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Sonda espacial confirma "ar" com oxigênio em lua de Saturno

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Terra ganhou uma companheira na galeria dos corpos celestes com forte presença de oxigênio na atmosfera. Astrônomos anunciaram que Reia --segundo maior dos 62 satélites de Saturno-- tem o gás. Embora haja indícios claros da presença de oxigênio em outros planetas e satélites (como Europa, lua de Júpiter), a maioria dessas conclusões se baseia em observações indiretas, como as do Telescópio Espacial Hubble. Desta vez, a sonda não tripulada Cassini, da Nasa, conseguiu de fato coletar o gás. A descoberta será publicada numa edição futura da revista "Science". Para isso, ela sobrevoou o satélite a uma distância de apenas 97 quilômetros. Em termos espaciais, isso significa que o dispositivo "passou raspando" sobre a lua. A quantidade de oxigênio presente em Reia, no entanto, é muito inferior à que existe na Terra. A atmosfera detectada pela Cassini, composta de oxigênio e dióxido de carbono (CO2), é extremamente rarefeita, devido à baixa densidade e à massa pequena do

Detalhe da Nebulosa das Labaredas

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É claro que a Nebulosa das Labaredas não está pegando fogo. Também conhecida como NGC 2024, a sugestiva coloração avermelhada da nebulosa é devido ao brilho dos átomos de hidrogênio na borda da gigantesca nuvem molecular de Orion que está localizada a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra. Os átomos de hidrogênio são ionizados, ou seja, têm seus elétrons retirados, e brilham à medida que os átomos e os elétrons são recombinados. Mas o que ioniza os átomos de hidrogênio? Nessa visão detalhada, a linha central escura de poeira de absorção interestelar mostra a sua silhueta contra o brilho do hidrogênio e na verdade esconde a verdadeira fonte da energia da Nebulosa das Labaredas dos telescópios que só captam a luz óptica. Atrás da linha negra está localizado um aglomerado de estrelas jovens e quentes, que podem ser vistos no comprimento de onda do infravermelho, uma vez que a radiação infravermelha consegue através essa densa nuvem de poeira. Uma estrela massiva e j

Quando seremos capazes de criar uma base lunar?

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Até agora, a Lua provou ser um lugar terrivelmente difícil de visitar, mas nós realmente gostaríamos de viver lá. Apesar dos anos de planejamento, não conseguimos muito além de colocar os pés na Lua. E isso tem décadas.Muito menos estabelecer uma base de operações permanente. Ainda assim, os benefícios de uma colônia lunar seriam muitos. Uma base lunar serviria como o primeiro passo para assegurar a existência da raça humana no longo prazo - para a exploração e colonização de locais mais afastados do Universo. Ela forneceria um ponto seguro a partir do qual poderíamos melhorar nossa tecnologia de voos espaciais, explorar a superfície lunar e expandir nossa compreensão científica. Além disso, o advento da indústria lunar poderia fornecer aumento da produção de energia, digamos extraindo Hélio 3 ou coletando energia solar, e construção de uma espaçonave eficiente, bem como servindo tanto como impulso econômico quanto como iniciativa unificadora para toda a humanidade. (Por outro lado,

O que aconteceria se morássemos na Lua?

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Qualquer pessoa que cresceu assistindo aos lançamentos do projeto Apollo em direção à Lua, na década de 1970, além do filme 2001: Uma odisséia no espaço (que estreou em 1968), ficou com a impressão de que haveria colônias na lua em qualquer dia desses. Levando em consideração que já faz mais de 30 anos e não houve nenhum progresso significativo, é seguro afirmar que não haverá colônia na Lua tão cedo. Mas ainda é uma idéia tentadora. Não seria legal poder viver, passar as férias e trabalhar na Lua? Vamos supor que realmente gostaríamos de colonizar a Lua. Existem algumas necessidades básicas com as quais os colonizadores da Lua teriam que se preocupar se isso fosse uma espécie de plano de vida de longo prazo. As mais básicas incluem: •ar respirável; •água; •comida; •abrigo pressurizado; •energia. O ideal seria obter o máximo desses recursos da própria Lua, pois os custos de envio até lá são inacreditáveis - algo em torno de US$ 100 mil por quilo. Um litro de água pesa de 1 kg; então

Asteróides - Rochas a viajar pelo espaço

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                                             Crédito: R. Evans & K. Stapelfeldt (JPL), WFPC2, HST, NASA . O Telescópio Espacial Hubble captou esta imagem de um asteróide a passar pela constelação do Centauro. O trajecto do asteróide é visível a azul, em contraste com o fundo branco estelar. Este asteróide tem cerca de 2 km de diâmetro e foi localizado a cerca de 140 milhões de kilómetros de distância da Terra. Os asteróides são pedaços de rocha a viajar pelo espaço. Muitos deles chegam até à Terra, a maior parte das vezes entrando na nossa atmosfera e desfazendo-se em pequenas partículas, formando meteoros. Se as suas dimensões forem significativas, estes poderão causar problemas no nosso planeta. Estima-se que a Terra sofra um impacto com uma rocha destas com 100 m de diâmetro de 1000 em 1000 anos. Um colisão com um asteróide de 1 km é ainda mais rara, embora as suas consequências possam ser a nível planetário, podendo mesmo ser responsável pela extinção de várias espécies, tal

A galáxia Andrômeda pode ter nascido de uma colisão

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A mais próxima galáxia em espiral da Via Láctea, Andrômeda, nasceu quando duas outras pequenas galáxias colidiram, de acordo com cientistas. Pesquisadores de várias nações construíram uma simulação computadorizada da forma com que Andrômeda evoluiu. O resultado mostra que duas pequenas galáxias colidiram 9 bilhões de anos atrás. 5 bilhões de anos atrás elas se fundiram definitivamente, formando a nossa galáxia vizinha. As simulações foram feitas no Observatório Astronômico Nacional da China. Os cientistas usaram oito milhões de partículas para simular estrelas, gás e matéria escura. Segundo os pesquisadores, o estudo também pode fornecer informações úteis para entendermos melhor a formação da nossa própria galáxia. Segundo os cientistas, apesar de termos conseguido detectar galáxias muito distantes, ainda nos falta conhecimento sobre as mais próximas. Créditos: Luciana Galastri  - http://hypescience.com

Via Lactea

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A fotografia acima mostra toda Via Láctea. Nela estão identificadas algumas estrelas, note a grande nebulosidade do centro galático e as "nuvens escuras". A Via Láctea, aquela faixa leitosa que cobre o céu nas noite límpidas, é uma região muito rica em aglomerados e nebulosas. No começo das noites de inverno, praticamente na nossa vertical, localizamos a direção do centro galático, próximo a Sagittarius e Scorpius. Esta é talvez a região mais interessantes para ser contemplada com binóculos ou telescópios de pequenos aumentos. No começo das noites do outono a Via Láctea é também imperdível, principalmente nas proximidades da "Falsa Cruz", Crux e Ara. No começo das noites de verão vemos outra parte da Via Láctea bastante interessante nas constelações de Taurus, Orion e Canis Major. A Mitologia da Via Láctea.   Sol (Helios) Filho de Hiperíon e Basiléia. Afogado pelos Titans no rio Eridano, foi colocado no céu como o fogo sagrado. Lua ( Selene)  Fi

Sonda da NASA Registra Avalanches de Rochas Que Ocorreram na Cratera Robinson na Lua

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Encosta norte dentro da cratera Robinson. LROC NAC M114259768R, 0,52 m / pixel, a largura da imagem é 620 m, a luz do sol é do lado direito. direção da inclinação é de cima para baixo da imagem de Crédito: NASA / GSFC / Arizona State University Uma cratera de impacto muda sua forma com tempo devido a vários processos de degradação, como escorregamentos de suas paredes, preenchimento com depósitos de ejeção de outros impactos e atividades vulcânicas. Avalanches de rochas como mostrada na figura também contribui para modificar a forma das crateras aos poucos. Contexto mapa da cratera Robinson. centro da imagem é 314,0 ° E, 59,1 ° N. LROC WAC 100 m / mosaico monocromático px global sobreposta pela cor WAC DTM 500 m / px. A caixa azul corresponde à pegada da imagem de hoje NAC em destaque. Crédito: NASA / GSFC / Arizona State University Múltiplas linhas formadas por frentes de fluxo nessa imagem evocam para a ocorrência de feições de fluxos líquidos Newtonianos, especialmente fluxos lamos

Poeira Estelar em Áries

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Essa composição em poeira estelar cobre quase 2 graus no céu em uma região próxima à borda da constelação zodiacal de Aries localizada no plano da nossa galáxia, a Via Láctea. No canto inferior direito dessa magnífica paisagem celeste está a empoeirada e azulada nebulosa de reflexão que envolve uma estrela brilhante catalogada como van den Bergh 13 (vdB 13) localizada a aproximadamente 1000 anos-luz de distância. Nessa distância estimada, a pintura cósmica aqui reproduzida tem aproximadamente 30 anos-luz de comprimento. Também envolvida pelo brilho disperso e azul, a vdB 16 localiza-se no canto superior esquerdo, enquanto que uma nebulosa negra e empoeirada se espalha por toda a cena, principalmente na região central. Localizadas próximas da borda de uma grande nuvem molecular, elas podem esconder estrelas recém formadas e objetos estelares jovens chamados de protoestrelas dos olhos simples de telescópios ópticos. Em colapso devido a sua própria gravidade, as protoestrelas se formam a

Astrônomos Pesquisam Filamentos Localizados Entre Ilhas de Galáxias

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Os astrônomos têm registrado o sinal de uma galáxia incomum que tem iluminado com isso novos detalhes sobre uma ponte que conecta duas ilhas massivas do universo. A pesquisa foi em parte conduzida pela equipe do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Leia matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=6342 Créditos : www.cienctec.com.br/

Galáxia Semelhante a uma Boneca Russa Revela o Verdadeiro Poder de Um Buraco Negro

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                   A galáxia NGC 7793. Esta imagem combina raios-X e dados ópticos tomadas com três telescópios. Seguindo um estudo que mostra o efeito de uma galáxia miniatura enterrada dentro de uma galáxia de tamanho normal – como uma boneca russa – os astrônomos usando o telescópio CSIRO concluiu que buracos negros massivos são mais poderosos do que se pensava antes.Uma equipe internacional de astrônomos liderada pelo Dr. Manfred Pakull da University of Strasburg na França descobriu o que ele chama de um microquasar – um pequeno buraco negro, com o peso similar ao de uma estrela, que emite jatos de ondas de rádio – emitindo partículas no espaço. Chamado de S26, o buraco negro se localiza dentro de uma galáxia regular conhecida como NGC 7793, que está localizada a uma distância de 13 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação do Sculptor. No começo de 2010 Pakull e seus colegas observaram o S26 com telescópios ópticos e infravermelhos, o Very Large Telescope do Europea

Faixa 'desaparecida' de Júpiter está ressurgindo, dizem cientistas

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Faixa foi camuflada por nuvens brancas, que começam a se dissipar e a abrir caminho para material escuro                                                                                   ASA/JPL/UH/NIRI/Gemini                                (Sobreposição de imagens infravermelhas mostra começo da limpeza da camada de nuvens) Novas imagens da Nasa indicam que uma das faixas que "desapareceu" da atmosfera no planeta Júpiter há alguns meses está dando sinais de retornar. As novas observações ajudarão os cientistas a entender melhor a interação entre os ventos do planeta gigante e a química de suas nuvens. No primeiro semestre, astrônomos amadores notaram que uma antiga faixa de coloração marrom, conhecida como Cinturão Equatorial Sul, logo abaixo do equador do planeta, havia embranquecido. No início de novembro, o astrônomo amador Christopher Go, das Filipinas, viu um ponto incomumente brilhante na área onde antes ficava a faixa. O fenômeno chamou a atenção dos cientistas da

Resolvido Mistério de Estrela Pulsante

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   Até agora, os astrônomos dispunham de duas previsões teóricas incompatíveis para a massa das cefeidas                ESO/L. Calçada( Ilustração da estrela dupla OGLE-LMC-CEP0227, onde a menor das duas é uma    cefeida) Ao descobrir a primeira estrela dupla onde uma Cefeida variável pulsante e outra estrela passam em frente uma da outra, uma equipa internacional de astrónomos desvendou um mistério de décadas. O alinhamento raro das órbitas das duas estrelas no sistema estelar duplo permitiu fazer uma medição da massa da Cefeide com uma precisão sem precedentes. Até agora, os astrónomos dispunham de duas previsões teóricas incompatíveis para a massa das Cefeides. O novo resultado mostra que a predição vinda da teoria da pulsação estelar está correcta, enquanto que a predição feita a partir da teoria de evolução estelar não está de acordo com as novas observações. Os novos resultados da equipa liderada por Grzegorz Pietrzyński (Universidad de Concepción, Chile, Obserwatorium Astronom