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A galáxia do Gancho

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Por vezes as galáxias chegam perto umas das outras, o que faz com que a sua forma fique distorcida. É o que acontece com o par formado por NGC 5917 (em cima, à direita) e MCG-01-39-003 , uma outra galáxia espiral (em baixo, à direita), cuja forma está a ser alterada devido à presença da sua companheira. A sua nova forma fez com que os astrónomos a apelidassem de "galáxia do Gancho". Em baixo, do lado esquerdo, uma peculiar galáxia espiral barrada observa a interacção das suas duas vizinhas. Este par tem sido alvo de particular interesse devido à presença de supernovas, explosões de estrelas que podem despoletar, depois, o nascimento de novas estrelas. Crédito: ESO.   Telescópio: Very Large Telescope (VLT). Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2996

O Telescópio VLT do ESO Coleta Preciosos Fótons Vindos das Estrelas Mais Distantes do Universo

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Assim que o Sol se põe no deserto do Atacama no Chile, o Very Large Telescope do ESO começa a capturar a luz do cantos mais distantes do universo. O VLT é formado na verdade por quatro Unit Telescopes de 8.2 metros sendo que um deles é observado aqui nessa foto. Grande parte dos fótons – as partículas de luz – que são coletados viajaram através do espaço por bilhões de anos antes de alcançar o espelho primário do telescópio. O espelho gigantesco funciona como um sofisticado balde de luz juntando a maior quantidade de fótons possíveis e enviando-os para os sensíveis detectores. Análises cuidadosas dos dados desses instrumentos permitem aos astrônomos revelarem os mistérios escondidos do cosmos. O telescópio tem uma variedade de instrumentos que permite observar uma variedade de comprimentos de onda desde o infravermelho próximo até o infravermelho médio. O VLT também possui avançados sistemas ópticos adaptativos que atuam tentando combater o efeito da atmosfera da Terra, produzindo ass

Nebulosa AB7

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Crédito: European Southern Observatory (ESO).  Telescópio: Very Large Telescope (VLT). A nebulosa AB7 é uma nebulosa de emissão gerada pela forte emissão proveniente de um sistema binário que se encontra no seu interior. Este sistema binário é composto por duas estrelas de elevada massa extremamente quentes, com temperaturas superiores a 100000 graus! Estas estrelas emitem fortíssimos ventos, muito mais fortes do que o "vento solar" proveniente do Sol, o que origina enormes pressões no gás envolvente, fazendo com que se formem bolhas de gás como a que se vê na imagem. Do lado esquerdo da imagem vê-se, ainda, um conjunto de filamentos verdes, correspondentes aos restos da explosão de uma supernova. Fonte : http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=1474

Uma chuva de meteoros está invadindo a Terra

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Ao entrar na atmosfera, eles se aquecem com o atrito do ar parecendo um risco brilhante no céu. A maioria deles se decompõe antes de chegar ao solo. Está acontecendo uma das mais intensas chuvas de meteoros, a chamada Geminídeos, desde segunda-feira (13/12/2010). Ela pode ser vista a olho nu de qualquer lugar da Terra, de preferência distante da iluminação artificial, até quinta-feira (16). Porém, o céu nublado está impedindo a visualização? Não se preocupe, a agência espacial americana, a Nasa, disponibiliza uma transmissão do céu ao vivo pela internet, durante 24 horas. No vídeo, é possível avistar ao menos uma "estrela cadente" por minuto. A câmera responsável pelas imagens está instalada no Centro de Vôos Espaciais Marshall da NASA, no estado do Alabama, Estados Unidos. Durante o dia, no horário local, ela é desligada- a tela aparece preta ou preenchida pelo logotipo da agência espacial. No entanto, mesmo com a câmera inativa, é possível ouvir o áudio dos meteoros se cho

Recorde: sonda Mars Odyssey completa 3340 dias em Marte

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                       Sonda Mars Odyssey/Crédito: JPL / NASA. Nesta quarta-feira, dia 15 de dezembro, a sonda Mars Odyssey terá explorado a superfície do planeta Marte mais do que qualquer outra nave espacial da história. Odyssey completa 3.340 dias em órbita atingindo o recorde de longevidade no Planeta Vermelho, estabelecido pelo antecessor Mars Global Surveyor que encerrou sua missão há quatro anos. A sonda Mars Odyssey entrou em órbita em torno de Marte no dia 24 de outubro de 2001 e logo nos primeiros meses de trabalho fez sua descoberta mais importante: a detecção de hidrogênio logo abaixo da superfície seca do planeta. A dedução de que havia a presença de água congelada foi confirmada pela missão Phoenix em 2008, baseada nos dados coletados pela sonda. Geleiras também foram localizadas longe dos polos do planeta. Cratera Udzha com 45 quilômetros de largura e incontáveis camadas de gelo e poeira, registrada pela sonda Mars Odyssey em dezembro de 2010. Crédito: JPL / NASA.

Sonda Voyager chega perto da fronteira do Sistema Solar

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     A sonda foi lançada há 33 anos, e agora está a 17,4 bilhões de km da Terra/Foto: BBC Brasil A sonda espacial Voyager 1, lançada há 33 anos, está perto da fronteira do Sistema Solar. A 17,4 bilhões de km de casa, a sonda é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta. Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente. Isso significa que a Voyager deve estar muito perto de dar o salto para o espaço interestelar - o espaço entre as estrelas. Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra. "Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, então não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo", disse ele. "Não tínhamos ideia do quanto teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em apr

Dois discos em torno de Beta Pictoris

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Crédito: NASA, ESA, D. Golimowski (Johns Hopkins University), D. Ardila (IPAC), J. Krist (JPL), M. Clampin (GSFC), H. Ford (JHU), and Garth Illingworth (UCO/Lick) and the ACS Science Team. Imagens detalhadas da conhecida estrela Beta Pictoris obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, como a que hoje aqui apresentamos, confirmam a existência de, não um, mas de dois discos circum-estelares. Esta descoberta fornece novas evidências da existência de pelo menos um planeta do tamanho de Júpiter em torno desta estrela. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2995

Todas as Estrelas do Universo

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Você já deve ter tido vontade de contar as estrelas. A olho nu somos capazes de ver cerca de seis mil estrelas no céu. Se usarmos um binóculo, mesmo pequeno, ou uma luneta como a inventada por Galileo, esse número é capaz de ultrapassar trinta mil. Através do telescópio principal do Observatório Astronômico Frei Rosário, da UFMG, somos capazes de observar mais de um milhão de estrelas. Quantas estrelas existem no universo? Essa pergunta tem sido formulada há séculos e tem sido objeto constante de estudo dos astrônomos. Para tentarmos respondê-la, temos que lançar mão de modelos teóricos do universo, uma vez que mesmo através dos mais possantes telescópios já fabricados, não conseguimos ver uma ínfima parte das estrelas que acreditamos existir. Galáxias Se olharmos para o céu, à noite, vemos as estrelas distribuídas aleatoriamente em nossa volta. Durante muito tempo a humanidade pensou que fosse assim por todo o universo. Hoje sabemos que as estrelas estão distribuídas em

LHC: colisões com 10 triliões de graus Celsius

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                               Colisões de partículas: os feixes de partículas resultantes, suas componentes. O Large Hadron Collider do C.E.R.N., Suiça, tem produzido temperaturas nunca antes observadas, colidindo núcleos atómicos, em autênticos mini Big-Bangs. Em 07 do corrente mês de Novembro começaram a colidir feixes de núcleos de átomos chumbo em vez das habituais colisões protão-protão. Produziram-se autênticos mini Big-Bangs, bolas de fogo cujas temperaturas atingiram os dez triliões de graus Celsius. A tais energias e temperaturas as partículas nucleares, os protões e os neutrões, fundiram-se nos seus constituintes, um plasma de quarks e de gluões. A formação deste plasma era uma previsão da Teoria da Cromodinâmica Quântica, a QCD. Diz que se remontarmos aos momentos iniciais da formação do Universo a força de interacção forte cai para valores próximos de zero. Foi a descoberta desta "liberdade assimptótica" por David Politzer, Franck Wilczek e David Gross q

Tipos de Galáxias

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OS ASTRÔNOMOS DIVIDEM AS GALÁXIAS de acordo com um sistema de classificação conhecido como "diapasão", desenvolvido pelo astrônomo americano Edwin Hubble na década de 20. Esse sistema distribui as galáxias em três tipos básicos: elípticas (representadas pelo braço do diapasão, à direita), espirais (as pontas do diapasão) e irregulares (abaixo, à esquerda). As galáxias menores, conhecidas como anãs, têm taxonomia própria, ainda incerta. Cada tipo tem subtipos determinados por detalhes na forma da galáxia. Seguindo o diapasão do alto para baixo, o disco galáctico se torna mais proeminente e o bulbo central menos nas imagens ópticas. Os tipos Hubble podem representar estágios de desenvolvimento diversos. As galáxias começam como espirais sem bulbo, passam por colisões nas quais aparecem como irregulares e terminam como elípticas ou espirais com bulbo. Guinevere Kauffmann e Frank van den Bosch são pesquisadores do Instituto Max Planck de Astrofísica em Garching, Alemanha. Estão e

Água e Vento Deram Forma a Bacia Schiaparelli em Marte

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A pequena cratera embebida no anel noroeste da bacia de impacto Schiaparelli foi o alvo da sonda da ESA Mars Express e aqui estão os detalhes desse estudo. Tudo ao redor traz evidências de um passado com água e com grandes ventos marcianos que periodicamente assopram no local. Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=252&codigo_categoria=6&nome_categoria=Artigos&codigo_subcategoria=0&nome_subcategoria=Imagens Créditos: http://www.cienctec.com.br/

Galeria de imagens - Planeta Vénus

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Mapa com legenda das características da superfície de Vénus. Embora seja similar em tamanho e massa à Terra - e por isso referida por vezes como a sua gémea - Vénus tem um clima muito diferente do nosso planeta. Crédito: NASA; projecto Magalhães; Enciclopédia do Espaço e do Universo, DK Multimedia. Vénus, o segundo planeta mais próximo do Sol, é uma das "paragens" populares de sondas com destino aos planetas gasosos, nos confins do sistema solar. Porquê então visitar Vénus primeiro? Usando uma manobra de nome "assistência gravitacional", as sondas podem passar pelo planeta e ganhar energia durante o seu breve encontro, poupando combustível para uso no fim das suas longas viagens interplanetárias. Esta imagem a cores de Vénus foi registada pela sonda Galileu com objectivo Júpiter pouco depois da manobra ter sido efectuada, em Fevereiro de 1990. O olhar rápido da Galileu mostra estruturas das nuvens rodopiantes de ácido sulfúrico. A área mais clara é a reflexã

Uma Explosão de Cores do Infravermelho na Nebulosa da Medusa

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Essa estranha nebulosa colorida é a parte remanescente de uma supernova a IC 443 como observada pelo Wide-field Infrared Survery Explorer, ou WISE da NASA. Também conhecida como Nebulosa da Medusa, a IC 443 é particularmente interessante pois fornece a oportunidade de se olhar por dentro como as explosões estelares interagem com o seu ambiente. A IC 443 pode ser encontrada próximo da estrela Eta Geminorum, que localiza-se próximo ao Castor, uma das estrelas gêmeas que compõem a constelação Gemini.  Como os seres humanos as estrelas tem um ciclo de vida, elas nascem, amadurecem e eventualmente morrem. A maneira como elas morrem depende de suas massas. Estrelas com massas similares ao Sol normalmente tornam-se nebulosas planetárias no final de suas vidas, enquanto que estrelas que sejam muito maiores que o Sol em massa, explodem como supernovas. A IC 443 é a parte remanescente de uma estrela que foi uma supernova em algum tempo entre 5000 e 10000 anos atrás.  A explosão dessa

Buracos Negros e a Curvatura do Espaço: Novo Telescópio Britânico Mostra Suas Primeiras Imagens

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Chefiado pelo Jordell Bank Observatory da University of Manchester e financiado pelo Science and Technology Facilities Council, o telescópio e-MERLIN irá permitir aos astrônomos acessarem questões fundamentais relacionadas com a origem e evolução das galáxias, estrelas e planetas. Para demonstrar a sua capacidade, os astrônomos da University of Manchester apontaram o novo telescópio na direção do Quasar Duplo. Esse enigmático objeto, descoberto pelo Jordell Bank, é um exemplo famoso da teoria da gravidade de Einstein em ação. Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=249&codigo_categoria=3&nome_categoria=Notícias&codigo_subcategoria=0&nome_subcategoria=Imagens Créditos: http://www.cienctec.com.br/

Foto Espacial - Júpiter visto pelo Hubble

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O telescópio espacial Hubble , da NASA, captou esta imagem com cores reais do Planeta Júpiter quando dava suporte à missão da sonda New Horizon. A foto foi tirada pela Wide Field Planetary Camera 2 do aparelho, a 17 de Fevereiro de 2007. Fonte : http://www.xmp.com.pt/espacialnews/148.451.0.0.1.0.phtml

As Auroras de Júpiter

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Estas imagens do HST revelam alterações nas emissões aurorais de Júpiter e mostram o modo como pequenas manchas aurorais um pouco além dos anéis de emissão estão ligadas à lua vulcânica do planeta, Io. A parte superior mostra os efeitos das emissões de Io. A imagem à esquerda mostra o modo como Io e Júpiter estão ligadas por uma corrente eléctrica invisível de partículas carregadas chamada tubo de fluxo. As partículas, ejectadas de Io por erupções vulcânicas, fluem pelas linhas do campo magnético de Júpiter, que se alinha por Io até aos pólos magnéticos norte e sul. A imagem superior direita mostra as emissões aurorais de Júpiter nos pólos norte e sul. Logo a seguir a estas emissões estão as manchas aurorais chamadas "pegadas". As manchas são criadas quando as partículas do "tubo de fluxo" de Io atingem a atmosfera superior de Júpiter e interagem com o gás hidrogénio, tornando-o fluorescente. As duas imagens ultravioleta na base da figura mostram como as emissões au

Supernovas

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As estrelas não são eternas; elas estão morrendo a todo o instante, em imensas explosões. Vindo em segundo lugar após o Big Bang, essas explosões fazem com que a criação e se encontrem. No núcleo de uma estrela, ouro, chumbo, oxigênio e inúmeros outros elementos complexos são criados. Quando a ‘fornalha’ nuclear da estrela se esvazia, esse materiais vitais são atirados no espaço em um fenômeno de proporções gigantescas: as supernovas. Assim são criados os planetas, plantas e oceanos que vemos hoje. As supernovas fizeram até a nós mesmos e as partículas de ferro em nosso sangue. Fonte: http://www.discoverybrasil.com/web/universo/sobre-a-serie/supernovas/

Galeria de imagens - Colisões de galáxias

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A ARP 148 é o resultado da penetração mútua de duas galáxias originando uma anelar e outra fusiforme.               O ARP 256 é um sistema, admirável, de duas galáxias espirais no início do estádio de fusão A ARP 272 é uma notável colisão entre duas galáxias espirais, a NGC 6050 e a IC 1179. Faz parte do Hercules Galaxy Cluster que se encontra na constelação de Hercules. A ESO 593-8 é um impressionante par de galáxias interagindo como se de duas leves plumas se tratasse. A NGC 454 é formada por um par de galáxias, compreendendo uma grande galáxia elítpica vermelha e uma galáxia irregular de gás azul. Fonte: http://comunidade.sol.pt/blogs/jmfc/archive/2008/05/14/A-colis_E300_o-de-gal_E100_xias.aspx

Nasa divulga foto de nebulosa na constelação de Gêmeos

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Nuvem de poeira e gás surgiu a partir de explosão de estrela supermassiva. 'IC 433' está a 5 mil anos-luz de distância da Terra.   A nebulosa IC 443 é vista na imagem gerada pela sonda WISE, da Nasa, e divulgada nesta sexta-feira (10). A região contém nuvens de poeira e gás originadas a partir de uma supernova, estágio da vida de uma estrela muito massiva que habitava aquela área do espaço. Distante 5 mil anos-luz (aproximadamente 47 quintilhões de quilômetros), a área se encontra na direção de Eta Geminorum, estrela próxima à Castor, uma das duas mais famosas da constelação de Gêmeos e visível a olho nu. Chamada em inglês de "água-viva", a nebulosa mostra como explosões estelares afetam o ambiente que as cerca. (Foto: Nasa / AP Photo) Fonte: Globo

Sistemas binários de estrelas podem ter causado colisões planetárias

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Pesquisador es da NASA observaram uma quantidade surpreendentemente grande de poeira estelar em torno de três pares de estrelas maduras, próximas umas das outras. Os astrônomos acreditam que a poeira pode ser a consequência de enormes colisões planetárias. Segundo eles, a poeira encontrada normalmente teria se dissipado e se afastado das estrelas nesta fase de maturidade de suas vidas. Portanto, os pesquisadores concluíram que algo – provavelmente colisões planetárias – deve estar causando a poeira “fresca”.  Segundo os dados coletados pelos cientistas, colisões entre planetas nesse tipo de sistema podem ser comuns. As duas estrelas pesquisadas no estudo, RS Canum Venaticorums ou RS CVns, estão separadas por apenas 3,2 milhões de km – o equivalente a 2% da distância entre a Terra e o nosso Sol. Os pares de estrelas orbitam entre si todos os dias, sendo que a face de cada estrela sempre fica travada e apontada para a outra. As estrelas são semelhantes ao sol em tamanho e tem, provavelm