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Cientista localiza grupo de galáxias supostamente extintas

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Achado indica que as estrelas regulam a taxa de formação de novos astros no interior das galáxias cientista de uma universidade australiana localizou um grupo de galáxias supostamente extintas e cuja existência contribuirá para entender a origem das estrelas. "Se não tivéssemos feito essa descoberta, pensaríamos que essas galáxias haviam desaparecido há aproximadamente 5 bilhões de anos", declarou Andy Green, que fez o achado enquanto pesquisava para seu doutorado na Universidade de Swinburne, em Victoria. No estudo, publicado na nova edição da revista científica Science, Green explica que o grupo está a "apenas" 1 bilhão de anos-luz da Via Láctea. "Ninguém esperava encontrá-lo, muito menos tão perto", disse.   O cientista calculou que nosso universo tem cerca de 14 bilhões de anos, quando aconteceu o Big Bang, e que a Via Láctea surgiu pouco depois, possivelmente há 10 bilhões de anos. "As características são similares às de galáxias bem a

Astrônomos criam balança para pesar planetas

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Um grupo internacional de cientistas desenvolveu uma nova técnica capaz de detectar com precisão a massa não apenas de planetas inteiros, mas também de suas luas e até dos seus anéis. "Esta é a primeira vez que alguém conseguiu pesar sistemas planetários inteiros - planetas com seus anéis e luas, tudo junto," afirmou o Dr. David Champion, do instituto CSIRO, na Austrália. Até agora, os astrônomos pesavam os planetas - ou calculavam sua massa - medindo as órbitas de suas luas ou de sondas espaciais voando ao seu redor. [Imagem: CSIRO] Balança de planetas A "balança planetária" usa sinais de rádio de pequenas estrelas giratórias, chamadas pulsares, uma técnica diferente das atuais e que está permitindo checar os resultados obtidos anteriormente. Até agora, os astrônomos pesavam os planetas - ou calculavam sua massa - medindo as órbitas de suas luas ou de sondas espaciais voando ao seu redor. Como a massa gera gravidade, e é a gravidade que determina a órbita de qu

Bombardeio regular

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Já é consenso que um impacto de larga escala dizimou os dinossauros há uns 65 milhões de anos. Evidências geológicas apontam para a presença de uma fina camada de material que indica que, nessa época, um grande cometa se chocou com a Terra. Com esse impacto violento, uma camada de poeira se ergueu na alta atmosfera, bloqueando a luz solar. Assim, a temperatura e a irradiação solar diminuíram, o que levou à morte os grandes animais que dependiam de mais calor e muita comida. Pesquisas mostram que provavelmente esse impacto formou o golfo do México. Bom, até aí não há muitas novidades, mas uma pesquisa feita no Centro de Astrobiologia de Cardiff, no Reino Unido, sugere agora uma origem para esse bombardeio fatal. A idéia geral é a de que no passado, o Sistema Solar era cheio de asteróides que ficavam vagando como restos da formação dos planetas. Havia uma quantidade pequena de grandes asteróides e uma grande quantidade de pequenos. Os grandes foram caindo, principalmente nos grand

Astrônomos observam asteróide passar perto da Terra

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O asteróide 2010 TD54 fez sua maior aproximação da Terra às 7h51 de Brasília, quando ficou dentro de um raio de de 45 mil km do planeta. O astro estava sobre o sudoeste asiático, perto de Singapura. Astrônomos do Massachusetts Institute of Technology (Instituto de tecnologia de Massachusetts, MIT), em Boston, Estados Unidos, usaram um link remoto com o Infrared Telescope Facility (Telescópio Infravermelho, IRTF) da NASA no Havaí para observar o asteróide, que possui uns 10 metros de comprimento. Não houve risco do asteróide entrar na atmosfera ou explodir. Mesmo que entrasse, ele seria muito pequeno para sobreviver à passagem pela atmosfera e chegar ao chão. "No caso do 2010 TD54, queremos aprender sua composição básica e ver se seu encontro com a Terra causa alguma mudança (nele)", disse Richard Binzel, professor de ciência planetária no MIT.  Estudos anteriores mostraram que encontros de asteróides com a Terra podem causar tremores que movem material da superfíc

A prima desconhecida de SN1987A

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A explosão da supernova de SN1987A foi um marco na astronomia moderna. Esse foi o evento de morte de uma estrela de muita massa mais próximo de nós ocorrido na era dos telescópios modernos. Ela explodiu na Pequena Nuvem de Magalhães, a meros 160 mil anos-luz de distância. A uma distância tão pequena (comparada, claro, com a de outras galáxias a milhões de anos-luz), a supernova SN1987A tem sido estudada praticamente mês a mês e, desse monitoramento quase contínuo, muitos pontos da teoria das fases finais de vida de estrelas de alta massa puderam ser aprimorados. Agora, uma outra supernova com características similares foi identificada em arquivos públicos de imagens. A supernova explodiu entre 28 de fevereiro de 1995 e 15 de março de 1996 na galáxia de Circinus, a 13 milhões de anos luz. Essa foi a única supernova entre as cinco mais próximas (dos últimos 25 anos) que não foi detectada tão logo explodiu. A galáxia de Circinus é uma bastante estudada por ser uma das mais próximas

Estudo Usando o European Virtual Observatory Mostra que Galáxias como a Via Láctea se Formam com Facilidade

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Um novo estudo confirmou que galáxias como a Via Láctea se formam facilmente. A investigação realizada por Kambiz Fathi no Institute of Astronomy of Stockholm University também mostra que galáxias do tamanho da Via Láctea são as maiores galáxias espirais por pelo menos 3.4 bilhões de anos dos 13.7 bilhões de anos de história do universo. Para chegar a essas conclusões, Fathi mediu imagens de 30000 galáxias usando as facilidade do European Virtual Observatoy (EURO-VO). O ESO é um dos líderes do EURO-VO Facility Centre. Observatórios virtuais permitem aos astrônomos usar o poder da internet e a grande base de dados para reutilizar e combinar observações existentes de diferentes telescópios de maneira inivadora. Para cada uma das 30000 galáxias ele estimou o número de estrelas em partes das galáxias onde os braços espirais são proeminentes, usando para isso imagens do Sloan Digitized Sky Survey. Desde 1970, os astrônomos tem notado que o número de estrelas nessas regiões no meio das galá

Pierre Simon Laplace

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Pierre Simon, Marquis de Laplace (Beaumont-en-Auge, 23 de março de 1749 — Paris, 5 de março de 1827) foi um matemático, astrônomo e físico francês que organizou a astronomia matemática, sumarizando e ampliando o trabalho de seu predecessores nos cinco volumes do seu Mécanique Céleste (Mecânica celeste) (1799-1825). Esta obra-prima traduziu o estudo geométrico da mecânica clássica usada por Isaac Newton para um estudo baseado em cálculo, conhecido como mecânica física.  Ele também formulou a equação de Laplace. A transformada de Laplace aparece em todos os ramos da física matemática — campo em que teve um papel principal na formação. O operador diferencial de Laplace, da qual depende muito a matemática aplicada, também recebe seu nome.  Ele se tornou conde do Império em 1806 e foi nomeado marquês em 1817, depois da restauração dos Bourbons. Biografia Pierre Simon Laplace nasceu em Beaumont-en-Auge, Normandia, filho de um pequeno trabalhador rural e deve sua educação ao interesse inc

Um Redemoinho Cósmico em Tucano

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A bela galáxia espiral NGC 506 foi descoberta em 1834 por John Herschel e está aqui fotografada em grande detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. Localizada a 65 milhões de anos-luz de distância, na constelação do céu do sul Tucana, o Tucano, a NGC 406 tem aproximadamente 60000 anos-luz de comprimento, metade do diâmetro da nossa galáxia, a Via Láctea. Essa é uma galáxia espiral similar a bem conhecida galáxia Whirlpool (o objeto Messier 51). Em telescópios amadores de tamanho moderado, a NGC 406 aparece como uma bolha difusa, como milhares de outros objetos no céu, e nenhum dos espetaculares detalhes mostrados pelo Hubble podem ser visíveis. Nessa imagem a galáxia exibe braços espirais que são na sua maioria povoados por estrelas jovens, massivas e azuladas e cruzados por linhas de poeira. Como é normalmente observado nesse tipo de galáxia espiral, o bulbo central é amarelado dominado por uma população estelar mais velha e menos proeminente do que a quase totalidade da e

Missão Dawn da NASA até o Asteróide Vesta Recebe Valiosa Ajuda do Hubble

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA registrou imagens do grande asteróide Vesta que irá ajudar os cientistas a refinarem os planos para a sonda Dawn que deve fazer sua chegada ao Vesta em Julho de 2011.Os cientistas construíram um vídeo de imagens que ajudarão a melhorar as instruções de apontamento para a sonda Dawn à medida que ela seja colocada em órbita polar ao redor do Vesta. Análises das imagens do Hubble revelam uma orientação polar, ou um desvio, de aproximadamente quatro graus a mais para o lado leste do asteróide do que imaginavam antes os cientistas.   Isso significa que a mudança das estações entre o hemisfério norte e sul do Vesta podem levar um mês a mais do que se esperava antes enquanto durar a órbita da sonda Dawn ao redor do asteróide Vesta. O resultado é uma mudança no padrão de iluminação solar esperado para o asteróide. A sonda Dawn necessita de iluminação solar para fazer as imagens e realizar algumas atividades de mapeamento.  “Apesar do Vesta ser o ast

As 100 melhores imagens do ESO

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                          O fogo oculto da Nebulosa Chama Esta imagem, o primeiro a ser lançado publicamente do telescópio Vista, o maior do mundo da pesquisa, mostra a região de formação estelar espetacular conhecida como a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, na constelação de Órion (o caçador) e seus arredores. O ESO (observatório europeu meridional) divulgou as suas 100 melhores imagens.Para desfrutar destas belas imagens clique no link a seguir: http://www.eso.org/public/images/archive/top100/ Fonte:www.eso.org

Marte - Para tirar o fôlego!

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Em março de 2008 a sonda Mars Reconnaissance Orbiter mandou uma das fotos mais impressionantes de Marte. Ela mostra atividade geológica na superfície marciana! O Experimento de Imageamento em Alta Resolução, o nome em português da câmera de alta resolução desta sonda conseguiu capturar uma avalanche em Marte no momento em que ela acontecia. A idéia do projeto é monitorar regiões durante longos períodos de tempo para detectar mudanças na superfície decorrentes da mudança das estações marcianas. Sim, o planeta vermelho também apresenta um ciclo de alternância entre estações climáticas, alternando períodos de calor ou frio durante o ano. Numa destas repassadas no dia 19 de fevereiro a sonda fotografou a encosta de uma elevação coberta de gelo. A idéia era procurar variação na quantidade de gelo decorrente da evaporação ou congelamento conforme as estações fossem mudando. A surpresa veio quando Ingrid Spitale, da Universidade do Arizona, percebeu que justo nesta encosta era possível ver n

O Aglomerado Globular NGC 6934

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Aglomerados globulares de estrelas vagam o halo da nossa Via Láctea. Unidos pela força da gravidade, esses agrupamentos esféricos são constituídos normalmente por centenas de milhares de estrelas, e são mais antigos do que as estrelas que formam o disco galáctico. De fato, medidas da idade dos aglomerados globulares restringem a idade do universo (que deve ser mais velho que as estrelas presentes nesses objetos) e determinações da distância exata dos aglomerados fornecem um padrão para a escala astronômica de distância. O aglomerado globular NGC 6934 localiza-se a aproximadamente 50000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Delphinus. Nessa distância essa imagem de alta definição feita pela Advanced Camera for Surveys do Hubble abrange cerca de 50 anos-luz. Estima-se que as estrelas que constituem esse aglomerado tenham algo em torno de 10 bilhões de anos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap101009.html

Rho Ophiuchi

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 Nuvem de Rho Ophiuchi é um verdadeiro berçário estelar.                                          Astros da imagem têm 'apenas' 300 mil anos. Área fotografada é uma das mais regiões de formação estelar mais próximas da nossa galáxia (Foto: Nasa/Reuters) Fonte: G1

Marte: Quão Fundo Podemos Ir?

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Existem alguns lugares em Marte que são mais baixos que outros. Na primeira imagem abaixo, a parte esquerda se refere ao assoalho do lugar chamado de Melas Chasma que fica a aproximadamente 9 km abaixo da planície ao seu redor. Novas imagens da sonda da ESA Mars Express destacam a complexa história desse enorme cânion marciano. A estrutura da Melas Chasma faz parte do enorme vale Valles Marineris  que se estende por mais de 4000 km ao longo da superfície do planeta vermelho. Essa imagem cobre uma área de 200 km x 100 km de 20000 quilômetros quadrados que tem aproximadamente o tamanho da Eslovenia. Ao redor de Melas Chasma, existe grande evidência de que a água fluiu pelo planeta no passado. Essa evidência é forte não só pela existência de canais de água mas também pelo fato de ali existirem depósitos brilhantes de compostos de sulfatos que provavelmente foram depositados por lagos. Os flancos do vale mostram evidências de múltiplos e imensos deslizamentos de terra que criaram grandes

NGC 2683: Uma Galáxia Espiral de Lado

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A galáxia NGC 2683 tem uma barra cruzando o seu centro? Sendo ela muito parecida com a própria Via Láctea que é barrada pode-se arriscar que sim. Estando ela tão de lado para o nosso ponto de observação, contudo é difícil de dizer. De qualquer forma, essa maravilhosa ilha do universo, catalogada como NGC 2683, localiza-se a 20 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação do norte Lynx, o Gato. A NGC 2683 é observada quase que de lado nessa imagem com galáxias mais distantes compondo o plano de fundo. A luz desviada de uma grande população de velhas estrelas amareladas formam o núcleo impressionantemente brilhante da galáxias. A luz das estrelas por sua vez desenham a silhueta de linhas de poeira ao longo dos braços espirais, marcados com o brilho azul de aglomerados de estrelas jovens nessas regiões de formação de estrelas da galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap101011.html

A Dança de Galáxias em Interação

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O par de galáxias NGC 1531/2 que se localiza a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do hemisfério sul Eridanus (O Rio) está engajado em uma animada valsa. A galáxia espiral deformada que aparece em primeiro plano como se estivesse atada com laços de poeira é a NGC 1532 e aparece bem perto de sua galáxia companheira - a galáxia no plano de fundo com um núcleo brilhante localizada pouco acima do centro da NGC 1532 - que fica distorcida: um de seus braços espirais é deformado e forma plumas de poeira e gás que são visíveis acima de seu disco. A dança cósmica tem outra conseqüência dramática: uma nova geração de estrelas massivas nascem na NGC 1532 devido a essa interação. Elas são visíveis como pontos roxos nos braços espirais. Essa imagem requintada foi feita usando o telescópio dinamarquês de 1.5 metros localizado no ESO em La Silla no Chile. Ela foi montada com base me dados obtidos através de três diferentes filtros: B, V e R. O campo de visão é de 1

Pesquisador australiano descobre galáxias que são 'fósseis vivos'

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Achado indica que as estrelas regulam a taxa de formação de novos astros no interior das galáxias O astrônomo Andy Green descobriu "dinossauros vivos" no espaço, galáxias no Universo atual com características que, acreditava-se, só teriam existido no passado distante, diz nota da Universidade Swinburne, na Austrália. O relato da descoberta, que também é o primeiro artigo científico assinado por Green, está na edição desta semana da revista Nature. "Não achávamos que essas galáxias existiam. Descobrimos que sim, mas elas são extremamente raras", disse, na nota, Karl Glazebrook, orientador de tese de Green. As galáxias descobertas têm forma de disco, que lembra a Via Láctea, mas são turbulentas e estão formando um grande número de estrelas jovens. "Acreditava-se que galáxias assim existiam apenas no passado distante, há bilhões de anos, quando o Universo tinham metade de sua idade atual", disse Glazebrook. Astrônomos supunham que a rápida formação de estrel

Entenda como são formados os gêiseres em lua de Saturno

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            Gráfico mostra a explicação sobre como são formados os gêiseres em lua de Saturno.Foto: Nasa/Divulgação Os misteriosos jatos de água na região polar sul da lua Enceladus, que orbita Saturno, ganharam explicação a partir de um modelo criado pela Nasa - a agência espacial americana: agua borbulhante. A sonda Cassini, que investiga Saturno, seus anéis e luas, havia detectado sais de sódio e potássio e carbonatos, que indicavam a existência de um subsuperfície oceânica, além de calor na área. A partir desses dados, os cientistas criaram um modelo que explicaria os estranhos sprays de Enceladus. O gráfico na imagem acima mostra bolhas nas águas da subsuperfície que passam por uma crosta de gelo e "alimentam" o gêiser. A água volta para a subsuperfície por fendas no gelo. Os sprays são formados de partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos e são a marca de uma das mais incomuns luas do Sistema Solar. Fonte: Terra

Nebulosa de emissão NGC 6820

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                                                   Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Esta imagem mostra parte da nebulosa de emissão NGC 6820. As nebulosas de emissão são nuvens de gás e poeira onde novas estrelas se formam. O gás é constituído essencialmente por hidrogénio, enquanto que a poeira é formada por minúsculos grãos de grafite e silicatos. No centro destas nebulosas existem, normalmente, enxames de estrelas recentemente formadas, tal como neste caso. Estas estrelas emitem grandes quantidades de radiação ionizante, o que leva o gás a ser excitado e a emitir fortemente. Fonte: portaldoastronomo.org

Remanescente de supernova IC 443

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                                                               Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF.   Imagem do remanescente de supernova IC 433 situado a cerca de 5000 anos-luz de distância. O arco azul visível em cima do lado esquerdo da imagem é devido a emissão proveniente de ferro excitado. No interior deste remanescente de supernova julga-se estar um dos objectos mais estranhos do Universo: uma estrela de neutrões. Resultado do colapso de uma estrela ocorrido há milhares de anos atrás, esta estrela de neutrões deverá ter apenas 20 km de diâmetro. Contudo, a sua massa deverá ser superior à do Sol, fazendo dela um objecto extremamente compacto e denso. Fonte: Portaldoastronomo.org

Foto espacial: o cometa Hartley II e a nebulosa “PacMan”

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O pequeno cometa Hartley II (não confunda com o Halley) irá fazer sua aparição nos céus terrestres em outubro – principalmente no dia 20, quando estará mais próximo ao planeta. Com uma órbita relativamente pequena, de seis anos, o Hartley II poderá ficar visível até mesmo a olho nu, se o céu estiver limpo e se as luzes de sua cidade não interferirem na escuridão da noite. Mas por enquanto o cometa só está disponível ao “olhar” dos telescópios. Nessa imagem incrível ele aparece à direita, com uma espécie de aura verde e com uma cauda, marcando sua trajetória. Normalmente a cauda não é tão definida, mas como a foto teve uma hora de exposição (ou seja, para que a imagem fosse gravada demorou uma hora), a trajetória dele ficou marcada, por causa do movimento. Então a marca gravada pela foto é o quanto ele se moveu nesse período. O Hartley II divide a cena com a nebulosa NGC 218, conhecida pelo seu apelido de “Nebulosa Pacman”. Fonte: Luciana Galastri  - hypescience.com

O começo do universo foi extremamente caótico

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Vocês devem conhecer o que os cientistas chamam de “efeito borboleta”, que significa que, se uma borboleta bater suas asas aqui, no Brasil, isso pode causar um tornado no Texas, Estados Unidos. Recentemente, cientistas afirmaram que depois do Big Bang, a explosão que mais tarde criou o nosso mundo, o universo estava em caos. E, por caos, eles não querem dizer “bagunça” mas sim que pequenas mudanças podiam causar efeitos em larga escala – o efeito borboleta, por exemplo, seria um sistema caótico. Segundo esse novo estudo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o caos em nosso universo teria começado cerca de 0,0000000000000000000000000000000000000000001 segundos após o Big Bang. E teria durado um tempo ainda mais curto. Durante este tempo, o universo se expandiu. E essa expansão, como o próprio universo, foi provavelmente caótica. Esse período de início do universo não é bem compreendido. Algumas teorias propõem que esta fase inicial caótica foi seguida por um período de ráp

Uma Galáxia Dançando

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O Telescópio Espacial Hubble fez essa imagem de uma galáxia invulgar, observando-a de lado e revelando assim  detalhes notáveis de seu disco empenado empoeirado e mostrando como a colisão de  galáxias pode formar novas gerações de estrelas. Os braços espirais e empoeirados de galáxias espirais normais como a Via Láctea parecem achatados quando vistos de lado e por isso não revelam muitos detalhes, já no caso dessa galáxia essa forma diferente pode ser reveladora. Essa imagem do Hubble mostra o objeto denominado ESO 510-G13 que é na verdade uma galáxia com uma estrutura de disco torcido diferente do que se vê normalmente, e foi primeiramente observada em fotografias feitas por telescópios baseados em Terra. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/

Dois Planetas em Oposição

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No final de Setembro de 2010, dois planetas estiveram em oposição ao Sol no céu da Terra, eram eles, Júpiter e Urano. Consequentemente eles estavam também mais próximos da Terra a distâncias de somente 33 minutos-luz e 2.65 horas-luz respectivamente, ambos se tornando bons alvos para os observadores que usam telescópios. Registrada em 27 de Setembro, essa imagem aqui reproduzida é uma composição bem planejada de múltiplas exposições que capturaram os dois gigantes gasosos em seu espetacular alinhamento celeste acompanhado de suas luas brilhantes. O disco esverdeado e apagado de Urano está próximo do canto superior esquerdo. Das 5 maiores luas do planeta dois podem ser observados um pouco a esquerda do disco do planeta. Ambos foram descobertos no século 18 pelo astrônomo britânico Sir William Herschel e posteriormente tiveram seus nomes dados em homenagem a personagens da obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão, Oberon o mais a esquerda e Titania o mais próximo. À direita da im

Prevendo o Tamanho e a Forma de um Asteróide a Distância

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Os astrônomos tem usado o Very Large Telescope do ESO em conjunto com outros telescópios, tecnologia óptica adaptativa e um avançado programa de computador para medir com precisão o tamanho e determinar a forma de um asteróide localizada a 200 milhões de quilômetros da Terra. Como o asteróide Lutetia tem somente 100 km de diâmetro o desafio das observações feitas da Terra foi equivalente a medir o tamanho e determinar a forma de uma batata cozida localizada a uma distância de aproximadamente 200 km. Cada uma das quase 300 fotos mostram o asteróide como se fosse uma pequena bolha não agregando detalhe nenhum, porém combinando todas as imagens juntamente com outras medidas da variação de brilho do asteróide com o tempo, a equipe foi capaz de reconstruir um modelo tridimensional do Lutetia. Além disso, a sonda Rosetta da ESA fez imagens de alta resolução do Lutetia durante o sobrevôo feito em Julho de 2010. As imagens mostram de forma convincente que as observações realizadas em Terra pr

Água é encontrada frequentemente em asteróides – descoberta alimenta novas teorias sobre o início da vida na Terra

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Seis meses atrás, cientistas encontraram evidências de água congelada e moléculas orgânicas no asteróide 65 Cybele. Recentemente, a mesma coisa foi descoberta em outro asteróide, o 24 Themis. Os pesquisadores analisaram o 65 Cybele, que tem um diâmetro de cerca de 290 km e circunda o sol no cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter. O grupo usou equipamentos da NASA e os telescópios revelaram água congelada e resíduos sólidos orgânicos complexos na superfície da rocha espacial. O Themis fica na mesma região do cinturão de asteróides do Cybele. Muitos cientistas acreditavam que os asteróides desse cinturão estavam perto demais do sol para conter água gelada. Por isso as descobertas mudaram a visão dos astrônomos sobre os asteróides. Os resultados sugerem que a água congelada é comum nas rochas espaciais do nosso sistema solar, e segundo os cientistas, é possível que os asteróides tenham até sido responsáveis por fornecer materiais essenciais ao desenvolvimento vida na

Hubble revela superaquecimento nos primórdios do Universo

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                                                       © NASA (ilustração de um quasar) Durante um período de aquecimento universal há 11 bilhões de anos, quasares (o núcleo brilhante de galáxias ativas) produziram jatos de radiação que atrofiaram, o desenvolvimento de algumas galáxias anãs por aproximadamente 500 milhões de anos. A conclusão está sendo apresentada por um grupo de cientistas que utilizou o Telescópio Espacial Hubble para sondar o Universo remoto. Os astrônomos identificaram essa era, de 11,7 a 11,3 bilhões de anos atrás, quando a luz ultravioleta das galáxias ativas arrancou elétrons de átomos de hélio. Esse processo, conhecido como ionização, aqueceu o hélio intergaláctico de 10.000º C a 22.000º C. Isso impediu que o gás se aglomerasse para dar origem a novas gerações de estrelas em algumas galáxias menores. Michael Shull, da Universidade do Colorado-Boulder, e sua equipe estudaram o espectro da luz ultravioleta produzida por um quasar e encontraram sinais de hélio

Amador descobre gigantesca explosão estelar do quintal de casa

Um amador fez observações do que já é considerada a maior descoberta da astronomia da Irlanda. Dave Grennan, um desenvolvedor de softwares de 39 anos, observou uma gigantesca explosão estelar, evento conhecido como supernova, do quintal de casa, em Dublin. As informações são do site do jornal The Independent. Supernovas - gigantescas explosões no final da vida de estrelas supermassivas e que podem destruir outras estrelas e planetas relativamente próximos - não são novidade na astronomia, mas é a primeira vez que uma destas é descoberta a partir de observações feitas em solo irlandês. "Estamos observando um evento que ainda está se desdobrando, mas que começou há 300 milhões de anos", diz Grennan à reportagem. O objeto cósmico recebeu o nome de 2010ik após ser confirmado seu status de supernova por instituições internacionais de astronomia. Conforme a reportagem, Grennan tem vasculhado os céus há anos e já havia descoberto dois asteroides. "Eu me pergunto se existiam po

Uma trombada cósmica

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Que colisões entre galáxias podem produzir um surto de formação de estrelas nós já sabíamos. Agora, que uma colisão dessas poderia interromper a formação de estrelas é novidade! É isso que Jeffrey Kenney da Universidade de Yale, está propondo agora. Estudando o par de galáxias composto por M86 (uma elíptica) e NGC 4438 (uma espiral) com uma câmera capaz de observar as duas galáxias ao mesmo tempo, Kenney descobriu que elas sofreram uma colisão. Até agora ninguém tinha desconfiado disso, e só mesmo essa câmera de grande campo de visada conseguiu produzir imagens onde isso fica claro. As imagens obtidas por Kenney mostram um tentáculo de gás com 400 mil anos-luz de comprimento conectando as duas galáxias. Essas galáxias estão no aglomerado de Virgem, a uns 50 milhões de anos-luz. Uma terceira galáxia poderia estar envolvida, mas sua velocidade era baixa demais para fazer parte da colisão. M83 possui um filamento de gás conhecido, mas até agora não havia nenhuma ligação dele com outra ga

Último suspiro

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Os estágios finais da vida das estrelas são bem conhecidos. Sabemos que estrelas com pouca massa (como o nosso Sol) vivem muito tempo e acabam seus dias como anãs brancas, envoltas em nebulosas planetárias. Já as estrelas com muita massa vivem muito pouco e acabam suas vidas de modo muito mais violento, em explosões de supernova, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou mesmo um buraco negro. Mas isso é no atacado; no varejo, a história é outra. Quando o hidrogênio de uma estrela como o Sol se acaba, o seu núcleo se contrai violentamente, pois sua temperatura cai de repente. Ao mesmo tempo, as camadas externas são ejetadas para o espaço. O núcleo contraído transforma-se em uma anã branca com a compactação da matéria, a ponto de aproximar os elétrons e os núcleos dos átomos. Já as camadas externas se expandem e são ionizadas pela anã branca, transformando-se em uma nebulosa planetária. Aliás, esse nome nada tem a ver com planetas: ele surgiu na época em que as primeiras de

A Cratera Eratóstenes e a Escala de Tempo Lunar

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A Cratera Eratóstenes está localizada no lado visível da Lua, a nordeste da Cratera Copérnico na latitude 14.5 e longitude 348.7. A cratera Eratóstenes tem esse nome em homenagem ao filósofo da Grécia antiga que mediu a circunferência da Terra no ano 240 A.C. Nos anos de 1960 a cratera foi usada como padrão para então dar nome ao período Eratosteniano na escala de tempo lunar, nome esse dados pelos pesquisadores Gene Shoemaker e Robert Hackman. Esse período representa as crateras de meia idade presentes na Lua. Mesmo sendo chamadas de crateras de meia idade sua idade varia de 3.2 a 1.1 bilhão de anos. Como a Cratera Copérnico a Eratóstenes tem um anel bem definido, paredes e um pico central. Contudo não existem raios provenientes dela, ela é sim interceptada pelos raios que se originam na Cratera Copérnico. Shoemaker e Hackman invocaram a lei geológica da superposição que diz que as camadas mais jovens de rocha se depositam sobre camadas mais antigas e com isso estabeleceram que a

Empurrando o Envelope

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O objeto com o codinome G327.1-1.1 é na verdade a conseqüência de uma estrela massiva que explodiu como supernova na Via Láctea. Uma estrela de nêutrons altamente magnética e com uma rotação muito rápida chamada de pulsar foi deixada para trás depois da explosão e está produzindo ventos de partículas relativísticas, que são observados em raios-X pelo Chandra e pelo XMM-Newton (marcados em azul na imagem) bem como por sinais de rádio (amarelos e vermelhos). Essa estrutura é chamada de pulsar de vento de nebulosa. A provável localização da estrela de nêutrons em rotação é mostrada na versão anotada da figura. O grande círculo vermelho mostra a emissão de rádio da onda de choque e a imagem composta também contém dados infravermelhos do projeto de pesquisa 2MASS (vermelho, verde e azul) que mostra as estrelas presentes no campo de visão. Não existe uma explicação clara e conhecida para a natureza diferente do G327.1-1.1, incluindo o fato do pulsar estar deslocado da posição central nos da

A Terra vista de longe

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A sonda Deep Impact fez história no dia 4 de julho de 2005, quando lançou um dispositivo para atingir o cometa Tempel 1. Esse dispositivo atingiu o núcleo do cometa e projetou uma pluma de detritos que foi estudada pela própria sonda e por vários telescópios na Terra. Recentemente, a missão da Deep Impact foi estendida e a sonda foi redirecionada para fazer um sobrevôo no cometa Hartley 2 em 4 de novembro de 2010. A extensão da missão também tem como objetivo procurar por planetas fora do nosso Sistema Solar, a partir da observação contínua de estrelas, para tentar flagrar a variação de brilho delas. Essa variação seria decorrência da passagem do planeta na frente da estrela, evento conhecido como trânsito. A sonda fez algo interessante, posicionou suas câmeras para a Terra e esperou que a Lua passasse na frente do planeta. Esse trânsito lunar está sendo usado para entender como seriam os resultados advindos de observações de outros planetas. As imagens são impressionantes,

Um mistério e tanto!

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O que você está vendo não tem explicação. Ao menos uma definitiva. Essa imagem mostra a galáxia elíptica NGC 1132 . A imagem em si é uma composição de imagens do telescópios espaciais Hubble e Chandra. A “névoa” rosada representa a emissão de raios X (obtida pelo Chandra) dessa galáxia elíptica. A própria galáxia parece uma mancha difusa, rodeada por diversas outras galáxias anãs e outras que estão na verdade ao fundo, sem conexão física com esse grupo em primeiro plano. Mas qual é o mistério de NGC 1132? Dados recentes do Chandra mostraram que essa galáxia elíptica possui muita matéria escura. Mas muito mesmo! A quantidade desse tipo misterioso de matéria ao redor dessa galáxia é comparável à quantidade de matéria escura encontrada normalmente em grupos inteiros de galáxias! A emissão de raios X de NGC 1132 também é comparável à de um grupo inteiro de galáxias. Esse tipo de galáxia forma o que se chama de grupo fóssil, pela sua gigantesca quantidade de matéria escura. Sua origem aind