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Sonda da NASA Observa Evolução das Condições na Fronteira do Sistema Solar

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As condições na fronteira do sistema solar podem ser muito mais dinâmicas do que se pensava anteriormente, sugerem novas observações. Futuras missões exploratórias são esperadas que sejam desenvolvidas com o objetivo de melhor entender as mudanças nas condições nessa região de fronteira. As novas descobertas foram publicadas no Journal of Geophysical Research – Space Physics, uma publicação da American Geophysical Union. O satélite da NASA Interestellar Boundary Explorer, ou IBEX, produziu um novo conjunto de mapas de todo o céu da interação do nosso sistema solar com a galáxia, permitindo aos pesquisadores continuarem a observar e estudar a interação entre a nossa galáxia e o Sol. Os novos mapas, foram criados, usando dados coletados durante seis meses de observações e revelam mudanças nas condições da fronteira interestelar que separa as partes mais próximas da nossa galáxia, chamada de meio local interestelar da nossa heliosfera – a bolha protetora que funciona como escudo pro

Atmosfera Marciana Começa a ser Analisada Um Ano Antes da Chegada da Curiosity

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Como estará a atmosfera de Marte quando a próxima sonda enviada pela Terra descer no planeta vermelho em Agosto de 2010? Um instrumento que tem como objetivo estudar a atmosfera marciana a partir da órbita começou uma campanha de quatro semanas para caracterizar diariamente as mudanças na atmosfera de Marte um ano marciano antes da chegada do Mars Science Laboratory – Curiosity. Um ano em Marte eqüivale a 687 dias terrestres. A fina atmosfera do planeta de dióxido de carbono possui ciclos de condições que são altamente repetitivos de um ano para outro no mesmo período do dia e na mesma estação quando é primavera e o verão no hemisfério norte marciano. O instrumento chamado de Mars Climate Sounder a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA irá mapear a distribuição da temperatura, poeira e gelo de água na atmosfera. As variações na temperatura com a altitude indicam o quão rápido a densidade do ar muda e isso é importante para determinar com que taxa a sonda precisa ser desac

O Mundo de Zarmina

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Com a “pequena distância” de 20 anos-luz da Terra, a estrela anã vermelha Gliese 581 tem recebido uma atenção especial dos astrônomos em tempos recentes. Isso ocorre pois telescópios baseados em Terra detectaram assinaturas de múltiplos planetas orbitando esse Sol frio, dois deles no mínimo se encontram na chamada zona habitável - a região onde um planeta semelhante ao da Terra pode ter água em estado líquido na sua superfície. Agora, uma equipe de astrônomos liderada por Steven Vogt (UCO Lick) e Paul Butler (DTM Carnagie Inst.) anunciaram a identificação de outro planeta, localizado na zona habitável. Com base em 11 anos de dados seu trabalho oferece um caso interessante para definir esse planeta como o primeiro planeta que poderia ser potencialmente habitável encontrado ao redor de uma estrela “próxima”. Essa imagem aqui reproduzida é uma impressão artística  da parte interna desse sistema exoplanetário, o planeta designado como Gliese 581g, mas de acordo como Vogt seu nome será Za

O próprio tempo poderá acabar antes que a Terra

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Você acredita nas teorias que dizem que “o fim do mundo está próximo”? Pois saiba do seguinte: de acordo com novas pesquisas o tempo (sim, o tempo mesmo, as horas, minutos e segundos) pode acabar antes do que a Terra. Um novo “modelo” de universo mostra que há uma chance de 50% de que o tempo acabe nos próximos 3,7 bilhões de anos – infelizmente não “a tempo”, com o perdão do trocadilho, de ficarmos jovens para sempre. A história é a seguinte: o Universo teria começado com o Big Bang e, desde então, está se expandindo. Segundo estimativas, o Big Bang teria ocorrido a 13 bilhões de anos e os cientistas calculam que essa expansão ainda está se acelerando. Será que isso quer dizer que o Universo se expandiria para sempre? Um Universo que se expande para sempre se tornaria infinito e eterno. Mas um grupo de físicos acha essa idéia meio cabeluda. Segundo Raphael Bousso, da Universidade de Berkeley, um Universo infinito é impossível porque as leis da física não funcionariam mais nele. Então

Quais as chances da Terra ser atingida por um cometa ou asteróide?

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                                          Concepção artística mostra um hipotético choque contra a Terra O impacto de um cometa ocorrido em julho de 2009 contra o planeta Júpiter produziu em sua atmosfera uma enorme cicatriz do tamanho do planeta Terra e trouxe novamente a questão sobre as consequências que um choque desse tipo teria em nosso planeta. Segundo o cientista Donald Yeomans, ligado ao NEO, Programa de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, existe atualmente 784 grandes objetos com tamanho superior a 1 quilômetro de diâmetro nas proximidades da Terra e caso qualquer um deles atingisse nosso planeta as consequências seriam catastróficas. "Basta ver o que aconteceu em Júpiter", disse Yeomans. "O objeto que se chocou contra Júpiter tinha aproximadamente esse tamanho". No entanto, Yeomans lembra que as chances de que um desses grandes objetos atinjam a Terra é muito pequena, mas objetos menores também representam riscos e lembrou que devem existir mais de 1

Mimas e o sistema de anéis de Saturno

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                                                 Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. Nesta espectacular e única imagem obtida pela sonda Cassini em órbita em torno de Saturno podemos ver parte do sistema de anéis deste gigante do Sistema Solar, bem como um dos seus satélites, Mimas, visível na parte de cima, à direita da imagem. Mimas tem apenas 400 km de diâmetro, mas possui na sua superfície uma cratera com ... 130 km de diâmetro! A altura das paredes desta cratera ultrapassa os 5 km, fazendo dela a maior cratera do Sistema Solar quando comparada com as dimensões do astro progenitor. Um cratera semelhante na Terra teria de ter 4000 km de extensão! Pensa-se que esta cratera se deverá ter formado devido ao impacto de um enorme asteróide. Fonte: Portal do Astronomo

Um Espetáculo Galáctico

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As galáxias Antenas , estão localizadas a aproximadamente 632 milhões de anos-luz de distância da Terra e são aqui mostradas numa composição feita pelos Grandes Observatórios da NASA, que consiste no Observatório de Raios-X Chandra (azul), o Telescópio Espacial Hubble (dourado e marrom) e o Telescópio Espacial Spitzer (vermelho). As galáxias Antenas possuem esse nome pois têm braços em forma de antenas que só são vistos em imagens amplas do sistema. Essas feições como antenas foram produzidas por violentas forças de maré geradas durante a colisão entre as galáxias. A colisão que começou a mais de 100 milhões de anos atrás e ainda está acontecendo disparou a formação de milhões de estrelas em nuvens de gás e poeira nas galáxias. A mais massiva dessas jovens estrelas já finalizou sua evolução em alguns milhões de anos e explodiu como supernova. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1771.html

O Coração Negro do Rei

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O Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA, ou WISE, registrou essa imagem de uma nuvem escondida de formação de estrelas complexa de gás e poeira localizada na constelação de Cepheus. Cepheus, pai de Andromeda, foi o rei mitológico na Grécia antiga. Essa imagem da nebulosa escura localiza-se próximo do coração do rei como era imaginado pelo gregos antigos.  A poeira nessa nebulosa bloqueia a luz que passa através dela e a nuvem e seu conteúdo ficam ainda mais escondidos quando observados na luz visível. O que aparece a olho nu como a escuridão total do espaço é de fato uma nebulosa escura. A visão infravermelha do WISE consegue penetrar pela poeira e observar as estrelas dentro da nuvem bem como detectar o brilho da poeira que constitui a nuvem.  Diferentes partes desta nebulosa tem uma grande variedade de nome em diferentes catálogos astronômicos. A porção central é conhecida como IRAS 22298+6505. A sigla IRAS está relacionada com o projeto Infrared Astronomical Satellite, um ant

O Pólo Sul da Lua

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O pólo sul da Lua é um dos lugares mais tentadores de todo o Sistema Solar. Essa região da Lua é importante tanto para os cientistas lunares e engenheiros que planejam futura explorações humanas ao satélite. Os elevados maciços da Bacia Aitken no Pólo sul podem ser acessados e esses maciços contém material derretido pelo impacto que darão a oportunidade aos cientistas de determinar sem dúvida a idade dessa imensa bacia. Além disso, com as cratera permanentemente escondidas no lado escuro da Lua, sem receber a luz solar, elas podem armazenar verdadeiros reservatórios de gelo e outros compostos voláteis que podem ter uma valor para futuras explorações. Adicionalmente a isso esses depósitos voláteis podem conter um registro sem preço da composição da água que data do início do nosso Sistema Solar, sem dúvida alguma uma conjunto de dados sem comparação para ajudar nas investigações astrobiológicas. Finalmente, alguns picos de montanha próximo ao pólo são iluminados por períodos extensos c

Conheça o diamante de 10 bilhões de trilhões de quilates

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Você já viu algum diamante que parecesse uma estrela? E uma estrela que é um diamante? Pois saiba que astrônomos descobriram, brilhando no céu, uma estrela de 10 bilhões de trilhões de quilates. O diamante cósmico é um pedregulho de carbono cristalizado (diamante) de 4mil quilômetros de diâmetro e localiza-se a 50 anos luz de distância da Terra, na constelação de Centauro. Ele é, na prática, o centro comprimido de uma velha estrela que, em algum dia remoto, foi como o nosso Sol. Mas desde que a energia da estrela acabou ela foi se comprimindo e acabou virando esse enorme diamante. Ela pode ser conhecida como uma “anã branca” cristalizada, que é como os astrônomos chamam as sobras do centro de uma estrela que morreu. Como esses interiores são feitos de carbono, os cientistas já suspeitavam que eles pudessem se cristalizar na forma de diamantes, mas provar isso só se tornou possível recentemente. Os astrônomos a batizaram de “Lucy”, em homenagem à música dos Beatles “Lucy in the sky wit

Sonda da NASA mostra imagens de uma misteriosa cauda de Mercúrio

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Os cometas não são os únicos objetos do sistema solar que tem um rabo: a missão STEREO, da NASA, detectou uma cauda de gás brilhante se esticando para fora do planeta Mercúrio. Ele é cercado por uma camada suspensa de gás muito fino, e a radiação do sol empurra a cauda dos átomos dessa camada por mais de 1,61 milhões de quilômetros. Os dois satélites envolvidos na missão STEREO foram projetados para observar a atmosfera do sol a partir de posições na órbita da Terra que seguem na frente e por trás do nosso planeta. Ian Musgrave, um pesquisador australiano, estava olhando o banco de dados e imagens on-line da STEREO, quando notou que as imagens gravadas também mostravam as emissões da cauda de Mercúrio. Quando ele comentou com cientistas do Centro da Universidade de Boston de Física Astronômica o que tinha visto, os profissionais ficaram intrigados. Segundo eles, esse é mais um dos vários casos de detecções por ambos os satélites da STEREO: o “rabo” não é exatamente novo. Alguns anos a

Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis

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Gliese 581g tem tamanho, gravidade e temperatura compatíveis com a vida, dizem descobridores Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada "zona habitável" de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia.                                              Ilustração de Gl 581g, planeta potencialmente habitável                                                             Zina Deretsky/AP A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo. O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vez

LH 95: Hubble mostra berçário estelar na galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães

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O berçário estelar LH95 da Grange Nuvem de Magalhães. Crédito: Hubble Space Telescope - Hubble Heritage Team, D. Gouliermis (MPI Heidelberg) et al., (STScI/AURA), ESA, NASA Como é que as estrelas nascem? Para entender mais sobre este processo caótico e complexo os astrônomos usaram o Hubble Space Telescope para obter uma visão com detalhes da região de formação estelar LH 95 na nossa galáxia satélite vizinha Grande Nuvem de Magalhães (LMC – Large Magellanic Cloud). Normalmente apenas as estrelas mais brilhantes, massivas e azuis são visíveis em um berçário estelar. Entretanto, a imagem acima foi obtida em resolução tão alta e usando cores específicas que muitas estrelas amarelas, recentemente formadas e menos massivas são também discerníveis. Nesta imagem colorida cientificamente está visível uma névoa azul de gás hidrogênio difuso aquecido pelas estrelas energéticas jovens e nuvens de poeira escura remanescentes de explosões de supernovas. Estudar a quantidade de estrelas de baixa ma

O Diamante do Tucano

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A constelação austral do Tucano é conhecida por ser a casa da Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias satélites da Via Láctea. No entanto, esta constelação também alberga um famoso enxame globular de estrelas o 47 Tucanae ou 47 Tuc ou NGC 104 - cujo brilho e dimensão é apenas ultrapassado por um outro enxame de estrelas, o Omega Centauri. Os enxames globulares são gigantescas famílias de estrelas, constituídos por algumas dezenas de milhares de estrelas, que, a partir da mesma nuvem de gás, terão nascido mais ou menos ao mesmo tempo. Por tudo isto, os enxames globulares de estrelas são laboratórios únicos que permitem aos astrónomos estudar como as estrelas evoluem e interagem. Porque se encontram à mesma distância, o brilho de estrelas de tipos diferentes, que se encontram em diferentes fases da sua evolução pode ser comparado directamente.  As estrelas nos enxames globulares mantêm-se juntas através da sua própria gravidade. É a atracção gravítica que exercem umas sobre a

Sonda da NASA Faz Imagem Do Sol Com Faixas Que Lembram a Atmosfera de Júpiter

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A sombra da Terra pinta o que parece a silhueta de Júpiter na face do Sol, nessa imagem feita pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA.  “Agora nós sabemos o que aconteceria caso o Sol e Júpiter tivessem um filho”, brinca o engenheiro Ralph Seguin do Lockheed-Martin Solar and Astrophysics Lab. O SDO localiza-se em uma órbita geosincronizada diretamente sobre a estação de pesquisa em La Cruces no Novo México e transmite dados da nossa estrela local sem parar para dois grandes pratos localizados em solo terrestre. Normalmente, essa posição dá ao SDO uma visão privilegiada. Porém próximo dos equinócios de primavera e outono, a Terra entra na frente do satélite. Uma vez por dia, por aproximadamente uma hora, a sonda, a Terra e o Sol ficam alinhados perfeitamente, de modo que o SDO fica momentaneamente cego. A imagem chamada de Solspiter é composta de imagens feitas com diferentes filtros de cores e de uma magnetograma preto e branco, registrado pouco depois do Sol emergir do seu e

Sonda Cassini registra eclipse em Saturno

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                                          A imagem mostra eclipse da lua Mimas em Saturno                                                                                Foto: Nasa/Divulgação A Nasa - agência espacial americana - divulgou nesta quarta-feira imagem de um ponto escuro em Saturno capturada pela sonda Cassini. A imagem mostra sombra formada pela lua Mimas, que não aparece na imagem, eclipsando o planeta. A sonda registrou a imagem pelo norte de Saturno, com a sombra da lua acima dos anéis do planeta. Ela estava a 2,5 milhões de km de saturno e registrou a imagem próximo à luz infravermelha. Fonte: Portal Terra

Luas de saturno formam "boneco de neve" em imagem de sonda

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                         Luas de saturno formam "boneco de neve" em ilusão de óptica.Foto: Nasa/Divulgação   Imagem captada pela sonda Cassini, da Nasa - a agência espacial americana -, mostra duas luas de Saturno aparentemente formando um boneco de neve. A lua Dione, a de cima na imagem, está, na verdade, mais próxima à sonda. Porém, graças ao reflexo e à localização de uma grande cratera na superfície sul da lua Dione, ela aparentemente está grudada à lua Rhea. As luas, na verdade, estão aproximadamente 500 mil km distantes. Fonte: Portal Terra

Nasa divulga nova imagem de nebulosa "ícone"

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                          Nebulosa foi criada por uma explosão estelar - fenômeno conhecido como supernova                                                                                      Foto: Nasa/Divulgação A Nasa - a agência espacial americana - divulgou uma nova imagem da nebulosa Caranguejo, na constelação de Touro, um verdadeiro "ícone cósmico", como chama a própria agência. O mosaico utiliza observações de três de seus principais telescópios - o Chandra (raios-X, em azul), Huble (óptico, em vermelho e amarelo) e o Spitzer (infravermelho, em roxo). A nebulosa foi criada por uma gigantesca explosão de uma estrela vista na Terra no ano de 1054. No cento da nebulosa pode ser encontrado um objeto com superdensidade conhecido como estrela de nêutrons. Segundo a Nasa, essas estrelas são consideradas "geradores" cósmicos, produzindo 100 mil vezes mais energia que o Sol. Ainda de acordo com a agência, a nebulosa Caranguejo é um dos objetos mais estudados pelos

Estudo indica que água amarela sólida-líquida existe em Urano e Netuno

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O que brilha com cor amarela e se comporta como um líquido e um sólido ao mesmo tempo? Um tipo de água – ao menos na estranha forma em que parece aparecer nas profundezas de Urano e Netuno. "Água superiônica" se forma em temperaturas acima de 2.000 ºC e brilha em cor amarela. Modelos alemães indicam existência dessa substância em Urano e Netuno. Esta substância exótica pode ajudar a explicar por que ambos os planetas possuem campos magnéticos bizarros. Simulações em 1999 e um experimento em 2005 indicaram que a água poderia se comportar tanto como sólido como líquido em pressões e temperaturas extremamente altas. Sob estas condições, os átomos de oxigênio e de hidrogênio nas moléculas de água ficariam ionizados, com os íons de oxigênio formando um cristal com a estrutura de treliça – vigas cruzadas usadas em pontes – e os íons de hidrogênio capazes de fluir através da treliça, como líquido. Esta água "superiônica", formada em temperaturas acima de 2.000 ºC brilhari

Remanescente de supernova da Vela

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                                                                   Crédito: Russell Croman. A nebulosa da Vela é o que resta da explosão de uma estrela ocorrida há milhares de anos atrás. É aquilo que em Astronomia se designa por "remanescente de supernova". Estando localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância da Terra na constelação do Cisne, as suas camadas de gás e os seus filamentos espalham-se ao longo de cerca 100 anos-luz. Esta imagem foi obtida pelo astro-fotógrafo Russell Croman ( http://www.rc-astro.com/ ) através do uso de vários filtros sensíveis a emissão proveniente de enxofre, oxigénio e hidrogénio. Fonte: portaldoastronomo.org

Loop de Barnard

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Crédito: W. H. Wang, IfA, U. Hawaii - Apesar da constelação de Orionte ser extremamente conhecida, poucas pessoas sabem que a sua região central está envolta numa bolha de gás designada por "Loop de Barnard". É o que se pode ver nesta imagem obtida por Wei-Hao Wang. A origem desta bolha é desconhecida. A sua presença foi detectada em 1895 através de exposições de longa duração na direcção da Cintura de Orionte. Na imagem podem ainda ser vistas a nebulosa Cabeça de Cavalo e a Grande Nebulosa de Orionte. Consegue identificá-las? Fonte: portaldoastronomo.org

A Face Escura e Iluminada de uma Nebulosa onde se Formam Estrelas

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Esta imagem da nebulosa 'de duas faces' Gum 19 é uma composição obtida em 3 faixas do expectro próximo do infravermelho (J, H e K - associadas respectivamente as tonalidades em azul, verde e vermelho). A foto corresponde a uma região do céu com 4,7 minutos de arco. Crédito: ESO   Em março  o ESO divulgou uma imagem de uma nebulosa de fraca luminosidade, pouco conhecida, Gum 19, que no infravermelho aparece escura numa metade e brilhante na outra. De um lado o gás de hidrogénio quente é iluminado por uma estrela azul supergigante chamada V391 Velorum. Novas estrelas encontram-se em formação no interior da fita de matéria luminosa e escura. Depois de muitos milénios, estas novas estrelas, juntamente com a explosão final de V391 Velorum como supernova, irão provavelmente alterar a actual aparência de Gum 19. Gum 19 está situada na direcção da constelação Vela a uma distância de aproximadamente 22 000 anos-luz. O nome deste objecto deriva de uma publicação de 1955 do astro

O Vórtice do Pólo Sul de Vênus

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O que está acontecendo no pólo sul de Vênus? Para descobrir, os cientistas têm estudado imagens feitas pela sonda Venus Express quando a mesma passou sobre o ponto inferior do eixo do planeta gêmeo da Terra. Surpreendentemente, as imagens recentes da Venus Express não confirmam os sinais prévios de um sistema de tempestade dupla ali, mas ela encontrou outro fenômeno, um incomum vórtice de nuvens em redemoinho. Na imagem aqui reproduzida e lançada recentemente pode-se ver a seqüência feita em luz infravermelha e digitalmente comprimida, na imagem as áreas mais escuras correspondem a regiões de temperaturas mais altas e então regiões mais inferiores da atmosfera de Vênus. Vídeos foram montados com as imagens e esses mostram uma grande semelhança com o mesmo tipo de vórtice encontrado no pólo sul de Saturno. Entender as peculiaridades dinâmicas e o porque as vezes dois turbilhões aparecem, enquanto outras vezes um único turbilhão toma conta do pólo sul do planeta, pode ajudar a enten

Telescópio com a melhor câmera digital do mundo torna-se operacional

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PS1 vai vasculhar o céu em busca de asteroides, supernovas e fará catálogo de estrelas e galáxias Imagem da nebulosa Rosette, feita pelo telescópio havaiano PS1. Divulgação O telescópio Pan-STARRS 1 , ou PS1, que começou a operar em junho desse ano no Havaí e tornou-se plenamente operacional nesta quinta-feira, 18, tem a maior câmera digital do mundo, com 1.400 megapixels - 150 vezes a capacidade de uma câmera comum -, e está programado para vasculhar os céus numa busca automática por objetos que mudem de posição ou de brilho abruptamente. Essa função de rastreamento pode ajudar a detectar asteroides perigosos para a Terra, dizem cientistas da Universidade do Havaí envolvidos no projeto. Os pesquisadores esperam que, ao longo dos próximos três anos, o PS! descubra cerca de 100.000 asteroides e determine se algum deles está em rota de colisão com nosso planeta. Ele vai mapear uma grande porção do céu, captando uma área equivalente à de 36 luas cheias em cada exposição. O PS1 vem produz

Novo supertelescópio vê primeiro asteroide potencialmente perigoso

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Objeto mais passar a 6 milhões de quilômetros da Terra ainda em outubro Imagem de 2010 ST3 (círculo verde), feita pelo telescópio PS1, montado no Havaí. Divulgação/PS1SC   O telescópio PS1 , equipado com a melhor câmera digital do mundo e que se tornou operacional em junho, descobriu um asteroide que chegará a 6 milhões de quilômetros da Terra em meados deste mês. O objeto tem cerca de 50 metros de diâmetro e foi encontrado em imagens de 16 de setembro, quando se encontrava a 30 milhões de quilômetros. Trata-se, de acordo com nota divulgada pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, o primeiro objeto potencialmente perigoso encontrado pela busca Pan-Starrs - sigla em inglês de Telescópio de Busca Panorâmica e Sistema de Resposta Rápida. O asteroide foi designado 2010 ST3. "Embora esse objeto em particular não vá atingir a Terra no futuro imediato, a descoberta mostra que o Pan-Starrs é o sistema mais sensível dedicado a descobrir asteroides potencialmente perigosos", dis

Estudo: colisão de galáxias aumenta força de raios cósmicos

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As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando raios cósmicos mais fortes Foto: Nasa/Divulgação Pesquisadores da Universidade de Leiden, Holanda, descobriram que colisões de galáxias produzem energia que formam gigantes aceleradores de partículas que geram raios cósmicos de alta energia que batem na Terra. As informações são do site da revista New Scientist. As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando os raios mais fortes. Foram usados na pesquisa rádio telescópios na Holanda, Índia e Estados Unidos para captar imagens do brilho formado nos arredores de dois agrupamentos de galáxia colidindo. A energia das ondas de rádio mudou em volta do arco brilhante formado de uma maneira igual aos modelos de aceleração de partículas. As ondas elétricas se estendem por 6 milhões de anos-luz. A aceleração c

Arco-Íris de Cores em Uma Estrela Moribunda

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O Telescópio Espacial Hubble revelou um arco-íris de cores nesta estrela morrendo, chamada de IC 4406. Como muitas outras assim chamadas nebulosas planetárias, a IC 4406 exibe um alto grau de simetria. Os lados direito e esquerdo da nebulosa são praticamente imagens espelhada um do outro. Se você pudesse viajar com uma nave ao redor da IC 4406 nós veríamos que o gás e a poeira formam um vasto anel de material fluindo para fora da estrela que está morrendo. Nós não conseguimos ver essa forma de anel nesta imagem pois estamos observando a IC 4406 desde o telescópio Hubble que está em órbita da Terra. Desse ponto de vista, nós estamos vendo o objeto de lado. Embora não consigamos observar a tradicional forma das nebulosas planetárias, esse ponto de vista nos permite ver intrigantes rebentos de material que podem ser comparados a veias observadas na retina de um olho humano. De fato, a IC 4406 é conhecida como Nebulosa da Retina. Créditos: Ciência e Tecnologia

Imagem Espetacular de Jatos de Um Buraco Negro

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O Telescópio APEX no Chile tem produzido uma imagem espetacular e em alta resolução de jatos e lobos que emanam de um buraco negro supermassivo localizado no centro da Centaurus A, nossa galáxia gigante mais próxima. A galáxia está localizada a 13 milhões de anos-luz de distância da Terra e é na verdade a combinação de uma galáxia elíptica se fundindo com uma galáxia espiral. Essa tem sido uma região muito ativa de formação de estrelas e é uma forte fonte de radiação de rádio emitidos na forma de jatos. A imagem é a primeira feita de um buraco negro usando comprimentos de onda submilimétricos, revelando os rádio-jatos de partículas subatômicas sendo ejetados com uma velocidade próxima da luz. Os lobos norte e sul do disco de poeira central podem também ser vistos. O brilho no canto inferior direito da galáxia é criado pela onda de choque quando o lobo colide com o gás ao redor. A imagem é uma composição feita de imagens adquiridas com diferentes instrumentos em diferentes comprimentos

Silhuetas Galácticas

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Através de uma extraordinária chance de alinhamento, o Telescópio Espacial Hubble capturou essa imagem de frente de uma galáxia espiral, localizada precisamente em frente a outra galáxia espiral maior. O único par é chamado de NGC 3314. Esse alinhamento fornece aos astrônomos a rara chance de ver o material escuro dentro da galáxia em primeiro plano, que só pode ser observado pelo fato de ter sua silhueta marcada contra a luz do objeto que está além. O par NGC 3314 localiza-se a aproximadamente 140 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do hemisfério sul Hydra. Essa imagem é uma das muitas produzidas pelo Hubble Heritage Program,  criado a um ano e meio atrás com o objetivo de lançar publicamente algumas das melhores imagens celestes feitas pela câmera de luz visível do telescópio. Agora, o International Center of Photography em Nova York premiou o programa por seu trabalho com o Infinity Award for Applied Photography. Créditos: Ciência e Tecnologia

Busca com Google Earth leva a descoberta de cratera de meteoro

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Expedição confirma que buraco detectado na África pela internet veio de queda de meteorito há 10 mil anos.                    Meteorito teria originado a cratera Kamil, no Egito, há não mais de 10 mil anos. (Foto: ASI 2009) Local permaneceu intacto por milhares de anos após o impacto. Uma busca realizada com a ferramenta Google Earth levou à descoberta, em um deserto na África, de uma cratera causada por um meteorito, no que está sendo considerado como um dos mais bem preservados locais do gênero já encontrados. A cratera de Kamil, localizada entre a Líbia, o Egito e o Sudão, tem 45 metros de diâmetro e 16 metros de profundidade.  Ela tinha sido localizada em 2008 pelo mineralogista italiano Vincenzo De Michele, enquanto realizava uma busca por formas naturais usando o Google Earth. Após a descoberta, De Michele contatou o físico Mario Di Martino, do observatório do Instituto Nacional de Astrofísica, em Turim, que comandou uma expedição ao local em fevereiro deste ano. Segundo pesquis

Anomalias magnéticas protegem a Lua do vento solar, mostra sonda

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Mesmo sem atmosfera, satélite parece contar com um certo grau de blindagem contra partículas do espaço  Divulgação/Nasa Imagem da Lua feita pela sonda americana Clementine  Cientistas descobriram um novo tipo de interação do vento solar com corpos sem atmosfera do Sistema Solar. Regiões magnetizadas, chamadas anomalias magnéticas, localizadas principalmente no lado oculto da Lua, parecem repelir fortemente o vento solar, protegendo a superfície do satélite. A descoberta poderá ajudar a compreender a formação de água na camada superior da Lua. Corpos sem atmosfera interagem com o vento solar - um fluxo de fragmentos de átomos soprado pelo Sol - de forma muito diferente da Terra. Suas superfícies estão expostas ao vento sem nenhum tipo de proteção, como a que a Terra recebe de sua atmosfera e campo magnético. Isso faz com que astros como a Lua sofram desgaste causado pelo impacto constante de micrometeoritos e das partículas do vento, formando uma superfície irregular chamada

Supercomputador simula como seria o Sistema Solar visto de longe

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Falha na poeira do cinturão de Kuiper denunciaria o planeta Netuno para um observador alienígena Simulação de como um ET veria a poeira do Sistema Solar atual, em luz infravermelha. NASA/Goddard/Marc Kuchner e Christopher Stark Novas simulações de supercomputador rastreando interações de milhares de grãos de poeira mostram como o Sistema Solar pode parecer para um astrônomo alienígena em busca de planetas. Os modelos também oferecem um vislumbre de como essa visão pode ter mudado à medida que o Sistema Solar amadureceu. "Os planetas podem ser muito tênues para serem vistos diretamente, mas alienígenas que estudassem o Sistema Solar poderiam descobrir facilmente a presença de Netuno, já que sua gravidade abre um vão na poeira", disse, em nota distribuída pela Nasa, o astrofísico Marc Kuchner, que encabeçou o estudo. "Esperamos que nosso modelo ajude a encontrar planetas do tamanho de Netuno em volta de outras estrelas". A origem da poeira é o cinturão de Kuiper, u