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Um enxame de buracos negros

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Você nunca viu tantos buracos negros? Nem eu. Nem ninguém antes! Esta panorâmica da região de Bootes (a Constelação do Boiadeiro) obtida pelo telescópio. Chandra foi montada a partir de 126 exposições de 5.000 segundos cada. As exposições foram tomadas de modo que cada uma delas foi “colada” à seguinte, formando um mosaico. Esta é a maior composição de imagens já feita pelo Chandra! Para se ter uma idéia do tamanho desta imagem no céu, a Lua Cheia aí ao lado do mosaico dá uma noção. Cada pontinho colorido nesta imagem revela um núcleo ativo de galáxia (AGN, na sigla em inglês). Estes AGNs são na verdade, buracos negros rodeados por um toro de poeira e gás (uma rosquinha de poeira e gás) que estão engolindo matéria (a poeira e gás, não rosquinhas!). Dependendo do ângulo de visão, podemos ver estes toros por cima, sem poeira no caminho, ou de perfil, através da poeira. Isto dá origem a duas classes de AGNs, os não-obscurecidos e os obscurecidos, respectivamente. Os obscurecidos, depend

Nuvens de Poeira Próximas na Via Láctea

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Algumas casas tem um ritual anual de limpar a casa para o início da primavera retirar toda a poeira acumulada nos móveis e em tudo mais. O Telescópio Espacial Hubble fotografou nós de poeira e gás na nossa Via Láctea. Essa poeira cósmica contudo não causa nenhum problema. Ela é na verdade uma concentração de elementos que são responsáveis pela formação de estrelas na nossa galáxia e através do universo. Esses nós negros de poeira e gás opacos são chamados de glóbulos de Bok e estão absorvendo a luz no centro da nebulosa de emissão próxima e da região de formação de estrelas conhecida como NGC 281. Os glóbulos recebem esse nome em homenagem a Bart Bok que propôs a sua existência na década de 1940. Créditos:Ciência e Tecnologia

Telescópio mostra detalhes de berçário de estrelas

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E para voltar , olha só o que o observatório Gemini andou aprontando. Esta é uma imagem da região de M42 , a Nebulosa de Órion. Ela é o berçário de estrelas de alta massa mais próximo de nós, está uns 1.500 anos luz de distância e por isso ela é incessantemente estudada. Esta imagem mostra em detalhes bolhas de gás que foram disparadas violentamente da região por causa da presença de estrelas de alta massa. Essas bolhas têm o tamanho da órbita de Plutão e estão a uma velocidade de 400 quilômetros por segundo (mais de mil vezes a velocidade do som). A “cauda” que as acompanham (também chamada de dedos) tem em torno de um ano luz de comprimento. Essas bolhas hipersônicas foram descobertas em 1983 e só em 1992 imagens obtidas no infravermelho mostraram que elas foram disparadas violentamente de dentro da nebulosa. Esta imagem, todavia, foi obtida recentemente pelo telescópio Gemini Norte com o uso de um instrumento especial chamado Altair. Este instrumento possui um canhão laser de alta p

Um Espalhamento Inesperado da Luz – Astrônomos Detectam Novo Fenômeno Que Pode Ajudar no Entendimento Sobre o Nascimento de Estrelas e Planetas

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Esta série de imagens do Spitzer Space Telescope da NASA mostra uma massa escura de gás e poeira, chamada de núcleo, onde novas estrelas e planetas, provavelmente, surgirão. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / Observatoire de Paris / CNRS   Astrônomos descobriram um novo fenômeno cósmico, chamado de “coreshine”, que está revelando novas informações sobre como as estrelas e planetas se formam. Os cientistas usaram os dados do Telescópio Espacial Spitzer da NASA para medir a luz infravermelha defletida por núcleos, casulos frios e escuros onde estrelas jovens e sistemas planetários estão se formando. Esse efeito “coreshine”, que ocorre quando a luz de uma estrela próxima rebate no núcleo revela informações sobre a sua idade e consistência. Em um novo artigo publicado no dia 24 de Setembro de 2010 na Science, a equipe relata a descoberta do “coreshine” através de dezenas de núcleos negros.  “Nuvens escuras na nossa Via Láctea, longe da Terra, são enormes lugares onde as nov

As Maiores Luas de Saturno

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A lua escura e bem definida Reia passa em frente à nebulosa Titã, nessa imagem feita pela sonda Cassini das duas maiores luas de Saturno. Réia está mais próxima da sonda nesta imagem. Para saber mais sobre o satélite Reia de Saturno vejam aqui, e para saber mais sobre Titã, pode-se acessar esse link. O terreno iluminado visto aqui está no lado de Saturno de Réia e Titã. A imagem foi feita na luz visível com a câmera de ângulo estreito da Cassini no dia 19 de Novembro 2009. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 1.1 milhão de que quilômetros de Reia e a fase do sistema Sol-Réia- Cassini tem um ângulo de 118 graus. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 2.3 milhões de quilômetros de Titã sendo a fase do sistema Sol-titã-Cassini de 118 graus também. A escala da imagem é de 7 km/pixel para Réia e de 14 km/pixel para Titã. Fonte: Ciência e tecnologia

Novas imagens da aurora de Saturno

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Novas imagens artificialmente coloridas da aurora brilhante de Saturno, feitas ao longo de dois dias, estão ajudando os cientistas a entenderem o que causa alguns dos shows de luzes mais impressionante do Sistema Solar.As imagens são parte de um novo estudo que, pela primeira vez, extrai informações sobre as características da aurora de Saturno tomadas a bordo da nave Cassini da NASA. Os resultados preliminares foram apresentados pelo cientista Tom Stallard no Congresso Europeu de Ciência Planetária, em Roma. Nas imagens, o fenômeno da aurora varia significativamente ao longo de um dia de Saturno, que dura em torno de 10 horas e 47 minutos. Ao meio-dia e à meia-noite, a aurora pode ser vista iluminada por várias horas, sugerindo que o clareamento é conectado com o ângulo do Sol. Outra característica pode ser vista com a rotação do planeta, quando a aurora reaparece na mesma hora e no mesmo local, no segundo dia, sugerindo que ela está diretamente controlada pela orientação do campo ma

Cinturão de Orion

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As estrelas do Cinturão de Orion, encobertas por uma fraca nebulosidade. Da esquerda para a direita: Zeta, Epsilon e Delta Orionis   Alnitak, Alnilam, e Mintaka, são as três brilhantes estrelas azuis da esquerda para a direita (este para oeste) ao longo da diagonal nesta aguçada visão cósmica. Conhecidas também como o Cinturão de Órion, essas três estrelas supergigantes azuis são muito mais quentes e massivas que o Sol. Estas estrelas poderosas residem a cerca de 1.500 anos-luz da Terra. Alnitak, Alnilam, e Mintaka nasceram no bastante conhecido e estudado berçário estelar de Órion. A propósito, as nuvens de gás e poeira interestelar nesta região nos mostram alguns formatos intrigantes e surpreendentes tais como a nebulosa negra da Cabeça de Cavalo e a NGC 2024 – Nebulosa da Flama ao lado de Alnitak, à esquerda. Fontes: atlas.zevallos.com.br eternosaprendizes.com

Estrela Deneb

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Alpha Cygni mais conhecida como Deneb é a estrela mais brilhante da constelação do Cisne, ou Cygnus, apesar de estar cerca de trinta vezes mais longe da Terra do que as restantes. É, ou foi, conhecida por vários outros nomes, entre os quais se contam Arided, Aridif, HR 7924, e HD 197345. Com uma magnitude aparente de 1.25, é a décima-nona estrela mais brilhante do céu terrestre. A magnitude absoluta de Deneb é de -7.2, o que a coloca entre as mais luminosas estrelas conhecidas.  Deneb tem aproximadamente 201.550.000 km sendo então 145 vezes maior do que o Sol e 15800 vezes maior do que o planeta Terra, Deneb é também conhecida como alfa Cygni. O nome da estrela provém do termo arábico medieval Al Dhanab al Dajajah que significa a "cauda da galinha". Convém lembrar que os árabes davam o nome galinha à constelação Cygnus, daí aquele termo. Curiosamente as estrelas que compõem o Triângulo de Verão apresentam temperaturas superficiais similares na qual Vega é a mais quen

Quantas Estrelas é Possível Ver Numa Noite Clara?

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Pergunte a uma criança quantas estrelas ela pode ver em uma noite clara, e a resposta será algo provavelmente pouco preciso e meio confuso, números como 200 e vinte e nove bilhões de milhões de milhares. Um adulto pode sugerir milhões com uma inflexão na voz para sugerir que é um número incerto e que pode ser que esse número seja maior.Claro, a resposta real é na verdade um número bem mais baixo. Em uma noite clara, longe da cidade e sem lua, é possível que você possa observar algumas milhares de estrelas visíveis a olho nu. Com um telescópio decente você poderia ver mais e claro que são, parafraseando o grande Carl Sagan, bilhões de bilhões de objetos no universo como um todo. Pergunte a um cientista ele lhe dirá que existem 10 bilhões de estrelas na Via Láctea e existe a possibilidade de existirem 10 bilhões de galáxias, o que dá como resultado o assustador número de 10 bilhões de bilhões de estrelas, ou um 10 seguido de 20 zeros. Logicamente que existem bilhões de estrelas, mas

Muita Água na Lua?

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Será a Lua muito molhada para a astronomia? Os cientistas chineses encontraram evidências o nosso satélite sem atmosfera possui vapor de água suficiente para complicar as operações de alguns telescópios. Em 2013 a China planeja colocar um pequeno observatório ultravioleta na superfície da Lua. A astronomia ultravioleta precisa ser realizada em um ambiente sem atmosfera - na órbita da Terra ou na Lua - isso pelo fato das moléculas de água na atmosfera terrestre absorverem a luz ultravioleta. Mas em uma apresentação feita durante a European Science Congress em Roma, os pesquisadores da Chinese Academy of Sciences mostraram que descobriram um obstáculo nesse projeto futuro. Estudos químicos feitos pela sonda indiana Chandrayaan-1 detectaram a presença de vapor de água na superfície da Lua (áreas em azul na imagem acima). A luz do Sol quebra as moléculas de água, liberando átomos individuais de hidrogênio que podem dispersar a luz ultravioleta causando defeitos nas imagens. O efeito é suf

O Retrato de Júpiter pela Sonda Cassini

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  Esse mosaico colorido de Júpiter foi construído a partir de imagens capturadas pela câmera de ângulo estreito a bordo da sonda Cassini da NASA em 29 de Dezembro de 2000, durante sua maior aproximação com o planeta gigante atingindo uma distância de aproximadamente 10 milhões de quilômetros. Esse é a foto mais detalhada em cores já feita de Júpiter, as menores feições visíveis no planeta possuem aproximadamente 60 quilômetros de comprimento. O mosaico é composto por 27 imagens: nove imagens foram necessárias para cobrir o planeta como um todo, e cada uma dessas localizações foram imageadas nas cores vermelho, verde e azul para então se produzir um padrão de cores verdadeiras. Embora a câmera da Cassini possa ver mais cores do os olhos humanos podem, as cores de Júpiter nessa nova imagem se aproximam muito das cores que os olhos humanos pode também perceber. Tudo que é visível no planeta é uma nuvem. As bandas paralelas avermelhadas, marrons e brancas, as feições ovaladas bran

Nebulosa de Reflexão Presa na Garra do Escorpião

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Presa na garra da constelação de Escorpião se situa a nebulosa de reflexão DG 129, uma nuvem de gás e poeira que reflete a luz proveniente de estrelas próximas brilhantes. Essa imagem em infravermelho da nebulosa foi registrada pelo Wide-field Infrared survey Explorer, ou WISE da NASA. Se observada na luz visível essa porção do céu não mostra nada de destaque. Mas quando é explorada na luz infravermelha uma bela nebulosa de reflexão é revelada. A DG 129 foi catalogada por uma dupla de astrônomos alemães, chamados Johann Dorscner e Josef Gürtler em 1963. Como nuvens que brilham na Terra, é divertido usar a imaginação quando se observa as imagens que se formam nas nebulosas. Algumas pessoas observam essa nebulosa como um braço emergindo do cosmos. Se você usar bem a imaginação com o polegar e o indicador fazendo um círculo você poderá ver um sinal celeste de positivo. A estrela brilhante a direita cintilando numa cor esverdeada é a Pi Scorpii. Essas estrela marca uma das garras do escor

Para Comemorar o Equinócio Uma Imagem do Sol que Mostra os Átomos de Ferro

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Hoje o Sol cruza o equador celeste em direção ao sul as 03:09 Universal Time. Conhecido como equinócio, esse evento astronômico marca o primeiro dia da primavera no hemisfério sul e o primeiro dia de outono no hemisfério norte. Equinócio significa, noites iguais. Com o Sol no equador celeste, a Terra irá ter aproximadamente 12 horas de dia claro e 12 horas de escuridão. Claro, no norte os dias continuam ser mais curtos, à medida que a Terra caminha para inverno nesse hemisfério, enquanto que no hemisfério sul, os dias ficam cada vez maiores à medida que caminhamos para o verão. Para celebrar o equinócio, considerem essa imagem do Sol, feita na luz do extremo do ultravioleta do Sol usando o Solar Dynamics Observatory. Registrada ontem, dia 22 de Setembro de 2010 essa imagem colorida de maneira falsa mostra emissão de átomos de ferro altamente ionizados. Arcos traçam o caminho do plasma brilhante suspenso em campos magnéticos acima das regiões ativas do Sol. Fonte: http://apod.nasa.gov/

Como apagar um buraco negro?

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Como pode uma coisa escura se apagar? Poderia um buraco negro ser eclipsado? A resposta é sim! Um buraco negro pode ser eclipsado, mas como, se ele nem sequer emite luz? Bom, o nome buraco negro não é dos mais felizes, mas a idéia por trás dele é dizer que naquele ponto havia alguma coisa e que essa alguma coisa não emite luz, só engole. Então, como observar um buraco negro? Como sabemos que ele existe? Através de métodos indiretos. Em um ínfimo ponto do espaço está concentrada uma quantidade imensa de matéria. Tanta matéria que ela atrai tudo ao seu redor, inclusive a luz. Por isso um buraco negro não poderia brilhar. A matéria (gás, na verdade), antes de cair no buraco negro, forma um disco. Nesse disco ela se aquece a temperaturas de milhões de graus, e esse gás emite principalmente raios X. Essa radiação consegue escapar. Por vezes são formados jatos, como aquele descrito na minha nota anterior. Observando o buraco negro supermaciço no centro da galáxia NGC 1365 durante 25 hor

Sonda Pioneer 10

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A sonda espacial Pioneer 10, lançada ao espaço em 2 de março de 1972 e situada atualmente além dos limites do Sistema Solar, pode ter enviado à Terra seu último sopro de vida. Em 22 de janeiro de 2003, um receptor de ondas de rádio instalado em um observatório da agência espacial norte-americana (Nasa) perto de Madrid captou um fraco sinal emitido pela sonda. Por ser construída para realizar viagens espaciais distantes, a Pioneer 10 não é movida a luz solar, como outras sondas. Sua energia é produzida pelo calor resultante da desintegração de radioisótopos. Após mais de 30 anos no espaço, os engenheiros da Nasa acreditam que não há mais radioisótopos suficientes para a sonda continuar a mandar sinais para a Terra. Os últimos três sinais enviados pela Pioneer 10 foram captados pelos instrumentos da Nasa durante um curto período, insuficiente para que se recolhessem muitas informações científicas. A história da sonda é cheia de recordes e pioneirismo. Ela saiu da órbita terrestre,

Uma Galáxia Elegante Numa Luz Invulgar

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A nova imagem obtida com a poderosa câmara HAWK-I montada no Very Large Telescope do ESO, no Observatório do Paranal, Chile, mostra a galáxia NGC 1365 no infravermelho, uma bela galáxia espiral barrada. NGC 1365 faz parte do enxame de galáxias Fornax, situado a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância da Terra. A NGC 1365 é uma das mais bem conhecidas e estudadas galáxias espirais barradas, também chamada por vezes Grande Galáxia Espiral Barrada, devido à sua forma perfeita, com uma barra bem definida e dois braços espirais exteriores muito proeminentes. Próximo do centro encontra-se uma segunda estrutura em espiral. Toda a galáxia está delicadamente enredada em bandas de poeira.  Esta galáxia é um excelente laboratório para o estudo da formação e evolução das galáxias espirais barradas. As novas imagens infravermelhas do HAWK-I são menos afetadas pela poeira que obscurece partes da galáxia do que as imagens no visível, revelando por isso, de maneira bastante clara, o brilho de um

A Beleza da Explosão de Uma Estrela Gigante Vermelha

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Essa imagem aqui reproduzida é uma composição de dados de raios-X (azul) e óptico (vermelho e verde) e revela impressionantes detalhes da Nebulosa Crescente, uma gigantesca concha de gás criada por poderosos ventos soprados por uma estrela massiva conhecida como HD 192163, ou melhor, WR 136, a estrela propriamente dita não aparece no campo de visão localizando-se na parte inferior da imagem. Após 4.5 milhões de anos (um milionésimo da idade do Sol), a HD 192163 começou sua cruzada em direção a uma catastrófica supernova. Primeiro ela expandiu de forma violenta tornando-se uma gigante vermelha e ejetando suas camadas mais externas a uma velocidade de 20000 milhas por hora. Duzentos mil anos depois – um piscar de olhos para a uma vida normal de uma estrela – a radiação intensa das camadas mais internas da estrela começou a empurras o gás para fora a velocidades superiores a 3 milhões de milhas por hora. Quando esse vento estelar de alta velocidade se chocou com o vento estelar mais lent

As ondas se quebram na lagoa de estrelas

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Quem contempla a imagem de uma nebulosa, como a Nebulosa da Lagoa na constelação de Sagitário, não imagina que dentro dela as coisas não são tão calmas. Batizada com esse nome por causa de sua aparência, a Nebulosa da Lagoa (ou M8) é um berçário de estrelas muito estudado. Trata-se de uma região especial de formação de estrelas por formar (também) estrelas de alta massa. Locais assim são mais raros de serem encontrados na Galáxia. A Nebulosa é marcada pela profusão de gás e poeira, que se aglutinam e lentamente colapsam para formar estrelas. Esse cenário já é bem conhecido e, nessa região, foram encontradas evidências de estrelas ainda rodeadas por disco de acreção, o que indica que elas estão acumulando matéria e ainda não terminaram seu processo de formação. Bem no centro da Lagoa, um pequeno aglomerado de estrelas com pelo menos oito vezes a massa do nosso Sol emite fortes ventos e intensa radiação ultravioleta. Essas estrelas, por causa da sua massa maior, evoluem muito mais rápid

Novo telescópio digital irá buscar rastros das primeiras estrelas do Universo

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O Lofar (sigla para Low Frequency Array) é um projeto europeu que reúne várias tecnologias de análise espacial. A nova estação, que é localizada em Chimbolton, em Hampshire, é mais uma das antenas que, juntas, formam o Lofar – já há instalações na França, Alemanha, Suécia e Holanda. Elas devem ajudar astrônomos a compreenderem melhor a formação de estrelas. O Lofar é um telescópio digital – o que significa que ele pode mudar de direção mais rapidamente do que outros telescópios, que precisam que suas lentes sejam arrumadas manualmente quando a direção deles é alterada. Ele é sensível a ondas de radiação mais longas, o que permite que ele analise fenômenos diferentes, como a chamada “época de re-ionização” – período em que importantes mudanças ocorreram no cosmo, principalmente o surgimento das primeiras estrelas. A teoria dos astrônomos é que essas enormes estrelas emitiriam uma enorme quantidade de radiação ultravioleta que, hoje, poderia ser detectada no Universo como plasma entre a

Força misteriosa está trazendo uma sonda de volta ao Sistema Solar

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Você lembra da Pioneer 10 ? Ela é uma sonda espacial que deixou o Sistema Solar em 1983. Pois bem, cientistas perceberam que a sonda está sendo empurrada de volta para o nosso sistema, por alguma força misteriosa. Inicialmente, os astrônomos pensaram que a sonda estava voltando por causa do impulso que uma sobra de gás nos motores da Pioneer que estivesse escapando causaria. Mas a força é praticamente constante. Outras possibilidades como radiação solar e gravidade também foram descartadas. A força misteriosa é 10 milhões de vezes mais forte do que a gravidade e os cientistas estão acreditando que possa se tratar de uma “nova força da natureza”, desconhecida até então. A velocidade da sonda, que é, atualmente, 43 mil quilômetros por hora e parece estar diminuindo 9 quilômetros por hora, mas a cada século. A Pioneer está fazendo os cientistas questionarem o conhecimento que temos sobre a gravidade e o universo. [Gizmodo] Créditos:   Luciana Galastri  - hypescience.com