Postagens

Nasa encerra operação de satélite que mediu a idade do Universo

Imagem
Sonda mediu em detalhes os vestígios do Big Bang e confirmou a existência da energia escura Ilustração da sonda WMAP, que mediu o fundo cósmico de micro-ondas.Divulgação/Nasa A Nasa anunciou nesta quarta-feira, 6, que está encerrando as atividades do satélite Wilkinson Microwave Anisotropy Probe, ou WMAP, que realizou um mapeamento do fundo cósmico de micro-ondas, muitas vezes descrito como o brilho do Big Bang, e que permitiu que cientistas obtivessem a mais precisa estimativa da idade do Universo: 13,75 bilhões de anos, com margem de erro de 1%. O WMAP opera desde 2001, e de acordo com o astrofísico da Nasa Gary Hinshaw, cientistas ainda estão ocupados analisando os dados levantados nesse período. O satélite foi criado para oferecer a visão mais detalhada possível das diferenças de temperatura no fundo de micro-ondas, que havia sido descoberto na década de 90 por outros satélite, o Cobe. O WMAP fez sua última leitura de dados em 20 de agosto e, em 8 de setembro, disparou os fogue

Io, a lua mais estranha do universo

Imagem
Essa foto incrível de Io, uma das luas de Júpiter, tenta retratar o satélite em “cores verdadeiras” – ou seja, como nós, humanos, a veríamos a olho nu. A imagem foi feita pela sonda Galileu, em 1999 (a sonda orbitou júpiter de 1995 até 2003). As cores incríveis de Io vêm de sua superfície cheia de enxofre e de pedras de sílica. Além disso, seu solo possui muitos vulcões que estão ativos. Tudo isso por causa de ondas gravitacionais vindas de Júpiter e de outras luas do planeta, que fazem com que a pedra derretida do interior de Io cheguem à superfície com mais facilidade. Os vulcões são tão ativos que estão, literalmente, fazendo com que o interior do satélite venha à tona, fazendo com que ele vire do avesso. A lava de Io é tão quente que até brilha no escuro. [Nasa] Fonte: hypescience.com

O Sol vai ter um máximo de atividade já em 2013 e… provocar uma Idade do Gelo a partir de 2015?

Imagem
Muitos astrónomos acreditam que o Sol vai alcançar o seu máximo de atividade em 2013. Os especialistas acreditam que este será um pico muito elevado, com muitas auroras boreais e dificuldades nas comunicações por satélite e até por telemóvel, não sendo impossível que alguns satélites fiquem mesmo completamente desativados. Este pico solar que se espera para 2013 recorda-nos que vivemos até agora um período de incomum acalmia, algo semelhante a um que se viveu em finais do século XVII e que produziu na Terra uma pequena “Idade do Gelo”. Isto é, o Pico solar de 2013 vai representar o fim de uma acalmia solar que então cessará, e com ela deixaremos de ter temperaturas mais baixas. Isto significa que os efeitos do Aquecimento Global serão maximizados a partir de 2013. Essa é a má notícia. A “boa” notícia é que os astrónomos solares acreditam que a partir de 2015 há uma séria possibilidade de não serem mais registadas manchas solares no Sol… algo que irá certamente (a verificar-se) provoca

As Nebulosas da Cabeça do Cavalo e de Orion

Imagem
Nebulosa negra da Cabeça do Cavalo e a nebulosa brilhante de Orion são paisagens cósmicas contrastantes. Separadas por 1500 anos-luz em uma das mais reconhecidas constelações do céu, elas aparecem em lados opostos nesse surpreendente mosaico aqui reproduzido. A familiar nebulosa da Cabeça do Cavalo aparece como uma nuvem negra, uma pequena silhueta que se destacavam contra um fundo brilhante no canto interior esquerdo da imagem. Alnitak é a estrelas localizada mais a leste no cinturão de Orion e pode ser vista brilhante um pouco a esquerda da nebulosa da Cabeça do Cavalo. Abaixo da estrela Alnitak está a Nebulosa da Labareda, com nuvens de emissão brilhante e com dramáticas linhas negras de poeira. A grande região de emissão conhecida como Nebulosa de Orion, também conhecida como M42, localizada-se na porção superior direita. Imediatamente a esquerda dessa nebulosa está uma nebulosa de reflexão azulada denominada as vezes como Running Man. Pode-se observar facilmente feições que lembr

Arco-Íris na Lua

Imagem
Algumas imagens feitas pela sonda LRO na Lua mostram efeitos de iluminação interessantes. Com as imagens coloridas obtidas pela Wide Field Camera da LROC os efeitos podem ser mais extremos e o desenho da câmera pode nos levar a observações cientificamente estranhas. Esse é o caso da imagem acima, onde os filtros de 689 nm, 643 nm e 604 nm são mostrados em vermelho, verde e azul respectivamente. Essa imagem foi adquirida com o Sol exatamente acima do alvo, permitindo então que se pudesse observar a onda de oposição. Isso é na verdade uma onda em brilho que ocorre quando o Sol está diretamente além do observador causando dois efeitos. Primeiro não existe sombra vista na superfície pois cada grão da sombra do solo está escondido diretamente atrás dele. Segundo, à medida que a luz é refletida de volta ao observador ela sofre uma interferência construtiva com ele. Mas por que a imagem acima tem um arco-íris? Isso ocorre pois cada filtro observa diferentes pedaços do terreno em tempo

Estrela de nêutrons pode acordar o vácuo quântico

Imagem
Embora o vazio espacial esteja repleto de campos quânticos, o efeito destes é geralmente muito sutil. Mas um grupo de físicos brasileiros demonstrou que, sob determinadas condições - como durante a formação de uma estrela de nêutrons - esses campos podem crescer a ponto de ofuscar qualquer matéria existente nas redondezas. Uma exploração mais profunda de como este "despertar do vácuo" produz efeitos poderá mudar o entendimento atual de alguns eventos astrofísicos. A descoberta é destaque na última edição da revista Physical Review Letters, a mais importante publicação científica no campo da física. Teoria desenvolvida por físicos brasileiros prevê que a energia do espaço vazio ao redor de uma estrela de nêutrons (ponto brilhante no centro, circundado pelos restos da supernova) pode superar a energia da massa da estrela.[Imagem: NASA/CXC/CfA/P. Slane et al.] Vácuo quântico O espaço vazio é preenchido com uma espécie de fundo quântico fantasmagórico, formado por ondas de to

Nova reação química ocorre em lua de Júpiter

Imagem
Cientistas descobriram que reação na lua Europa, de Júpiter, forma gelo com velocidade surpreendentemente alta Foto: Nasa/Divulgação     A lua Europa, que orbita Júpiter, pode esconder rápidas reações químicas entre água e dióxido sulfúrico em temperaturas extremamente geladas.A lua Europa, que orbita Júpiter, pode esconder rápidas reações químicas entre água e dióxido sulfúrico em temperaturas extremamente geladas. Mark Loeffler e Reggie Hudson, no Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa - a agência especial americana - descobriram que a reação forma gelo com velocidade surpreendentemente altas em temperaturas centenas de graus abaixo do normal para congelamento. Segundo os pesquisadores, como esta reação ocorre sem radiação, poderia surgir por toda a lua Europa uma espessa camada de gelo, o que muda o pensamento atual sobre química e geologia desta lua e, talvez, de outras pelo espaço. "Quando pensamos sobre reações na lua Europa, sempre pensamos sobre reações realizadas c

Nuvens de Magalhães

Imagem
                                                       Pequena (à direita) e Grande (à esquerda) Nuvens de Magalhães Quem mora ao sul da linha do equador pode ver no céu noturno durante quase metade do ano, sem a ajuda de qualquer lente de aumento, duas manchas cinzentas em meio as estrelas. Na verdade são duas das galáxias-satélites da Via Láctea, chamadas Nuvens de Magalhães. Recebem o nome graças a Fernão de Magalhães, português e comandante da primeira expedição marítima que circundou o globo terrestre, no século XVI. Apesar do nome ter uma origem relativamente recente, as Nuvens possuem registro de terem sido observadas pela primeira vez há pelo menos 2900 anos. Naquela ocasião, a maior delas foi chamada de Al-Baqar Al-Abyad, ou Boi Branco, pelo persa Al Sufi. No interior do Brasil, recebem o nome de Covas de Adão e Eva. A Grande Nuvem de Magalhães encontra-se a quase 170 mil anos-luz enquanto a Pequena está a aproximadamente 190 mil anos-luz do Sistema Solar.A luz demora mais d

Estudo diz que Nuvens de Magalhães podem ser vizinhas passageiras

Imagem
A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães são duas das nossas galáxias vizinhas mais próximas. Um estudo realizado por  astrônomos em fevereiro  de 2007 descobriram que elas podem não ser vizinhas permanentes, mas estarem apenas "passando" pela nossa Via Láctea. Os astrônomos fizeram as medições mais precisas já efetuadas até hoje das velocidades das duas galáxias em sua viagem pelo espaço, considerando as três dimensões. "Nós descobrimos que as velocidades da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães são inesperadamente grandes - quase duas vezes o que se acreditava até agora," diz a pesquisadora Nitya Kallivayalil. Velocidade radial e movimento angular As velocidades radiais - o movimento ao longo da linha de visão - para ambas as Nuvens são bem conhecidas e relativamente fáceis de se medir. Muito mais difícil de se medir é o movimento angular, que exige uma precisão extraordinária no curso de vários anos. Os dois movimentos devem ser conhecidos

M 17 - Jatos de raios-X na nebulosa Pata de Cavalo

Imagem
Crédito: NASA/CXC/PSU. Telescópio: Chandra.Instrumento: ACIS. Esta imagem obtida pelo satélite de raios-X Chandra põe em evidência a existência de gás quente a emanar de estrelas de grande massa no centro da nebulosa Pata de Cavalo, também conhecida por M 17 ou nebulosa Ómega. A temperatura do gás varia entre 1,5 e 7 milhões de graus Celsius. O grupo de estrelas de elevada massa responsável pela actividade na nebulosa está localizado na zona luminosa perto do centro da imagem. Pensa-se que estas estrelas sejam responsáveis pela emissão de matéria a altas velocidades, aquecendo o gás a altas temperaturas. As estrelas nesta nebulosa, que se situa a cerca de 5000 anos-luz de distância, têm apenas 1 milhão de anos de idade, pelo que a nebulosa é demasiado jovem para que uma das suas estrelas tenha explodido sob a forma de supernova e aquecido o gás. Uma comparação com outros enxames de estrelas tem confirmado que estrelas de grande massa são responsáveis por nuvens de gás a altas temperat

'Nó' de energia no limite do do Sistema Solar foi desatado, diz mapa

Imagem
                          Reconstituição da faixa de átomos detectada no céu pela sonda Ibex.Reprodução/Nasa Detectores a bordo da Ibex captam átomos neutros emitidos a partir da fronteira do Sistema Solar Um "nó" descoberto tempos atrás na faixa de átomos neutros que emanam do limite entre o Sistema Solar e o restante da galáxia parece ter se desatado, de acordo com artigo publicado pelo periódico científico Journal of Geophysical Research. Pesquisadores acreditam que a faixa, revelada inicialmente em mapas produzidos pela sonda Explorador da Fronteira Interestelar, ou Ibex, forma-se em resposta às interações entre o espaço interestelar e a heliosfera, a bolha protetora criada pelo Sol e na qual residem a Terra e os demais planetas. Detectores a bordo da Ibex captam átomos neutros emitidos a partir da fronteira do Sistema Solar e lançados na direção dos planetas. Os instrumentos usam a informação para criar mapas completos da região limítrofe a cada seis meses. Análises do

Sonda registra sprays de água em lua de Saturno

Imagem
 Sonda Cassini registrou imagem que mostra a lua Enceladus, que orbita Saturno, com sprays de água sendo expelidos Foto: Nasa/Divulgação    A Sonda Cassini registrou imagem, divulgada nesta sexta, que mostra a lua Enceladus, que orbita Saturno, com sprays de água sendo expelidos em sua região polar sul. A sonda estava a 617 mil km de distâcnia do satélite natural. Os sprays são formados de partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos. Na imagem, podem ser vistos quatro destes jatos. Os jatos podem ser de diversos tamanhos, e sempre se localizam na região sul do satélite. A luz refletida em Saturno ilumina a superfície da lua enquanto o sol, localizado quase exatamente atrás da lua Enceladus, reflete os sprays. A imagem mostra visão da região da lua que é virada para Saturno. Fonte: Redação Terra

Sonda da NASA Observa Evolução das Condições na Fronteira do Sistema Solar

Imagem
As condições na fronteira do sistema solar podem ser muito mais dinâmicas do que se pensava anteriormente, sugerem novas observações. Futuras missões exploratórias são esperadas que sejam desenvolvidas com o objetivo de melhor entender as mudanças nas condições nessa região de fronteira. As novas descobertas foram publicadas no Journal of Geophysical Research – Space Physics, uma publicação da American Geophysical Union. O satélite da NASA Interestellar Boundary Explorer, ou IBEX, produziu um novo conjunto de mapas de todo o céu da interação do nosso sistema solar com a galáxia, permitindo aos pesquisadores continuarem a observar e estudar a interação entre a nossa galáxia e o Sol. Os novos mapas, foram criados, usando dados coletados durante seis meses de observações e revelam mudanças nas condições da fronteira interestelar que separa as partes mais próximas da nossa galáxia, chamada de meio local interestelar da nossa heliosfera – a bolha protetora que funciona como escudo pro

Atmosfera Marciana Começa a ser Analisada Um Ano Antes da Chegada da Curiosity

Imagem
Como estará a atmosfera de Marte quando a próxima sonda enviada pela Terra descer no planeta vermelho em Agosto de 2010? Um instrumento que tem como objetivo estudar a atmosfera marciana a partir da órbita começou uma campanha de quatro semanas para caracterizar diariamente as mudanças na atmosfera de Marte um ano marciano antes da chegada do Mars Science Laboratory – Curiosity. Um ano em Marte eqüivale a 687 dias terrestres. A fina atmosfera do planeta de dióxido de carbono possui ciclos de condições que são altamente repetitivos de um ano para outro no mesmo período do dia e na mesma estação quando é primavera e o verão no hemisfério norte marciano. O instrumento chamado de Mars Climate Sounder a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA irá mapear a distribuição da temperatura, poeira e gelo de água na atmosfera. As variações na temperatura com a altitude indicam o quão rápido a densidade do ar muda e isso é importante para determinar com que taxa a sonda precisa ser desac

O Mundo de Zarmina

Imagem
Com a “pequena distância” de 20 anos-luz da Terra, a estrela anã vermelha Gliese 581 tem recebido uma atenção especial dos astrônomos em tempos recentes. Isso ocorre pois telescópios baseados em Terra detectaram assinaturas de múltiplos planetas orbitando esse Sol frio, dois deles no mínimo se encontram na chamada zona habitável - a região onde um planeta semelhante ao da Terra pode ter água em estado líquido na sua superfície. Agora, uma equipe de astrônomos liderada por Steven Vogt (UCO Lick) e Paul Butler (DTM Carnagie Inst.) anunciaram a identificação de outro planeta, localizado na zona habitável. Com base em 11 anos de dados seu trabalho oferece um caso interessante para definir esse planeta como o primeiro planeta que poderia ser potencialmente habitável encontrado ao redor de uma estrela “próxima”. Essa imagem aqui reproduzida é uma impressão artística  da parte interna desse sistema exoplanetário, o planeta designado como Gliese 581g, mas de acordo como Vogt seu nome será Za

O próprio tempo poderá acabar antes que a Terra

Imagem
Você acredita nas teorias que dizem que “o fim do mundo está próximo”? Pois saiba do seguinte: de acordo com novas pesquisas o tempo (sim, o tempo mesmo, as horas, minutos e segundos) pode acabar antes do que a Terra. Um novo “modelo” de universo mostra que há uma chance de 50% de que o tempo acabe nos próximos 3,7 bilhões de anos – infelizmente não “a tempo”, com o perdão do trocadilho, de ficarmos jovens para sempre. A história é a seguinte: o Universo teria começado com o Big Bang e, desde então, está se expandindo. Segundo estimativas, o Big Bang teria ocorrido a 13 bilhões de anos e os cientistas calculam que essa expansão ainda está se acelerando. Será que isso quer dizer que o Universo se expandiria para sempre? Um Universo que se expande para sempre se tornaria infinito e eterno. Mas um grupo de físicos acha essa idéia meio cabeluda. Segundo Raphael Bousso, da Universidade de Berkeley, um Universo infinito é impossível porque as leis da física não funcionariam mais nele. Então

Quais as chances da Terra ser atingida por um cometa ou asteróide?

Imagem
                                          Concepção artística mostra um hipotético choque contra a Terra O impacto de um cometa ocorrido em julho de 2009 contra o planeta Júpiter produziu em sua atmosfera uma enorme cicatriz do tamanho do planeta Terra e trouxe novamente a questão sobre as consequências que um choque desse tipo teria em nosso planeta. Segundo o cientista Donald Yeomans, ligado ao NEO, Programa de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, existe atualmente 784 grandes objetos com tamanho superior a 1 quilômetro de diâmetro nas proximidades da Terra e caso qualquer um deles atingisse nosso planeta as consequências seriam catastróficas. "Basta ver o que aconteceu em Júpiter", disse Yeomans. "O objeto que se chocou contra Júpiter tinha aproximadamente esse tamanho". No entanto, Yeomans lembra que as chances de que um desses grandes objetos atinjam a Terra é muito pequena, mas objetos menores também representam riscos e lembrou que devem existir mais de 1

Mimas e o sistema de anéis de Saturno

Imagem
                                                 Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. Nesta espectacular e única imagem obtida pela sonda Cassini em órbita em torno de Saturno podemos ver parte do sistema de anéis deste gigante do Sistema Solar, bem como um dos seus satélites, Mimas, visível na parte de cima, à direita da imagem. Mimas tem apenas 400 km de diâmetro, mas possui na sua superfície uma cratera com ... 130 km de diâmetro! A altura das paredes desta cratera ultrapassa os 5 km, fazendo dela a maior cratera do Sistema Solar quando comparada com as dimensões do astro progenitor. Um cratera semelhante na Terra teria de ter 4000 km de extensão! Pensa-se que esta cratera se deverá ter formado devido ao impacto de um enorme asteróide. Fonte: Portal do Astronomo

Um Espetáculo Galáctico

Imagem
As galáxias Antenas , estão localizadas a aproximadamente 632 milhões de anos-luz de distância da Terra e são aqui mostradas numa composição feita pelos Grandes Observatórios da NASA, que consiste no Observatório de Raios-X Chandra (azul), o Telescópio Espacial Hubble (dourado e marrom) e o Telescópio Espacial Spitzer (vermelho). As galáxias Antenas possuem esse nome pois têm braços em forma de antenas que só são vistos em imagens amplas do sistema. Essas feições como antenas foram produzidas por violentas forças de maré geradas durante a colisão entre as galáxias. A colisão que começou a mais de 100 milhões de anos atrás e ainda está acontecendo disparou a formação de milhões de estrelas em nuvens de gás e poeira nas galáxias. A mais massiva dessas jovens estrelas já finalizou sua evolução em alguns milhões de anos e explodiu como supernova. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1771.html

O Coração Negro do Rei

Imagem
O Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA, ou WISE, registrou essa imagem de uma nuvem escondida de formação de estrelas complexa de gás e poeira localizada na constelação de Cepheus. Cepheus, pai de Andromeda, foi o rei mitológico na Grécia antiga. Essa imagem da nebulosa escura localiza-se próximo do coração do rei como era imaginado pelo gregos antigos.  A poeira nessa nebulosa bloqueia a luz que passa através dela e a nuvem e seu conteúdo ficam ainda mais escondidos quando observados na luz visível. O que aparece a olho nu como a escuridão total do espaço é de fato uma nebulosa escura. A visão infravermelha do WISE consegue penetrar pela poeira e observar as estrelas dentro da nuvem bem como detectar o brilho da poeira que constitui a nuvem.  Diferentes partes desta nebulosa tem uma grande variedade de nome em diferentes catálogos astronômicos. A porção central é conhecida como IRAS 22298+6505. A sigla IRAS está relacionada com o projeto Infrared Astronomical Satellite, um ant

O Pólo Sul da Lua

Imagem
O pólo sul da Lua é um dos lugares mais tentadores de todo o Sistema Solar. Essa região da Lua é importante tanto para os cientistas lunares e engenheiros que planejam futura explorações humanas ao satélite. Os elevados maciços da Bacia Aitken no Pólo sul podem ser acessados e esses maciços contém material derretido pelo impacto que darão a oportunidade aos cientistas de determinar sem dúvida a idade dessa imensa bacia. Além disso, com as cratera permanentemente escondidas no lado escuro da Lua, sem receber a luz solar, elas podem armazenar verdadeiros reservatórios de gelo e outros compostos voláteis que podem ter uma valor para futuras explorações. Adicionalmente a isso esses depósitos voláteis podem conter um registro sem preço da composição da água que data do início do nosso Sistema Solar, sem dúvida alguma uma conjunto de dados sem comparação para ajudar nas investigações astrobiológicas. Finalmente, alguns picos de montanha próximo ao pólo são iluminados por períodos extensos c

Conheça o diamante de 10 bilhões de trilhões de quilates

Imagem
Você já viu algum diamante que parecesse uma estrela? E uma estrela que é um diamante? Pois saiba que astrônomos descobriram, brilhando no céu, uma estrela de 10 bilhões de trilhões de quilates. O diamante cósmico é um pedregulho de carbono cristalizado (diamante) de 4mil quilômetros de diâmetro e localiza-se a 50 anos luz de distância da Terra, na constelação de Centauro. Ele é, na prática, o centro comprimido de uma velha estrela que, em algum dia remoto, foi como o nosso Sol. Mas desde que a energia da estrela acabou ela foi se comprimindo e acabou virando esse enorme diamante. Ela pode ser conhecida como uma “anã branca” cristalizada, que é como os astrônomos chamam as sobras do centro de uma estrela que morreu. Como esses interiores são feitos de carbono, os cientistas já suspeitavam que eles pudessem se cristalizar na forma de diamantes, mas provar isso só se tornou possível recentemente. Os astrônomos a batizaram de “Lucy”, em homenagem à música dos Beatles “Lucy in the sky wit

Sonda da NASA mostra imagens de uma misteriosa cauda de Mercúrio

Imagem
Os cometas não são os únicos objetos do sistema solar que tem um rabo: a missão STEREO, da NASA, detectou uma cauda de gás brilhante se esticando para fora do planeta Mercúrio. Ele é cercado por uma camada suspensa de gás muito fino, e a radiação do sol empurra a cauda dos átomos dessa camada por mais de 1,61 milhões de quilômetros. Os dois satélites envolvidos na missão STEREO foram projetados para observar a atmosfera do sol a partir de posições na órbita da Terra que seguem na frente e por trás do nosso planeta. Ian Musgrave, um pesquisador australiano, estava olhando o banco de dados e imagens on-line da STEREO, quando notou que as imagens gravadas também mostravam as emissões da cauda de Mercúrio. Quando ele comentou com cientistas do Centro da Universidade de Boston de Física Astronômica o que tinha visto, os profissionais ficaram intrigados. Segundo eles, esse é mais um dos vários casos de detecções por ambos os satélites da STEREO: o “rabo” não é exatamente novo. Alguns anos a

Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis

Imagem
Gliese 581g tem tamanho, gravidade e temperatura compatíveis com a vida, dizem descobridores Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada "zona habitável" de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia.                                              Ilustração de Gl 581g, planeta potencialmente habitável                                                             Zina Deretsky/AP A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo. O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vez

LH 95: Hubble mostra berçário estelar na galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães

Imagem
O berçário estelar LH95 da Grange Nuvem de Magalhães. Crédito: Hubble Space Telescope - Hubble Heritage Team, D. Gouliermis (MPI Heidelberg) et al., (STScI/AURA), ESA, NASA Como é que as estrelas nascem? Para entender mais sobre este processo caótico e complexo os astrônomos usaram o Hubble Space Telescope para obter uma visão com detalhes da região de formação estelar LH 95 na nossa galáxia satélite vizinha Grande Nuvem de Magalhães (LMC – Large Magellanic Cloud). Normalmente apenas as estrelas mais brilhantes, massivas e azuis são visíveis em um berçário estelar. Entretanto, a imagem acima foi obtida em resolução tão alta e usando cores específicas que muitas estrelas amarelas, recentemente formadas e menos massivas são também discerníveis. Nesta imagem colorida cientificamente está visível uma névoa azul de gás hidrogênio difuso aquecido pelas estrelas energéticas jovens e nuvens de poeira escura remanescentes de explosões de supernovas. Estudar a quantidade de estrelas de baixa ma

O Diamante do Tucano

Imagem
A constelação austral do Tucano é conhecida por ser a casa da Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias satélites da Via Láctea. No entanto, esta constelação também alberga um famoso enxame globular de estrelas o 47 Tucanae ou 47 Tuc ou NGC 104 - cujo brilho e dimensão é apenas ultrapassado por um outro enxame de estrelas, o Omega Centauri. Os enxames globulares são gigantescas famílias de estrelas, constituídos por algumas dezenas de milhares de estrelas, que, a partir da mesma nuvem de gás, terão nascido mais ou menos ao mesmo tempo. Por tudo isto, os enxames globulares de estrelas são laboratórios únicos que permitem aos astrónomos estudar como as estrelas evoluem e interagem. Porque se encontram à mesma distância, o brilho de estrelas de tipos diferentes, que se encontram em diferentes fases da sua evolução pode ser comparado directamente.  As estrelas nos enxames globulares mantêm-se juntas através da sua própria gravidade. É a atracção gravítica que exercem umas sobre a

Sonda da NASA Faz Imagem Do Sol Com Faixas Que Lembram a Atmosfera de Júpiter

Imagem
A sombra da Terra pinta o que parece a silhueta de Júpiter na face do Sol, nessa imagem feita pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA.  “Agora nós sabemos o que aconteceria caso o Sol e Júpiter tivessem um filho”, brinca o engenheiro Ralph Seguin do Lockheed-Martin Solar and Astrophysics Lab. O SDO localiza-se em uma órbita geosincronizada diretamente sobre a estação de pesquisa em La Cruces no Novo México e transmite dados da nossa estrela local sem parar para dois grandes pratos localizados em solo terrestre. Normalmente, essa posição dá ao SDO uma visão privilegiada. Porém próximo dos equinócios de primavera e outono, a Terra entra na frente do satélite. Uma vez por dia, por aproximadamente uma hora, a sonda, a Terra e o Sol ficam alinhados perfeitamente, de modo que o SDO fica momentaneamente cego. A imagem chamada de Solspiter é composta de imagens feitas com diferentes filtros de cores e de uma magnetograma preto e branco, registrado pouco depois do Sol emergir do seu e

Sonda Cassini registra eclipse em Saturno

Imagem
                                          A imagem mostra eclipse da lua Mimas em Saturno                                                                                Foto: Nasa/Divulgação A Nasa - agência espacial americana - divulgou nesta quarta-feira imagem de um ponto escuro em Saturno capturada pela sonda Cassini. A imagem mostra sombra formada pela lua Mimas, que não aparece na imagem, eclipsando o planeta. A sonda registrou a imagem pelo norte de Saturno, com a sombra da lua acima dos anéis do planeta. Ela estava a 2,5 milhões de km de saturno e registrou a imagem próximo à luz infravermelha. Fonte: Portal Terra

Luas de saturno formam "boneco de neve" em imagem de sonda

Imagem
                         Luas de saturno formam "boneco de neve" em ilusão de óptica.Foto: Nasa/Divulgação   Imagem captada pela sonda Cassini, da Nasa - a agência espacial americana -, mostra duas luas de Saturno aparentemente formando um boneco de neve. A lua Dione, a de cima na imagem, está, na verdade, mais próxima à sonda. Porém, graças ao reflexo e à localização de uma grande cratera na superfície sul da lua Dione, ela aparentemente está grudada à lua Rhea. As luas, na verdade, estão aproximadamente 500 mil km distantes. Fonte: Portal Terra

Nasa divulga nova imagem de nebulosa "ícone"

Imagem
                          Nebulosa foi criada por uma explosão estelar - fenômeno conhecido como supernova                                                                                      Foto: Nasa/Divulgação A Nasa - a agência espacial americana - divulgou uma nova imagem da nebulosa Caranguejo, na constelação de Touro, um verdadeiro "ícone cósmico", como chama a própria agência. O mosaico utiliza observações de três de seus principais telescópios - o Chandra (raios-X, em azul), Huble (óptico, em vermelho e amarelo) e o Spitzer (infravermelho, em roxo). A nebulosa foi criada por uma gigantesca explosão de uma estrela vista na Terra no ano de 1054. No cento da nebulosa pode ser encontrado um objeto com superdensidade conhecido como estrela de nêutrons. Segundo a Nasa, essas estrelas são consideradas "geradores" cósmicos, produzindo 100 mil vezes mais energia que o Sol. Ainda de acordo com a agência, a nebulosa Caranguejo é um dos objetos mais estudados pelos

Estudo indica que água amarela sólida-líquida existe em Urano e Netuno

Imagem
O que brilha com cor amarela e se comporta como um líquido e um sólido ao mesmo tempo? Um tipo de água – ao menos na estranha forma em que parece aparecer nas profundezas de Urano e Netuno. "Água superiônica" se forma em temperaturas acima de 2.000 ºC e brilha em cor amarela. Modelos alemães indicam existência dessa substância em Urano e Netuno. Esta substância exótica pode ajudar a explicar por que ambos os planetas possuem campos magnéticos bizarros. Simulações em 1999 e um experimento em 2005 indicaram que a água poderia se comportar tanto como sólido como líquido em pressões e temperaturas extremamente altas. Sob estas condições, os átomos de oxigênio e de hidrogênio nas moléculas de água ficariam ionizados, com os íons de oxigênio formando um cristal com a estrutura de treliça – vigas cruzadas usadas em pontes – e os íons de hidrogênio capazes de fluir através da treliça, como líquido. Esta água "superiônica", formada em temperaturas acima de 2.000 ºC brilhari