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Cinturão de Orion

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As estrelas do Cinturão de Orion, encobertas por uma fraca nebulosidade. Da esquerda para a direita: Zeta, Epsilon e Delta Orionis   Alnitak, Alnilam, e Mintaka, são as três brilhantes estrelas azuis da esquerda para a direita (este para oeste) ao longo da diagonal nesta aguçada visão cósmica. Conhecidas também como o Cinturão de Órion, essas três estrelas supergigantes azuis são muito mais quentes e massivas que o Sol. Estas estrelas poderosas residem a cerca de 1.500 anos-luz da Terra. Alnitak, Alnilam, e Mintaka nasceram no bastante conhecido e estudado berçário estelar de Órion. A propósito, as nuvens de gás e poeira interestelar nesta região nos mostram alguns formatos intrigantes e surpreendentes tais como a nebulosa negra da Cabeça de Cavalo e a NGC 2024 – Nebulosa da Flama ao lado de Alnitak, à esquerda. Fontes: atlas.zevallos.com.br eternosaprendizes.com

Estrela Deneb

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Alpha Cygni mais conhecida como Deneb é a estrela mais brilhante da constelação do Cisne, ou Cygnus, apesar de estar cerca de trinta vezes mais longe da Terra do que as restantes. É, ou foi, conhecida por vários outros nomes, entre os quais se contam Arided, Aridif, HR 7924, e HD 197345. Com uma magnitude aparente de 1.25, é a décima-nona estrela mais brilhante do céu terrestre. A magnitude absoluta de Deneb é de -7.2, o que a coloca entre as mais luminosas estrelas conhecidas.  Deneb tem aproximadamente 201.550.000 km sendo então 145 vezes maior do que o Sol e 15800 vezes maior do que o planeta Terra, Deneb é também conhecida como alfa Cygni. O nome da estrela provém do termo arábico medieval Al Dhanab al Dajajah que significa a "cauda da galinha". Convém lembrar que os árabes davam o nome galinha à constelação Cygnus, daí aquele termo. Curiosamente as estrelas que compõem o Triângulo de Verão apresentam temperaturas superficiais similares na qual Vega é a mais quen

Quantas Estrelas é Possível Ver Numa Noite Clara?

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Pergunte a uma criança quantas estrelas ela pode ver em uma noite clara, e a resposta será algo provavelmente pouco preciso e meio confuso, números como 200 e vinte e nove bilhões de milhões de milhares. Um adulto pode sugerir milhões com uma inflexão na voz para sugerir que é um número incerto e que pode ser que esse número seja maior.Claro, a resposta real é na verdade um número bem mais baixo. Em uma noite clara, longe da cidade e sem lua, é possível que você possa observar algumas milhares de estrelas visíveis a olho nu. Com um telescópio decente você poderia ver mais e claro que são, parafraseando o grande Carl Sagan, bilhões de bilhões de objetos no universo como um todo. Pergunte a um cientista ele lhe dirá que existem 10 bilhões de estrelas na Via Láctea e existe a possibilidade de existirem 10 bilhões de galáxias, o que dá como resultado o assustador número de 10 bilhões de bilhões de estrelas, ou um 10 seguido de 20 zeros. Logicamente que existem bilhões de estrelas, mas

Muita Água na Lua?

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Será a Lua muito molhada para a astronomia? Os cientistas chineses encontraram evidências o nosso satélite sem atmosfera possui vapor de água suficiente para complicar as operações de alguns telescópios. Em 2013 a China planeja colocar um pequeno observatório ultravioleta na superfície da Lua. A astronomia ultravioleta precisa ser realizada em um ambiente sem atmosfera - na órbita da Terra ou na Lua - isso pelo fato das moléculas de água na atmosfera terrestre absorverem a luz ultravioleta. Mas em uma apresentação feita durante a European Science Congress em Roma, os pesquisadores da Chinese Academy of Sciences mostraram que descobriram um obstáculo nesse projeto futuro. Estudos químicos feitos pela sonda indiana Chandrayaan-1 detectaram a presença de vapor de água na superfície da Lua (áreas em azul na imagem acima). A luz do Sol quebra as moléculas de água, liberando átomos individuais de hidrogênio que podem dispersar a luz ultravioleta causando defeitos nas imagens. O efeito é suf

O Retrato de Júpiter pela Sonda Cassini

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  Esse mosaico colorido de Júpiter foi construído a partir de imagens capturadas pela câmera de ângulo estreito a bordo da sonda Cassini da NASA em 29 de Dezembro de 2000, durante sua maior aproximação com o planeta gigante atingindo uma distância de aproximadamente 10 milhões de quilômetros. Esse é a foto mais detalhada em cores já feita de Júpiter, as menores feições visíveis no planeta possuem aproximadamente 60 quilômetros de comprimento. O mosaico é composto por 27 imagens: nove imagens foram necessárias para cobrir o planeta como um todo, e cada uma dessas localizações foram imageadas nas cores vermelho, verde e azul para então se produzir um padrão de cores verdadeiras. Embora a câmera da Cassini possa ver mais cores do os olhos humanos podem, as cores de Júpiter nessa nova imagem se aproximam muito das cores que os olhos humanos pode também perceber. Tudo que é visível no planeta é uma nuvem. As bandas paralelas avermelhadas, marrons e brancas, as feições ovaladas bran

Nebulosa de Reflexão Presa na Garra do Escorpião

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Presa na garra da constelação de Escorpião se situa a nebulosa de reflexão DG 129, uma nuvem de gás e poeira que reflete a luz proveniente de estrelas próximas brilhantes. Essa imagem em infravermelho da nebulosa foi registrada pelo Wide-field Infrared survey Explorer, ou WISE da NASA. Se observada na luz visível essa porção do céu não mostra nada de destaque. Mas quando é explorada na luz infravermelha uma bela nebulosa de reflexão é revelada. A DG 129 foi catalogada por uma dupla de astrônomos alemães, chamados Johann Dorscner e Josef Gürtler em 1963. Como nuvens que brilham na Terra, é divertido usar a imaginação quando se observa as imagens que se formam nas nebulosas. Algumas pessoas observam essa nebulosa como um braço emergindo do cosmos. Se você usar bem a imaginação com o polegar e o indicador fazendo um círculo você poderá ver um sinal celeste de positivo. A estrela brilhante a direita cintilando numa cor esverdeada é a Pi Scorpii. Essas estrela marca uma das garras do escor

Para Comemorar o Equinócio Uma Imagem do Sol que Mostra os Átomos de Ferro

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Hoje o Sol cruza o equador celeste em direção ao sul as 03:09 Universal Time. Conhecido como equinócio, esse evento astronômico marca o primeiro dia da primavera no hemisfério sul e o primeiro dia de outono no hemisfério norte. Equinócio significa, noites iguais. Com o Sol no equador celeste, a Terra irá ter aproximadamente 12 horas de dia claro e 12 horas de escuridão. Claro, no norte os dias continuam ser mais curtos, à medida que a Terra caminha para inverno nesse hemisfério, enquanto que no hemisfério sul, os dias ficam cada vez maiores à medida que caminhamos para o verão. Para celebrar o equinócio, considerem essa imagem do Sol, feita na luz do extremo do ultravioleta do Sol usando o Solar Dynamics Observatory. Registrada ontem, dia 22 de Setembro de 2010 essa imagem colorida de maneira falsa mostra emissão de átomos de ferro altamente ionizados. Arcos traçam o caminho do plasma brilhante suspenso em campos magnéticos acima das regiões ativas do Sol. Fonte: http://apod.nasa.gov/

Como apagar um buraco negro?

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Como pode uma coisa escura se apagar? Poderia um buraco negro ser eclipsado? A resposta é sim! Um buraco negro pode ser eclipsado, mas como, se ele nem sequer emite luz? Bom, o nome buraco negro não é dos mais felizes, mas a idéia por trás dele é dizer que naquele ponto havia alguma coisa e que essa alguma coisa não emite luz, só engole. Então, como observar um buraco negro? Como sabemos que ele existe? Através de métodos indiretos. Em um ínfimo ponto do espaço está concentrada uma quantidade imensa de matéria. Tanta matéria que ela atrai tudo ao seu redor, inclusive a luz. Por isso um buraco negro não poderia brilhar. A matéria (gás, na verdade), antes de cair no buraco negro, forma um disco. Nesse disco ela se aquece a temperaturas de milhões de graus, e esse gás emite principalmente raios X. Essa radiação consegue escapar. Por vezes são formados jatos, como aquele descrito na minha nota anterior. Observando o buraco negro supermaciço no centro da galáxia NGC 1365 durante 25 hor

Sonda Pioneer 10

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A sonda espacial Pioneer 10, lançada ao espaço em 2 de março de 1972 e situada atualmente além dos limites do Sistema Solar, pode ter enviado à Terra seu último sopro de vida. Em 22 de janeiro de 2003, um receptor de ondas de rádio instalado em um observatório da agência espacial norte-americana (Nasa) perto de Madrid captou um fraco sinal emitido pela sonda. Por ser construída para realizar viagens espaciais distantes, a Pioneer 10 não é movida a luz solar, como outras sondas. Sua energia é produzida pelo calor resultante da desintegração de radioisótopos. Após mais de 30 anos no espaço, os engenheiros da Nasa acreditam que não há mais radioisótopos suficientes para a sonda continuar a mandar sinais para a Terra. Os últimos três sinais enviados pela Pioneer 10 foram captados pelos instrumentos da Nasa durante um curto período, insuficiente para que se recolhessem muitas informações científicas. A história da sonda é cheia de recordes e pioneirismo. Ela saiu da órbita terrestre,

Uma Galáxia Elegante Numa Luz Invulgar

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A nova imagem obtida com a poderosa câmara HAWK-I montada no Very Large Telescope do ESO, no Observatório do Paranal, Chile, mostra a galáxia NGC 1365 no infravermelho, uma bela galáxia espiral barrada. NGC 1365 faz parte do enxame de galáxias Fornax, situado a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância da Terra. A NGC 1365 é uma das mais bem conhecidas e estudadas galáxias espirais barradas, também chamada por vezes Grande Galáxia Espiral Barrada, devido à sua forma perfeita, com uma barra bem definida e dois braços espirais exteriores muito proeminentes. Próximo do centro encontra-se uma segunda estrutura em espiral. Toda a galáxia está delicadamente enredada em bandas de poeira.  Esta galáxia é um excelente laboratório para o estudo da formação e evolução das galáxias espirais barradas. As novas imagens infravermelhas do HAWK-I são menos afetadas pela poeira que obscurece partes da galáxia do que as imagens no visível, revelando por isso, de maneira bastante clara, o brilho de um

A Beleza da Explosão de Uma Estrela Gigante Vermelha

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Essa imagem aqui reproduzida é uma composição de dados de raios-X (azul) e óptico (vermelho e verde) e revela impressionantes detalhes da Nebulosa Crescente, uma gigantesca concha de gás criada por poderosos ventos soprados por uma estrela massiva conhecida como HD 192163, ou melhor, WR 136, a estrela propriamente dita não aparece no campo de visão localizando-se na parte inferior da imagem. Após 4.5 milhões de anos (um milionésimo da idade do Sol), a HD 192163 começou sua cruzada em direção a uma catastrófica supernova. Primeiro ela expandiu de forma violenta tornando-se uma gigante vermelha e ejetando suas camadas mais externas a uma velocidade de 20000 milhas por hora. Duzentos mil anos depois – um piscar de olhos para a uma vida normal de uma estrela – a radiação intensa das camadas mais internas da estrela começou a empurras o gás para fora a velocidades superiores a 3 milhões de milhas por hora. Quando esse vento estelar de alta velocidade se chocou com o vento estelar mais lent

As ondas se quebram na lagoa de estrelas

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Quem contempla a imagem de uma nebulosa, como a Nebulosa da Lagoa na constelação de Sagitário, não imagina que dentro dela as coisas não são tão calmas. Batizada com esse nome por causa de sua aparência, a Nebulosa da Lagoa (ou M8) é um berçário de estrelas muito estudado. Trata-se de uma região especial de formação de estrelas por formar (também) estrelas de alta massa. Locais assim são mais raros de serem encontrados na Galáxia. A Nebulosa é marcada pela profusão de gás e poeira, que se aglutinam e lentamente colapsam para formar estrelas. Esse cenário já é bem conhecido e, nessa região, foram encontradas evidências de estrelas ainda rodeadas por disco de acreção, o que indica que elas estão acumulando matéria e ainda não terminaram seu processo de formação. Bem no centro da Lagoa, um pequeno aglomerado de estrelas com pelo menos oito vezes a massa do nosso Sol emite fortes ventos e intensa radiação ultravioleta. Essas estrelas, por causa da sua massa maior, evoluem muito mais rápid

Novo telescópio digital irá buscar rastros das primeiras estrelas do Universo

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O Lofar (sigla para Low Frequency Array) é um projeto europeu que reúne várias tecnologias de análise espacial. A nova estação, que é localizada em Chimbolton, em Hampshire, é mais uma das antenas que, juntas, formam o Lofar – já há instalações na França, Alemanha, Suécia e Holanda. Elas devem ajudar astrônomos a compreenderem melhor a formação de estrelas. O Lofar é um telescópio digital – o que significa que ele pode mudar de direção mais rapidamente do que outros telescópios, que precisam que suas lentes sejam arrumadas manualmente quando a direção deles é alterada. Ele é sensível a ondas de radiação mais longas, o que permite que ele analise fenômenos diferentes, como a chamada “época de re-ionização” – período em que importantes mudanças ocorreram no cosmo, principalmente o surgimento das primeiras estrelas. A teoria dos astrônomos é que essas enormes estrelas emitiriam uma enorme quantidade de radiação ultravioleta que, hoje, poderia ser detectada no Universo como plasma entre a

Força misteriosa está trazendo uma sonda de volta ao Sistema Solar

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Você lembra da Pioneer 10 ? Ela é uma sonda espacial que deixou o Sistema Solar em 1983. Pois bem, cientistas perceberam que a sonda está sendo empurrada de volta para o nosso sistema, por alguma força misteriosa. Inicialmente, os astrônomos pensaram que a sonda estava voltando por causa do impulso que uma sobra de gás nos motores da Pioneer que estivesse escapando causaria. Mas a força é praticamente constante. Outras possibilidades como radiação solar e gravidade também foram descartadas. A força misteriosa é 10 milhões de vezes mais forte do que a gravidade e os cientistas estão acreditando que possa se tratar de uma “nova força da natureza”, desconhecida até então. A velocidade da sonda, que é, atualmente, 43 mil quilômetros por hora e parece estar diminuindo 9 quilômetros por hora, mas a cada século. A Pioneer está fazendo os cientistas questionarem o conhecimento que temos sobre a gravidade e o universo. [Gizmodo] Créditos:   Luciana Galastri  - hypescience.com

O que aconteceria se você se prendesse no Grande Colisor de Hádrons?

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Quando você ouve falar da enorme estrutura do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) já imaginou o que aconteceria se alguém ficasse preso lá no meio, com todos aqueles 300 trilhões de prótons a uma velocidade aproximada à velocidade da luz? O fato é que ninguém tem certeza. Não é possível dizer se você morreria, se viraria um mutante ou se seria desintegrado. Essa pergunta foi feita a um grupo de cientistas da Universidade de Nottingham e a maioria deles apenas riu da pergunta. Mas todos concordam em um ponto: não seria uma boa idéia. Alguns cientistas acreditam que você não sobreviveria por muito tempo. A energia armazenada no raio do LHC é comparável ao de um avião se movendo que, subitamente, seria depositada em você. Então é possível que você não agüentasse o impacto. O debate acaba sendo entre se você seria desintegrado ou se você acabaria apenas com um buraco no meio da sua barriga. Temos que concordar que, se algumas das mentes mais brilhantes da ciência não f

Marte: Jipe Opportunity está prestes a explorar possível meteorito

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Utilizando a câmera de navegação panorâmica, o jipe-explorador Opportunity fez essa imagem da rocha, que de acordo com os cientistas pode ser constituída de ferro. No fundo, parte da borda da cratera Endurance serve de moldura para a cena registrada. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell University.   O jipe-robô Opportunity , que explora o planeta Marte desde janeiro de 2004 está prestes a fazer um novo experimento. Após caminhar 81 metros desde 16 de setembro, o robô está agora a apenas 31 metros de uma rocha escura, que segundo os pesquisadores pode ser os restos de um meteorito que se chocou contra o Planeta Vermelho. "Essa cor escura, textura arredondada e o modo como está assentado na superfície faz essa pequena rocha parecer um meteorito de ferro", disse Matt Golombek, cientista-chefe da missão Oppotunity junto ao Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa. Desde que entrou em operação, Opportunity já encontrou quatro meteoritos de ferro na região de Meridiani Planu

A nebulosa dos fantasmas

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A imagem é composta por observações feitas em 2005 a partir da luz emitida pelo hidrogênio e por registros feitos neste ano devido a emissão de luz por átomos de oxigênio.Nasa/ESA/Hubble Heritage Project (STScI/AURA) A constelação de Carina é uma região bastante rica para quem gosta de garimpar os céus. Vista com facilidade no Hemisfério Sul, é nessa constelação que se projeta um dos braços do padrão espiral da Via Láctea. Nessa região podemos encontrar dezenas de aglomerados de estrelas, nebulosas e regiões de formação estelar. Também em Carina está localizada a estrela mais massiva conhecida em nossa galáxia, eta Carina. Na verdade, um colega meu, Augusto Damineli, mostrou que eta Carina é um sistema duplo, com duas estrelas muito massivas, uma delas com algo em torno de 70 e a outra com 40 vezes a massa do Sol. Muitos desses aglomerados em Carina contêm várias estrelas de alta massa (com mais de 8 vezes a massa do Sol) que são muito brilhantes e quentes. Por isso mesmo, têm ventos

Explosão catastrófica pode ter dado origem a uma das luas de Marte

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                                         © NASA (cratera Stickney, a maior encontrada na lua Fobos) Cientistas encontraram sinais de que Fobos, uma das duas luas de Marte, formou-se relativamente perto de sua localização atual, por meio da aglomeração de material lançado na órbita marciana por um evento catastrófico. Duas abordagens independentes, realizadas pela sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA) e pela Mars Global Surveyor, da Nasa, produziram resultados similares, apresentados no Congresso Europeu de Ciência Planetária, que acontece em Roma. A origem das duas luas de Marte, Fobos e Deimos, é um antigo enigma para a ciência. Uma hipótese propõe que ambas seriam asteroides capturados pela gravidade marciana. Outros cenários propõem que ambas as luas se formaram onde estão, por meio da aglomeração de material expelido do planeta após um grande impacto ou dos restos de uma lua destruída pela atração de Marte. Segundo pesquisadores, uma compreensão da composição da

Manchas solares poderão desaparecer a partir de 2016

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Sem as penumbras, que podem ser vistas na imagem amarela, as atuais manchas solares estão se enfraquecendo magneticamente. [Imagem: William Livingston/NSO] Pequena era do gelo Cientistas que estudaram as manchas solares durante os últimos 20 anos concluíram que o campo magnético do Sol que as origina está diminuindo. Se a tendência atual continuar, por volta de 2016 o Sol pode ficar totalmente sem manchas e assim permanecer ao longo de décadas. Um fenômeno semelhante, que ocorreu no século 17, coincidiu com um período prolongado de resfriamento na Terra. Conhecido como "Pequena Era do Gelo", o maior Mínimo Solar já registrado durou 70 anos. O chamado Mínimo de Maunder durou de 1645 a 1715, com a Terra experimentando temperaturas muito baixas. Embora os mínimos solares normalmente durem cerca de 16 meses, o atual se estendeu por 26 meses, o mais longo em um século. Campo magnético das manchas solares As manchas solares surgem quando ressurgências do campo magnético do Sol

A Lua, como você nunca viu antes

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Mapa topográfico da Lua, com as cores servindo para diferenciar as diferentes ondas de impacto que atingiram o satélite. Parte da área mais familiar, que é vista da Terra, está no lado esquerdo da imagem.[Imagem: NASA/Goddard/MIT/Brown] Crateras da Lua Novos dados da sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), mostram que a Lua foi bombardeada por duas "populações" distintas de asteroides ou cometas, ainda na sua juventude, e que sua superfície é mais complexa do que se pensava. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira em três artigos científicos na revista Science. No primeiro artigo, James Head e seus colegas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, apresentam um mapa topográfico global da Lua, com cores artificiais para mostrar as diferenças na gênese do relevo lunar. A imagem é resultado de 2,4 bilhões de "disparos" do instrumento LOLA (Lunar Orbiter Laser Altimeter), a bordo da LRO. "Nosso novo conjunto de dados mostra que a população mais