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Leis da Física podem variar ao longo do Universo

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Uma equipe de astrofísicos está propondo uma teoria que muda radicalmente a forma como entendemos o Universo. Em um artigo ainda não aceito para publicação em revistas científicas, o grupo afirma ter encontrado indícios de que as leis da física são diferentes em diferentes partes do Universo. Pelos dados obtidos pelos pesquisadores, a constante alfa não seria constante, mas variável, contrariando o princípio da equivalência de Einstein, que estabelece que as leis da física são as mesmas em qualquer lugar. [Imagem: Julian Berengut/UNSW ] Constante alfa - O artigo propõe que uma das supostas constantes fundamentais da natureza talvez não seja assim tão constante. Em vez disso, este "número mágico", conhecido como constante de estrutura fina - ou constante alfa - parece variar ao longo do Universo. A constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria. Há alguns anos, físicos propuseram que alfa p

Cometa Halley

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O cometa Halley é um cometa grande e brilhante que orbita em torno do Sol, em média, a cada 76 anos, quer dizer, seu período orbital pode oscilar entre 74 e 79 anos. Trata-se de um dos mais conhecidos e brilhantes cometas (visível a olho nu) de periodicidade “curta” do cinturão de Kuiper. Foi observado pela última vez em 1986 nas proximidades da órbita terrestre, calcula-se que a próxima visita seja no ano de 2061, a anterior ocorreu em 1910. O cometa Halley foi o primeiro a ser reconhecido como periódico, sua órbita foi calculada pela primeira vez pelo astrônomo Edmund Halley em 1705. Foi observado anteriormente pelo astrônomo alemão Regiomontano.  Há relatos de que este cometa foi visto pela primeira vez no ano de 239 a.C. Em suas observações, Edmund Halley comprovou que as características do cometa coincidiam com as descritas em 1531 (descritas por Pietrus Apianus) e, em 1607, observadas, em Praga, por Johannes Kepler. Halley concluiu que correspondiam ao mesmo objeto celes

A vida de uma estrela

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Novas estrelas se formam a partir de grandes e frias (10 kelvins) nuvens de poeira e gás (principalmente hidrogênio) que se encontram entre as estrelas existentes em uma galáxia. 1. Geralmente, ocorre algum tipo de perturbação da gravidade da nuvem, como a passagem de uma estrela em suas proximidades ou a onda de choque da explosão de uma supernova. 2. A perturbação faz com que grumos se formem no interior da nuvem. 3. Os grumos entram em colapso entre si, arrastando junto o gás pela gravidade. 4. O colapso do grumo causa compressão e aquecimento. 5. Após o colapso, o grumo começa a girar e a se achatar em um disco. 6. O disco continua a girar cada vez mais rápido, a arrastar mais gás e poeira para dentro e a se aquecer. 7 .Depois de aproximadamente um milhão de anos, um pequeno, quente (1500 k) e denso núcleo se forma no centro do disco: esse núcleo é denominado protoestrela.   Foto cedida pela NASA Colunas de gás em uma região de formação de estrelas - M16 (

A morte de uma estrela

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Muitos bilhões de anos depois de nascer, uma estrela irá morrer, e isso depende do tipo de estrela que ela é.                                             Foto cedida pela NASA/Instituto de Ciências do Telescópio Espacial                                     Fotografia do Telescópio Espacial Hubble da nebulosa planetária Rotten Egg Estrelas como o Sol Quando o núcleo ficar sem o hidrogênio, ele se contrairá sob o peso da gravidade. Entretanto, alguma fusão de hidrogênio ocorrerá nas camadas superiores. À medida que o núcleo se contrai, ele se aquece. Isso eleva a temperatura das camadas superiores, fazendo com que se expandam. À medida que as camadas exteriores se expandirem, o raio da estrela aumentará e ela se transformará em uma gigante vermelha. O raio do sol gigante vermelho estará além da órbita da Terra. Algum tempo depois, o núcleo se tornará quente o suficiente para fazer o hélio se transformar em carbono. Quando o hélio acabar, o núcleo irá se expandir e esfriar. As camadas sup

Formação de estrelas em L1641N/NGC 1999

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Crédito: T.A.Rector, B.Wolpa, G.Jacoby (NOAO/AURA/NSF) & Hubble Heritage Team (STScI/AURA/NASA). Telescópio: 0.9m KPNO. Situada na constelação de Orionte, esta região de formação de estrelas está a apenas dois graus Sul da conhecida e famosa nebulosa M 42. Nesta imagem podem-se ver vários jactos de gás a serem expelidos por estrelas jovens em formação, escavando buracos nas nuvens de gás e poeira onde as estrelas se estão a formar. O objecto brilhante visível na parte de baixo da imagem, à esquerda, é a nebulosa de reflexão NGC 1999 que contém a estrela variável V380 Orionis. Na parte de cima da imagem vê-se o enxame de estrelas jovens L1641N. Este enxame está a iluminar uma outra nebulosa de reflexão. Observações no infravermelho revelaram que nesta região existem mais de 50 estrelas em formação. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga nova imagem de erupção solar

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Nova atividade intensa no Sol foi detectada no dia 8 de Setembro de 2010. A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou imagem em que mostra uma grande erupção solar, na região chamada de 1105. A área é conhecida por registrar ativamente este tipo de evento. Segundo informações da NASA, a erupção também ejetou grande quantidade de matéria no espaço. A erupção, além de ir em direção contrária à Terra, não se dirigiu a nenhum planeta. Créditos:NASA

Telescópio VLT do ESO Faz Primeira Imagem Detalhada de Um Disco ao Redor de Uma Estrela Jovem

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Uma nova pesquisa realizada com a utilização de telescópios do ESO tem pela primeira vez permitido aos astrônomos reconstruírem uma imagem detalhada de um disco linear de matéria ao redor de uma estrela jovem. Stéphanie Renard do Laboratoire d’Astrophysique de Grenoble e colegas usaram o interferômetro acoplado ao VLT do ESO para pesquisar os segredos escondidos da estrela HD 163296. Estrelas jovens são envoltas por discos de poeira e gás e os cientistas acreditam que são desses discos que nascem os planetas. Grãos de poeira presentes nos discos começam a se fundir um com o outro até que formam aglomerados que vão se agregando cada vez mais. Acredita-se que esse crescimento continue até que corpos com o tamanho aproximado da Terra se formem.  “O poder do interferômetro do VLT para pesquisar os menores detalhes nos permite agora ver a região interna bem próximo da estrela onde não se esperava encontrar qualquer indício de poeira. As novas imagens revelam uma estrutura anelada pre

Os Detritos Remanescentes da Supernova da Vela

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O plano da Via Láctea cruza várias complexas e maravilhosas paisagens cósmicas. Na borda noroeste da constelação da Vela é possível encontrar essa feição que é aqui reproduzida e cobre 10 graus de largura no céu, tendo o seu centro nos filamentos brilhantes remanescentes da Supernova da Vela, a nuvem de detritos resultante da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão da supernova que criou os remanescentes da Vela atingiu a Terra a aproximadamente 11000 anos atrás. Em adição aos filamentos de gás, a catástrofe cósmica também deixou para trás um núcleo estelar em rotação extremamente denso, chamado de Pulsar da Vela. Localizada a uma distância de 800 anos-luz, os restos remanescentes da Supernova da Vela estão provavelmente inseridos em um remanescente de supernova ainda maior, a Nebulosa Gum. Fonte:http://apod.nasa.gov/apod/ap100910.html

Sonda Opportunity Alcança Metade do Caminho Até Seu Próximo Destino: A Cratera Endeavour

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Quando a sonda de exploração de Marte Opportunity deixou a cratera Vitória em Setembro de 2008, a equipe de cientistas que comanda a sonda desde a Terra escolheu a cratera Endeavour como o próximo destino de longo prazo a ser cumprido.Com uma caminhada de 111 metros no dia 8 de Setembro de 2010, a Opportunity atingiu a metade do caminho da jornada de aproximadamente 19 quilômetros até o anel oeste da cratera Endeavour. A Opportunity completou os primeiros 3 meses de sua missão em Abril de 2004. Durante o seu bônus de operação desde então, ela gastou 2 anos explorando as imediações da cratera Vitória. Essa cratera possui aproximadamente 800 metros de diâmetro. Já a cratera Endeavour tem aproximadamente 22 quilômetros de diâmetro sendo 28 vezes mais larga que a Vitória. Após a equipe de cientistas ter selecionado o alvo de longo prazo como sendo a cratera Endeavour, observações do anel dessa cratera feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita o planeta vermelho, revelaram

Sonda Deep Impact Começa a Registrar Imagens do Cometa Hartley 2

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No último domingo , dia 5 de Setembro de 2010, a sonda da NASA Deep Impact registrou a primeira imagem das mais de 64000 imagens que espera-se sejam registradas do cometa Hartley 2. A sonda que está agora estendendo a missão conhecido como EPOXI já tem um encontro marcado com o cometa em 4 de Novembro de 2010. Ela irá utilizar três de seus instrumentos (dois telescópios com câmeras coloridas digitais e um espectrômetro infravermelho), para estudar em detalhe o Hartley 2 por dois meses. “Como um turista que não agüenta de ansiedade para chegar ao seu destino, nós já começamos a fotografar o cometa Hartley 2”, disse Tom Larson, gerente de projeto do EPOXI para a NASA e que trabalha o Jet Propulsion Laboratory em Pasedena na Califórnia. “Nós temos que esperar até 4 de Novembro de 2010 para fazer imagens mais detalhadas do núcleo do cometa, mas essas imagens feitas durante a aproximação devem manter a equipe de cientistas ocupada e controlar a ansiedade de todos até novembro”. A campanha d

Pontes Naturais São Descobertas na Lua

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Pontes naturais foram descobertas na Lua pela primeira vez em imagens feitas pela câmera de alta resolução a bordo da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA. Estudantes, analisando as imagens obtidas pela câmera de maneira detalhada, apontaram a existência de duas pontes naturais no lado distante da Lua. A maior ponte mede 20 metros de comprimento por 7 metros de largura, enquanto que a menor delas possui metade desse tamanho. Diferente das pontes naturais na Terra que se formam por erosão do vento e da água, essas pontes na Lua provavelmente se formaram como resultado de um impacto ocorrido no último bilhão de ano, disse Mark Robinson, um geólogo planetário da Arizona State University em Tempe e o principal pesquisador responsável pela câmera da LRO. O impacto derreteu a superfície onde então se formou uma bacia de 77 km de largura conhecida como Cratera King. Uma parte da rocha derretida foi ejetada para fora do anel da cratera formando uma piscina de líquido incandescente com 1

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos, diz estudo

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O cometa Halley pode ser visto a partir da Terra a olho nu a cada 75 anos (NASA) Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu. Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época. Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelment

Objetos Interessantes na Região da Nebulosa do Cone

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Estão sendo aqui publicadas duas imagens de uma mesma região do céu. Essa região é predominantemente dominada pelo Aglomerado da Árvore de Natal, que pode ser visto na segunda imagem. A primeira imagem mostra um detalhe desse aglomerado, na realidade a ponta invertida da árvore, onde existe outra nebulosa chamada de Nebulosa do Cone. É interessante notar que a estrela mais brilhante do cone coincide com a estrela que ficaria no topo da árvore de natal. Na segunda imagem é possível destacar uma série de objetos. No canto superior direito está localizada a nebulosa da Pele de Raposa, já na parte central da imagem é possível observar a nebulosa do Floco de Neve, nebulosa essa que é melhor observada em uma imagem infravermelha. A forma de cone nessa imagem mais ampla se torna evidente e é formada por uma nebulosa de absorção negra que consiste de hidrogênio molecular frio e poeira que estão localizados a frente da nebulosa de emissão apagada que possui hidrogênio ionizado pela estrela S M

Amadores registram colisões de cometas em Júpiter

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Amadores registraram momento em que cometas atingiram o planeta gigante Foto: Reuters   A Nasa - a agência espacial americana - divulgou nesta quinta-feira duas imagens registradas por astrônomos amadores de cometas atingindo o planeta Júpiter. As imagens foram registradas em junho e agosto e mostram bolas de fogo criadas pela colisão dos objetos no gigantesco planeta gasoso. As informações são da agência AP. Segundo a agência, a imagem da esquerda foi registrada por Anthony Wesley, morador de Broken Hill, na Austrália, em 3 de junho. Ele utilizou um telescópio de 37 cm. A bola de fogo aparece na direita do planeta como um pequeno ponto. O segundo registro foi feito por Masayuki Tachikawa, de Kumamoto, no Japão, em 20 de agosto. A colisão aparece na região superior direita, próxima ao centro de Júpiter. Fonte:Portal Terra

A "face" de Marte

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                                  A nova imagem (dir.) pouco lembra a fotografia obtida dos anos 70 (esq.)                                                                                             Imagens do equipamento HiRISE, parte da sonda Mars Reconnaissance, mostram uma formação rochosa de Marte que ficou famosa após, em uma fotografia dos anos 70, parecer similar a uma face. Já foi até especulado que a "face" era um artefato de uma antiga civilização marciana e que a história estava sendo escondida pela Nasa - a agência espacial americana. Várias imagens foram feitas novamente ao longo dos anos e elas, assim como as mais recentes, mostram que a formação rochosa é apenas um monte de pedras comum. As informações são do Daily Mail. A "face" fica na região da Cydonia e tem alguns quilômetros de largura por poucos metros de altura. A similaridade com um rosto humano era causada pela posição do sol no momento em que a imagem foi capturada pela sonda Vi

O que é um exoplaneta?

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O próprio nome “exoplaneta” é uma abreviação para planeta extrasolar, ou seja, um planeta localizado fora do nosso sistema Solar, que orbita outra estrela e não o Sol. Eles podem ser enormes gigantes gasosos com 60 vezes a massa de Júpiter que engolem estrelas em sua órbita frenética ou então rochosas “Super Terras” muito mais massivas do que o nosso humilde planeta. Astrônomos teorizavam que os planetas sempre orbitam uma estrela, mas foi só em 1990 que os cientistas detectaram exoplanetas. Hoje, conhecemos 464 exoplanetas – a distância deles para a Terra varia entre 20 anos luz e 1000 anos luz. Para nós encontrar outros planetas fora do sistema solar é importante para descobrir se algum deles tem condição de abrigar vida e, também, para entender a formação do universo. Até agora não descobrimos nenhum que abrigue vida, mas estima-se que existam bilhões de exoplanetas fora da nossa galáxia. Mas detectar exoplanetas não é fácil. Como eles não emitem luz, como estrelas, apenas refletem

Planetas gigantes e quentes podem ter vida curta, diz estudo

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Gravidade da estrela que orbitam pode acabar por destruí-los, de acordo com teoria da Nasa Ilustração do planeta sendo destruído pela gravidade estelar. NASA A maioria  dos "Jupíteres quentes" que os astrônomos buscam em aglomerados de estrelas provavelmente já foram destruídos há tempos, diz artigo aceito para publicação no Astrophysical Journal. Os autores, John Debes e Brian Jackson, da Nasa, levantam a hipótese para explicar por que nenhum planeta de trânsito - mundos que cruzam a linha de visão entre suas estrelas e a Terra - jamais foi observado em aglomerados estelares. A pesquisa prevê que a busca por planetas atualmente em curso com a missão Kepler terá mais sucesso em aglomerados jovens. "Planetas são difíceis de achar", disse Jackson, em nota. "E nós descobrimos mais um motivo para isso". Quando astrônomos começaram a buscar planetas nos aglomerados globulares de estrelas, há cerca de uma década, havia a esperança de que muitos novos

Alcyone (estrela)

Eta Tauri conhecida como Alcyone é a estrela mais brilhante do aglomerado aberto das Plêiades (M45), na Constelação do Touro. Está a 130 parsecs (425 anos-luz) da Terra; Acredita-se que se originou de uma nebulosa há 100 milhões de anos. Mitologia Assim como as outras seis estrelas que compõem as Plêiades da astronomia grega, esta estrela é associada a uma das Plêiades da mitologia grega. Na mitologia grega, Alcíone (filha de Atlas) é uma filha de Atlas, foi possuída por Posidão, com quem teve o filho Hirieu. Descrição Alcyone é um sistema quádruplo composto de: Alcyone A - Estrela gigante azul com magnitude aparente de +2.85. Tem uma luminosidade de 1.400 vezes maior que a do sol e uma temperatura superficial de quase 13.000 K. O tipo espectral do B7 III indica que é uma estrela da emissão. Sua velocidade de rotação elevada (215 km/s) criou na altura de seu equador um disco dos gases arremessados na órbita. Alcyone B e Alcyone C distam de Alcyone A em 117 e 181 arcseg respectiva

Cepheus: Da Tromba até a Bolha

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Aglomerados de estrelas, nebulosas brilhantes e nuvens negras de poeira abundam na constelação de Cepheus no hemisfério norte. É possível seguir todos os detalhes nessa surpreendente imagem aqui reproduzida , um mosaico de imagens feitas por telescópios que se espalha por 17 graus no céu. começando no canto inferior esquerdo, está a grande nebulosa de emissão catalogada como IC 1396. Com centenas de anos-luz de diâmetro e localizada a aproximadamente 3000 anos-luz de distância da Terra, ela possui uma feição moldada pelo vento interestelar que é conhecida popularmente como a Tromba do Elefante. Próximo ao topo no centro da imagem, está uma nebulosa brilhante com um aglomerado de estrelas conhecida como NGC 7380. No canto superior direito localiza-se a NGC 7635 (a Nebulosa da Bolha) e o aglomerado estelar M52. Abaixo é possível ver uma versão anotada da imagem. Muitos dos objetos aqui registrados possuem uma designação da segunda versão do catálogo de Sharpless (Sh2) e do catálog

Detecção de Actividade Vulcânica em Exoplanetas

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Os astrofísicos L. Kaltenegger, W. Henning e D. Sasselov publicaram um artigo em que estudam cenários possíveis para a detecção de actividade vulcânica em exoplanetas, mais especificamente em Super-Terras que orbitam as suas estrelas hospedeiras a muito curta distância. Estes planetas têm temperaturas superficiais muito elevadas que permitem a existência de mares de magma permanentes à superfície. Para além disso, a acção das forças de maré induzidas pelas estrelas hospedeiras poderá promover fenómenos de vulcanismo de grande escala à semelhança do que é observado em Io por acção de Júpiter no nosso Sistema Solar. Utilizando um modelo, baseado na Terra, para um tal exoplaneta, os autores do artigo determinaram o aspecto que teria o espectro de transmissão do planeta em função da quantidade e composição dos gases libertados pela actividade vulcânica. Também calcularam a exposição total necessária à detecção dessa assinatura espectral com a tecnologia actual observando o sistema próximo

Astrônomos encontram sinal de novo tipo de buraco negro

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Fonte de raios X a 300 milhões de anos-luz pode conter um buraco negro de massa intermediária Um grupo internacional de cientistas informa ter encontrado evidências confirmando que uma misteriosa fonte de raios X no espaço, HLX-1, é cerca de 100 vezes mais luminosa que a maioria dos demais objetos do mesmo tipo, e 10 vezes mais brilhante que a segunda fonte mais intensa conhecida. De acordo com nota da Universidade de Leicester, que encabeçou o estudo, os dados sugerem que HLX-1 pode indicar a presença de um novo tipo de buraco negro no Universo, um buraco de massa intermediária. O trabalho está publicado no periódico Astrophysical Journal. A fonte se localiza a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia ESO 243-49. Usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) do Observatório Europeu Sul (ESO), a equipe obteve provas de que a fonte realmente se encontra na galáxia ESO 243-49, e não representa nem uma estrela localizada entre a Terra e ESO 243-49, e nem uma out

Ejnar Hertzsprung

Ejnar Hertzsprung (1873 - 1967) Engenheiro químico e astrônomo dinamarquês nascido em Frederiksberg, próxima a Copenhagen, pioneiro em estudos sobre a luz das estrelas e como fotografá-las (1902) e do nascimento do nascimento e da morte destes astros. Formado na Copenhagen, Estudou engenharia química na Politécnica de Copenhague, onde desenvolveu seu interesse em química da fotografia e em astronomia e se tornou um especialista em fotoquímica. Trabalhou como um químico em St. Petersburg antes de voltar à Dinamarca para se tornar um astrônomo independente, quando foi o primeiro a estudar a existência de estrelas gigante e anãs. Foi convidado (1902) para trabalhar com Karl Schwarzschild (1873-1916) em Gottingen, e o acompanhou para o Observatório Astrofísico de Potsdam (1909) onde ele ficou até se mudar (1919) para Leiden para trabalhar com Willem de Sitter (1872-1934). Trabalhou como astrônomo até se aposentar no Observatório de Leiden no Países Baixos (1919-1944), tornando-se seu dire

Galáxias Espirais Devoram Anãs: Estruturas De Fusão Iluminam as Idéias Sobre a Evolução Galáctica

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Galáxias espirais crescem devorando galáxias anãs menores. À medida que elas as digerem, essas galáxias anãs sofrem severas distorções, formando estruturas como feixes de estrelas que ligam as duas galáxias e que também as envolve. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa detectou essas estruturas em galáxias além da nossa vizinhança. Isso abre uma possibilidade de se testar nossa atual visão sobre a evolução das galáxias de uma nova maneira. Ao redor da Via Láctea e na vizinhança próxima conhecida como Grupo Local de Galáxias, as evidências de que as galáxias espirais estão devorando galáxias anãs são conhecidas desde 1997. Mas o Grupo Local onde existem apenas três grandes galáxias locais e uma quantidade imensa de galáxias anãs é uma amostra muito pequena para ver se as previsões teóricas da freqüência com a qual esse processo digestivo acontece se ajusta com as observações. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa foi direcionada para detectar essas evidências de d

Um Quarteto de Luas em Saturno

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Um quarteto de luas de Saturno é observado com um anel prateado pela sonda Cassini e registrado nessa imagem aqui reproduzida. Da esquerda para a direita na imagem aparecem os seguintes satélites, Epimetheus (130 km de diâmetro), Janus (179 km de diâmetro), Prometheus (86 km de diâmetro) e Atlas (30 km de diâmetro). Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o norte no lado iluminado dos anéis e um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi obtida na luz visível com a a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 27 de Julho de 2010. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 1.3 milhões de quilômetros de Janus, Prometheus e Atlas e a uma distância um pouco menor de 1.2 milhões de quilômetros de Epimetheus. A escala da imagem é de 8 km/pixel para Janus, Prometheus e Atlas e de 7 km/pixel para Epimetheus. Créditos:Ciência e Tecnologia

Imenso Anel Galáctico com 100000 Anos-Luz de Diâmetro

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Uma colisão de duas galáxias criou um objeto com a forma espetacular de um anel só que com dimensões cósmicas. A Galáxia Cartwheel é parte de um grupo de galáxias localizadas a aproximadamente 500 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do Spculptor. O anel que forma a galáxia é uma imensa estrutura com 100000 anos-luz de diâmetro compostas por estrelas massivas, recém formadas e extremamente brilhante. quando as galáxias colidem, elas passam uma através da outra com suas estrelas individuais raramente se encontrando. A estrutura em forma de anel é o resultado da perturbação gravitacional causada por uma pequena galáxia invasora passando através da maior galáxia que entrou em colisão, essa invasora comprimi o gás e a poeira interestelar causando uma onda de formação de novas estrelas, essa onda então se move a partir do ponto de colisão como ondas em um lago. Neste caso, a galáxia maior pode ter tido a forma original espiral, não muito diferente da Via Láctea, e foi

NGC 4911: Uma Galáxia Espiral Mergulhando em um Denso Aglomerado

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Por que existem esses anéis apagados ao redor desta galáxia espiral? Possivelmente pelo fato da galáxia em questão, a NGC 4911, estar sendo puxada pelos seus vizinhos a medida que ela cai dentro do enorme Aglomerado de Galáxias da Coma. Se a NGC 4911 terminar a sua vida como a maioria das galáxias localizadas na porção central do aglomerado, ela se tornará uma galáxia elíptica amarelada, perdendo não somente suas camadas externas, mas também gás e poeira bem como o seu conjunto de galáxias satélites que a acompanham. Atualmente, contudo, esse processo está apenas começando. Visível na imagem profunda aqui reproduzida feita pelo Telescópio Espacial Hubble estão o núcleo brilhante da NGC 4911, os braços espirais distorcidos com a presença de poeira negra, aglomerados de galáxias formados recentemente, anéis externos apagados e incomuns alguns deles da própria NGC 4911. O Aglomerado da Coma possui mais de 1000 galáxias fazendo com ele seja um dos objetos mais massivos de que se tem conhe

Um Exemplar Galáctico Próximo

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O ESO divulgou uma nova imagem espectacular da NGC 300 , uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea, situada próximo de nós no Grupo de Galáxias do Escultor. Obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), no Observatório de La Silla do ESO, Chile, esta imagem, adquirida num total de tempo de exposição de 50 horas, revela a estrutura da galáxia em grande detalhe. A NGC 300 situa-se a cerca de seis milhões de anos-luz de distância e aparenta ter cerca de dois terços do tamanho da Lua Cheia no céu. Descoberta originalmente a partir da Austrália pelo astrónomo escocês James Dunlop no início do século XIX, a NGC 300 é uma das galáxias espirais mais próximas e proeminentes do céu austral. É suficientemente brilhante para puder ser observada com binóculos. Situa-se na discreta constelação do Escultor, constelação essa que tem poucas estrelas brilhantes, mas alberga uma colecção de galáxias próximas que formam o Grupo do Escultor. Outros membros deste Grupo têm sido observados por telescó

Estudo reavalia indícios e diz que pode haver vida em Marte

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 A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta Foto: BBC Brasil  Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976. A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta. Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta. Reavaliação Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta,

Dois asteróides passarão próximo à Terra nesta quarta-feira

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A Agência Espacial Americana (Nasa) informou nesta terça-feira (7) que dois asteróides em órbitas diferentes se aproximam da Terra, e espera que eles passem nesta quarta-feira (8) perto do planeta. Nenhum deles tem chance de atingir a Terra. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", com dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra. O "2010 RF12", com tamanho entre 6 e 14 metros, passará a 78.000 km. O telescópio Catalina Sky Survey (CSS), situado nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, operado conjuntamente pelas universidades do Arizona e Nacional Australiana, ambas patrocinadas pela Nasa, descobriu os dois objetos no domingo (5). A Nasa informou que, graças à proximidade, os asteróides poderão ser vistos por observadores amadores, desde que usem telescópios de tamanho moderado. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", que tem dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra às 9:51h. O segundo objeto, denominado "2010

Uma extraordinária espiral celeste

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Essa imagem impressionante feita pela Advanced Camera for Surveys a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma das mais perfeitas formas geométricas criadas no espaço. Essa imagem mostra a formação de uma incomum nebulosa pré-planetária, conhecida como IRAS 23166+1655, ao redor da estrela LL Pegasi (também conhecida como AFGL 3068) na constelação de Pegasus (o cavalo alado). A imagem mostra o que parece ser um fino padrão espiral de um vento muito regular ao redor da estrela que não é visível por estar escondida atrás da espessa poeira. O padrão espiral sugere uma origem periódica e regular para a forma da nebulosa. O material que formou o espiral está se movendo para longe da estrela a uma velocidade de 50.000 km/h e combinando essa velocidade com a distância entre as camadas espirais, os astrônomos calculam que as conchas foram formadas com um espaçamento de aproximadamente 800 anos. A forma espiral nasce, pois a LL Pegasi é um sistema binário, com a estrela que está

Como o Sol pode ficar daqui a seis bilhões de anos

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Essa foto não é uma montagem. O que se pode observar na imagem é um fenômeno intrigante que está ocorrendo a um objeto estelar semelhante ao nosso Sol: água quente em volta de uma estrela gigante de carbono. E porque isso é intrigante? O problema é que os cientistas acreditam que não deveria haver vapor de água em volta de estrelas morrendo, como a da figura. A vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos. Parecido com o que acontece com essa estrela, ele terá mais carbono do que oxigênio em sua atmosfera. Mas os cientistas pensavam que todo o oxigênio do Sol estaria ligado aos monóxidos de carbono, e portanto não poderia reagir com o hidrogênio para criar água. Porém, desde 2001 essa água desse astro é observada. Os pesquisadores imaginaram então que, conforme a estrela se expande rumo ao seu fim, ela vaporiza planetas e cometas que passam por ela. O que significa que a água seria fria, uma vez que os planetas estão longe do núcleo da estrela. Mas essa teoria também está um pou

Nebulosa da Chama

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O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos. Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!  A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próxim