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Telescópio VLT do ESO Faz Primeira Imagem Detalhada de Um Disco ao Redor de Uma Estrela Jovem

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Uma nova pesquisa realizada com a utilização de telescópios do ESO tem pela primeira vez permitido aos astrônomos reconstruírem uma imagem detalhada de um disco linear de matéria ao redor de uma estrela jovem. Stéphanie Renard do Laboratoire d’Astrophysique de Grenoble e colegas usaram o interferômetro acoplado ao VLT do ESO para pesquisar os segredos escondidos da estrela HD 163296. Estrelas jovens são envoltas por discos de poeira e gás e os cientistas acreditam que são desses discos que nascem os planetas. Grãos de poeira presentes nos discos começam a se fundir um com o outro até que formam aglomerados que vão se agregando cada vez mais. Acredita-se que esse crescimento continue até que corpos com o tamanho aproximado da Terra se formem.  “O poder do interferômetro do VLT para pesquisar os menores detalhes nos permite agora ver a região interna bem próximo da estrela onde não se esperava encontrar qualquer indício de poeira. As novas imagens revelam uma estrutura anelada pre

Os Detritos Remanescentes da Supernova da Vela

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O plano da Via Láctea cruza várias complexas e maravilhosas paisagens cósmicas. Na borda noroeste da constelação da Vela é possível encontrar essa feição que é aqui reproduzida e cobre 10 graus de largura no céu, tendo o seu centro nos filamentos brilhantes remanescentes da Supernova da Vela, a nuvem de detritos resultante da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão da supernova que criou os remanescentes da Vela atingiu a Terra a aproximadamente 11000 anos atrás. Em adição aos filamentos de gás, a catástrofe cósmica também deixou para trás um núcleo estelar em rotação extremamente denso, chamado de Pulsar da Vela. Localizada a uma distância de 800 anos-luz, os restos remanescentes da Supernova da Vela estão provavelmente inseridos em um remanescente de supernova ainda maior, a Nebulosa Gum. Fonte:http://apod.nasa.gov/apod/ap100910.html

Sonda Opportunity Alcança Metade do Caminho Até Seu Próximo Destino: A Cratera Endeavour

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Quando a sonda de exploração de Marte Opportunity deixou a cratera Vitória em Setembro de 2008, a equipe de cientistas que comanda a sonda desde a Terra escolheu a cratera Endeavour como o próximo destino de longo prazo a ser cumprido.Com uma caminhada de 111 metros no dia 8 de Setembro de 2010, a Opportunity atingiu a metade do caminho da jornada de aproximadamente 19 quilômetros até o anel oeste da cratera Endeavour. A Opportunity completou os primeiros 3 meses de sua missão em Abril de 2004. Durante o seu bônus de operação desde então, ela gastou 2 anos explorando as imediações da cratera Vitória. Essa cratera possui aproximadamente 800 metros de diâmetro. Já a cratera Endeavour tem aproximadamente 22 quilômetros de diâmetro sendo 28 vezes mais larga que a Vitória. Após a equipe de cientistas ter selecionado o alvo de longo prazo como sendo a cratera Endeavour, observações do anel dessa cratera feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita o planeta vermelho, revelaram

Sonda Deep Impact Começa a Registrar Imagens do Cometa Hartley 2

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No último domingo , dia 5 de Setembro de 2010, a sonda da NASA Deep Impact registrou a primeira imagem das mais de 64000 imagens que espera-se sejam registradas do cometa Hartley 2. A sonda que está agora estendendo a missão conhecido como EPOXI já tem um encontro marcado com o cometa em 4 de Novembro de 2010. Ela irá utilizar três de seus instrumentos (dois telescópios com câmeras coloridas digitais e um espectrômetro infravermelho), para estudar em detalhe o Hartley 2 por dois meses. “Como um turista que não agüenta de ansiedade para chegar ao seu destino, nós já começamos a fotografar o cometa Hartley 2”, disse Tom Larson, gerente de projeto do EPOXI para a NASA e que trabalha o Jet Propulsion Laboratory em Pasedena na Califórnia. “Nós temos que esperar até 4 de Novembro de 2010 para fazer imagens mais detalhadas do núcleo do cometa, mas essas imagens feitas durante a aproximação devem manter a equipe de cientistas ocupada e controlar a ansiedade de todos até novembro”. A campanha d

Pontes Naturais São Descobertas na Lua

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Pontes naturais foram descobertas na Lua pela primeira vez em imagens feitas pela câmera de alta resolução a bordo da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA. Estudantes, analisando as imagens obtidas pela câmera de maneira detalhada, apontaram a existência de duas pontes naturais no lado distante da Lua. A maior ponte mede 20 metros de comprimento por 7 metros de largura, enquanto que a menor delas possui metade desse tamanho. Diferente das pontes naturais na Terra que se formam por erosão do vento e da água, essas pontes na Lua provavelmente se formaram como resultado de um impacto ocorrido no último bilhão de ano, disse Mark Robinson, um geólogo planetário da Arizona State University em Tempe e o principal pesquisador responsável pela câmera da LRO. O impacto derreteu a superfície onde então se formou uma bacia de 77 km de largura conhecida como Cratera King. Uma parte da rocha derretida foi ejetada para fora do anel da cratera formando uma piscina de líquido incandescente com 1

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos, diz estudo

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O cometa Halley pode ser visto a partir da Terra a olho nu a cada 75 anos (NASA) Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu. Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época. Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelment

Objetos Interessantes na Região da Nebulosa do Cone

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Estão sendo aqui publicadas duas imagens de uma mesma região do céu. Essa região é predominantemente dominada pelo Aglomerado da Árvore de Natal, que pode ser visto na segunda imagem. A primeira imagem mostra um detalhe desse aglomerado, na realidade a ponta invertida da árvore, onde existe outra nebulosa chamada de Nebulosa do Cone. É interessante notar que a estrela mais brilhante do cone coincide com a estrela que ficaria no topo da árvore de natal. Na segunda imagem é possível destacar uma série de objetos. No canto superior direito está localizada a nebulosa da Pele de Raposa, já na parte central da imagem é possível observar a nebulosa do Floco de Neve, nebulosa essa que é melhor observada em uma imagem infravermelha. A forma de cone nessa imagem mais ampla se torna evidente e é formada por uma nebulosa de absorção negra que consiste de hidrogênio molecular frio e poeira que estão localizados a frente da nebulosa de emissão apagada que possui hidrogênio ionizado pela estrela S M

Amadores registram colisões de cometas em Júpiter

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Amadores registraram momento em que cometas atingiram o planeta gigante Foto: Reuters   A Nasa - a agência espacial americana - divulgou nesta quinta-feira duas imagens registradas por astrônomos amadores de cometas atingindo o planeta Júpiter. As imagens foram registradas em junho e agosto e mostram bolas de fogo criadas pela colisão dos objetos no gigantesco planeta gasoso. As informações são da agência AP. Segundo a agência, a imagem da esquerda foi registrada por Anthony Wesley, morador de Broken Hill, na Austrália, em 3 de junho. Ele utilizou um telescópio de 37 cm. A bola de fogo aparece na direita do planeta como um pequeno ponto. O segundo registro foi feito por Masayuki Tachikawa, de Kumamoto, no Japão, em 20 de agosto. A colisão aparece na região superior direita, próxima ao centro de Júpiter. Fonte:Portal Terra

A "face" de Marte

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                                  A nova imagem (dir.) pouco lembra a fotografia obtida dos anos 70 (esq.)                                                                                             Imagens do equipamento HiRISE, parte da sonda Mars Reconnaissance, mostram uma formação rochosa de Marte que ficou famosa após, em uma fotografia dos anos 70, parecer similar a uma face. Já foi até especulado que a "face" era um artefato de uma antiga civilização marciana e que a história estava sendo escondida pela Nasa - a agência espacial americana. Várias imagens foram feitas novamente ao longo dos anos e elas, assim como as mais recentes, mostram que a formação rochosa é apenas um monte de pedras comum. As informações são do Daily Mail. A "face" fica na região da Cydonia e tem alguns quilômetros de largura por poucos metros de altura. A similaridade com um rosto humano era causada pela posição do sol no momento em que a imagem foi capturada pela sonda Vi

O que é um exoplaneta?

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O próprio nome “exoplaneta” é uma abreviação para planeta extrasolar, ou seja, um planeta localizado fora do nosso sistema Solar, que orbita outra estrela e não o Sol. Eles podem ser enormes gigantes gasosos com 60 vezes a massa de Júpiter que engolem estrelas em sua órbita frenética ou então rochosas “Super Terras” muito mais massivas do que o nosso humilde planeta. Astrônomos teorizavam que os planetas sempre orbitam uma estrela, mas foi só em 1990 que os cientistas detectaram exoplanetas. Hoje, conhecemos 464 exoplanetas – a distância deles para a Terra varia entre 20 anos luz e 1000 anos luz. Para nós encontrar outros planetas fora do sistema solar é importante para descobrir se algum deles tem condição de abrigar vida e, também, para entender a formação do universo. Até agora não descobrimos nenhum que abrigue vida, mas estima-se que existam bilhões de exoplanetas fora da nossa galáxia. Mas detectar exoplanetas não é fácil. Como eles não emitem luz, como estrelas, apenas refletem

Planetas gigantes e quentes podem ter vida curta, diz estudo

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Gravidade da estrela que orbitam pode acabar por destruí-los, de acordo com teoria da Nasa Ilustração do planeta sendo destruído pela gravidade estelar. NASA A maioria  dos "Jupíteres quentes" que os astrônomos buscam em aglomerados de estrelas provavelmente já foram destruídos há tempos, diz artigo aceito para publicação no Astrophysical Journal. Os autores, John Debes e Brian Jackson, da Nasa, levantam a hipótese para explicar por que nenhum planeta de trânsito - mundos que cruzam a linha de visão entre suas estrelas e a Terra - jamais foi observado em aglomerados estelares. A pesquisa prevê que a busca por planetas atualmente em curso com a missão Kepler terá mais sucesso em aglomerados jovens. "Planetas são difíceis de achar", disse Jackson, em nota. "E nós descobrimos mais um motivo para isso". Quando astrônomos começaram a buscar planetas nos aglomerados globulares de estrelas, há cerca de uma década, havia a esperança de que muitos novos

Alcyone (estrela)

Eta Tauri conhecida como Alcyone é a estrela mais brilhante do aglomerado aberto das Plêiades (M45), na Constelação do Touro. Está a 130 parsecs (425 anos-luz) da Terra; Acredita-se que se originou de uma nebulosa há 100 milhões de anos. Mitologia Assim como as outras seis estrelas que compõem as Plêiades da astronomia grega, esta estrela é associada a uma das Plêiades da mitologia grega. Na mitologia grega, Alcíone (filha de Atlas) é uma filha de Atlas, foi possuída por Posidão, com quem teve o filho Hirieu. Descrição Alcyone é um sistema quádruplo composto de: Alcyone A - Estrela gigante azul com magnitude aparente de +2.85. Tem uma luminosidade de 1.400 vezes maior que a do sol e uma temperatura superficial de quase 13.000 K. O tipo espectral do B7 III indica que é uma estrela da emissão. Sua velocidade de rotação elevada (215 km/s) criou na altura de seu equador um disco dos gases arremessados na órbita. Alcyone B e Alcyone C distam de Alcyone A em 117 e 181 arcseg respectiva

Cepheus: Da Tromba até a Bolha

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Aglomerados de estrelas, nebulosas brilhantes e nuvens negras de poeira abundam na constelação de Cepheus no hemisfério norte. É possível seguir todos os detalhes nessa surpreendente imagem aqui reproduzida , um mosaico de imagens feitas por telescópios que se espalha por 17 graus no céu. começando no canto inferior esquerdo, está a grande nebulosa de emissão catalogada como IC 1396. Com centenas de anos-luz de diâmetro e localizada a aproximadamente 3000 anos-luz de distância da Terra, ela possui uma feição moldada pelo vento interestelar que é conhecida popularmente como a Tromba do Elefante. Próximo ao topo no centro da imagem, está uma nebulosa brilhante com um aglomerado de estrelas conhecida como NGC 7380. No canto superior direito localiza-se a NGC 7635 (a Nebulosa da Bolha) e o aglomerado estelar M52. Abaixo é possível ver uma versão anotada da imagem. Muitos dos objetos aqui registrados possuem uma designação da segunda versão do catálogo de Sharpless (Sh2) e do catálog

Detecção de Actividade Vulcânica em Exoplanetas

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Os astrofísicos L. Kaltenegger, W. Henning e D. Sasselov publicaram um artigo em que estudam cenários possíveis para a detecção de actividade vulcânica em exoplanetas, mais especificamente em Super-Terras que orbitam as suas estrelas hospedeiras a muito curta distância. Estes planetas têm temperaturas superficiais muito elevadas que permitem a existência de mares de magma permanentes à superfície. Para além disso, a acção das forças de maré induzidas pelas estrelas hospedeiras poderá promover fenómenos de vulcanismo de grande escala à semelhança do que é observado em Io por acção de Júpiter no nosso Sistema Solar. Utilizando um modelo, baseado na Terra, para um tal exoplaneta, os autores do artigo determinaram o aspecto que teria o espectro de transmissão do planeta em função da quantidade e composição dos gases libertados pela actividade vulcânica. Também calcularam a exposição total necessária à detecção dessa assinatura espectral com a tecnologia actual observando o sistema próximo

Astrônomos encontram sinal de novo tipo de buraco negro

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Fonte de raios X a 300 milhões de anos-luz pode conter um buraco negro de massa intermediária Um grupo internacional de cientistas informa ter encontrado evidências confirmando que uma misteriosa fonte de raios X no espaço, HLX-1, é cerca de 100 vezes mais luminosa que a maioria dos demais objetos do mesmo tipo, e 10 vezes mais brilhante que a segunda fonte mais intensa conhecida. De acordo com nota da Universidade de Leicester, que encabeçou o estudo, os dados sugerem que HLX-1 pode indicar a presença de um novo tipo de buraco negro no Universo, um buraco de massa intermediária. O trabalho está publicado no periódico Astrophysical Journal. A fonte se localiza a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia ESO 243-49. Usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) do Observatório Europeu Sul (ESO), a equipe obteve provas de que a fonte realmente se encontra na galáxia ESO 243-49, e não representa nem uma estrela localizada entre a Terra e ESO 243-49, e nem uma out

Ejnar Hertzsprung

Ejnar Hertzsprung (1873 - 1967) Engenheiro químico e astrônomo dinamarquês nascido em Frederiksberg, próxima a Copenhagen, pioneiro em estudos sobre a luz das estrelas e como fotografá-las (1902) e do nascimento do nascimento e da morte destes astros. Formado na Copenhagen, Estudou engenharia química na Politécnica de Copenhague, onde desenvolveu seu interesse em química da fotografia e em astronomia e se tornou um especialista em fotoquímica. Trabalhou como um químico em St. Petersburg antes de voltar à Dinamarca para se tornar um astrônomo independente, quando foi o primeiro a estudar a existência de estrelas gigante e anãs. Foi convidado (1902) para trabalhar com Karl Schwarzschild (1873-1916) em Gottingen, e o acompanhou para o Observatório Astrofísico de Potsdam (1909) onde ele ficou até se mudar (1919) para Leiden para trabalhar com Willem de Sitter (1872-1934). Trabalhou como astrônomo até se aposentar no Observatório de Leiden no Países Baixos (1919-1944), tornando-se seu dire

Galáxias Espirais Devoram Anãs: Estruturas De Fusão Iluminam as Idéias Sobre a Evolução Galáctica

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Galáxias espirais crescem devorando galáxias anãs menores. À medida que elas as digerem, essas galáxias anãs sofrem severas distorções, formando estruturas como feixes de estrelas que ligam as duas galáxias e que também as envolve. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa detectou essas estruturas em galáxias além da nossa vizinhança. Isso abre uma possibilidade de se testar nossa atual visão sobre a evolução das galáxias de uma nova maneira. Ao redor da Via Láctea e na vizinhança próxima conhecida como Grupo Local de Galáxias, as evidências de que as galáxias espirais estão devorando galáxias anãs são conhecidas desde 1997. Mas o Grupo Local onde existem apenas três grandes galáxias locais e uma quantidade imensa de galáxias anãs é uma amostra muito pequena para ver se as previsões teóricas da freqüência com a qual esse processo digestivo acontece se ajusta com as observações. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa foi direcionada para detectar essas evidências de d

Um Quarteto de Luas em Saturno

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Um quarteto de luas de Saturno é observado com um anel prateado pela sonda Cassini e registrado nessa imagem aqui reproduzida. Da esquerda para a direita na imagem aparecem os seguintes satélites, Epimetheus (130 km de diâmetro), Janus (179 km de diâmetro), Prometheus (86 km de diâmetro) e Atlas (30 km de diâmetro). Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o norte no lado iluminado dos anéis e um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi obtida na luz visível com a a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 27 de Julho de 2010. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 1.3 milhões de quilômetros de Janus, Prometheus e Atlas e a uma distância um pouco menor de 1.2 milhões de quilômetros de Epimetheus. A escala da imagem é de 8 km/pixel para Janus, Prometheus e Atlas e de 7 km/pixel para Epimetheus. Créditos:Ciência e Tecnologia

Imenso Anel Galáctico com 100000 Anos-Luz de Diâmetro

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Uma colisão de duas galáxias criou um objeto com a forma espetacular de um anel só que com dimensões cósmicas. A Galáxia Cartwheel é parte de um grupo de galáxias localizadas a aproximadamente 500 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do Spculptor. O anel que forma a galáxia é uma imensa estrutura com 100000 anos-luz de diâmetro compostas por estrelas massivas, recém formadas e extremamente brilhante. quando as galáxias colidem, elas passam uma através da outra com suas estrelas individuais raramente se encontrando. A estrutura em forma de anel é o resultado da perturbação gravitacional causada por uma pequena galáxia invasora passando através da maior galáxia que entrou em colisão, essa invasora comprimi o gás e a poeira interestelar causando uma onda de formação de novas estrelas, essa onda então se move a partir do ponto de colisão como ondas em um lago. Neste caso, a galáxia maior pode ter tido a forma original espiral, não muito diferente da Via Láctea, e foi

NGC 4911: Uma Galáxia Espiral Mergulhando em um Denso Aglomerado

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Por que existem esses anéis apagados ao redor desta galáxia espiral? Possivelmente pelo fato da galáxia em questão, a NGC 4911, estar sendo puxada pelos seus vizinhos a medida que ela cai dentro do enorme Aglomerado de Galáxias da Coma. Se a NGC 4911 terminar a sua vida como a maioria das galáxias localizadas na porção central do aglomerado, ela se tornará uma galáxia elíptica amarelada, perdendo não somente suas camadas externas, mas também gás e poeira bem como o seu conjunto de galáxias satélites que a acompanham. Atualmente, contudo, esse processo está apenas começando. Visível na imagem profunda aqui reproduzida feita pelo Telescópio Espacial Hubble estão o núcleo brilhante da NGC 4911, os braços espirais distorcidos com a presença de poeira negra, aglomerados de galáxias formados recentemente, anéis externos apagados e incomuns alguns deles da própria NGC 4911. O Aglomerado da Coma possui mais de 1000 galáxias fazendo com ele seja um dos objetos mais massivos de que se tem conhe

Um Exemplar Galáctico Próximo

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O ESO divulgou uma nova imagem espectacular da NGC 300 , uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea, situada próximo de nós no Grupo de Galáxias do Escultor. Obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), no Observatório de La Silla do ESO, Chile, esta imagem, adquirida num total de tempo de exposição de 50 horas, revela a estrutura da galáxia em grande detalhe. A NGC 300 situa-se a cerca de seis milhões de anos-luz de distância e aparenta ter cerca de dois terços do tamanho da Lua Cheia no céu. Descoberta originalmente a partir da Austrália pelo astrónomo escocês James Dunlop no início do século XIX, a NGC 300 é uma das galáxias espirais mais próximas e proeminentes do céu austral. É suficientemente brilhante para puder ser observada com binóculos. Situa-se na discreta constelação do Escultor, constelação essa que tem poucas estrelas brilhantes, mas alberga uma colecção de galáxias próximas que formam o Grupo do Escultor. Outros membros deste Grupo têm sido observados por telescó

Estudo reavalia indícios e diz que pode haver vida em Marte

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 A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta Foto: BBC Brasil  Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976. A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta. Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta. Reavaliação Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta,

Dois asteróides passarão próximo à Terra nesta quarta-feira

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A Agência Espacial Americana (Nasa) informou nesta terça-feira (7) que dois asteróides em órbitas diferentes se aproximam da Terra, e espera que eles passem nesta quarta-feira (8) perto do planeta. Nenhum deles tem chance de atingir a Terra. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", com dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra. O "2010 RF12", com tamanho entre 6 e 14 metros, passará a 78.000 km. O telescópio Catalina Sky Survey (CSS), situado nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, operado conjuntamente pelas universidades do Arizona e Nacional Australiana, ambas patrocinadas pela Nasa, descobriu os dois objetos no domingo (5). A Nasa informou que, graças à proximidade, os asteróides poderão ser vistos por observadores amadores, desde que usem telescópios de tamanho moderado. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", que tem dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra às 9:51h. O segundo objeto, denominado "2010

Uma extraordinária espiral celeste

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Essa imagem impressionante feita pela Advanced Camera for Surveys a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma das mais perfeitas formas geométricas criadas no espaço. Essa imagem mostra a formação de uma incomum nebulosa pré-planetária, conhecida como IRAS 23166+1655, ao redor da estrela LL Pegasi (também conhecida como AFGL 3068) na constelação de Pegasus (o cavalo alado). A imagem mostra o que parece ser um fino padrão espiral de um vento muito regular ao redor da estrela que não é visível por estar escondida atrás da espessa poeira. O padrão espiral sugere uma origem periódica e regular para a forma da nebulosa. O material que formou o espiral está se movendo para longe da estrela a uma velocidade de 50.000 km/h e combinando essa velocidade com a distância entre as camadas espirais, os astrônomos calculam que as conchas foram formadas com um espaçamento de aproximadamente 800 anos. A forma espiral nasce, pois a LL Pegasi é um sistema binário, com a estrela que está

Como o Sol pode ficar daqui a seis bilhões de anos

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Essa foto não é uma montagem. O que se pode observar na imagem é um fenômeno intrigante que está ocorrendo a um objeto estelar semelhante ao nosso Sol: água quente em volta de uma estrela gigante de carbono. E porque isso é intrigante? O problema é que os cientistas acreditam que não deveria haver vapor de água em volta de estrelas morrendo, como a da figura. A vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos. Parecido com o que acontece com essa estrela, ele terá mais carbono do que oxigênio em sua atmosfera. Mas os cientistas pensavam que todo o oxigênio do Sol estaria ligado aos monóxidos de carbono, e portanto não poderia reagir com o hidrogênio para criar água. Porém, desde 2001 essa água desse astro é observada. Os pesquisadores imaginaram então que, conforme a estrela se expande rumo ao seu fim, ela vaporiza planetas e cometas que passam por ela. O que significa que a água seria fria, uma vez que os planetas estão longe do núcleo da estrela. Mas essa teoria também está um pou

Nebulosa da Chama

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O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos. Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!  A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próxim

A Superfície Manchada de Betelgeuse

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Betelgeuse é realmente uma estrela grande. Se fosse colocada no centro do sistema solar, ela se estenderia até a órbita de Júpiter. Mas como todas as estrelas com exceção do Sol, Betelgeuse é tão distante que normalmente aparece somente como um ponto de luz, mesmo nos maiores e mais poderosos telescópios. Porém, não contentes com essa visualização, os astrônomos usaram dados de interferometria no comprimento de ondas do infravermelho para revelar detalhes da superfície da estrela e construir a imagem aqui apresentada da supergigante vermelha. A intrigante imagem mostra duas manchas grandes e brilhantes. As manchas representam potencialmente enormes células convectivas que têm origem abaixo da superfície da estrela. Elas brilham, pois elas são mais quentes que o resto da superfície, mas tanto as manchas como a superfície de Betelgeuse é mais fria que o Sol. Também conhecida como Alfa de Orion, Betelgeuse está localizada a 600 anos-luz de distância da Terra. Fonte:http://apod.nasa.gov

Aglomerado globular M 3

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Crédito: S. Kafka & K. Honeycutt (Indiana University), WIYN, NOAO, NSF. Este viveiro de estrelas , M 3 ou NGC 5272, é mais velho do que o Sistema Solar. Muito antes do aparecimento da Humanidade, muito antes mesmo do Sol e da Terra se terem formado, constituiram-se vários aglomerados de estrelas orbitando a jovem Via Láctea. Dos cerca de 200 aglomerados globulares que sobreviveram até hoje, M 3 é um dos maiores e mais brilhantes, sendo facilmente visível, com a ajuda de binóculos, no hemisfério Norte na direcção da constelação dos Cães de Caça. M 3 contém cerca de meio milhão de estrelas, muitas delas sendo velhas e vermelhas. Situado a cerca de 100000 anos-luz de distância, M 3 tem cerca de 150 anos-luz de extensão. Esta imagem foi obtida a 22 de Março de 2003 com o telescópio de 3,5 m do observatório WIYN, situado nos EUA. Fonte:portaldoastronomo.org

Estrela Épsilon Auriga

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Epsilon Auriga é a maior estrela conhecida, localizada na Constelação de Auriga, a 465 anos-luz de distância. Ela é 1.278 vezes maior que o Sol em diâmetro. Desde o século 19, um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se e

A morte de uma estrela

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Telescópio Hubble capta imagens do resfriamento de estrela central da Nebulosa Ampulheta As areias do tempo estão se esgotando para a estrela central da Nebulosa Ampulheta. Com seu combustível se esgotando, em breve, ela entrará uma fase espetacular: o encerramento de sua vida. Suas camadas externas são ejetadas e seu núcleo vai se resfriando até se tornar uma anã branca e desaparecer. Em 1995, o telescópio Hubble fez uma série de imagens de nebulosas planetárias, incluindo a Ampulheta. Na imagem, anéis de gás brilhante (vermelho-nitrogênio, verde-hidrogênio, e azul-oxigênio) demarcam as paredes frágeis da ampulheta. Um destino semelhante aguarda o Sol daqui a bilhões de anos. Fonte:Portal IG

Cometa Ikeya-Seki

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Crédito: Roger Lynds/NOAO/AURA/NSF.   Esta fotografia, obtida pelo astrónomo Roger Lynds na manhã de 29 de Outubro de 1965 no Observatório de Kitt Peak (Arizona, EUA), mostra o cometa Ikeya-Seki próximo do horizonte, com uma espectacular cauda de poeira. Nota-se claramente que a cauda de poeira se apresenta encurvada na sua extremidade, delineando a trajectória no espaço do cometa. Este cometa passou a escassos 450 000 km do Sol (pouco mais do que a distância Terra-Lua!), uma distância à qual a maioria dos cometas conhecidos não poderia sobreviver, dada a intensidade da radiação solar.  Após ter passado no periélio, o cometa era tão brilhante que podia ser visto em plena luz do dia, com o Sol tapado por uma árvore ou uma casa. De acordo com o relato da edição de Dezembro de 1965 da conhecida revista Sky & Telescope, houve, no Japão, quem tivesse observado o cometa Ikeya-Seki a apenas meio grau do Sol, tendo sido descrito como 10 vezes mais brilhante do que a Lua cheia! Este com

Giordano Bruno

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Giordano Bruno (Nola, 1548 — Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira, pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício), por heresia. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano. Giordano Bruno foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira pela inquisição romana por heresia. Defensor do Humanismo, corrente filosófica do Renascimento, cujo principal representante é Erasmo, Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia de sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, principalmente Aristóteles, Bruno teorizou contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes à de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão. No século XVI a filosofia se liberta da religião, e a ciência moderna nasce da filosofia. A ciência não mais será a busca

A água de Urano e Netuno brilha e pode ser líquida e sólida ao mesmo tempo

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Uma nova descoberta mostra que a água em áreas profundas de Urano e Netuno possui um brilho amarelado e se comporta como um líquido e um sólido ao mesmo tempo. Este material exótico pode ajudar a explicar por que ambos os planetas têm campos magnéticos bizarros. As condições extremas que existem no fundo de Urano e Netuno podem ser ideais para a formação dessa água “superiônica”. O fenômeno, entretanto, nunca ficou claro porque os pesquisadores não sabiam ao certo quais as pressões e temperaturas necessárias para sua formação.  Estudos entre 1999 e 2005 sugeriram que a água brilhante é formada a temperaturas acima de 2000° C ou menos, e se comportaria dessa maneira a pressões e temperaturas muito elevadas. Sob tais condições, o oxigênio e os átomos de hidrogênio nas moléculas de água ionizariam; o oxigênio formaria uma estrutura de cristal e os íons de hidrogênio seriam capazes de fluir através dessa grade como um líquido. Agora, uma pesquisa recente sugere que ambos os planetas po

Um Tiro de Laser no Centro da Galáxia

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Por que essas pessoas estão atirando esse feixe de laser na direção do centro da Via Láctea? Felizmente, isso não significa que é o primeiro passo para uma guerra galáctica. Neste caso, na verdade, são astrônomos que trabalham no Very Large Telescope no Chile e estão atirando esse laser para tentar medir as distorções que acontecem com a luz ao atravessar a atmosfera da Terra. O constante monitoramento dos átomos de alta altitude através do laser, que nesse caso funciona como uma estrela artificial, permite aos astrônomos medirem de forma instantânea o borrão causado pela atmosfera. Essa informação é então alimentada nos equipamentos do VLT que fazem com que partes do espelho principal se deforme de forma delicada e precisa para minimizar esse efeito. Neste caso o VLT estava observando o centro da Via Láctea e então a medida da distorção atmosférica nessa direção foi necessária. Se estivéssemos em uma guerra inter-galáctica e o laser fosse observado do centro da galáxia, não teríamos

As Evidências da Rotação de Um buraco Negro

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No centro de um redemoinho de gás quente provavelmente existe um monstro que ainda não foi observado diretamente: um buraco negro. Estudos da luz brilhante emitida pelo gás no redemoinho freqüentemente indica não somente que o buraco negro está presente mas também dá informações sobre suas propriedades. Descobriu-se através do gás ao redor do GRO J1655-40, por exemplo, que existe um incomum piscar da luz a uma taxa de 450 vezes por segundo. Devido a massa anteriormente estimada para o objeto central como sendo sete vezes a massa do nosso Sol, a rápida freqüência desse piscar da luz pode ser explicada através da existência de um buraco negro que está girando rapidamente. Quais os mecanismos físicos que na verdade causam essa variação – e uma oscilação quase periódica mais lenta – no disco de acresção ao redor dos buracos negros e ao redor de estrelas de nêutrons ainda é um tópico que precisa ser muito estudado. Fonte: http://apod.nasa.gov

A New Horizons Pratica Seus Instrumentos Fotografando Objeto Gêmeo de Plutão

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A sonda New Horizons da NASA foi acordada para realizar sua conferência anual de sistema e nesse momento teve a oportunidade de exercitar a sua câmera de longo alcance fazendo fotos de Netuno, que está a 3.5 bilhões de km da sonda. O instrumento que tem o nome oficial de Long Range Reconnaissance Imager (LORRI) fez algumas fotos do gigante gasoso, mas quando foram reveladas, notou-se que o gigante não estava sozinho. A sua lua Tritão o fazia companhia. Pelo fato de Tritão ser chamado de objeto gêmeo de Plutão a equipe da New Horizons disse que esse foi o alvo perfeito para praticar as técnicas de imagem antes de alcançar o alvo final dessa jornada que é Plutão.Essa imagem nos deixa animados para 2015 quando a New Horizons fará a sua maior aproximação e um sobrevôo por Plutão. “Pelo fato de termos conseguido ver Tritão tão perto de Netuno, mesmo sendo o planeta 100 vezes mais brilhante, nos mostra que a câmera está trabalhando exatamente como foi planejado”, disse o cientista de projet