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O que são estrelas variáveis?

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                                                               As estrelas T Tauri são um tipo de estrelas variáveis São estrelas que variam de brilho ao longo do tempo, de forma periódica ou não. A variação de brilho ocorre basicamente por dois motivos:   1) Variações decorrentes de fatores relacionados à própria estrutura física das estrelas, como contrações e expansões de suas camadas mais externas, com o conseqüente aumento e diminuição da superfície irradiadora. Outras estrelas variam de brilho em decorrência de erupções e explosões ocorridas em suas cromosferas. De forma geral, as estrelas que apresentam um destes mecanismos de variabilidade são conhecidas como variáveis intrínsecas. 2) Variações decorrentes de fatores externos à constituição física estelar, como eclipses parciais ou totais ocorridos em sistemas estelares binários ou múltiplos. Uma estrela com grandes manchas em sua cromosfera pode apresentar-se também como variável, à medida que sua rotação axial nos mostra

Disco gigante de gás quente em NGC 1700

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Crédito: NASA/Ohio U./T.Statler. Telescópio: Chandra. Esta imagem da galáxia NGC 1700 obtida pelo satélite Chandra mostra um estrutura oval de gás quente a milhões de graus Celsius. Estas e outras observações permitiram descobrir, no interior desta nuvem de gás quente, um disco de gás com cerca 90000 anos-luz de diâmetro, fazendo dele o maior disco de gás conhecido. Análises do disco revelaram que este se encontra a arrefecer e em rotação. Estes dados levam a crer que NGC 1700 se terá formado devido à colisão de uma galáxia espiral em rotação com uma galáxia elíptica contendo gás quente. Fonte:portaldoastronomo.org

50 horas para resolver um esconde-esconde de estrelas

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Mesmo depois de estudar várias e várias vezes uma região é preciso olhar mais uma vez para se ter certeza. Nesse caso só olhar de novo não basta, precisa de um raio X. A Nebulosa da Roseta é um berçário de estrelas de alta massa – aquelas que têm pelo menos 10 vezes a massa do Sol – e tem sido estudada há várias décadas. Sabemos que em seu centro está o aglomerado NGC 2244, mas logo ao seu lado está também o aglomerado de estrelas NGC 2237. Situada na Constelação de Monoceros (o unicórnio) a 5 mil anos-luz de distância, essa nebulosa é uma referência quando se estuda a formação de estrelas massivas. O aglomerado central da nebulosa possui dezenas de estrelas de alta massa e este fato por si só já a faz um alvo bem interessante. É relativamente raro encontrar corpos desse tipo. Além disso, há ventos estelares muito fortes, que influenciam toda a região próxima às estrelas. O fato de várias delas estarem aglomeradas multiplica essa ação na sua vizinhaça, atuando tanto para formar outra g

Meteorito que caiu na França tem vestígios de supernovas

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                                                        © MNHN (condrito carbonáceo de Orgueil) Um meteorito que caiu na Terra há quase 150 anos parece conter estilhaços microscópicos de uma estrela que explodiu quando surgiu o sistema solar.Os meteoritos oferecem-nos a rara oportunidade de examinarmos compostos orgânicos de origem extraterrestre. De grande interesse para os investigadores da origem da vida são os meteoritos carbonáceos que, como vimos, constituem uma pequena percentagem de todos os meteoritos conhecidos. Chamam-se assim por conterem côndrulos e uma quantidade variável de compostos orgânicos que em alguns casos pode ultrapassar os 5% do peso total da amostra. Um dos mais notáveis condritos carbonáceos é o meteorito de Orgueil que caiu no Sul de França em 14 de Maio de 1864. Cerca de vinte pedras, a maior do tamanho da cabeça de um de um homem, espalharam-se numa área de cerca de 3 Km2, perto da aldeia de Orgueil. Quase 12 quilos foram recolhidos logo após a queda, e

KOI-74b é uma Anã Branca

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                                                                                     (imagem: DiscoveryNews) Em Janeiro passado dei conta nesta notícia da descoberta de duas estrelas invulgares pela equipa da missão Kepler. Designadas de KOI-74 e KOI-81 (KOI = Kepler Object of Interest), as estrelas têm tipos espectrais A1V e B9V, respectivamente, e as curvas de luz obtidas pelo Kepler indicam a presença de trânsitos por corpos do tamanho de Júpiter, com periodicidades de 5.2 e 23.9 dias, respectivamente. A característica mais desconcertante destes corpos, deduzida a partir da observação dos eclipses secundários (quando estes passam por detrás das estrelas hospedeiras), é a sua temperatura elevadíssima: 2250 Kelvin para o KOI-74b e 13500 Kelvin para o KOI-81b. Na altura foi proposta a ideia de que estes corpos poderiam tratar-se de anãs brancas de pequena massa, o que explicaria o seu raio anormalmente grande e as temperaturas elevadas. Uma análise posterior das observações do Kepler

A Grande Galáxia Espiral Barrada

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Créditos: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, J-E. Ovaldsen, C. Thöne, and C. Feron. Localizada a 61 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, a NGC 1365 é enorme. Ela possui 200000 anos-luz de comprimento e é uma das maiores galáxias conhecidas pelos astrônomos. Isso somado a a clara definição de uma barra formada por estrelas antigas atravessando sua estrutura é que faz com que ela seja conhecida como a Grande Galáxia Espiral Barrada. Os astrônomos acreditam que a Via Láctea tenha uma aparência bastante similar a essa galáxia, porém com metade do tamanho. O centro brilhante da galáxia é formado por uma grande quantidade de gás super quente ejetado de um anel de material que circula um buraco negro central. Estrelas jovens e luminosas, que nascem nas nuvens interestelares dão aos braços uma proeminente aparência e uma coloração azulada. A barra e os braços espirais possuem um movimento de rotação onde uma volta completa leva aproximadamente 350 milhões de ano

Estrelas Jovens em NGC 7129

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Jovens estrelas como o Sol ainda estão dentro da empoeirada NGC 7129, localizada a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância do Sol na direção da constelação de Cepheus. Essas estrelas estão em uma idade relativamente nova, com somente alguns milhões de anos de vida, o nosso Sol provavelmente se formou em um berçário estelar parecido a aproximadamente 5 bilhões de anos atrás. O que é mais notável nessa imagem detalhada é a presença de nuvens de poeira azuladas que refletem a luz da juventude estelar, além disso pode-se observar também formas crescentes pequenas e avermelhadas que são marcadores de estrelas jovens e energéticas. Conhecida como objetos Herbig-Haro, sua forma e cor são características marcantes do gás hidrogênio brilhante que é atravessado por jatos emitidos de estrelas recém nascidas. Ao final do processo, todo o gás e poeira na região irá desaparecer, as estrelas começam a sofrer uma deriva a medida que o aglomerado orbitar o centro da galáxia. Na distância estima

Quanta água exatamente existe na Terra?

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Você já ouviu falar que toda a água potável do planeta irá acabar em 30 anos? E já se perguntou, afinal, quanta água existe, exatamente, na Terra? Nós temos a resposta. Pense em uma bola de basquete. Se a Terra fosse do tamanho dessa bola, toda a água do planeta caberia em uma bola de tênis de mesa. A quantidade exata de água é 1332 quilômetros cúbicos, de acordo com o Instituto de Pesquisa Geológica dos EUA. 72% do nosso planeta estão cobertos por água, mas 97% dessa água toda é salgada, vinda dos mares e oceanos – e não é potável. Os oceanos possuem uma camada de 24mil quilômetros ao redor da Terra, com uma média de profundidade de 3,2 quilômetros. Parece ser muita água, mas na verdade não é. Especialistas comparam a situação com uma maçã – se o nosso planeta fosse uma maçã, a água seria equivalente à casca da fruta.   A água potável do planeta (aqueles 3% restantes) está separada da seguinte forma: •70% estão congelados •1% está acessível para consumo imediato •6 paíse

Sonda revela visão da Lua impossível de se obter da Terra

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A Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), sonda na Nasa em órbita da Lua, produziu um mosaico de imagem que mostra todo o hemisfério leste do satélite natural da Terra, revelando metade do lado próximo e metade do lado oculto da Lua. Essa combinação nunca é vista a partir da superfície terrestre. As legendas do mosaico ortográfico são: Se=Mare Serenitatis, T=Mare Tranquillitatis, F=Mare Frigoris, C=Mare Crisium, M=Mare Marginis, S=Mare Smythii, A=Mare Australe, Ts=Mare Tsiolkovskiy, Mv=Mare Moscoviense. A metade esquerda da imagem mostra parte do lado próximo, que é a face que a Lua mantém permanentemente voltada para a Terra, com as grandes plantícies de lava, ou "mares", que são sua característica mais marcante. Já a metade direita mostra parte do lado culto, que só foi visto pela primeira vez no século passado, em imagens de sondas espaciais. O "mar" que aparece na altura da linha do equador, perto da margem esquerda, é o Mar da Tranquilidade, onde a Apollo 11 pouso

Novos telescópios poderão encontrar oceanos em planetas distantes

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A mais nova geração de telescópios poderá identificar oceanos em planetas fora do Sistema Solar, segundo astrônomos – ou seja, ficará muito mais fácil encontrar outros lugares no espaço que possam abrigar vida. A esperança dos cientistas é que um novo telescópio, que deverá ser lançado pela Nasa em 2014, possa capturar o brilho que uma superfície coberta por água teria. Eles procurariam por essa evidência, primeiramente, em planetas com o mesmo tamanho da Terra e com a distância de suas “estrelas mãe” aproximadamente igual a que o nosso planeta tem do Sol. Segundo os pesquisadores, um oceano é o sinal mais óbvio de que a vida poderia ter se desenvolvido no planeta da mesma forma que se desenvolveu na Terra. Essa técnica do brilho foi usada na lua de Saturno, Titã, para comprovar a existência de um oceano de metano (foto). Outra técnica que poderia ser usada para identificar vida seria procurar por áreas verdes, que indicassem vegetação, em outros planetas – mas como a vegetação não po

Foto espacial: a incrível Galáxia Girassol

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Essa belíssima galáxia em espiral chamada Messier 63 está a 25 milhões de anos luz de distância de nós, na constelação de Canes Venaciti (conhecida por aqui como “Os Cães de Caça). Catalogada como NGC 5055, ela tem 100 mil anos luz de comprimento – aproximadamente o comprimento da nossa Via Láctea -, mas é mais conhecida pelo apelido simpático “Galáxia Girassol”. As regiões rosas que você vê na foto são áreas de formação de estrelas e o arco que se estende para além da galáxia, segundo astrônomos, são os restos de uma galáxia “satélite” bem menor, atraída pela força gravitacional da Girassol, que se fundiu a alguns milhões de anos com a galáxia maior. [Nasa] Créditos: Luciana Galastri-hypescience

Leis da Física podem variar ao longo do Universo

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Uma equipe de astrofísicos está propondo uma teoria que muda radicalmente a forma como entendemos o Universo. Em um artigo ainda não aceito para publicação em revistas científicas, o grupo afirma ter encontrado indícios de que as leis da física são diferentes em diferentes partes do Universo. Pelos dados obtidos pelos pesquisadores, a constante alfa não seria constante, mas variável, contrariando o princípio da equivalência de Einstein, que estabelece que as leis da física são as mesmas em qualquer lugar. [Imagem: Julian Berengut/UNSW ] Constante alfa - O artigo propõe que uma das supostas constantes fundamentais da natureza talvez não seja assim tão constante. Em vez disso, este "número mágico", conhecido como constante de estrutura fina - ou constante alfa - parece variar ao longo do Universo. A constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria. Há alguns anos, físicos propuseram que alfa p

Cometa Halley

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O cometa Halley é um cometa grande e brilhante que orbita em torno do Sol, em média, a cada 76 anos, quer dizer, seu período orbital pode oscilar entre 74 e 79 anos. Trata-se de um dos mais conhecidos e brilhantes cometas (visível a olho nu) de periodicidade “curta” do cinturão de Kuiper. Foi observado pela última vez em 1986 nas proximidades da órbita terrestre, calcula-se que a próxima visita seja no ano de 2061, a anterior ocorreu em 1910. O cometa Halley foi o primeiro a ser reconhecido como periódico, sua órbita foi calculada pela primeira vez pelo astrônomo Edmund Halley em 1705. Foi observado anteriormente pelo astrônomo alemão Regiomontano.  Há relatos de que este cometa foi visto pela primeira vez no ano de 239 a.C. Em suas observações, Edmund Halley comprovou que as características do cometa coincidiam com as descritas em 1531 (descritas por Pietrus Apianus) e, em 1607, observadas, em Praga, por Johannes Kepler. Halley concluiu que correspondiam ao mesmo objeto celes

A vida de uma estrela

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Novas estrelas se formam a partir de grandes e frias (10 kelvins) nuvens de poeira e gás (principalmente hidrogênio) que se encontram entre as estrelas existentes em uma galáxia. 1. Geralmente, ocorre algum tipo de perturbação da gravidade da nuvem, como a passagem de uma estrela em suas proximidades ou a onda de choque da explosão de uma supernova. 2. A perturbação faz com que grumos se formem no interior da nuvem. 3. Os grumos entram em colapso entre si, arrastando junto o gás pela gravidade. 4. O colapso do grumo causa compressão e aquecimento. 5. Após o colapso, o grumo começa a girar e a se achatar em um disco. 6. O disco continua a girar cada vez mais rápido, a arrastar mais gás e poeira para dentro e a se aquecer. 7 .Depois de aproximadamente um milhão de anos, um pequeno, quente (1500 k) e denso núcleo se forma no centro do disco: esse núcleo é denominado protoestrela.   Foto cedida pela NASA Colunas de gás em uma região de formação de estrelas - M16 (

A morte de uma estrela

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Muitos bilhões de anos depois de nascer, uma estrela irá morrer, e isso depende do tipo de estrela que ela é.                                             Foto cedida pela NASA/Instituto de Ciências do Telescópio Espacial                                     Fotografia do Telescópio Espacial Hubble da nebulosa planetária Rotten Egg Estrelas como o Sol Quando o núcleo ficar sem o hidrogênio, ele se contrairá sob o peso da gravidade. Entretanto, alguma fusão de hidrogênio ocorrerá nas camadas superiores. À medida que o núcleo se contrai, ele se aquece. Isso eleva a temperatura das camadas superiores, fazendo com que se expandam. À medida que as camadas exteriores se expandirem, o raio da estrela aumentará e ela se transformará em uma gigante vermelha. O raio do sol gigante vermelho estará além da órbita da Terra. Algum tempo depois, o núcleo se tornará quente o suficiente para fazer o hélio se transformar em carbono. Quando o hélio acabar, o núcleo irá se expandir e esfriar. As camadas sup

Formação de estrelas em L1641N/NGC 1999

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Crédito: T.A.Rector, B.Wolpa, G.Jacoby (NOAO/AURA/NSF) & Hubble Heritage Team (STScI/AURA/NASA). Telescópio: 0.9m KPNO. Situada na constelação de Orionte, esta região de formação de estrelas está a apenas dois graus Sul da conhecida e famosa nebulosa M 42. Nesta imagem podem-se ver vários jactos de gás a serem expelidos por estrelas jovens em formação, escavando buracos nas nuvens de gás e poeira onde as estrelas se estão a formar. O objecto brilhante visível na parte de baixo da imagem, à esquerda, é a nebulosa de reflexão NGC 1999 que contém a estrela variável V380 Orionis. Na parte de cima da imagem vê-se o enxame de estrelas jovens L1641N. Este enxame está a iluminar uma outra nebulosa de reflexão. Observações no infravermelho revelaram que nesta região existem mais de 50 estrelas em formação. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga nova imagem de erupção solar

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Nova atividade intensa no Sol foi detectada no dia 8 de Setembro de 2010. A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou imagem em que mostra uma grande erupção solar, na região chamada de 1105. A área é conhecida por registrar ativamente este tipo de evento. Segundo informações da NASA, a erupção também ejetou grande quantidade de matéria no espaço. A erupção, além de ir em direção contrária à Terra, não se dirigiu a nenhum planeta. Créditos:NASA

Telescópio VLT do ESO Faz Primeira Imagem Detalhada de Um Disco ao Redor de Uma Estrela Jovem

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Uma nova pesquisa realizada com a utilização de telescópios do ESO tem pela primeira vez permitido aos astrônomos reconstruírem uma imagem detalhada de um disco linear de matéria ao redor de uma estrela jovem. Stéphanie Renard do Laboratoire d’Astrophysique de Grenoble e colegas usaram o interferômetro acoplado ao VLT do ESO para pesquisar os segredos escondidos da estrela HD 163296. Estrelas jovens são envoltas por discos de poeira e gás e os cientistas acreditam que são desses discos que nascem os planetas. Grãos de poeira presentes nos discos começam a se fundir um com o outro até que formam aglomerados que vão se agregando cada vez mais. Acredita-se que esse crescimento continue até que corpos com o tamanho aproximado da Terra se formem.  “O poder do interferômetro do VLT para pesquisar os menores detalhes nos permite agora ver a região interna bem próximo da estrela onde não se esperava encontrar qualquer indício de poeira. As novas imagens revelam uma estrutura anelada pre

Os Detritos Remanescentes da Supernova da Vela

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O plano da Via Láctea cruza várias complexas e maravilhosas paisagens cósmicas. Na borda noroeste da constelação da Vela é possível encontrar essa feição que é aqui reproduzida e cobre 10 graus de largura no céu, tendo o seu centro nos filamentos brilhantes remanescentes da Supernova da Vela, a nuvem de detritos resultante da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão da supernova que criou os remanescentes da Vela atingiu a Terra a aproximadamente 11000 anos atrás. Em adição aos filamentos de gás, a catástrofe cósmica também deixou para trás um núcleo estelar em rotação extremamente denso, chamado de Pulsar da Vela. Localizada a uma distância de 800 anos-luz, os restos remanescentes da Supernova da Vela estão provavelmente inseridos em um remanescente de supernova ainda maior, a Nebulosa Gum. Fonte:http://apod.nasa.gov/apod/ap100910.html

Sonda Opportunity Alcança Metade do Caminho Até Seu Próximo Destino: A Cratera Endeavour

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Quando a sonda de exploração de Marte Opportunity deixou a cratera Vitória em Setembro de 2008, a equipe de cientistas que comanda a sonda desde a Terra escolheu a cratera Endeavour como o próximo destino de longo prazo a ser cumprido.Com uma caminhada de 111 metros no dia 8 de Setembro de 2010, a Opportunity atingiu a metade do caminho da jornada de aproximadamente 19 quilômetros até o anel oeste da cratera Endeavour. A Opportunity completou os primeiros 3 meses de sua missão em Abril de 2004. Durante o seu bônus de operação desde então, ela gastou 2 anos explorando as imediações da cratera Vitória. Essa cratera possui aproximadamente 800 metros de diâmetro. Já a cratera Endeavour tem aproximadamente 22 quilômetros de diâmetro sendo 28 vezes mais larga que a Vitória. Após a equipe de cientistas ter selecionado o alvo de longo prazo como sendo a cratera Endeavour, observações do anel dessa cratera feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita o planeta vermelho, revelaram

Sonda Deep Impact Começa a Registrar Imagens do Cometa Hartley 2

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No último domingo , dia 5 de Setembro de 2010, a sonda da NASA Deep Impact registrou a primeira imagem das mais de 64000 imagens que espera-se sejam registradas do cometa Hartley 2. A sonda que está agora estendendo a missão conhecido como EPOXI já tem um encontro marcado com o cometa em 4 de Novembro de 2010. Ela irá utilizar três de seus instrumentos (dois telescópios com câmeras coloridas digitais e um espectrômetro infravermelho), para estudar em detalhe o Hartley 2 por dois meses. “Como um turista que não agüenta de ansiedade para chegar ao seu destino, nós já começamos a fotografar o cometa Hartley 2”, disse Tom Larson, gerente de projeto do EPOXI para a NASA e que trabalha o Jet Propulsion Laboratory em Pasedena na Califórnia. “Nós temos que esperar até 4 de Novembro de 2010 para fazer imagens mais detalhadas do núcleo do cometa, mas essas imagens feitas durante a aproximação devem manter a equipe de cientistas ocupada e controlar a ansiedade de todos até novembro”. A campanha d

Pontes Naturais São Descobertas na Lua

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Pontes naturais foram descobertas na Lua pela primeira vez em imagens feitas pela câmera de alta resolução a bordo da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA. Estudantes, analisando as imagens obtidas pela câmera de maneira detalhada, apontaram a existência de duas pontes naturais no lado distante da Lua. A maior ponte mede 20 metros de comprimento por 7 metros de largura, enquanto que a menor delas possui metade desse tamanho. Diferente das pontes naturais na Terra que se formam por erosão do vento e da água, essas pontes na Lua provavelmente se formaram como resultado de um impacto ocorrido no último bilhão de ano, disse Mark Robinson, um geólogo planetário da Arizona State University em Tempe e o principal pesquisador responsável pela câmera da LRO. O impacto derreteu a superfície onde então se formou uma bacia de 77 km de largura conhecida como Cratera King. Uma parte da rocha derretida foi ejetada para fora do anel da cratera formando uma piscina de líquido incandescente com 1

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos, diz estudo

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O cometa Halley pode ser visto a partir da Terra a olho nu a cada 75 anos (NASA) Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu. Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época. Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelment

Objetos Interessantes na Região da Nebulosa do Cone

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Estão sendo aqui publicadas duas imagens de uma mesma região do céu. Essa região é predominantemente dominada pelo Aglomerado da Árvore de Natal, que pode ser visto na segunda imagem. A primeira imagem mostra um detalhe desse aglomerado, na realidade a ponta invertida da árvore, onde existe outra nebulosa chamada de Nebulosa do Cone. É interessante notar que a estrela mais brilhante do cone coincide com a estrela que ficaria no topo da árvore de natal. Na segunda imagem é possível destacar uma série de objetos. No canto superior direito está localizada a nebulosa da Pele de Raposa, já na parte central da imagem é possível observar a nebulosa do Floco de Neve, nebulosa essa que é melhor observada em uma imagem infravermelha. A forma de cone nessa imagem mais ampla se torna evidente e é formada por uma nebulosa de absorção negra que consiste de hidrogênio molecular frio e poeira que estão localizados a frente da nebulosa de emissão apagada que possui hidrogênio ionizado pela estrela S M

Amadores registram colisões de cometas em Júpiter

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Amadores registraram momento em que cometas atingiram o planeta gigante Foto: Reuters   A Nasa - a agência espacial americana - divulgou nesta quinta-feira duas imagens registradas por astrônomos amadores de cometas atingindo o planeta Júpiter. As imagens foram registradas em junho e agosto e mostram bolas de fogo criadas pela colisão dos objetos no gigantesco planeta gasoso. As informações são da agência AP. Segundo a agência, a imagem da esquerda foi registrada por Anthony Wesley, morador de Broken Hill, na Austrália, em 3 de junho. Ele utilizou um telescópio de 37 cm. A bola de fogo aparece na direita do planeta como um pequeno ponto. O segundo registro foi feito por Masayuki Tachikawa, de Kumamoto, no Japão, em 20 de agosto. A colisão aparece na região superior direita, próxima ao centro de Júpiter. Fonte:Portal Terra

A "face" de Marte

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                                  A nova imagem (dir.) pouco lembra a fotografia obtida dos anos 70 (esq.)                                                                                             Imagens do equipamento HiRISE, parte da sonda Mars Reconnaissance, mostram uma formação rochosa de Marte que ficou famosa após, em uma fotografia dos anos 70, parecer similar a uma face. Já foi até especulado que a "face" era um artefato de uma antiga civilização marciana e que a história estava sendo escondida pela Nasa - a agência espacial americana. Várias imagens foram feitas novamente ao longo dos anos e elas, assim como as mais recentes, mostram que a formação rochosa é apenas um monte de pedras comum. As informações são do Daily Mail. A "face" fica na região da Cydonia e tem alguns quilômetros de largura por poucos metros de altura. A similaridade com um rosto humano era causada pela posição do sol no momento em que a imagem foi capturada pela sonda Vi

O que é um exoplaneta?

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O próprio nome “exoplaneta” é uma abreviação para planeta extrasolar, ou seja, um planeta localizado fora do nosso sistema Solar, que orbita outra estrela e não o Sol. Eles podem ser enormes gigantes gasosos com 60 vezes a massa de Júpiter que engolem estrelas em sua órbita frenética ou então rochosas “Super Terras” muito mais massivas do que o nosso humilde planeta. Astrônomos teorizavam que os planetas sempre orbitam uma estrela, mas foi só em 1990 que os cientistas detectaram exoplanetas. Hoje, conhecemos 464 exoplanetas – a distância deles para a Terra varia entre 20 anos luz e 1000 anos luz. Para nós encontrar outros planetas fora do sistema solar é importante para descobrir se algum deles tem condição de abrigar vida e, também, para entender a formação do universo. Até agora não descobrimos nenhum que abrigue vida, mas estima-se que existam bilhões de exoplanetas fora da nossa galáxia. Mas detectar exoplanetas não é fácil. Como eles não emitem luz, como estrelas, apenas refletem

Planetas gigantes e quentes podem ter vida curta, diz estudo

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Gravidade da estrela que orbitam pode acabar por destruí-los, de acordo com teoria da Nasa Ilustração do planeta sendo destruído pela gravidade estelar. NASA A maioria  dos "Jupíteres quentes" que os astrônomos buscam em aglomerados de estrelas provavelmente já foram destruídos há tempos, diz artigo aceito para publicação no Astrophysical Journal. Os autores, John Debes e Brian Jackson, da Nasa, levantam a hipótese para explicar por que nenhum planeta de trânsito - mundos que cruzam a linha de visão entre suas estrelas e a Terra - jamais foi observado em aglomerados estelares. A pesquisa prevê que a busca por planetas atualmente em curso com a missão Kepler terá mais sucesso em aglomerados jovens. "Planetas são difíceis de achar", disse Jackson, em nota. "E nós descobrimos mais um motivo para isso". Quando astrônomos começaram a buscar planetas nos aglomerados globulares de estrelas, há cerca de uma década, havia a esperança de que muitos novos

Alcyone (estrela)

Eta Tauri conhecida como Alcyone é a estrela mais brilhante do aglomerado aberto das Plêiades (M45), na Constelação do Touro. Está a 130 parsecs (425 anos-luz) da Terra; Acredita-se que se originou de uma nebulosa há 100 milhões de anos. Mitologia Assim como as outras seis estrelas que compõem as Plêiades da astronomia grega, esta estrela é associada a uma das Plêiades da mitologia grega. Na mitologia grega, Alcíone (filha de Atlas) é uma filha de Atlas, foi possuída por Posidão, com quem teve o filho Hirieu. Descrição Alcyone é um sistema quádruplo composto de: Alcyone A - Estrela gigante azul com magnitude aparente de +2.85. Tem uma luminosidade de 1.400 vezes maior que a do sol e uma temperatura superficial de quase 13.000 K. O tipo espectral do B7 III indica que é uma estrela da emissão. Sua velocidade de rotação elevada (215 km/s) criou na altura de seu equador um disco dos gases arremessados na órbita. Alcyone B e Alcyone C distam de Alcyone A em 117 e 181 arcseg respectiva

Cepheus: Da Tromba até a Bolha

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Aglomerados de estrelas, nebulosas brilhantes e nuvens negras de poeira abundam na constelação de Cepheus no hemisfério norte. É possível seguir todos os detalhes nessa surpreendente imagem aqui reproduzida , um mosaico de imagens feitas por telescópios que se espalha por 17 graus no céu. começando no canto inferior esquerdo, está a grande nebulosa de emissão catalogada como IC 1396. Com centenas de anos-luz de diâmetro e localizada a aproximadamente 3000 anos-luz de distância da Terra, ela possui uma feição moldada pelo vento interestelar que é conhecida popularmente como a Tromba do Elefante. Próximo ao topo no centro da imagem, está uma nebulosa brilhante com um aglomerado de estrelas conhecida como NGC 7380. No canto superior direito localiza-se a NGC 7635 (a Nebulosa da Bolha) e o aglomerado estelar M52. Abaixo é possível ver uma versão anotada da imagem. Muitos dos objetos aqui registrados possuem uma designação da segunda versão do catálogo de Sharpless (Sh2) e do catálog

Detecção de Actividade Vulcânica em Exoplanetas

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Os astrofísicos L. Kaltenegger, W. Henning e D. Sasselov publicaram um artigo em que estudam cenários possíveis para a detecção de actividade vulcânica em exoplanetas, mais especificamente em Super-Terras que orbitam as suas estrelas hospedeiras a muito curta distância. Estes planetas têm temperaturas superficiais muito elevadas que permitem a existência de mares de magma permanentes à superfície. Para além disso, a acção das forças de maré induzidas pelas estrelas hospedeiras poderá promover fenómenos de vulcanismo de grande escala à semelhança do que é observado em Io por acção de Júpiter no nosso Sistema Solar. Utilizando um modelo, baseado na Terra, para um tal exoplaneta, os autores do artigo determinaram o aspecto que teria o espectro de transmissão do planeta em função da quantidade e composição dos gases libertados pela actividade vulcânica. Também calcularam a exposição total necessária à detecção dessa assinatura espectral com a tecnologia actual observando o sistema próximo

Astrônomos encontram sinal de novo tipo de buraco negro

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Fonte de raios X a 300 milhões de anos-luz pode conter um buraco negro de massa intermediária Um grupo internacional de cientistas informa ter encontrado evidências confirmando que uma misteriosa fonte de raios X no espaço, HLX-1, é cerca de 100 vezes mais luminosa que a maioria dos demais objetos do mesmo tipo, e 10 vezes mais brilhante que a segunda fonte mais intensa conhecida. De acordo com nota da Universidade de Leicester, que encabeçou o estudo, os dados sugerem que HLX-1 pode indicar a presença de um novo tipo de buraco negro no Universo, um buraco de massa intermediária. O trabalho está publicado no periódico Astrophysical Journal. A fonte se localiza a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia ESO 243-49. Usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês) do Observatório Europeu Sul (ESO), a equipe obteve provas de que a fonte realmente se encontra na galáxia ESO 243-49, e não representa nem uma estrela localizada entre a Terra e ESO 243-49, e nem uma out