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NGC 4945: uma prima não muito distante da Via Láctea

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            NGC 4945 foi fotografada pelo equipamento Wide Field Imager do telescópio de 2,2 metros do ESO em La Silla no Chile O ESO lançou uma nova imagem surpreendente da NGC 4945 , uma galáxia espiral próxima, que muitos astrônomos julgam ter forte semelhança com a nossa galáxia, a Via Láctea. Embora vista de perfil, as observações sugerem que a NGC 4945 é uma galáxia espiral com braços espirais luminosos e a região central em forma de barra. Excluindo estas semelhanças, a NGC 4945 tem um centro mais brilhante que a Via Láctea, hospedando provavelmente um buraco negro supermassivo, que devora enormes quantidades de matéria e a lança furiosamente energia e matéria ionizada de volta para o espaço. Uma vez que a NGC 4945 se situa a apenas cerca de 13 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Centauro, um pequeno telescópio já é suficiente para que os astrônomos amadores observem esta galáxia extraordinária. A designação da NGC 4945 corresponde ao seu número de entr

Com ajuda do Hubble, astrônomos conseguem prever o movimento futuro de estrelas

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Com ajuda do telescópio Hubble, astrônomos conseguiram prever o movimento futuro de estrelas do aglomerado Omega Centauro. A distância entre um ponto e outro da estrela, estabelecido nesta concepção artística, equivale ao período de 30 anos Nasa/ESA/J. Anderson e R. van der Marel (STScI) Astrônomos estão acostumados a observar o passado no espaço. Agora, cientistas utilizaram o telescópio espacial Hubble para olhar para o futuro. Observando o coração da Omega Centauro, um aglomerado globular na Via Láctea, eles calcularam como as estrelas vão se mover nos próximos 10 mil anos. O aglomerado chama a atenção de observadores do céu desde que o astrônomo Ptolomeu o catalogou pela primeira vez, há 2.000 anos. Ele achava que a Omega Centauro era uma única estrela, quando na verdade a estrutura reúne cerca de 10 milhões delas. As estrelas são tão próximas umas das outras que só com a visão afiada do Hubble foi possível olhar com mais profundidade para a essência da “colmeia” e medir o movimen

Cinco Fatos Sobre a Missão EPOXI ao Cometa Hartley 2

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O conceito deste artista mostra-nos pela primeira vez, Deep Impact encontrou um cometa - Tempel 1 em julho de 2005. Deep Impact, agora em uma missão prorrogada chamado EPOXI, voará pelo seu próximo cometa, Hartley 2, em 4 de novembro de 2010. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / UMD Daqui a uma semana aproximadamente só se vai falar nisso, no dia 4 de Novembro de 2010 a missão EPOXI irá encontrar com o cometa Hartley 2, será a quinta vez que um encontro imediato será realizado entre uma sonda construída pelo homem e um cometa. Vamos aqui descrever cinco fatos importantes que são necessários saber sobre essa missão da NASA ao cometa e que irão nos preparar para uma próxima semana repleta de novidades. 1 – Essa é a quinta vez que os humanos terão um encontro em detalhe e a sonda Deep Impact fez seu quinto sobrevôo pela Terra em um domingo dia 27 de Junho de 2010. 2 – A missão atual chamada de EPOXI é na verdade uma reciclagem da sonda Deep Impact, que colidiu de forma intenciona

Direto das Profundezas da Galáxia

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Embora pareça uma foto, não é. É o que chamamos de uma impressão artística. E essa impressão tem objetivo de mostrar como o aglomerado de estrelas Arches aparece a partir de um ponto de vista profundo da nossa Via Láctea. Escondido da nossa visão direta, esse massivo aglomerado localiza-se a 25000 anos-luz de distância da Terra e é o mais denso conjunto de estrelas jovens da nossa galáxia que se tem conhecimento. A ilustração foi feita com base nas observações em infravermelho feitas pelo Hubble e por telescópios baseados em Terra, que conseguem eliminar o efeito do núcleo empoeirado da galáxia e registrar imagens desse luminoso aglomerado com aproximadamente 2000 estrelas. Image Credit: Artist's Concept/NASA/ESA/STScI Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1789.html

As Estrelas Que Nascem do Ninho da Águia

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A águia tem aumentado: torre Estelar na Nebulosa da Águia. Crédito: ESA, NASA, e The Hubble Heritage Team STScI / AURA) Parecendo uma criatura alada de contos de fada sobre seu pedestal, esse objeto é na verdade uma torre de gás frio e poeira que se levanta de um berçário estelar chamado de Nebulosa da Águia. A torre tem 9.5 anos-luz de altura, ou algo em torno de 90 trilhões de quilômetros de altura, ou seja, duas vezes a distância do Sol até a sua estrela mais próxima.As estrelas na Nebulosa da Águia estão nascendo em nuvens de hidrogênio frio que reside em uma vizinhança caótica, onde a energia das jovens estrelas esculpe essa paisagem como contos de fantasia no gás. A torre pode ser uma incubadora gigante para essas estrelas recém nascidas. Uma corrente de luz ultravioleta de uma banda de estrelas quentes e massivas está erodindo o pilar. A luz das estrelas também é responsável por iluminar a superfície rugosa da torre. Faixas fantasmas de gás podem ser vistas fervendo

NASA afirma que grandes quantidades de água na Lua podem ser usadas

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Recentemente, a NASA afirmou que há “oásis” de solos ricos em água que poderiam sustentar os astronautas na Lua. Cientistas estudaram os resultados completos de uma experiência que colidiu um foguete e uma sonda em uma cratera lunar no ano passado. O impacto levantou grandes quantidades de rocha e poeira, revelando um conjunto de compostos químicos fascinantes, e muito mais água do que qualquer um imaginaria. A NASA afirmou que cerca de 155 kg de vapor de água e água congelada se fundiram para fora da cratera. A análise dos pesquisadores sugere que 5,6% do peso do solo no local de impacto é água congelada. Os astrônomos disseram que mesmo em pequenas concentrações dessas há potencial para muita água. E ela está sob a forma de grãos de gelo, o que é bom porque a água congelada é um recurso muito fácil de trabalhar. Só é necessário levá-la à temperatura ambiente para retirá-la da sujeira com facilidade. O foguete e a sonda da NASA alvejaram a cratera Cabeus, uma depressão profunda e esc

Foto espacial: eclipse solar visto do espaço

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O Observatório Solar Dynamics (SDO), da Nasa, capturou essa imagem incrível quando a Lua passou entre ela e o Sol. O eclipse é parcial, mas mesmo assim tem um efeito muito bonito. Cientistas acreditam que a imagem vai além da beleza – eles pretendem usá-la para entender como a difração pode alterar a “visão” dos telescópios e corrigir esse efeito. A bordo do SDO está o Instrumento de Imagens Heliosísmicas e Magnéticas , que, como o nome já diz, mede campos magnéticos assim como ondulações na superfície do Sol causadas pela zona de convecção da estrela. Esses dados ajudam os astrônomos a compreender a influência do Sol sobre a Terra. O SDO foi lançado pela Nasa em fevereiro desse ano, a bordo da Atlas V Fonte:www.hypescience.com

Preparando uma Revolução

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A astronomia vive actualmente uma época dourada. As últimas décadas trouxeram descobertas fantásticas que impressionaram pessoas de todos os credos, desde os primeiros planetas extrasolares à aceleração do Universo, dominado ele próprio pelas ainda enigmáticas matéria escura e energia escura. A Europa encontra-se na dianteira em todas as áreas da astronomia contemporânea graças particularmente, aos observatórios terrestres operados pelo ESO, a organização científica e tecnológica intergovernamental em astronomia. O presente desafio é consolidar e fortalecer esta posição em termos de futuro, o que será conseguido através do novo conceito revolucionário de telescópio terrestre, o European Extremely Large Telescope (E-ELT), que contará com um desempenho ordens de magnitude superior ao existente nos actuais observatórios. Um tal telescópio revolucionará, provavelmente, a nossa percepção do Universo, do mesmo modo que a luneta de Galileu o fez há 400 anos. O European Extremely Large Tele

O European Extremely Large Telescope

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O Maior Olho no Céu do Mundo Os Telescópios de Enorme Dimensão são vistos a nível mundial como uma das maiores prioridades da astronomia feita a partir do solo. Eles irão proporcionar um enorme avanço do conhecimento na astrofísica em áreas como, o estudo detalhado de planetas extrasolares, os primeiros objectos do Universo, buracos negros supermassivos e a natureza e distribuição da matéria escura e energia escura, que dominam o Universo. Desde o final de 2005 que o ESO, em conjunto com a comunidade europeia de astrónomos e astrofísicos que utilizam os seus telescópios, está a definir um novo telescópio gigante, instrumento necessário em meados da próxima década. Mais de uma centena de astrónomos de todos os países europeus se encontram envolvidos neste projecto, ajudando o Gabinete de Projectos do ESO a produzir o novo conceito, no qual o desempenho, custos, calendarização e riscos envolvidos foram cuidadosamente avaliados. Conhecido como E-ELT, sigla para European Extremely Large Te

Sonda registra eclipse de lua em Saturno

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                               Os famosos anéis e a própria lua Mimas não podem ser vistos na imagem/Foto: Divulgação A Nasa - a agência espacial americana - divulgou nesta segunda-feira uma imagem da sombra da lua Mimas, de Saturno, projetada no sul do gigantesco planeta gasoso. Segundo a agência, a imagem foi registrada em 8 de setembro com um filtro especial para comprimentos de onda próximos ao infravermelho (750 nanômetros). A nave estava a cerca de 2,2 milhões de km de distância de Saturno no momento em que registrou a imagem. A missão Cassini-Huygens é mantida pela Nasa, pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e Agência Espacial Italiana. Fonte:noticias.terra.com.br

Uma Grande Bola de Estrelas

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA virou seus poderosos olhos em direção a essa compacta coleção de estrelas observada pela primeira vez há 174 anos atrás. O resultado é uma imagem brilhante da NGC 1806, onde dezenas de milhares de estrelas estão ligadas gravitacionalmente nesse rico aglomerado. Normalmente chamados de aglomerados globulares a maior parte desses objetos são muito antigos tendo se formado em um passado distante quando o universo tinha somente uma fração da idade que tem hoje. O NGC 1806 localiza-se dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea. Ele pode ser observado dentro da constelação de Dorado (o golfinho), em uma área do céu que é melhor vista do hemisfério sul da Terra. O NGC 1806 foi descoberto em 1836 pelo astrônomo inglês John Herschel. Ele tinha viajado para a África do Sul com a finalidade de catalogar objetos astronômicos melhor vistos das latitudes do hemisfério sul e assim terminar o trabalho começado pelo seu pai Wi

Água em Estado Sólido é Detectada Enterrada Próxima do Pólo Sul da Lua

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Existe água suficiente na Lua para sustentar futuros astronautas? A questão tem importante implicação se a humanidade deseja usar a Lua como um futuro lar, ou até mesmo como base para outros planetas. No ano passado, para ajudar nessa questão, os cientistas colidiram a sonda orbita da Lua LCROSS em uma cratera que é permanentemente envolvida pelas trevas próximo do pólo sul da Lua. Novas análises dos resultados da pluma emitida pela Cratera Cabeus após a colisão indicam que exista ali mais água do que se pensava anteriormente possivelmente me torno de seis por cento. Adicionalmente a isso, um instrumento na sonda separada chamada LRO que mede os nêutrons indica que mesmo as grandes feições lunares - a maior parte mesmo não estando permanentemente nas trevas - pode conter uma significante quantidade de água congelada e enterrada na subsuperfície da Lua. A imagem acima foi feita pela sonda LRO, as áreas coloridas em azul indicam a presença de um solo relativamente rico em hidrogênio, qu

O Último Suspiro de Uma Estrela Morrendo é Registrado e Eternizado Pelo Hubble

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Um último suspiro no estágio final da vida de uma estrela foi registrado e congelado para sempre em uma nova foto feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Na foto, o Hubble deu uma olhada profunda na NGC 6210, uma nebulosa planetária curiosa localizada a 6500 anos-luz de distância, na constelação de Hercules. No coração da NGC 6210 está uma estrela um pouco menos massiva do o Sol que está no último período de seu ciclo de vida. Os espasmos de morte de uma estrela ejetam múltiplas conchas de material com diferentes graus de simetria, dando à nebulosa NGC 6210 uma forma estranha com bulbos. A nova imagem do Hubble mostra a região interna da nebulosa planetária com detalhes sem precedentes, onde a estrela central é envolvida por uma fina bolha azulada que revela delicadas estruturas filamentares. A bolha brilhante aparece atravessada com gás avermelhado assimétrico formado onde buracos, filamentos e pilares são claramente visíveis. Nebulosas planetárias são conchas de gás e poeira ex