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Nicolas Louis de Lacaille

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Nicolas Louis de Lacaille ( Rumigny , 15 de março de 1713 — 21 de março de 1762 ) foi um astrônomo francês conhecido principalmente pelo seu trabalho de catalogação de estrelas (cerca de 10.000) e por ter nomeado 14 constelações das 88 atuais. Calculou e tabulou uma lista de eclipses para 1800 anos. Biografia Lacaille estudou Teologia, Matemática e Astronomia no College de Lisieux em París. No ano de 1739 foi ajudante de Cassini na determinação do meridiano de Paris e em 1741 foi eleito membro da Academia de París. Durante os anos de 1750-1754 se dedicou a estudar as estrelas e constelações do hemisfério austral, com este intuito viajou até o Cabo da Boa Esperança na parte mais austral do continente africano. Com base nestas observações publicou o Coelum Australe Stelliferum sua obra mais importante. Obras Nicolas Louis de Lacaille Lições de Astronomia e Astronomiae Fundamenta, em 1757; Diário Histórico da Viagem ao Cabo da Boa Esperança; Coelum Australe Stelliferum, pu

A história da formação estrelar nas galáxias mais brilhantes

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Estudo conta com participação portuguesa  Enxame de galáxias RCS J162009 + 2929.4 (SDSS)  Uma equipa internacional de astrónomos, com a participação de Pedro Viana, investigador no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e docente no Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto – e na sequência de um trabalho publicado na revista «Nature» –, estudou as galáxias mais luminosas de 20 enxames de galáxias distantes e verificou que a maioria das suas estrelas formou-se rapidamente após o inicio do Universo. Até agora, e baseando-se essencialmente em modelos teóricos semi-analíticos, os astrónomos pensavam que a maioria das estrelas destas galáxias se teria formado “recentemente”, ao longo dos últimos milhares de milhões de anos, à medida que essas galáxias se iam fundindo com outras galáxias na sua vizinhança. Contornos de emissão em raio-X sobrepostos a verde (Nature). No entanto, as observações recentemente realizadas

Imagem registra Júpiter mais brilhante ao passar perto da Terra

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Em setembro, planeta supera em brilho qualquer estrela do céu. Foto foi tirada pelo fotógrafo iraniano Babak Tafreshi. O fotógrafo iraniano de 32 anos Babak Tafreshi registrou esta imagem especial de Júpiter. No mês de setembro, o planeta, em um ponto da órbita mais próximo da Terra, supera em brilho qualquer estrela.“Júpiter está fazendo sua passagem mais próxima do ano. E este ano a passagem é a mais próxima do período entre 1963 e 2022”, explica o editor da revista especializada Sky & Telescope, Robert Naeye. Coincidentemente, Júpiter está também "passando quase em frente" a Urano, cinco vezes mais distante. Com telescópio ou binóculo, é possível ver Urano a apenas 1 grau de distância de Júpiter. Em setembro Júpiter passa mais perto da Terra e supera em brilho qualquer estrela visível (Foto: Babak A. Tafreshi www.twanight.org/tafreshi) Fonte:G1

Estrela Brilhante – Galáxia Apagada: Mais um Desafio para o Hubble

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Os astrônomos normalmente encontram desafios no seu trabalho, mas o estudo da galáxia chamada de PGC 39058 provou que esses desafios podem ser mais difíceis do que os normalmente encontrados. Devido a um lance de má sorte existe uma estrela brilhante localizada entre a Terra e a galáxia em estudo, significando que a visão da galáxia é parcialmente obscurecida pelo brilho da estrela. A magnífica imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a estrela próxima com seu brilho intenso obscurecendo a galáxia mais distante PGC 39058. A galáxia está localizada a aproximadamente 14 milhões de anos-luz de distância da Terra e possui milhões de estrelas – muitas das quais não são diferentes da estrela brilhante que aparece em primeiro plano. O brilho da estrela em primeiro plano aparece com uma grande intensidade devido principalmente ao poder do Hubble. A maioria dos observadores na Terra se observassem a estrela a considerariam com um brilho até apagado. Com uma magnitude de 6.7 é necess

Galáxia espiral ESO 269-57

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                                                                    Crédito: European Southern Observatory (ESO).   A ESO 269-57 é uma galáxia espiral espectacular, com um elevado grau de simetria, pertencente à constelação austral do Centauro. Esta galáxia é membro de um bem conhecido enxame de galáxias. ESO 269-57 foi assim designada aquando da sua catalogação, durante o primeiro levantamento do céu do sul feito pelo ESO, nos anos setenta. Esta galáxia apresenta uma estrutura complexa, com um anel interno que, na verdade, é constituído por vários braços espirais muito apertados, e com dois braços exteriores, que parecem dividir-se em várias ramificações. Nos braços espirais, são visíveis regiões em tons azulados, que são regiões de formação de estrelas. Esta galáxia é do tipo Sa(r). A sua velocidade de recessão é ligeiramente superior a 3100 km/s, o que indica uma distância cerca de 155 milhões de anos-luz. O diâmetro real da galáxia é aproximadamente 200 000 anos-luz. Fonte: port

Observatório de La Silla, no Chile

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                                                            Crédito: European Southern Observatory (ESO). Esta fotografia aérea mostra o Observatório Astronómico de La Silla (no Chile), o primeiro observatório construído pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Esta organização, um consórcio de países europeus, nasceu em 1962 com o objectivo de criar um esforço europeu colectivo para o estudo do céu austral. Construído a uma altitude de 2400 metros, no topo dum monte originalmente chamado Cinchado e posteriormente designado por La Silla (a sela), este foi o primeiro observatório criado e gerido pelo ESO no Chile. Os primeiros telescópios foram construídos no final dos anos 60, tendo o último, um radiotelescópio com 14 m de diâmetro, sido construído em meados dos anos 80. Com uma quinzena de telescópios no cimo deste monte no deserto do Atacama, o ESO gere actualmente apenas 3 telescópios: o New Technology Telescope (NTT), com um espelho de 3,5 m de diâmetro, um telescópio de 3,6 m

Buracos na Lua Revelam Diferentes Feições de Acordo com a Iluminação Solar

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Quando o Sol está incidindo bem acima do Mar da Tranqüilidade na Lua um buraco localizado na sua superfície é bem iluminado. Quando o ângulo de incidência do Sol é de 26.5 graus e a sombra tem 55 metros os cientistas podem então estimar a profundidade desse buraco com mais de 100 metros. Essa estimativa é feita desde a borda da sombra, até a margem do buraco. quando a medida é feita no nível da planície que o envolve, a profundidade estimada é um pouco maior. Outro buraco na Lua pode ser observado no Mare Ingenii, que de acordo com a posição do Sol sofre diferentes iluminações e assim apresenta diferentes feições. As medidas feitas através das sombras geradas indicam que o buraco tem em torno de 70 metros de profundidade e uma largura de aproximadamente 120 metros. O ângulo de incidência do Sol, a direção, e elevação se juntam para iluminar de forma perfeita as camadas naturais de basalto. Cada camada corresponde a um evento de derramamento de lava ali ocorrido. Se tivessem a chance d

A Mina de Ouro das Explosões de Supernovas

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A galáxia anã próxima, NGC 1569 é estufada por uma vigorosa atividade de nascimento de estrelas que enchem grandes bolhas e super bolhas que esconde o corpo principal da galáxia. A vigorosa fábrica de estrelas das galáxias estão também gerando brilhantes aglomerados de estrelas azuis. Essa galáxia teve um repentino e relativamente recente evento de nascimento de estrelas há 25 milhões de anos atrás, que acalmou no mesmo período que os ancestrais do seres humanos apareceram na Terra. Nessa nova imagem, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, a estrutura de bolha é esculpida por super ventos galácticos e por jatos causados pela colossal entrada de energia proveniente de uma explosão coletiva de supernovas que possuem um elo com um massivo episódio de nascimento de estrelas. Estruturas como bolhas observadas nesta imagem são constituídas de gás hidrogênio que brilha quando é atingido pelos ventos e pela radiação proveniente das estrelas jovens e pelas ondas de choque das supernovas. A

Enxame de galáxias Abell 1689

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Crédito: NASA, N. Benitez (JHU), T. Broadhurst (The Hebrew University), H. Ford (JHU), M. Clampin(STScI), G. Hartig Na direção da constelação da Virgem, Abell 1689 é um enxame de galáxias a 2,2 mil milhões de anos-luz (675 Mpc). O efeito da gravidade devido aos biliões de estrelas do enxame e ainda à matéria escura provoca o fenómeno conhecido como lente gravitacional - a luz proveniente das galáxias que se encontram por detrás da lente é curvada e ampliada até chegar a nós. Centenas de galáxias a muitos milhares de milhões de anos-luz, representando o Universo de fundo, são ampliadas e observadas aqui como arcos azuis e vermelhos de luz, entrelaçados com as galáxias pertencentes ao enxame Abell 1689. Esta imagem revela mais galáxias remotas do que se tinha detectado até agora, sendo que algumas são duas vezes menos brilhantes do que as fotografadas no Hubble Deep Field (Campo Profundo do Hubble), que constituía o limite anterior de sensibilidade do telescópio. Espera-se que a anális

Quasar 3C 273

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 C 273 é um quasar próximo, a 1,9 mil milhões de anos-luz (580 Mpc), na constelação da Virgem. Nesta imagem obtida pelo telescópio Hubble, o coronógrafo foi utilizado para bloquear a luz central do quasar brilhante, de forma a revelar a galáxia que o alberga. Descobrem-se particularidades que tornam a galáxia bastante mais complexa do que se julgava. Destaca-se a estrutura espiral à volta do quasar, atravessada por uma ténue faixa vermelha de poeira; mais abaixo, na direção do jato emitido pelo quasar, um nódulo e um arco azul. A peça do coronógrafo que oculta o centro do quasar vê-se a preto, assim como uma outra mancha à direita, também causada pelo coronógrafo. Os quasares foram descobertos em 1960, mas passaram-se pelo menos duas décadas até os astrónomos terem evidências observacionais de que eles residem em galáxias. Hoje, é aceite que são buracos negros de massa extremamente elevada que se alimentam de gás e poeira das galáxias que os albergam. Fonte:portaldoastronomo.

Novo Olhar Sobre o Arco de Arp

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Isso aconteceu a aproximadamente 200 milhões de anos atrás quando duas galáxias imensas a M81 e a M82 tiveram um contato imediato que deixou a M82 cambaleante com os fogos da formação extrema de estrelas. Como resultado disso restou um tênue filamento de gás chamado de Arco de Arp que apareceu para unir o vazio de 125000 anos-luz deixado entre o par de galáxias, porém com a ajuda da impressionante imagem aqui reproduzida da M81, feita pelo astrofotógrafo americano R. Jay GaBany, é possível mostrar que o Arco de Arp é na verdade um fino filamento de gás e poeira conhecido como cirros galáctico, flutuando acima da Via Láctea e sendo gentilmente iluminado pela luz da nossa galáxia. Juntamente com uma equipe de astrônomos das universidades da Espanha e da Alemanha, Jay GaBany conseguiu obter essa maravilhosa imagem com uma exposição impressionante de 23 horas através do telescópio remotamente controlado de 0.5 metros de Ritchey-Chrétien e de uma câmera de 16 megapixel acoplada ao Observat

Complexo do Camaleão I

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO). Esta imagem revela uma área de nuvens moleculares escuras, de nebulosas brilhantes e de estrelas jovens no Complexo do Camaleão I. Esta é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas, apenas a cerca de 500 anos-luz, na constelação do Camaleão, perto do pólo sul celeste. Muitas das estrelas neste campo têm somente alguns milhões de anos e algumas encontram-se envoltas no material circum-estelar. A região a azul é uma nebulosa de reflexão, em que pequenas partículas de poeira reflectem a luz das estrelas que as iluminam. A estrela jovem e brilhante, quase central, é HD 97048, de magnitude 9. Em baixo à direita, uma nuvem molecular escura bloqueia a luz das estrelas que se encontram por detrás dela. Nesta região de formação de estrelas, já foram identificados membros com massas de apenas uns centésimos da massa do Sol. Estes objectos designam-se por anãs castanh

Imagem mostra estrela 'devorando' outra na constelação de Peixes

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Astrônomo, usando o Telescópio Chandra, fez a descoberta. Astro está localizado a 1.000 anos-luz de distância do Sistema Solar .  Localização de BP Piscium, estrela similar ao Sol. (Foto:X-ray (NASA/CXC/RIT/J.Kastner) / Optical (UCO/Lick/STScI/M.Perrin))  O astrônomo Joel Kastner, do Instituto Tecnológico Rochester, nos Estados Unidos, detectou uma estrela similar ao Sol, que devorou outra, vizinha, em uma região do espaço na direção da constelação de Peixes. A descoberta foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo site do Observatório de Raios-X Chandra, ligado à agência espacial norte-americana (Nasa). Distante 1.000 anos-luz do Sistema Solar, o astro BP Piscium é uma versão mais evoluída do Sol, uma gigante vermelha. A imagem foi montada com auxílio do telescópio Shane, do Observatório Lick, que gerou as cores verde, laranja e azul. Já o Chandra foi responsável por interpretar a informação em raios-x e transformá-la na parte em roxo da fotografia. Quando

NGC 4038/39 - Galáxias da Antena

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     Crédito: European Southern Observatory (ESO).      Telescópio: Very Large Telescope - Melipal (Paranal Observatory, ESO).      Instrumento: VIsible Multi-Object Spectrograph (VIMOS). Esta imagem foi uma das primeiras imagens obtidas com o instrumento VIMOS em Fevereiro de 2002 e mostra o par de galáxias conhecido como "as galáxias da Antena". Este conjunto resulta de uma recente colisão entre as duas galáxias. Como consequência imediata deste evento dramático, estrelas formam-se em vastos complexos de massa muito elevada, que na imagem se identificam a azul. Este conjunto de aglomerados de estrelas (conhecem-se cerca de 1000) permite aos astrónomos estabelecer uma sequência cronológica da evolução das galáxias em colisão e, em particular, permite atacar uma das questões fundamentais em Astronomia: por que razão existem galáxias que são espirais enquanto outras são elípticas? Mas esta imagem ajuda ainda a perceber como se formam enxames globulares a partir de nuvens gig

NGC1068 - Ventos de um buraco negro

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 Esta imagem composta em raios-X (azul e verde) e no óptico (vermelho) da galáxia activa NGC1068 mostra gás a ser emitido a alta velocidade como vento proveniente do centro de uma buraco negro supermaciço. Na imagem são ainda visíveis regiões de intensa actividade de formação de estrelas nos braços espirais da galáxia. Observações realizadas com instrumentos a bordo do satélite Chandra permitiram conhecer a composição, a temperatura e a velocidade do gás ejectado. Estas mostraram que a composição do material de que é formado este vento galáctico é semelhante à da atmosfera do Sol, excepto no facto de conter menos oxigénio, e que possui uma temperatura de 100000 graus Celsius. A velocidade média do gás é de cerca ... 1.5 milhões km/h! Crédito: NASA/CXC/MIT/UCSB/STScI. Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

A “Beleza” de uma Rara Rádio-Galáxia

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Essa composição entre imagens ópticas e dados de rádio astronomia da galáxia elíptica NGC 1316 localizada a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, mostra a galáxia no centro e uma galáxia companheira menor sendo engolida pelo monstro de rádio. O gás aquecido a 10 milhões de graus devido a colisão da galáxia com sua vizinha menor emite ondas de rádio que é possível ver como lobos coloridos falsamente nessa imagem. Esses eventos de fusão pode abastecer o buraco negro supermassivo central com gás, fazendo com que a galáxia se torne uma rádio galáxia. O objeto faz parte do seleto grupo das quatro rádio galáxias conhecidas no universo. Fonte:Ciência e Tecnologia

Telescópio Espacial Hubble da NASA Caça Objetos Distantes no Sistema Solar

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Além da órbita de Netuno existem inúmeras rochas congeladas conhecidas como Objetos Trans-Netunianos ou do inglês (TNOs). Um dos maiores é Plutão, classificado também como planeta anão. A região também nos supri com cometas como o famoso cometa Halley. A maior parte dos TNOs são pequenos e recebem pouca luz do Sol, fazendo com que sejam apagados e difíceis de serem observados e muito mais de serem fotografados. Agora, os astrônomos usando uma técnica inteligente de coletar dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA adicionou mais 14 novos TNOs ao catálogo já existente. O método empregado promete encontrar mais de cem a partir de agora. “Os Objetos Trans-Netunianos nos interessam pois eles possuem os blocos fundamentais que formaram o Sistema Solar”, explica o principal autor Cesar Fuentes, que trabalhava no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, e agora está na Northern Arizona University. À medida que os TNOs vagarosamente orbitem o Sol, eles movem em relação ao fundo es

A Erupção de uma Labareda Solar da Classe C-3

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À medida que a mancha solar de número 1105 tomou uma direção contrária da Terra em 8 de Setembro de 2010, a região ativa de onde ela surgiu produziu uma labareda solar e uma fantástica proeminência. A erupção também gerou uma brilhante ejeção de massa coronal no espaço. A erupção, porém não foi apontada diretamente para nenhum planeta. As labaredas solares são classificadas como A, B, C, M ou X de acordo com o fluxo de pico (medido em watts por metros quadrados, W/m2) registrado em picômetro de raios-X próximos da Terra como as medidas feitas pelo satélite GOES. Cada classe tem um fluxo de pico dez vezes maior que o anterior, sendo que as labaredas da classe X tem um pico de fluxo da ordem de 10-4 W/m^2. Dentro de uma classe existe uma escala linear de 1 até 9, então uma labareda X2 é duas vezes mais poderosa que uma X1, e é quatro vezes mais poderosa que uma M5. As labaredas das classes mais poderosas como a M e a X são normalmente associadas com uma grande variedade de efeitos no am

Exoplaneta sem metano desafia cientistas da Nasa

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                      Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas                                                                                         Foto: Nasa/Divulgação A falta de metano na composição do GJ 436b, um exoplaneta localizado a 36 anos-luz da constelação de Leão, desafia a teoria de cientistas sobre exoplanetas, já que é composto apenas de hidrogênio, carbono e oxigênio. Os astrônomos estudam o planeta por meio do Telescópio Espacial Splitzer, da Nasa, agência espacial americana. Exoplanetas são aqueles que se localizam fora do Sistema Solar, portanto, extrassolares. Os primeiros exoplanetas foram descobertos apenas na década de 1990. De acordo com os cientistas, para seguir uma lógica, o GJ 436b deveria ter uma grande quantidade de metano e pouco monóxido de carbono. Mas as observações do Spitzer, que captou a luz do planeta em seis comprimentos de infravermelho, mostram justamente o contrário. A Nasa di

Foto espacial: os restos da Supernova Vela

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A constelação Vela (conhecida também por Velame) fica no hemisfério central sul. Na parte noroeste da constelação encontramos essa belíssima paisagem que, nada mais é, do que os restos de uma explosão estelar. A nuvem foi formada pela poeira que restou da estrela, quando ela explodiu em uma supernova. Os astrônomos estimam que essa explosão alcançou a Terra a 11 mil anos atrás (em forma de luz). Além dos filamentos de gás brilhante, a explosão deixou para trás o centro rotatório da estrela, conhecido como “Pulsar de Vela”. Essa paisagem incrível está a 800 anos luz do nosso planeta. O Pulsar Vela Além dos filamentos de gases brilhantes impactados pelo choque, o cataclismo cósmico também deixou um resíduo estelar em rotação e incrivelmente denso, a estrela de nêutrons conhecida como o Pulsar Vela. O remanescente de supernova em Vela provavelmente situa-se  dentro de outro remanescente de supernova bem maior e mais antigo, a fabulosa Nebulosa Gum. Créditos: NASA

O que são estrelas variáveis?

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                                                               As estrelas T Tauri são um tipo de estrelas variáveis São estrelas que variam de brilho ao longo do tempo, de forma periódica ou não. A variação de brilho ocorre basicamente por dois motivos:   1) Variações decorrentes de fatores relacionados à própria estrutura física das estrelas, como contrações e expansões de suas camadas mais externas, com o conseqüente aumento e diminuição da superfície irradiadora. Outras estrelas variam de brilho em decorrência de erupções e explosões ocorridas em suas cromosferas. De forma geral, as estrelas que apresentam um destes mecanismos de variabilidade são conhecidas como variáveis intrínsecas. 2) Variações decorrentes de fatores externos à constituição física estelar, como eclipses parciais ou totais ocorridos em sistemas estelares binários ou múltiplos. Uma estrela com grandes manchas em sua cromosfera pode apresentar-se também como variável, à medida que sua rotação axial nos mostra

Disco gigante de gás quente em NGC 1700

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Crédito: NASA/Ohio U./T.Statler. Telescópio: Chandra. Esta imagem da galáxia NGC 1700 obtida pelo satélite Chandra mostra um estrutura oval de gás quente a milhões de graus Celsius. Estas e outras observações permitiram descobrir, no interior desta nuvem de gás quente, um disco de gás com cerca 90000 anos-luz de diâmetro, fazendo dele o maior disco de gás conhecido. Análises do disco revelaram que este se encontra a arrefecer e em rotação. Estes dados levam a crer que NGC 1700 se terá formado devido à colisão de uma galáxia espiral em rotação com uma galáxia elíptica contendo gás quente. Fonte:portaldoastronomo.org

50 horas para resolver um esconde-esconde de estrelas

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Mesmo depois de estudar várias e várias vezes uma região é preciso olhar mais uma vez para se ter certeza. Nesse caso só olhar de novo não basta, precisa de um raio X. A Nebulosa da Roseta é um berçário de estrelas de alta massa – aquelas que têm pelo menos 10 vezes a massa do Sol – e tem sido estudada há várias décadas. Sabemos que em seu centro está o aglomerado NGC 2244, mas logo ao seu lado está também o aglomerado de estrelas NGC 2237. Situada na Constelação de Monoceros (o unicórnio) a 5 mil anos-luz de distância, essa nebulosa é uma referência quando se estuda a formação de estrelas massivas. O aglomerado central da nebulosa possui dezenas de estrelas de alta massa e este fato por si só já a faz um alvo bem interessante. É relativamente raro encontrar corpos desse tipo. Além disso, há ventos estelares muito fortes, que influenciam toda a região próxima às estrelas. O fato de várias delas estarem aglomeradas multiplica essa ação na sua vizinhaça, atuando tanto para formar outra g

Meteorito que caiu na França tem vestígios de supernovas

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                                                        © MNHN (condrito carbonáceo de Orgueil) Um meteorito que caiu na Terra há quase 150 anos parece conter estilhaços microscópicos de uma estrela que explodiu quando surgiu o sistema solar.Os meteoritos oferecem-nos a rara oportunidade de examinarmos compostos orgânicos de origem extraterrestre. De grande interesse para os investigadores da origem da vida são os meteoritos carbonáceos que, como vimos, constituem uma pequena percentagem de todos os meteoritos conhecidos. Chamam-se assim por conterem côndrulos e uma quantidade variável de compostos orgânicos que em alguns casos pode ultrapassar os 5% do peso total da amostra. Um dos mais notáveis condritos carbonáceos é o meteorito de Orgueil que caiu no Sul de França em 14 de Maio de 1864. Cerca de vinte pedras, a maior do tamanho da cabeça de um de um homem, espalharam-se numa área de cerca de 3 Km2, perto da aldeia de Orgueil. Quase 12 quilos foram recolhidos logo após a queda, e

KOI-74b é uma Anã Branca

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                                                                                     (imagem: DiscoveryNews) Em Janeiro passado dei conta nesta notícia da descoberta de duas estrelas invulgares pela equipa da missão Kepler. Designadas de KOI-74 e KOI-81 (KOI = Kepler Object of Interest), as estrelas têm tipos espectrais A1V e B9V, respectivamente, e as curvas de luz obtidas pelo Kepler indicam a presença de trânsitos por corpos do tamanho de Júpiter, com periodicidades de 5.2 e 23.9 dias, respectivamente. A característica mais desconcertante destes corpos, deduzida a partir da observação dos eclipses secundários (quando estes passam por detrás das estrelas hospedeiras), é a sua temperatura elevadíssima: 2250 Kelvin para o KOI-74b e 13500 Kelvin para o KOI-81b. Na altura foi proposta a ideia de que estes corpos poderiam tratar-se de anãs brancas de pequena massa, o que explicaria o seu raio anormalmente grande e as temperaturas elevadas. Uma análise posterior das observações do Kepler

A Grande Galáxia Espiral Barrada

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Créditos: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, J-E. Ovaldsen, C. Thöne, and C. Feron. Localizada a 61 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, a NGC 1365 é enorme. Ela possui 200000 anos-luz de comprimento e é uma das maiores galáxias conhecidas pelos astrônomos. Isso somado a a clara definição de uma barra formada por estrelas antigas atravessando sua estrutura é que faz com que ela seja conhecida como a Grande Galáxia Espiral Barrada. Os astrônomos acreditam que a Via Láctea tenha uma aparência bastante similar a essa galáxia, porém com metade do tamanho. O centro brilhante da galáxia é formado por uma grande quantidade de gás super quente ejetado de um anel de material que circula um buraco negro central. Estrelas jovens e luminosas, que nascem nas nuvens interestelares dão aos braços uma proeminente aparência e uma coloração azulada. A barra e os braços espirais possuem um movimento de rotação onde uma volta completa leva aproximadamente 350 milhões de ano

Estrelas Jovens em NGC 7129

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Jovens estrelas como o Sol ainda estão dentro da empoeirada NGC 7129, localizada a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância do Sol na direção da constelação de Cepheus. Essas estrelas estão em uma idade relativamente nova, com somente alguns milhões de anos de vida, o nosso Sol provavelmente se formou em um berçário estelar parecido a aproximadamente 5 bilhões de anos atrás. O que é mais notável nessa imagem detalhada é a presença de nuvens de poeira azuladas que refletem a luz da juventude estelar, além disso pode-se observar também formas crescentes pequenas e avermelhadas que são marcadores de estrelas jovens e energéticas. Conhecida como objetos Herbig-Haro, sua forma e cor são características marcantes do gás hidrogênio brilhante que é atravessado por jatos emitidos de estrelas recém nascidas. Ao final do processo, todo o gás e poeira na região irá desaparecer, as estrelas começam a sofrer uma deriva a medida que o aglomerado orbitar o centro da galáxia. Na distância estima

Quanta água exatamente existe na Terra?

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Você já ouviu falar que toda a água potável do planeta irá acabar em 30 anos? E já se perguntou, afinal, quanta água existe, exatamente, na Terra? Nós temos a resposta. Pense em uma bola de basquete. Se a Terra fosse do tamanho dessa bola, toda a água do planeta caberia em uma bola de tênis de mesa. A quantidade exata de água é 1332 quilômetros cúbicos, de acordo com o Instituto de Pesquisa Geológica dos EUA. 72% do nosso planeta estão cobertos por água, mas 97% dessa água toda é salgada, vinda dos mares e oceanos – e não é potável. Os oceanos possuem uma camada de 24mil quilômetros ao redor da Terra, com uma média de profundidade de 3,2 quilômetros. Parece ser muita água, mas na verdade não é. Especialistas comparam a situação com uma maçã – se o nosso planeta fosse uma maçã, a água seria equivalente à casca da fruta.   A água potável do planeta (aqueles 3% restantes) está separada da seguinte forma: •70% estão congelados •1% está acessível para consumo imediato •6 paíse

Sonda revela visão da Lua impossível de se obter da Terra

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A Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), sonda na Nasa em órbita da Lua, produziu um mosaico de imagem que mostra todo o hemisfério leste do satélite natural da Terra, revelando metade do lado próximo e metade do lado oculto da Lua. Essa combinação nunca é vista a partir da superfície terrestre. As legendas do mosaico ortográfico são: Se=Mare Serenitatis, T=Mare Tranquillitatis, F=Mare Frigoris, C=Mare Crisium, M=Mare Marginis, S=Mare Smythii, A=Mare Australe, Ts=Mare Tsiolkovskiy, Mv=Mare Moscoviense. A metade esquerda da imagem mostra parte do lado próximo, que é a face que a Lua mantém permanentemente voltada para a Terra, com as grandes plantícies de lava, ou "mares", que são sua característica mais marcante. Já a metade direita mostra parte do lado culto, que só foi visto pela primeira vez no século passado, em imagens de sondas espaciais. O "mar" que aparece na altura da linha do equador, perto da margem esquerda, é o Mar da Tranquilidade, onde a Apollo 11 pouso

Novos telescópios poderão encontrar oceanos em planetas distantes

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A mais nova geração de telescópios poderá identificar oceanos em planetas fora do Sistema Solar, segundo astrônomos – ou seja, ficará muito mais fácil encontrar outros lugares no espaço que possam abrigar vida. A esperança dos cientistas é que um novo telescópio, que deverá ser lançado pela Nasa em 2014, possa capturar o brilho que uma superfície coberta por água teria. Eles procurariam por essa evidência, primeiramente, em planetas com o mesmo tamanho da Terra e com a distância de suas “estrelas mãe” aproximadamente igual a que o nosso planeta tem do Sol. Segundo os pesquisadores, um oceano é o sinal mais óbvio de que a vida poderia ter se desenvolvido no planeta da mesma forma que se desenvolveu na Terra. Essa técnica do brilho foi usada na lua de Saturno, Titã, para comprovar a existência de um oceano de metano (foto). Outra técnica que poderia ser usada para identificar vida seria procurar por áreas verdes, que indicassem vegetação, em outros planetas – mas como a vegetação não po

Foto espacial: a incrível Galáxia Girassol

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Essa belíssima galáxia em espiral chamada Messier 63 está a 25 milhões de anos luz de distância de nós, na constelação de Canes Venaciti (conhecida por aqui como “Os Cães de Caça). Catalogada como NGC 5055, ela tem 100 mil anos luz de comprimento – aproximadamente o comprimento da nossa Via Láctea -, mas é mais conhecida pelo apelido simpático “Galáxia Girassol”. As regiões rosas que você vê na foto são áreas de formação de estrelas e o arco que se estende para além da galáxia, segundo astrônomos, são os restos de uma galáxia “satélite” bem menor, atraída pela força gravitacional da Girassol, que se fundiu a alguns milhões de anos com a galáxia maior. [Nasa] Créditos: Luciana Galastri-hypescience

Leis da Física podem variar ao longo do Universo

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Uma equipe de astrofísicos está propondo uma teoria que muda radicalmente a forma como entendemos o Universo. Em um artigo ainda não aceito para publicação em revistas científicas, o grupo afirma ter encontrado indícios de que as leis da física são diferentes em diferentes partes do Universo. Pelos dados obtidos pelos pesquisadores, a constante alfa não seria constante, mas variável, contrariando o princípio da equivalência de Einstein, que estabelece que as leis da física são as mesmas em qualquer lugar. [Imagem: Julian Berengut/UNSW ] Constante alfa - O artigo propõe que uma das supostas constantes fundamentais da natureza talvez não seja assim tão constante. Em vez disso, este "número mágico", conhecido como constante de estrutura fina - ou constante alfa - parece variar ao longo do Universo. A constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria. Há alguns anos, físicos propuseram que alfa p

Cometa Halley

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O cometa Halley é um cometa grande e brilhante que orbita em torno do Sol, em média, a cada 76 anos, quer dizer, seu período orbital pode oscilar entre 74 e 79 anos. Trata-se de um dos mais conhecidos e brilhantes cometas (visível a olho nu) de periodicidade “curta” do cinturão de Kuiper. Foi observado pela última vez em 1986 nas proximidades da órbita terrestre, calcula-se que a próxima visita seja no ano de 2061, a anterior ocorreu em 1910. O cometa Halley foi o primeiro a ser reconhecido como periódico, sua órbita foi calculada pela primeira vez pelo astrônomo Edmund Halley em 1705. Foi observado anteriormente pelo astrônomo alemão Regiomontano.  Há relatos de que este cometa foi visto pela primeira vez no ano de 239 a.C. Em suas observações, Edmund Halley comprovou que as características do cometa coincidiam com as descritas em 1531 (descritas por Pietrus Apianus) e, em 1607, observadas, em Praga, por Johannes Kepler. Halley concluiu que correspondiam ao mesmo objeto celes