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Átomos pela Paz: Uma Colisão Galáctica em Ação

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Astrónomos do Observatório Europeu do Sul produziram uma imagem espectacular da famosa galáxia Átomos pela Paz (NGC 7252). Este amontoado galáctico que se formou da colisão de duas galáxias, fornece aos astrónomos uma excelente oportunidade de estudar quais os efeitos da fusão de galáxias na evolução do Universo. Este gráfico mostra a localização da fusão galáctica NGC 7252, conhecida como Átomos para a Paz, na constelação de Aquário (o portador da água). Este mapa mostra a maioria das estrelas visíveis a olho nu sob boas condições e NGC 7252 é marcada como uma oval vermelha em um círculo perto do fundo. Este curioso objeto está visível no médio porte telescópios amadores. Átomos pela Paz é o curioso nome dado a um par de galáxias em fusão, situado a cerca de 220 milhões de anos-luz de distância na constelação de Aquário. Estas galáxias são também conhecidas por NGC 7252 e Arp 226 e são suficientemente brilhantes para serem vistas como uma mancha desfocada muito ténue pe

Antigo “décimo planeta” do Sistema Solar pode ser ainda menor que Plutão

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Mais uma vez, um objeto estelar pode perder seu título honorário. Se os primeiros resultados verificados forem confirmados, essa será a vez do planeta anão Eris ser rebaixado. E, para sua felicidade, Plutão pode ter recuperado o status de maior objeto no cinturão de Kuiper, o anel de corpos gelados além de Netuno. rês equipes observaram Eris no Chile, usando telescópios relativamente modestos.   As observações de sucesso feitas de locais amplamente separados produziram uma solução única para o diâmetro do objeto, assumindo que ele seja esférico. Segundo os cientistas, esse número é difícil de definir exatamente porque os tempos derivados das curvas dos três telescópios são incertos. Mesmo assim, é quase certo que Eris tenha um raio menor do que 1170 km. Isso o tornaria um pouco menor que Plutão, cujo raio deve ser de mais ou menos 1172 km. Porém, o valor final pode ser 50 ou 60 km menor. E os resultados finais têm boas chances de serem verdadeiros. Os astrônomos dizem que

Cientistas detectam galáxias distantes escondidas em poeira espacial

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A partir de agora, os cientistas podem entender melhor sobre a formação das galáxias e do início do universo. Astrônomos descobriram galáxias antigas que estavam escondidas atrás de véus de poeira. As galáxias foram detectadas através de um efeito causado pelas distorções espaço-tempo na grande distância entre elas e a Terra. Mesmo com os maiores telescópios disponíveis, galáxias distantes são normalmente difíceis de detectar, especialmente aquelas cuja luz fraca fica envolta em pó espacial. No entanto, os astrônomos foram capazes de aumentar a eficácia de seus telescópios, baseando-se em determinadas galáxias maciças ou aglomerados de galáxias. Essencialmente, o que acontece é que a força gravitacional de objetos maciços distorce o espaço-tempo, um efeito que pode desviar a luz. Este efeito de “lente gravitacional” pode aumentar a visibilidade das galáxias distantes, ou, eventualmente, fazer com que os pesquisadores consigam ver imagens de várias delas. Normalmente, encontrar lentes g

Cometa entra em outburst e brilha forte ao lado de Saturno

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Sequência de imagens mostra o processo de outburst do cometa Ikeya-Murakami, registrado pelos astrônomos Ernesto Guido e Giovanni Sostero. Até alguns dias atrás o cometa Ikeya-Murakami não passava de um pequeno ponto imperceptível no céu, mas uma repentina explosão pode mudar a história do astro. Devido a um processo chamado de outburst, o cometa aumentou de tamanho e teve seu brilho amplificado e pode ser visto até mesmo com um pequeno telescópio ao lado do planeta Saturno. A sequência acima, captada pelos astrônomos italianos Ernesto Guido e Giovanni Sostero mostra claramente a explosão. As imagens foram captadas entre os dias 4 e 9 de novembro de 2010 através de um telescópio telecontrolado instalado no deserto do Novo México, nos EUA. Segundo Leonid Elenin, outro astrônomo que também está estudando o cometa na mesma localidade, o tamanho de C/2010 V1 Ikeya-Murakami teve sua atmosfera expandida e mede agora 4.6 arcominutos. De acordo com Elenin, existem evidências de dois jatos si

Encontradas bolhas gigantes de radiação no centro da Via-Láctea

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As emissões da bolha são muito mais energéticas do que emissões de raios gama de outras partes da galáxia De uma extremidade a outra, as bolhas de raios gama estendem-se por 50.000 anos-luz, metade do diâmetro da Via Láctea. [Imagem: Goddard Space Flight Center] O Telescópio de Raios Gama Fermi, da Nasa, revelou uma estrutura até então desconhecida, centrada na Via-Láctea. Essa característica se expande por 50.000 anos-luz e pode ser o vestígio de uma erupção do buraco negro gigante do centro da galáxia. "O que vemos são duas bolhas emissoras de raios gama que se estendem por 25.000 anos-luz para o norte e para o sul do centro galáctico", disse Doug Finkbeiner, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, por meio de nota. "Ainda não entendemos completamente sua natureza e origem". A estrutura abarca mais da metade do céu visível, da constelação de Virgem à de Grus, e pode ter milhões de anos. Um artigo a respeito da descoberta aparece no Astrop

Hubble fotografa galáxia com a borda voltada para a Terra

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Essa galáxia é parte do Aglomerado de Virgem, a 60 milhões de anos-luz NGC 4452, vista pelo telescópio espacial/HST/Nasa-ESA   O Telescópio Espacial Hubble fotografou a galáxia NGC 4452, que parece estar coma borda voltada diretamente voltada para a Terra. O resultado é uma imagem de bilhões de estrelas vistas em um ângulo incomum. O núcleo brilhante pode ser visto ao centro, junto com um disco muito fino, que parece uma linha reta do ponto de vista da imagem. Um halo de estrelas na periferia da galáxia parece fazer a linha brilhar. NGC 4452 foi observada pela primeira vez por William Herschel em 1784, na Inglaterra. Ele descreveu o objeto como uma nebulosa brilhante, pequena e alongada. Essa galáxia é parte do Aglomerado de Virgem, que tem esse nome porque muitas das galáxias que o integram aparecem na constelação de Virgem. Esse aglomerado está a cerca de 60 milhões de anos-luz e contém cerca de 2.000 galáxias. Acredita-se que o Grupo Local, quer inclui a Via-Láctea, estej

Físicos brasileiros sugerem que energia do vácuo pode destruir estrelas

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Os físicos descobriram, na teoria, um efeito capaz de 'despertar' a energia do espaço vazio     Seria a energia presente no vácuo capaz de controlar o destino de estrelas ou até mesmo do Universo inteiro? Uma nova linha de pesquisa conduzida por físicos brasileiros está mostrando que talvez isso seja possível. O assunto é o destaque da nova edição da revista Unesp Ciência, da Universidade Estadual Paulista. Os físicos descobriram, na teoria, um efeito capaz de transformar a energia do espaço vazio em protagonista de uma destruição “cataclísmica”, como definiu George Matsas, professor do Instituto de Física Teórica (IFT) da Unesp em São Paulo. O fenômeno é chamado de “despertar do vácuo”. Matsas coordena o Projeto Temático “Física em Espaços-Tempos Curvos”, apoiado pela Fapesp. A descoberta foi feita pelo professor Daniel Vanzella, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo, e seu aluno William Couto Corrêa de Lima, que faz doutorado com Bolsa da Fa

O Crescimento de Cavas na Calota Polar Sul de Marte

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                                                   Crédito: JPL / NASA / Universidade do Arizona Essa imagem aqui reproduzida mostra uma porção da calota polar permanente no pólo sul marciano, que é composta de dióxido de carbono congelado (gelo seco). Essa fatia de gelo seco possui alguns metros de espessura e é coberta de cavas quase que circulares.O gelo é muito volátil em comparação com a água congelada, ele sublima (evapora diretamente do estado sólido para o estado gasoso) formando o gás dióxido de carbono quando está exposto a uma iluminação solar suficiente. O gelo nessa calota polar persiste de uma para outro, ainda que observações feitas por outras sondas têm mostrado que as paredes das cavas nesta imagem estão retraindo aproximadamente 3 metros por ano, comendo a fatia de gelo seco. Essas paredes estão retraindo de forma rápida pois elas são bem inclinadas e absorvem muito mais luz solar do que a superfície adjacente plana (que não mostra mudanças). Essa imagem é típica d

A tromba de Elefante na IC 1396

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Como se fosse uma ilustração de livros infantis, os ventos da Nebulosa da Tromba de Elefante atravessa a nebulosa de emissão e o complexo de aglomerados de jovens estrelas IC 1396 na constelação de Cepheus. Claro que essa tromba de elefante tem dimensões cósmicas, ou seja, mais de 20 anos-luz de comprimento. Essa imagem composta foi registrada através de filtros de banda restrita que transmitem a luz do hidrogênio, enxofre e oxigênio ionizados na região. O resultado da imagem destaca as cadeias brilhantes que delimitam os pacotes de gás e poeira interestelar fria. Essas nuvens negras possuem no seu interior o material bruto que é usado na formação das estrelas além de esconder protoestrelas dentro da poeira cósmica obscurecida. Com uma distância aproximada de 3000 anos-luz, o complexo relativamente apagado IC 1396 cobre uma grande região no céu se espalhando por mais de 5 graus. Essa imagem detalhada cobre uma região de 2 graus, algo em torno de 4 Luas cheias. Fonte: http://apod.nasa.

Telescópio capta imagens inéditas de explosões solares

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Cientistas do Brasil e da Argentina, com apoio da FAPESP, obtêm primeiras imagens do Sol feitas com equipamentos que mostram atividade solar com grau de detalhamento sem precedentes.[Imagem: Casleo]   Observação do Sol   Um grupo de cientistas do Brasil e da Argentina acaba de anunciar a obtenção das primeiras imagens do Sol adquiridas com telescópio e filtro H-Alfa - um instrumento capaz de mostrar as regiões ativas da atmosfera solar com grau de detalhamento sem precedentes quando operado no mesmo local com dois outros telescópios solares no infravermelho e em ondas submilimétricas. As primeiras imagens foram obtidas no dia 20 de outubro, no observatório do Complexo Astronômico El Leoncito (Casleo), localizado em San Juan, na Argentina. A iniciativa faz parte de um convênio que envolve, há dez anos, cientistas do Casleo e do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Craam), da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. De acordo com Pierre Ka

Por que o Sol não explode?

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As reações de fusão nuclear que fazem brilhar o Sol são a demonstração mais eloquente da transformação de matéria em energia, prevista pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955) na sua Teoria da Relatividade. "Na fase atual o Sol é uma estrela estável. E o que mais fascina, ela é uma estrela que controla a sua própria estabilidade", afirma o astrônomo Renan de Medeiros. A explicação parece algo complicado: O Sol só explodiria se a taxa de reações nucleares nas regiões centrais de seu corpo aumentasse drásticamente, o que provocaria um aumento dramático da temperatura e se não houvesse uma expanção da estrela. Porém, como consequência direta do aumento da temperatura, o Sol se expandiria. Porém, essa expanção, então, provocaria uma diminuição da temperatura, o que implica uma necessária redução das reações nucleares para os níveis originais. Resultado: volta à estabilidade, por isso que o Sol não explode. Outra causa possível de explosão: Se as taxas de reações nucleares

Astrônomos acham sistema planetário ao redor de estrela binária

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Astrônomos dizem que as prováveis cores e tamanhos dos planetas e estrelas lembram um jogo de sinuca/ Foto: Universidade de Sheffield/ Universidade de Warwick /Divulgação Astrônomos das universidades de Warwick e de Sheffield, ambas no Reino Unido, afirmam ter descoberto um raro sistema planetário em uma estrela binária. A estrela binária NN Serpentis é formada por uma estrela anã vermelha e uma anã branca que orbitam uma a outra e estão muito próximas, o que diminui o tempo de órbita - se elas estivessem no lugar do nosso Sol, veríamos a anã vermelha, que é maior, eclipsar a branca a cada três horas e sete minutos. Já se acreditava que pelo menos um planeta orbitava NN Serpentis. Contudo, um estudo desses constantes eclipses registrou um padrão de pequenas, mas significantes irregularidades na órbita das estrelas e indicou a presença de dois planetas gigantes gasosos. Um deles com seis vezes a massa de Júpiter e com uma órbita de 15,5 anos ao redor da estrela binária. O outro, acredi

Uma Cratera de Impacto Que Está Se Apagando em Marte

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Uma nova mancha negra apareceu em uma imagem analisada pelo CTX de Julho de 2008 que não tinha sido vista anteriormente quando a mesma região foi imageada pelo instrumento THEMIS VIS da sonda Mars Odyssey em Novembro de 2004. Imagem em alta resolução obtida pelo instrumento HiRISE em Novembro de 2008 (painel a esquerda na imagem abaixo) confirmou que essa mancha escura surgiu a partir de material ejetado de um aglomerado de crateras. Três grandes crateras com diâmetro variando entre 3 e 5 metros e no mínimo 5 crateras menores fazem parte do aglomerado registrado pelas imagens. Uma cratera menor fora do aglomerado, com aproximadamente 2 metros de diâmetro, não aparece na imagem está localizada 300 metros distante na direção noroeste (canto inferior direito da imagem). Essas crateras foram provavelmente produzidas por um único objeto que ao entrar na atmosfera de Marte foi quebrado em vários pedaços que acabaram se chocando com a superfície produzindo esse aglomerado. O objeto, provavel