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Foto espacial: o cometa Hartley II e a nebulosa “PacMan”

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O pequeno cometa Hartley II (não confunda com o Halley) irá fazer sua aparição nos céus terrestres em outubro – principalmente no dia 20, quando estará mais próximo ao planeta. Com uma órbita relativamente pequena, de seis anos, o Hartley II poderá ficar visível até mesmo a olho nu, se o céu estiver limpo e se as luzes de sua cidade não interferirem na escuridão da noite. Mas por enquanto o cometa só está disponível ao “olhar” dos telescópios. Nessa imagem incrível ele aparece à direita, com uma espécie de aura verde e com uma cauda, marcando sua trajetória. Normalmente a cauda não é tão definida, mas como a foto teve uma hora de exposição (ou seja, para que a imagem fosse gravada demorou uma hora), a trajetória dele ficou marcada, por causa do movimento. Então a marca gravada pela foto é o quanto ele se moveu nesse período. O Hartley II divide a cena com a nebulosa NGC 218, conhecida pelo seu apelido de “Nebulosa Pacman”. Fonte: Luciana Galastri  - hypescience.com

O começo do universo foi extremamente caótico

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Vocês devem conhecer o que os cientistas chamam de “efeito borboleta”, que significa que, se uma borboleta bater suas asas aqui, no Brasil, isso pode causar um tornado no Texas, Estados Unidos. Recentemente, cientistas afirmaram que depois do Big Bang, a explosão que mais tarde criou o nosso mundo, o universo estava em caos. E, por caos, eles não querem dizer “bagunça” mas sim que pequenas mudanças podiam causar efeitos em larga escala – o efeito borboleta, por exemplo, seria um sistema caótico. Segundo esse novo estudo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o caos em nosso universo teria começado cerca de 0,0000000000000000000000000000000000000000001 segundos após o Big Bang. E teria durado um tempo ainda mais curto. Durante este tempo, o universo se expandiu. E essa expansão, como o próprio universo, foi provavelmente caótica. Esse período de início do universo não é bem compreendido. Algumas teorias propõem que esta fase inicial caótica foi seguida por um período de ráp

Uma Galáxia Dançando

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O Telescópio Espacial Hubble fez essa imagem de uma galáxia invulgar, observando-a de lado e revelando assim  detalhes notáveis de seu disco empenado empoeirado e mostrando como a colisão de  galáxias pode formar novas gerações de estrelas. Os braços espirais e empoeirados de galáxias espirais normais como a Via Láctea parecem achatados quando vistos de lado e por isso não revelam muitos detalhes, já no caso dessa galáxia essa forma diferente pode ser reveladora. Essa imagem do Hubble mostra o objeto denominado ESO 510-G13 que é na verdade uma galáxia com uma estrutura de disco torcido diferente do que se vê normalmente, e foi primeiramente observada em fotografias feitas por telescópios baseados em Terra. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/

Dois Planetas em Oposição

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No final de Setembro de 2010, dois planetas estiveram em oposição ao Sol no céu da Terra, eram eles, Júpiter e Urano. Consequentemente eles estavam também mais próximos da Terra a distâncias de somente 33 minutos-luz e 2.65 horas-luz respectivamente, ambos se tornando bons alvos para os observadores que usam telescópios. Registrada em 27 de Setembro, essa imagem aqui reproduzida é uma composição bem planejada de múltiplas exposições que capturaram os dois gigantes gasosos em seu espetacular alinhamento celeste acompanhado de suas luas brilhantes. O disco esverdeado e apagado de Urano está próximo do canto superior esquerdo. Das 5 maiores luas do planeta dois podem ser observados um pouco a esquerda do disco do planeta. Ambos foram descobertos no século 18 pelo astrônomo britânico Sir William Herschel e posteriormente tiveram seus nomes dados em homenagem a personagens da obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão, Oberon o mais a esquerda e Titania o mais próximo. À direita da im

Prevendo o Tamanho e a Forma de um Asteróide a Distância

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Os astrônomos tem usado o Very Large Telescope do ESO em conjunto com outros telescópios, tecnologia óptica adaptativa e um avançado programa de computador para medir com precisão o tamanho e determinar a forma de um asteróide localizada a 200 milhões de quilômetros da Terra. Como o asteróide Lutetia tem somente 100 km de diâmetro o desafio das observações feitas da Terra foi equivalente a medir o tamanho e determinar a forma de uma batata cozida localizada a uma distância de aproximadamente 200 km. Cada uma das quase 300 fotos mostram o asteróide como se fosse uma pequena bolha não agregando detalhe nenhum, porém combinando todas as imagens juntamente com outras medidas da variação de brilho do asteróide com o tempo, a equipe foi capaz de reconstruir um modelo tridimensional do Lutetia. Além disso, a sonda Rosetta da ESA fez imagens de alta resolução do Lutetia durante o sobrevôo feito em Julho de 2010. As imagens mostram de forma convincente que as observações realizadas em Terra pr

Água é encontrada frequentemente em asteróides – descoberta alimenta novas teorias sobre o início da vida na Terra

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Seis meses atrás, cientistas encontraram evidências de água congelada e moléculas orgânicas no asteróide 65 Cybele. Recentemente, a mesma coisa foi descoberta em outro asteróide, o 24 Themis. Os pesquisadores analisaram o 65 Cybele, que tem um diâmetro de cerca de 290 km e circunda o sol no cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter. O grupo usou equipamentos da NASA e os telescópios revelaram água congelada e resíduos sólidos orgânicos complexos na superfície da rocha espacial. O Themis fica na mesma região do cinturão de asteróides do Cybele. Muitos cientistas acreditavam que os asteróides desse cinturão estavam perto demais do sol para conter água gelada. Por isso as descobertas mudaram a visão dos astrônomos sobre os asteróides. Os resultados sugerem que a água congelada é comum nas rochas espaciais do nosso sistema solar, e segundo os cientistas, é possível que os asteróides tenham até sido responsáveis por fornecer materiais essenciais ao desenvolvimento vida na

Hubble revela superaquecimento nos primórdios do Universo

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                                                       © NASA (ilustração de um quasar) Durante um período de aquecimento universal há 11 bilhões de anos, quasares (o núcleo brilhante de galáxias ativas) produziram jatos de radiação que atrofiaram, o desenvolvimento de algumas galáxias anãs por aproximadamente 500 milhões de anos. A conclusão está sendo apresentada por um grupo de cientistas que utilizou o Telescópio Espacial Hubble para sondar o Universo remoto. Os astrônomos identificaram essa era, de 11,7 a 11,3 bilhões de anos atrás, quando a luz ultravioleta das galáxias ativas arrancou elétrons de átomos de hélio. Esse processo, conhecido como ionização, aqueceu o hélio intergaláctico de 10.000º C a 22.000º C. Isso impediu que o gás se aglomerasse para dar origem a novas gerações de estrelas em algumas galáxias menores. Michael Shull, da Universidade do Colorado-Boulder, e sua equipe estudaram o espectro da luz ultravioleta produzida por um quasar e encontraram sinais de hélio

Amador descobre gigantesca explosão estelar do quintal de casa

Um amador fez observações do que já é considerada a maior descoberta da astronomia da Irlanda. Dave Grennan, um desenvolvedor de softwares de 39 anos, observou uma gigantesca explosão estelar, evento conhecido como supernova, do quintal de casa, em Dublin. As informações são do site do jornal The Independent. Supernovas - gigantescas explosões no final da vida de estrelas supermassivas e que podem destruir outras estrelas e planetas relativamente próximos - não são novidade na astronomia, mas é a primeira vez que uma destas é descoberta a partir de observações feitas em solo irlandês. "Estamos observando um evento que ainda está se desdobrando, mas que começou há 300 milhões de anos", diz Grennan à reportagem. O objeto cósmico recebeu o nome de 2010ik após ser confirmado seu status de supernova por instituições internacionais de astronomia. Conforme a reportagem, Grennan tem vasculhado os céus há anos e já havia descoberto dois asteroides. "Eu me pergunto se existiam po

Uma trombada cósmica

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Que colisões entre galáxias podem produzir um surto de formação de estrelas nós já sabíamos. Agora, que uma colisão dessas poderia interromper a formação de estrelas é novidade! É isso que Jeffrey Kenney da Universidade de Yale, está propondo agora. Estudando o par de galáxias composto por M86 (uma elíptica) e NGC 4438 (uma espiral) com uma câmera capaz de observar as duas galáxias ao mesmo tempo, Kenney descobriu que elas sofreram uma colisão. Até agora ninguém tinha desconfiado disso, e só mesmo essa câmera de grande campo de visada conseguiu produzir imagens onde isso fica claro. As imagens obtidas por Kenney mostram um tentáculo de gás com 400 mil anos-luz de comprimento conectando as duas galáxias. Essas galáxias estão no aglomerado de Virgem, a uns 50 milhões de anos-luz. Uma terceira galáxia poderia estar envolvida, mas sua velocidade era baixa demais para fazer parte da colisão. M83 possui um filamento de gás conhecido, mas até agora não havia nenhuma ligação dele com outra ga

Último suspiro

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Os estágios finais da vida das estrelas são bem conhecidos. Sabemos que estrelas com pouca massa (como o nosso Sol) vivem muito tempo e acabam seus dias como anãs brancas, envoltas em nebulosas planetárias. Já as estrelas com muita massa vivem muito pouco e acabam suas vidas de modo muito mais violento, em explosões de supernova, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou mesmo um buraco negro. Mas isso é no atacado; no varejo, a história é outra. Quando o hidrogênio de uma estrela como o Sol se acaba, o seu núcleo se contrai violentamente, pois sua temperatura cai de repente. Ao mesmo tempo, as camadas externas são ejetadas para o espaço. O núcleo contraído transforma-se em uma anã branca com a compactação da matéria, a ponto de aproximar os elétrons e os núcleos dos átomos. Já as camadas externas se expandem e são ionizadas pela anã branca, transformando-se em uma nebulosa planetária. Aliás, esse nome nada tem a ver com planetas: ele surgiu na época em que as primeiras de

A Cratera Eratóstenes e a Escala de Tempo Lunar

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A Cratera Eratóstenes está localizada no lado visível da Lua, a nordeste da Cratera Copérnico na latitude 14.5 e longitude 348.7. A cratera Eratóstenes tem esse nome em homenagem ao filósofo da Grécia antiga que mediu a circunferência da Terra no ano 240 A.C. Nos anos de 1960 a cratera foi usada como padrão para então dar nome ao período Eratosteniano na escala de tempo lunar, nome esse dados pelos pesquisadores Gene Shoemaker e Robert Hackman. Esse período representa as crateras de meia idade presentes na Lua. Mesmo sendo chamadas de crateras de meia idade sua idade varia de 3.2 a 1.1 bilhão de anos. Como a Cratera Copérnico a Eratóstenes tem um anel bem definido, paredes e um pico central. Contudo não existem raios provenientes dela, ela é sim interceptada pelos raios que se originam na Cratera Copérnico. Shoemaker e Hackman invocaram a lei geológica da superposição que diz que as camadas mais jovens de rocha se depositam sobre camadas mais antigas e com isso estabeleceram que a

Empurrando o Envelope

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O objeto com o codinome G327.1-1.1 é na verdade a conseqüência de uma estrela massiva que explodiu como supernova na Via Láctea. Uma estrela de nêutrons altamente magnética e com uma rotação muito rápida chamada de pulsar foi deixada para trás depois da explosão e está produzindo ventos de partículas relativísticas, que são observados em raios-X pelo Chandra e pelo XMM-Newton (marcados em azul na imagem) bem como por sinais de rádio (amarelos e vermelhos). Essa estrutura é chamada de pulsar de vento de nebulosa. A provável localização da estrela de nêutrons em rotação é mostrada na versão anotada da figura. O grande círculo vermelho mostra a emissão de rádio da onda de choque e a imagem composta também contém dados infravermelhos do projeto de pesquisa 2MASS (vermelho, verde e azul) que mostra as estrelas presentes no campo de visão. Não existe uma explicação clara e conhecida para a natureza diferente do G327.1-1.1, incluindo o fato do pulsar estar deslocado da posição central nos da

A Terra vista de longe

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A sonda Deep Impact fez história no dia 4 de julho de 2005, quando lançou um dispositivo para atingir o cometa Tempel 1. Esse dispositivo atingiu o núcleo do cometa e projetou uma pluma de detritos que foi estudada pela própria sonda e por vários telescópios na Terra. Recentemente, a missão da Deep Impact foi estendida e a sonda foi redirecionada para fazer um sobrevôo no cometa Hartley 2 em 4 de novembro de 2010. A extensão da missão também tem como objetivo procurar por planetas fora do nosso Sistema Solar, a partir da observação contínua de estrelas, para tentar flagrar a variação de brilho delas. Essa variação seria decorrência da passagem do planeta na frente da estrela, evento conhecido como trânsito. A sonda fez algo interessante, posicionou suas câmeras para a Terra e esperou que a Lua passasse na frente do planeta. Esse trânsito lunar está sendo usado para entender como seriam os resultados advindos de observações de outros planetas. As imagens são impressionantes,

Um mistério e tanto!

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O que você está vendo não tem explicação. Ao menos uma definitiva. Essa imagem mostra a galáxia elíptica NGC 1132 . A imagem em si é uma composição de imagens do telescópios espaciais Hubble e Chandra. A “névoa” rosada representa a emissão de raios X (obtida pelo Chandra) dessa galáxia elíptica. A própria galáxia parece uma mancha difusa, rodeada por diversas outras galáxias anãs e outras que estão na verdade ao fundo, sem conexão física com esse grupo em primeiro plano. Mas qual é o mistério de NGC 1132? Dados recentes do Chandra mostraram que essa galáxia elíptica possui muita matéria escura. Mas muito mesmo! A quantidade desse tipo misterioso de matéria ao redor dessa galáxia é comparável à quantidade de matéria escura encontrada normalmente em grupos inteiros de galáxias! A emissão de raios X de NGC 1132 também é comparável à de um grupo inteiro de galáxias. Esse tipo de galáxia forma o que se chama de grupo fóssil, pela sua gigantesca quantidade de matéria escura. Sua origem aind

Os Anéis de Saturno Podem Ter Se Formado a Partir da Destruição de Uma Lua Gigante

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Novo modelo explica a composição de gelo do espetacular halo do planeta. Os anéis de Saturno podem ter se formados a partir da norte de um satélite primordial do tamanhos de Titã que teve suas camadas externas arrancadas e enviadas em forma de espiral para um planeta Saturno jovem. Um dos problemas que os cientistas se deparam ao tentar explicar de onde vieram os anéis de Saturno é a sua composição, diz o cientistas planetário Robin Canup do Southwest Research Institute em Boulder no Colorado. Os anéis são compostos entre 90% e 95% de água, muito pelo fato de que o sistema solar teria sido compostos por iguais quantidades de gelo e rocha . Além do mais os anéis têm coletado poeira interplanetária mesmo depois de terem sido formados. “Então eles precisam ter se formado essencialmente de gelo”, disseram a pesquisadora em um encontro da Division for Planetary Science da American Astronomical Society em Pasadena na Califórnia.As luas internas de Saturno são também anomalias com baixas d

Visitante Congelado do Além

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     Créditos da imagem:NASA/JPL-Caltech/UCLA Esse visitante do espaço profundo, visto aqui em uma imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Exlplorer ou WISE da NASA é o cometa Hartley 2 - e é o destino da missão EPOXI da NASA. O cometa, que é conhecido oficialmente como 103P/Hartley foi descoberto recentemente, em 1986 por Malcolm Hartley em Siding Spring, Austrália. Esse cometa provavelmente se originou da gelada órbita próxima a Júpiter antes que algo chocasse com ele e o colocasse em órbita ao redor do Sol. O cometa circula o Sol a cada 6.46 anos - e a sua maior aproximação do Sol, o chamado periélio acontecerá em 28 de Outubro de 2011. O EPOXI que utiliza a sonda já em atividade Deep Imapct irá sobrevoar o cometa em 4 de Novembro. As observações do WISE estão ajudando a equipe do EPOXI a ter uma maior compreensão sobre o comportamento do cometa com o tempo. Essa imagem foi feita em 10 de Maio de 2010, fornecendo a mais extensiva observação da cauda do cometa - o rastro de par

A Nebulosa da Formiga

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Quando observada de telescópios na Terra, a então chamada Nebulosa da Formiga (Menzel 3 ou Mz 3) lembra a cabeça e o tórax de uma variedade de formiga. Já quando observada com o Hubble por exemplo, uma imagem como essa mostra 10 vezes mais detalhe, revelando o corpo da formiga como sendo um par de lobos incandescentes produzidos por uma estrela parecida com o Sol que está morrendo. A imagem do Hubble diretamente desafia velhas idéias sobre os últimos estágios de vida das estrelas. Através da observação de estrelas como o Sol à medida que elas se aproximam de sua morte, a imagem do Hubble Heritage do Mz 3 – juntamente com imagens de outras nebulosas planetárias – mostra que o destino do nosso Sol provavelmente será mais interessante, complexo e intrigante do que pensavam os astrônomos há alguns anos atrás.   Apesar de abordar a violência de uma explosão, a ejeção de gás da estrela moribunda no centro da Mz 3 tem uma intrigante simetria diferente do caos que reina nesse tipo de

Telescópio VISTA Revela o Segredo do Unicórnio

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Uma nova imagem infravermelha obtida pelo telescópio de rastreio VISTA do ESO revela uma paisagem extraordinária de tentáculos de gás brilhantes, nuvens escuras e estrelas jovens na constelação do Unicórnio (Monoceros). Esta região de formação estelar, conhecida como Monoceros R2, encontra-se embebida numa imensa nuvem escura. Quando observada no visível esta região encontra-se praticamente toda obscurecida por poeira interestelar mas no infravermelho torna-se espectacular. Na constelação do Unicórnio, no interior de uma nuvem escura de grande massa rica em moléculas e poeira, encontra-se uma maternidade estelar activa.  Embora esta nuvem pareça próxima no céu da mais conhecida Nebulosa de Orion, na realidade encontra-se quase duas vezes mais afastada da Terra, a uma distância de cerca de 2700 anos-luz. No visível podemos observar uma bela colecção de nebulosas de reflexão formadas quando a radiação azulada de um grupo de estrelas quentes de grande massa é dispersada por partes d

Sonda da NASA prepara-se para dar rasante sobre cometa

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Depois de literalmente dar um tiro de canhão no cometa Tempel 1, a missão Epoxi, reutilizando a sonda Deep Impact, vira agora suas câmeras para o cometa Hartley 2.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Mirando no alvo Controladores da missão EPOXI, da Nasa, fizeram a última correção de rota planejada para que a sonda espacial possa fazer um sobrevoo rasante sobre o cometa Hartley 2. O ponto de maior aproximação da Epoxi com o cometa Hartley 2 deverá acontecer no dia 4 de Novembro. A manobra de correção da trajetória durou exatamente 60 segundos, quando os motores da sonda foram acionados continuamente, aumentando a velocidade da nave em 1,53 metro por segundo. "Estamos a cerca de 37 milhões de quilômetros e poucos dias do nosso cometa", comemorou o gerente de projeto EPOXI. "Eu não posso esperar para ver com o que o Hartley 2 se parece." Se tudo correr conforme o planejado, a sonda passará a uma distância de cerca de 700 km do cometa. Os instrumentos da Epoxi já estão fotogra

Novo fenômeno astronômico lança luz sobre o nascimento das estrelas

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Na nuvem molecular CB244 a luz visível é dispersa predominantemente pelos pequenos grãos de poeira no entorno da nuvem (cloushine). A imagem em falsa cor mostra a radiação na faixa do infravermelho próximo refletida por grandes grãos de poeira no interior da nuvem, o novo fenômeno recém-descoberto, coreshine ou brilho nuclear.[Imagem: MPIA] Como nasce uma estrela? Quando se trata de explicar o nascimento das estrelas, os astrônomos estão literalmente no escuro. Estrelas se formam nas regiões mais densas de opacas nuvens cósmicas de poeira e gás - as chamadas "nuvens moleculares" - que entram em colapso sob sua própria gravidade. Como resultado, a matéria nessas regiões torna-se cada vez mais densa e mais quente, até que finalmente a fusão nuclear é iniciada: e nasce uma estrela! Parece suficiente? Talvez bom o bastante para um colegial. Mas os astrônomos ainda não conhecem os mecanismos envolvidos, ou seja, como exatamente tudo isso acontece. No mais das vezes