de gás quente provavelmente existe um monstro que ainda não foi observado diretamente: um buraco negro. Estudos da luz brilhante emitida pelo gás no redemoinho freqüentemente indica não somente que o buraco negro está presente mas também dá informações sobre suas propriedades. Descobriu-se através do gás ao redor do GRO J1655-40, por exemplo, que existe um incomum piscar da luz a uma taxa de 450 vezes por segundo. Devido a massa anteriormente estimada para o objeto central como sendo sete vezes a massa do nosso Sol, a rápida freqüência desse piscar da luz pode ser explicada através da existência de um buraco negro que está girando rapidamente. Quais os mecanismos físicos que na verdade causam essa variação – e uma oscilação quase periódica mais lenta – no disco de acresção ao redor dos buracos negros e ao redor de estrelas de nêutrons ainda é um tópico que precisa ser muito estudado. Fonte: http://apod.nasa.gov

A New Horizons Pratica Seus Instrumentos Fotografando Objeto Gêmeo de Plutão

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A sonda New Horizons da NASA foi acordada para realizar sua conferência anual de sistema e nesse momento teve a oportunidade de exercitar a sua câmera de longo alcance fazendo fotos de Netuno, que está a 3.5 bilhões de km da sonda. O instrumento que tem o nome oficial de Long Range Reconnaissance Imager (LORRI) fez algumas fotos do gigante gasoso, mas quando foram reveladas, notou-se que o gigante não estava sozinho. A sua lua Tritão o fazia companhia. Pelo fato de Tritão ser chamado de objeto gêmeo de Plutão a equipe da New Horizons disse que esse foi o alvo perfeito para praticar as técnicas de imagem antes de alcançar o alvo final dessa jornada que é Plutão.Essa imagem nos deixa animados para 2015 quando a New Horizons fará a sua maior aproximação e um sobrevôo por Plutão. “Pelo fato de termos conseguido ver Tritão tão perto de Netuno, mesmo sendo o planeta 100 vezes mais brilhante, nos mostra que a câmera está trabalhando exatamente como foi planejado”, disse o cientista de projet

Buracos Negros Eternos são os Últimos Lugares Seguros no Universo

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Se você quisesse esconder alguma coisa em algum lugar para sempre, onde poderia colocar essa coisa? Buraco negros podem parecer ser esse lugar seguro, mas Stephen Hawking calculou que eles emitem uma fraca radiação e uma grande parte dos físicos atualmente acreditam que essa radiação emitida pelos buracos negros pode conter informação sobre o seu conteúdo. Agora pode existir uma maneira de se gerar um buraco negro eterno que agiria como o último esconderijo cósmico. A receita para esse improvável objeto foi descoberta ao se procurar por uma entidade ainda mais abstrata, o buraco branco. Buracos brancos , são buracos negros que andam para trás no tempo, expelindo matéria ao invés de sugá-la. Onde um buraco negro se forma a partir do de uma estrela que entra em colapso, um buraco branco explodiria e deixaria uma estrela em seu lugar. Buracos brancos nunca foram observados, mas a teoria da relatividade geral prevê que eles poderiam existir, pelo menos em princípio. O pesquisador Stephen

Nasa planeja visita ao Sol com sonda que suporta 1398°C

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A Nasa - a agência espacial americana - divulgou projeto no qual enviará uma espaçonave à atmosfera solar, a cerca de 6,4 milhões de km de sua superfície. A missão foi nomeada Solar Probe Plus e deve ser iniciada em 2018. Em nota em seu site, a Nasa afirma que pretende descobrir os mistérios do Sol. Embora a espaçonave fique relativamente longe da superfície solar, ela terá cobertura composta por carbono e será resistente à radiação intensa e temperaturas acima dos 1398°C. "As experiências selecionadas para a Solar Probe Plus foram desenvolvidas para responder a duas perguntas sobre física solar: por que a atmosfera externa solar é muito mais quente que sua superfície visível e o que propulsiona seu vento, que afeta não só a Terra, mas todo o Sistema Solar?", contou Dick Fisher, diretor da Divisão de Heliofísica da NASA, em Washington. "Estamos lutando com essas questões por décadas, e essa missão poderá finalmente fornecer essas respostas", comemora Fisher. Fonte:

Hidra (satélite)

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Concepção do artista de Hidra (primeiro plano),Plutão e Caronte (segundo plano),e Nix (ponto brilhante no centro-esquerda Hidra é um satélite natural de Plutão . Ela foi descoberta juntamente com Nix em junho de 2005, pela Equipe de Busca de Plutão do telescópio espacial Hubble, composta por Hal A. Weaver, S. Alan Stern, Max J. Mutchler, Andrew J. Steffl, Marc W. Buie, William J. Merline, John R. Spencer, Eliot F. Young e Leslie A. Young. As imagens da descoberta foram tiradas em 15 de maio e 18 de maio de 2005; as luas foram avistadas pela primeira vez por Max J. Mutchler em 15 de junho de 2005 e as descobertas foram anunciadas em 31 de outubro de 2005, depois de confirmações obtidas por outras observações. A lua foi designada S/2005 P 1. O satélite orbita o baricentro do sistema no mesmo plano que Caronte e Nix, a uma distância de cerca de 65.000 km. Diferente de outras satélites de Plutão, sua órbita é apenas aproximadamente circular; sua excentricidade de 0,0052 é pequena, mas

Um Monstro na Escuridão – A Explosão de Raios Gamma 080607

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Explosões de raios-gamma , ou a sigla em inglês GRBs estão entre os fenômenos mais energéticos que os astrônomos observam regularmente. Esses eventos são disparados por massivas explosões e uma grande quantidade de energia é então focalizada dentro de feixes estreitos que viajam através do universo.  Esses feixes são tão estreitos que eles podem ser vistos através do universo visível e permite aos astrônomos pesquisarem sobre a história do universo. Se um evento dessa magnitude acontece na nossa galáxia e nós estivermos na frente do feixe, os efeitos seriam pronunciados e poderia levar a uma extinção em massa da vida na Terra, tamanha é a energia ali concentrada. Ainda considerado um dos mais energéticos GRBs já registrados até hoje, o GRB 0800607, aconteceu em uma nuvem de gás e poeira diminuindo a explosão por um fator de 20 – 200 dependendo do comprimento de onda analisado. Apesar da sua força, o GRB teve um brilho suficiente para ser detectado por pequenos telescópios ópticos

A Pequena Nuvem de Magalhães

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O navegador Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram um bom tempo para estudar o céu noturno do hemisfério sul durante a primeira circunavegação ao redor do planeta Terra. Como resultado, duas maravilhas celestes facilmente visível para os observadores do hemisfério sul tiveram seus nomes em homenagem ao navegador e são chamadas de Nuvens de Magalhães. Essas nuvens cósmicas são agora bem entendidas como sendo galáxias anãs irregulares e satélites da Via Láctea que é bem maior. A Pequena Nuvem de Magalhães se espalha na verdade por 15000 anos-luz e possui algumas centenas de milhões de estrelas. Embora esteja a 210000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Tucana, ela é mais distante do que outras bem conhecidas galáxias satélites da Via Láctea, incluindo a de Cão Maior, as galáxias Anãs de Sagitário e a Grande Nuvem de Magalhães. Essa imagem de alta resolução aqui reproduzida também inclui dois aglomerados globulares de estrelas em um primeiro plano, o NGC 362

Spitzer: asteroides são mais variados do que se pensava

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Segundo estudo de observações do telescópio, elementos e cores dos asteroides são muito variados Foto: Divulgação Observações do telescópio Spitzer, da Nasa - a agência espacial americana -, indicam que a diversidade na composição e cores de asteroides é maior do que se pensava. Foram observados 100 asteróides próximos à Terra e o estudo encontrou desde asteroides escuros até outros muito claros e luminosos. O estudo colabora com os cientistas no entendimento de objetos que rondam a Terra em geral. "Os asteróides estão nos ensinado de que local do universo eles vieram", disse David Trilling, autor do artigo sobre a pesquisa e professor na Universidade do Norte do Arizona, nos Estados Unidos, em declaração divulgada pela Nasa. O estudo começou em 2009 e há o plano de se analisar mais 600 asteroides em 2011. Há, atualmente, por volta de 7 mil asteroides próximos à Terra. Fonte:noticias.terra.com.br

Hubble desvenda interior de supernova

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© NASA/ESA (supernova 1987A) Observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble de uma supernova próxima estão permitindo que astrônomos meçam a velocidade e a composição do material do interior da estrela que é ejetado ao espaço após a explosão. Uma equipe da Universidade do Colorado em Boulder detectou um aumento significativo no brilho emitido pela supernova 1987A, o que é consistente com previsões teóricas da interação das supernovas com a vizinhança galáctica. Descoberta em 1987, essa supernova é a mais próxima da Terra a ser detectada desde 1604, e fica na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã vizinha da Via-Láctea. A equipe observou a supernova em luz visível, ultravioleta e infravermelho, mapeando o jogo entre a explosão estelar e o famoso "colar de pérolas", um anel brilhante com 9 trilhões de quilômetros de diâmetro que cerca o remanescente da supernova e que foi energizado por raios X. O anel de gás provavelmente foi expelido 200.000 anos antes da su

Uma Supernova Brilhante

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A explosão de uma estrela massiva brilha com uma luz equivalente a de 200 milhões de Sóis nesta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA. A supernova é tão brilhante nesta imagem que facilmente pode ser confundida com as estrelas de fundo da Via Láctea. Alguns dados adicionais, essa supernova, chamada de SN 2004dj, reside além da nossa galáxia. Sua casa fica nos subúrbios da NGC 2403, uma galáxia localizada a 11 milhões de anos-luz de distância da Terra. Embora a supernova esteja a uma enorme distância da Terra, ela é a explosão estelar mais próxima de nós observada em mais de uma década. Créditos : Ciência e Tecnologia

Além das Curvas dos Anéis

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Os anéis de Saturno aparecem curvos nessa imagem da sonda Cassini da NASA, que também mostra a lua Janus a distância. Janus tem 179 quilômetros de diâmetro e está na parte inferior da imagem e está mais distante da sonda do que os anéis estão. Próximo do topo da imagem os anéis parecem curvos pois essa imagem foi feita usando uma câmera de ângulo restrito para mostrar uma porção dos anéis fora do conjunto de poeira e pelo fato da Cassini estar muito próxima do plano dos anéis. Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o sul, a parte não iluminada dos anéis está a aproximadamente 4 graus abaixo do plano dos anéis. Algumas estrelas podem ser observadas no plano de fundo. Essa imagem foi feita utilizando a luz visível em 20 de Julho de 2010. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 2.1 milhões de quilômetros de Janus. A resolução da imagem é de 13 km/pixel. Créditos:Ciência e Tecnologia

A Corrida Para a Formação Estelar

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Corrida, raramente é um termo que vem a nossa mente quando consideramos uma ciência como a astronomia. Contudo, muitos eventos são na verdade uma corrida para se atingir a estabilidade antes que um sistema entre em implosão ou se quebre. A formação de estrelas a partir de gigantescas nuvens interestelares é apenas uma dessas corridas onde as estrelas se apressam para se formar antes que a nuvem se disperse. Embora uma estimativa grosseira dos pré-requisitos necessários para esse colapso seja discutida nas aulas introdutórias de astrofísica (por meio do estudo do Critério de Massa de Jeans), sua formulação deixa de fora alguns elementos que tem um papel fundamental no universo. Infelizmente para os astrônomos esses efeitos podem ser sutis mas significantes. O Critério de Massa de Jeans somente leva em consideração o fato da existência de uma nuvem de gás isolada. Se ela entrará ou não em colapso dependerá se existe ou não uma densidade suficientemente alta. Mas nós sabemos que as estre

Seis Coisas Interessantes Sobre a Radiação Cósmica de Fundo

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O brilho da criação – normalmente conhecido como radiação cósmica de fundo – é o calor deixado pela bola de fogo original do Big Bang de onde o universo nasceu há 13.7 bilhões de anos atrás. Esse brilho fornece uma idéia única sobre a infância do universo – uma foto de um bebê, que já foi descrita de forma dramática por Stpehen Hawking como “a descoberta do século, se não for a maior descoberta de todos os tempos” e que valeu a seu descobridor, George Smoot o Prêmio Nobel, que em seu discurso disse: “é como encontrar de frente com Deus”. Aqui, retirado do site physics.org, uma coleção de seis coisas interessantes sobre a radiação cósmica de fundo. 1 – Ela é o mais antigo fóssil da criação Essa radiação foi emitida num tempo de 380000 anos após o universo ter tido o seu início explosivo.   2 – Ela é a coisa mais fria do universo Ela tem sido esfriada pela expansão do universo a apenas 2.725 graus acima do zero absoluto – a temperatura mais baixa possível – por esse mot

Vapor de água no espaço pode se originar das estrelas

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Quando o vapor de água foi descoberto, em 2001, ao redor da CW Leonis, os astrônomos acreditaram que ele se originaria de uma densa população de cometas. Essa hipótese agora foi descartada.[Imagem: Nasa] Água de cometas Astrônomos encontraram uma nova explicação para a presença de vapor de água ao redor de uma estrela gigante vermelha quase no final de sua vida. O vapor de água, a uma temperatura de cerca de 700º C, foi detectado em 2001 ao redor da estrela CW Leonis, rica em carbono, algo até então inédito. A melhor explicação então encontrada foi que a estrela deveria ser circundada por uma grande quantidade de cometas e asteroides, de onde se originaria a água - uma hipótese difícil de verificar para uma estrela que está a 650 anos-luz da Terra. Água nas estrelas Agora, um grupo de pesquisadores europeus decidiu estudar a mesma estrela usando imagens do telescópio espacial Herschel, lançado em maio de 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA). Eles identificaram dezenas de linh

Marte e astrônomos célebres

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Os astrônomos amadores e profissionais não estão sozinhos. Marte tem atraído o interesse de alguns dos mais famosos observadores celestiais há muito tempo. Esta é uma lista de alguns dos mais notáveis admiradores do Planeta Vermelho.   -Antigos babilônios : Chamavam Marte de “Nergal” e o temiam como a estrela da morte.   -Antigos egípcios: Batizaram o planeta de “Har Decher”, que significa “o vermelho”.   -Antigos gregos: Eles lhe deram o nome de “Ares”, o nome do deus grego da guerra.   -Os Romanos: Seu deus da guerra, Marte, dá nome ao planeta por derramar o sangue vermelho de seus inimigos.   -Nicolau Copérnico (1473-1543) citava Marte com frequência em seus escritos, e foi perseguido por defender a teoria blasfema de que os planetas (e não a Terra) orbitavam ao redor do Sol.   -Tycho Brahe (1546-1601) foi um astrônomo dinamarquês, anterior à invenção do telescópio, que calculou a posição de Marte.   -Johannes Kepler (1571-1630) foi aluno de Ty

Hiparco de Nicéia [ou de Rodes]

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  Astrônomo e matemático grego da escola de Alexandria nascido em Nicéia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, e que viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a. C.), hoje considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de arcos e cordas para uma série de ângulos, utilizando a idéia pioneira de Hipsicles (180 a. C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a. C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos. Viveu numa época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, considerada precursora das atuais tabelas trigonométricas, inventou um método para a resolução

Atmosfera de planeta extrassolar desafia modelos teóricos

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Excesso de poeira pode ajudar a explicar discrepância entre teoria e observações Imagem do planeta, ao centro, cercado pela luz intensa de sua estrela Brendan Bowler e Michael Liu, IfA/Hawaii Astrônomos da Universidade do Havaí mediram a temperatura de um jovem planeta gigante gasoso, usando o Observatório Keck, e obtiveram um resultado que consideraram "intrigante", segundo nota divulgada pelo Keck. Trata-se, segundo eles, de uma atmosfera planetária diferente da de qualquer outro mundo estudado anteriormente. Medindo a radiação emitida pelo planeta, os pesquisadores determinaram que os modelos teóricos para esse tipo de astro não conseguiam explicar os dados obtidos. A equipe suspeita que a razão é a poeira na atmosfera. Modelos com quantidades normais de poeira não se assemelham a este planeta, HR 8799 b, um dos três já descobertos em órbita da estrela HR 8799, a 130 anos-luz da Terra. A técnica usada para medir a temperatura do planeta depende da composição de sua atmosf

Sonda da Nasa fotografa padrão de dunas perto do polo norte de Marte

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Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan                                                         As dunas da região norte de Marte, perto do polo - NASA Perto do polo norte de Marte, a paisagem é dominada por dunas de areia que formam um "mar", muito parecido com partes do deserto do Saara. Em partes desse mar, a areia é tão abundante que cobre toda a superfície. Na imagem ao lado, que registra uma área próxima à beira da região, há menos do material e as dunas se veem separadas por solo de cor mais clara. Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan. Uma projeção longa, orientada a 90º em relação à direção do vento, é chamada de duna transversa. Na imagem, muitas dunas são semelhantes a barchans, mas elas parecem ter se fundido e se deformado em projeções mais alongadas e retilíneas, além de outras formas complexas. Isso sugere uma interação complexa com os ventos. A imagem foi produzida pela câme

Telescópio tira foto de uma nebulosa “floral”

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O telescópio da NASA, Wide-Field Infrared Explorer (WISE), capturou recentemente uma foto da nebulosa “Rosette”, no espaço distante. A nebulosa Rosette, também conhecida como NGC 2237, é uma nuvem de formação de estrelas. Se você for um astrônomo amador, pode avistá-la facilmente com um pequeno telescópio, ou até mesmo com um bom par de binóculos. Localizada na Via Láctea, o buraco no meio da nuvem é causado por grandes quantidades de radiação estelar que corroem as partículas da nebulosa. O resultado é essa formação floral vista na fotografia. O telescópio captou imagens em quatro diferentes comprimentos de onda no espectro infravermelho de dentro da constelação “Monoceros”, ou “Unicórnio”, de onde se pode observar essa turbulência “floral” de gás, poeira e estrelas, que fica a cerca de 4.500 a 5.000 anos-luz de distância. As cores da nebulosa representam diferentes elementos de seu interior. Como o WISE capturou a foto – na verdade, uma imagem composta – usando câmeras de infraver

Os astrônomos da Grécia antiga

Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.   Pitágoras de Samos (572 - 497 a.C.) acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos.   Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua1 dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses: um eclipse do Sol ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol; um eclipse da Lua ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas

Objecto Herbig-Haro 34

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                                              Crédito: European Southern Observatory (ESO). A imagem mostra um objecto estelar jovem Herbig-Haro, HH 34, numa fase proto-estelar de evolução. Encontra-se numa região de formação de estelas da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), uma das regiões de maior produção de novas estrelas na nossa vizinhança, a uma distância da Terra de cerca de 1500 anos-luz. Este objecto, de aparência notavelmente complicada, inclui dois jactos em direcções opostas, cujo material colide com o meio interestelar ambiente. As regiões de choque onde se dão as colisões aparecem, na imagem, em cor esverdeada na forma de arcos ao longo do eixo dos dois jactos opostos. Um dos jactos é visível a vermelho, enquanto que o segundo jacto não se pode observar no óptico por estar dirigido para o interior denso da nebulosa. Os jactos são compostos por pequenos grúmulos ou "balas" de material ejectado a alta velocidade (cerca de 250 km/s). Do lado esquerdo da imagem

Imagem de galáxia que expele super ventos

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                       NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-vento" de gás                                                                                      Foto: ESO/Divulgação   A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta pelo ESO (Observatório Espacial Europeu). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, foi quem captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "super-ventos". Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.   Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no

Arp 104 ou Sistema de Keenan

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As galáxias NGC 5216 (topo) e NGC 5218 (abaixo) de fato parecem estar conectadas por um fio. Naturalmente, esse fio é um rastro cósmico de gases, poeira e estrelas com cerca de 22.000 anos-luz de comprimento. Também conhecido como sistema de Keenan (em homenagem ao seu descobridor) e Arp 104, a dupla de galáxias em interação está a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância na constelação da Ursa Maior. O rastro de destroços que as une, assim como a extensão em forma de vírgula de NGC 5218 e os braços distorcidos de NGC 5216, são consequência das mútuas marés gravitacionais. As marés perturbam as galáxias à medida que elas giram repetidamente uma em volta da outra. Esses longos encontros que irão durar bilhões de anos, provavelmente resultarão em sua fusão numa só galáxia de estrelas. Sabe-se agora que essas espetaculares fusões galácticas são uma fase normal da evolução das galáxias, inclusive da nossa Via Láctea. Créditos: Imagens do Universo