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NGC 7635 - Nebulosa da Bolha

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                                                                                            Crédito: José Ribeiro Esta imagem da Nebulosa da Bolha , captada pelo astrónomo amador José Ribeiro com um filtro de H-alfa, mostra uma nuvem de gás quente em expansão envolvendo uma entrela de grande massa da nossa galáxia. Esta bolha está a ser moldada pelo forte vento estelar produzido pela estrela, e tem um tamanho de aproximadamente 10 anos-luz, mais do dobro da distância do Sol à estrela mais próxima. Esta imagem é o resultado do processamento digital de 5 exposições individuais de 10 minutos cada. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2980

Na Borda do Abismo

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                                                        Crédito: Hubble / ESA e da NASA Estrelas recém nascidas infundem a galáxia NGC 6503 com um brilho vital rosa nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Essa galáxia, uma pequena versão da Via Láctea, está localizada próxima a um vazio no espaço onde algumas outras galáxias também residem. Essa nova imagem feita pela Advanced Camera for Surveys do Hubble mostra com detalhes incríveis, as aglomerações avermelhadas que marcam onde as estrelas foram recentemente formadas nos braços espirais do redemoinho da NGC 6503. Embora essa galáxia seja estruturalmente parecida com a Via Láctea, o disco da NGC 6503 se espalha por somente 30000 anos-luz, ou seja, ela tem apenas um terço do tamanho da Via Láctea, levando os astrônomos a classifica-la como uma galáxia espiral anã. A NGC 6503 localiza-se aproximadamente a 17 milhões de anos-luz de distância na constelação de Draco (o Dragão). O astrônomo Arthur Auwers descobriu essa

Mosaico de Vênus e a Missão Mariner 10

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Mosaico de Vênus Essa imagem foi registrada pelas câmeras de televisão da sonda Mariner 10 em 6 de Fevereiro de 1974, um dia depois da Mariner 10 passar por Vênus em seu caminho ao encontro de Mercúrio. A imagem foi feita na luz ultravioleta invisível e mostra feições das nuvens do planeta que nunca tinham sido observadas antes. Essa foto foi gerada pelo primeiro computador com a capacidade de melhorar as imagens feitas por câmeras de televisão no JPL e o mosaico foi montado e retocado na Divisão de Astrogeologia do Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS) em Flagstaff, Arizona. A cor azul aplicada na imagem pelo JPL, não representa a cor verdadeira das nuvens de Vênus. Vênus é às vezes chamado de planeta irmão da Terra pois suas propriedades básicas parecem para os astrônomos serem similares àquelas encontradas na Terra. Mas as visitas de sondas espaciais mostraram que o planeta é bem diferente. Sua temperatura na superfície gira em torno de 900 gruas Fahrenheit, quent

O Satélite Marciano Fobos Observado pela Sonda Mars Express

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Por que Fobos é tão escuro? Fobos , o maior e o mais interno dos dois satélites de Marte é a lua mais escura de todo o Sistema Solar. Sua órbita incomum e a sua cor indicam que ele pode ter sido um asteroide capturado pela gravidade do planeta vermelho e é composto de uma mistura de gelo e rocha escura. A foto acima, aqui reproduzida mostra Fobos perto do limbo de Marte e foi registrada no último mês pela sonda Mars Express que atualmente está orbitando Marte. Fobos é uma lua repleta de crateras e estéril, com a sua maior cratera localizada no seu lado escuro. De imagens como essa, os cientistas conseguem determinar por exemplo, que que Fobos é coberto por talvez um metro de poeira. A órbita de Fobos é tão próxima de Marte que em determinados lugares a lua parece nascer e se pôr duas vezes por dia, mas de outros lugares não é possível vê-la como um todo. A órbita de Fobos em relação a Marte está decaindo de forma contínua. É bem provável que ele se quebrará em vários pedaços que cair

Uma Visão Perfeita da Lua

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Vamos aproveitar essa bela imagem da Lua, para mostrar, por exemplo, uma estratégia que pode ser utilizada pelos astrônomos amadores para observar o nosso belo satélite. Essa com certeza é uma das imagens mais belas que se pode ver através de uma ocular de um telescópio. É sempre bom começar observando uma imagem da Lua como essa com uma ocular de não muita potencia e assim consegue-se observar todo o disco lunar. Após uma primeira observação geral pode-se colocar uma ocular mais potente e assim observar detalhes como o que acontece no terminador da Lua. Depois pode-se partir para uma análise mais detalhadas das regiões brilhantes, com o objetivo de se observar feições que se apresentam de forma magnífica quando se tem uma iluminação de aproximadamente 30% como nessa imagem. Finalmente pode-se vasculhar outras feições como os mares que aparecem mais escuros na imagem. Então pode-se trocar novamente a ocular e buscar por outros detalhes, ou aprender sobre o contexto onde estão as feiçõ

Cassini Quase Em Tempo Real - Nova Imagem de Encélado

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                                                           Crédito da imagem: NASA / JPL / Space Science Institute Essa imagem N00165288.jpg foi feita no dia 30 de Novembro de 2010 e recebida na Terra no dia 1 de Dezembro de 2010. A câmera da sonda Cassini estava apontando na direção de Encélado a uma distância de aproximadamente 88882 quilômetros. A imagem foi feita usando os filtros CL1 e CL2. Essa imagem não validada nem calibrada. Esse procedimento só acontecerá em 2011. Os jatos de vapor expelidos pelo satélite são claramente observados nessa imagem da Cassini. A sonda realizou um sobrevoo sobre o satélite, passagem essa que os cientistas irão utilizar para entender melhor os fenômenos que acontecem nessa lua de Saturno. Fonte: http://saturn.jpl.nasa.gov/photos/raw/rawimagedetails/index.cfm?imageID=230067

Ondas Brilhantes

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                                   Essa impressionante imagem do Hubble da nebulosa planetária IC 4634 revela duas ejeções brilhantes em forma de S que parecem nascer na estrela moribunda. Essa estrela, inundada por um material brilhante no centro da imagem, infla à medida que ela lança suas camadas externas para o espaço. O núcleo exposto e extremamente quente da estrela, tem emitido intensa radiação ultravioleta nessas conchas perdidas de gás, fazendo com que ela brilhe em muitas cores.Esse processo está longe de ser calmo ou ordenado, contudo, contudo como revelado por essa imagem, ondas separadas se propagam pelo gás.  A que está mais distante foi soprada primeiro, seguida por uma ejeção mais recente de matéria que deu a forma de um S. O resultado é impressionantemente simétrico em ambos os lados da estrela central. A Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble capturou essa imagem da IC 4634, que está localizada a mais de 7500 anos-luz de distância da Terra na

Descoberta pode triplicar o número de estrelas no Universo

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Total de anãs vermelhas em galáxias elípticas vinha sendo subestimado, aformam pesquisadores Ilustração de estrela anão vermelha com planeta em sua órbita/Divulgação/Nasa Astrônomos determinaram que uma população de estrelas pequenas e de luz fraca, as chamadas anãs vermelhas, é muito maior do que se imaginava. Os novos dados indicam que o total de estrelas do Universo pode ser três vezes maior do que se imaginava. Por serem tão fracas, as anãs vermelhas dificilmente são detectadas fora da Via-Láctea e de galáxias próximas. Por conta disso, a participação dessa população no total de estrelas das galáxias em geral era desconhecido. Agora, usando instrumentos do observatório Keck do Havaí, astrônomos detectaram sinais de anãs vermelhas em oito galáxias elípticas localizadas entre 50 milhões e 300 milhões de anos-luz. Eles descobriram uma abundância muito maior que a esperada. "Ninguém sabia quantas dessas estrelas existiam", disse, em nota, Pieter van Dokkum, astrônomo da Unive

IC 443 - Nebulosa da Alforreca

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                                               Crédito: Johannes Schedler (Observatório Panther) Normalmente ténue e elusiva, a Nebulosa da Alforreca é apanhada na rede desta espectacular imagem telescópica. Flanqueada por duas estrelas amareladas na base de dois gémeos celestiais - Mu e Eta Geminorum - a Nebulosa da Alforreca é o arco mais brilhante de emissão com os seus tentáculos para a direita do centro. A alforreca cósmica faz parte do resto de supernova em forma de bolha IC 443, os detritos nebulares de uma estrela que explodiu há uns 5,000 anos atrás. Também na imagem, a nebulosa de emissão IC 444 preenche o campo para cima e para a esquerda, salpicada por pequenas nebulosas de reflexão azuis. Tal como o seu primo em águas astrofísicas, a Nebulosa do Caranguejo, sabe-se que IC 443 contém uma estrela de neutrões, o núcleo colapsado de uma estrela massiva que explodiu há mais de 30,000 anos atrás. Fonte: http://www.ccvalg.pt

Região da NGC602 e Além

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Próximo aos subúrbios da Pequena Nuvem de Magalhães, a somente alguns 200 mil anos-luz de distância, abriga 5 milhões de anos de jovem estrelas no aglomerado NGC602. Circundada por gás e poeira primitivo, a NGC602 é apresentada nessa maravilhosa imagem do Telescópio Espacial Hubble. Cadeias fantásticas e formas varridas sugerem fortemente que a radiação energética e as ondas de choque geradas pelas estrelas jovens e massivas da NGC602 estão erodindo o material empoeirado e disparando uma progressão de formações de estrelas que se movem para longe do centro do aglomerado. Numa distância estimada da Pequena Nuvem de Magalhães, a imagem se espalha por mais ou menos 200 anos-luz, além disso, uma série de galáxias podem ser vistas em segundo plano nessa límpida imagem do Hubble. As galáxias nesse plano de fundo estão localizadas a centenas de milhões de anos-luz além da NGC602. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap100403.html

Vales de Erosão nas Paredes de Uma Cratera Lunar

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Um grande número de vales de erosão são observados na parede interior da Moore F no lado distante da Lua. A cratera mede 23.7 quilômetros de diâmetro e é relativamente jovem, como fica evidenciado pela brilhante ejeção e pela morfologia pura. Numerosos vales são observados se estendendo na parede interior da cratera. A feição mostrada aqui é mais nova ainda com um assoalho suave composto de material brilhante. Os vales possuem aproximadamente 810 metros de comprimento, possuindo largura variável, em torno de 140 metros próximo do topo, se estreitando até 105 metros na parte intermediária e então se alargando mais na base até 200 metros. Alguns outros vales mais velhos, ocorrem ao longo da parede da cratera na direção norte e sul da feição. Todos eles parecem começar aproximadamente no mesmo nível da parede da cratera, uma área marcada pelo que parece ser afloramentos descontínuos de embasamento. As feições mais antigas são mais escuras, com um albedo similar ao do terreno ao redor, e

Mars Express captura fotos de Fobos a misteriosa lua marciana

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A lua de Marte Fobos capturada pela Mars Express da ESA. Crédito: G. Neukum (FU Berlin) et al., Mars Express, DLR, ESA; Peter Masek Leia a matéria completa em : http://eternosaprendizes.com/2010/12/01/mars-express-captura-fotos-de-fobos-a-misteriosa-lua-marciana/ Créditos: http://eternosaprendizes.com

Analisada Primeira Atmosfera de Super-Terra

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 Esta impressão artistica mostra o exoplaneta super-Terra orbitando a estrela próxima GJ 1214. É o primeiro super-Terra que a sua atmosfera analisados. O exoplaneta, que orbita uma estrela pequena de apenas 40 anos-luz de distância de nós, tem uma massa cerca de seis vezes a da Terra. O planeta GJ 1214b parece estar cercado por uma atmosfera que seja dominada pelo vapor ou coberta por nuvens espessas ou neblinas. O planeta aparece como um grande crescente no primeiro plano com sua estrela vermelha para trás. A atmosfera de um exoplaneta do tipo super-Terra foi analisada pela primeira vez por uma equipa internacional de astrónomos utilizando o Very Large Telescope do ESO. O planeta, conhecido como GJ 1214b, foi estudado à medida que passava em frente da sua estrela hospedeira e alguma da radiação estelar atravessava a atmosfera do planeta. Sabemos agora que a atmosfera é composta essencialmente por água, ou sob a forma de vapor ou dominada por nuvens espessas ou névoas. Os resultados

Lista de Exoplanetas Descobertos Atinge o Número Histórico de 500

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Foi somente um pouco mais de um ano depois da descoberta do planeta extrasolar de número 400 ser confirmada, mas nesse caso o tempo voa principalmente quando se fala na descoberta de novos exoplanetas. O dia 19 de Novembro de 2010 marcou a data da descoberta do exoplaneta de número 500 catalogado na Enciclopédia de Planetas Extrasolares. Pensado como sendo apenas um número para celebrar, o fato é que já foram confirmadas a existência de mais de 500 exoplanetas desde a descoberta inicial ocorrida há 20 anos atrás e isso sim merece uma celebração. A descoberta dos exoplanetas se desenvolveu de forma espetacular nos últimos anos graças em parte ao satélite COROT da ESA, aos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, ao interferômetro do Observatório Keck e a melhoria nas técnicas de observação utilizadas para descobrir e confirmar exoplanetas. A sonda Kepler da NASA tem mais de 700 candidatos para exoplanetas. Porém somente 7 planetas foram confirmados após terem sido descobertos

ESO registra imagem de galáxias que se fundiram

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      A galáxia NGC 520 é uma das mais brilhantes existentes e surgiu de colisão entre outras duas galáxias/Foto  ESO/Divulgação A NGC 520, também conhecida como Arp 157, parece ser uma galáxia no meio de uma explosão. Na realidade é exatamente o oposto. Duas enormes galáxias espirais estão se colidindo uma com a outra, se fundindo e formando um novo conglomerado de estrelas. Isso acontece bem lentamente, por mais de milhões de anos, o processo como um todo começou a aproximadamente 300 milhões de anos atrás. O objeto possui aproximadamente 100000 anos-luz de comprimento e está agora no meio do processo de fusão, à medida que os dois núcleos ainda não se fundiram, mas os dois discos já. As feições de fusões são uma cauda de poeira e proeminente linha de poeira. A NGC 520 é uma das galáxias em interação mais brilhante no céu e localiza-se na direção da constelação de Pisces (o Peixe), e está a uma distância aproximada de 100 milhões de anos-luz da Terra. A imagem aqui reproduzida foi

Cientistas simulam colisão entre um buraco negro grande e um pequeno

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Quando dois buracos negros se fundem, teorizou-se uma enorme quantidade de energia que é liberada na forma de ondas gravitacionais. Mas como dois buracos negros de massas muito diferentes interagem? Astrofísicos conseguiram simular a colisão mais radical entre dois buracos negros até hoje: um buraco negro centena de vezes mais massivo do que o outro. Quando dois buracos negros colidem em cenários realistas da astrofísica, eles não têm o mesmo tamanho. Colisão de galáxias seria o tipo de cenário em que buracos negros com massas muito diferentes, ou seja, com relações de massa desde dois para um até um milhão para um, cairiam uns sobre os outros conforme vazassem grandes quantidades de energia orbital através da emissão de ondas gravitacionais. Porém, até cinco anos atrás, cientistas disseram que colisões tão massivas não poderiam ser reproduzidas. Naquela época, simulações de colisão entre buracos negros de massas iguais chegaram até fusões de um buraco negro 10 vezes mais massivo. As

Descoberta em Estrela Jovem Aponta Evidências de que o Magnetismo é Comum em Todos os Jatos Cósmicos

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Cientistas descobrem que ondas de rádio de jatos tem uma característica indicando que eles surgem quando elétrons em alta velocidade interagem com campos magnéticos. Os astrônomos encontraram a primeira evidência de um campo magnético em um jato de material ejetado por uma jovem estrela, uma descoberta que aponta na direção da quebra de um paradigma sobre o entendimento da natureza de todos os tipos de jatos cósmicos e do papel dos campos magnético na formação estelar. Jatos de rádio emitidos por uma estrela jovem mostrado em amarelo no plano de fundo de uma imagem em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer. As barras amarelas mostram a orientação do campo magnético como medido pelo VLA. As barras verdes mostram a orientação do campo magnético no envelope empoeirado ao redor da estrela jovem. Duas outras estrelas jovens são vistas ao lado dos jatos. Foto de Carrasco-Gonzalez et al., Curran et al., Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF, NASA Através do universo, os jatos de partículas suba

Enxofre na atmosfera de Vênus simula efeito de geoengenharia, diz ESA

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Evaporação do ácido sulfúrico na atmosfera pode complicar plano para resfriar a Terra Ilustração da sonda Vênus Express em órbita do planeta/Divulgação/ESA Cientistas conseguiram explicar a presença de uma misteriosa camada de dióxido de enxofre nas altas regiões da atmosfera de Vênus. De acordo com nota divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA), o resultado pode ser um alerta sobre algumas estratégias propostas para mitigar o aquecimento global na Terra. Vênus está envolto em nuvens de ácido sulfúrico que impedem a observação direta de sua superfície. As nuvens se forma a altitudes de 50 km a 70 km, quando o dióxido de enxofre dos vulcões se combina com o vapor de água para forma gotículas de ácido. Todo o dióxido restante deveria ser rapidamente destruído pela radiação solar acima dos 70 km. Por isso, a detecção de uma camada de dióxido de enxofre pela sonda europeia Venus Express, a uma altitude de 90 km a 110 km, foi encarada como um mistério. Agora, simulações de computador

Hubble fotografa galáxia à beira de grande vazio cósmico

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Estimativas do diâmetro do Vazio Local vão de 30 milhões a mais de 150 milhões de anos-luz                                   NGC 6503, com jovens estrelas em seus braços espirais/HST/Nasa-ESA O nascimento de novas estrelas dá à galáxia NGC 6503 um brilho rosado, nesta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Essa galáxia, uma versão reduzida da Via-Láctea, está à beira de um grande vazio espacial, onde existem poucas galáxias. A nova imagem dá especial destaque às zonas rosadas, que marcam onde estrelas surgiram recentemente nos braços espirais da galáxia. Embora tenha uma estrutura semelhante à da Via-Láctea, o disco de NGC 6503 tem diâmetro de apenas 30.000 anos-luz, ou cerca de 30% da envergadura de nossa galáxia. NGC 6503 fica a aproximadamente 17 milhões de anos-luz, na constelação do Dragão. Ela foi descoberta em 1864 pelo astrônomo alemão Arthur Auwers. A galáxia fica na beira de uma região deserta do espaço, chamada o Vazio Local. Os aglomerados de galáxias de Hércules,

Experimentos do LHC Trazem Nova Luz Para o Início do Universo

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Após menos de três semanas depois de acelerar íons pesados, os três experimentos que estudaram a colisão de íons no LHC, o acelerador já quebrou novo paradigma sobre a matéria que deve ter existido nos primeiros instantes de vida do universo. O experimento ALICE, que é otimizado para o estudo de íons pesados publicou dois artigos apenas alguns dias depois de iniciar a aceleração de íons de chumbo. Agora, as primeiras observações diretas do fenômeno conhecido como apagamento de jatos foi feita tanto com colaborações do ATLAS como do CMS. Esse resultado é relatado em um artigo da colaboração ATLAS aceito ara publicação na revista especializada Physical Review Letters. Um artigo do CMS será lançado em seguida e é o resultado de todos os experimentos que serão apresentados em um seminário em 2 de Dezembro de 2010 no CERN. Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=200&codigo_categoria=3&nome_categoria=Notícias&codigo_subcategoria=0&a

Universo era líquido logo depois do Big Bang

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Esta é uma imagem de uma colisão real de núcleos de chumbo, captada pelo experimento ALICE. Os riscos representam o caminho das partículas, os "cacos" que voam para todos os lados depois da colisão.[Imagem: Cern] Universo líquido Embora a referência seja sempre feita ao LHC, que é o acelerador como um todo, suas peças principais são os sensores que detectam os resultados dos impactos das partículas que colidem. São quatro aparelhos: ALICE (A Large Ion Collider Experiment), LHCb (LHC Beauty), ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus) e CMS (Compact Muon Solenoid). Logo depois do Big Bang, nos primeiros instantes de sua existência, o Universo primordial não era apenas muito quente e denso, mas também tinha a consistência de um líquido. Este é o primeiro resultado dos mini Big Bangs criados pelo LHC. Os mini Big Bangs, reproduções em escala reduzida daquilo que deve ter acontecido quando nosso Universo foi criado, foram gerados quando íons de chumbo começaram a colidir depois de acele

Correntes de Estrelas Sendo Devoradas Pela NGC 4216

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Localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra, está a galáxia espiral que se apresenta de lado para nós, conhecida como NGC 4216. Essa galáxia tem aproximadamente o mesmo tamanho da Via Láctea, cerca de 100000 anos-luz de comprimento. Posicionada dentro do denso Aglomerado de Galáxias de Virgem, nessa foto aqui reproduzida a NGC 4216 aparece centrada na imagem e tem como companheiras outras duas galáxias também membros do Aglomerado de Virgem, a NGC 4206 (esquerda) e a NGC 4222. Como outras galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, a NGC 4216 cresceu graças ao processo de canibalismo galáctico, ou seja, devorou as galáxia satélites menores que se localizavam na sua vizinhança gravitacional. Na verdade, essa imagem registra esse ato de canibalismo, onde galáxias satélites ainda distintas mostrando uma corrente de estrelas apagadas que se estende por milhares de anos-luz em direção ao halo da NGC 4216. Fazendo parte de um projeto que tem como objetivo caçar

Sonda espacial confirma "ar" com oxigênio em lua de Saturno

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Terra ganhou uma companheira na galeria dos corpos celestes com forte presença de oxigênio na atmosfera. Astrônomos anunciaram que Reia --segundo maior dos 62 satélites de Saturno-- tem o gás. Embora haja indícios claros da presença de oxigênio em outros planetas e satélites (como Europa, lua de Júpiter), a maioria dessas conclusões se baseia em observações indiretas, como as do Telescópio Espacial Hubble. Desta vez, a sonda não tripulada Cassini, da Nasa, conseguiu de fato coletar o gás. A descoberta será publicada numa edição futura da revista "Science". Para isso, ela sobrevoou o satélite a uma distância de apenas 97 quilômetros. Em termos espaciais, isso significa que o dispositivo "passou raspando" sobre a lua. A quantidade de oxigênio presente em Reia, no entanto, é muito inferior à que existe na Terra. A atmosfera detectada pela Cassini, composta de oxigênio e dióxido de carbono (CO2), é extremamente rarefeita, devido à baixa densidade e à massa pequena do

Detalhe da Nebulosa das Labaredas

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É claro que a Nebulosa das Labaredas não está pegando fogo. Também conhecida como NGC 2024, a sugestiva coloração avermelhada da nebulosa é devido ao brilho dos átomos de hidrogênio na borda da gigantesca nuvem molecular de Orion que está localizada a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra. Os átomos de hidrogênio são ionizados, ou seja, têm seus elétrons retirados, e brilham à medida que os átomos e os elétrons são recombinados. Mas o que ioniza os átomos de hidrogênio? Nessa visão detalhada, a linha central escura de poeira de absorção interestelar mostra a sua silhueta contra o brilho do hidrogênio e na verdade esconde a verdadeira fonte da energia da Nebulosa das Labaredas dos telescópios que só captam a luz óptica. Atrás da linha negra está localizado um aglomerado de estrelas jovens e quentes, que podem ser vistos no comprimento de onda do infravermelho, uma vez que a radiação infravermelha consegue através essa densa nuvem de poeira. Uma estrela massiva e j

Quando seremos capazes de criar uma base lunar?

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Até agora, a Lua provou ser um lugar terrivelmente difícil de visitar, mas nós realmente gostaríamos de viver lá. Apesar dos anos de planejamento, não conseguimos muito além de colocar os pés na Lua. E isso tem décadas.Muito menos estabelecer uma base de operações permanente. Ainda assim, os benefícios de uma colônia lunar seriam muitos. Uma base lunar serviria como o primeiro passo para assegurar a existência da raça humana no longo prazo - para a exploração e colonização de locais mais afastados do Universo. Ela forneceria um ponto seguro a partir do qual poderíamos melhorar nossa tecnologia de voos espaciais, explorar a superfície lunar e expandir nossa compreensão científica. Além disso, o advento da indústria lunar poderia fornecer aumento da produção de energia, digamos extraindo Hélio 3 ou coletando energia solar, e construção de uma espaçonave eficiente, bem como servindo tanto como impulso econômico quanto como iniciativa unificadora para toda a humanidade. (Por outro lado,

O que aconteceria se morássemos na Lua?

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Qualquer pessoa que cresceu assistindo aos lançamentos do projeto Apollo em direção à Lua, na década de 1970, além do filme 2001: Uma odisséia no espaço (que estreou em 1968), ficou com a impressão de que haveria colônias na lua em qualquer dia desses. Levando em consideração que já faz mais de 30 anos e não houve nenhum progresso significativo, é seguro afirmar que não haverá colônia na Lua tão cedo. Mas ainda é uma idéia tentadora. Não seria legal poder viver, passar as férias e trabalhar na Lua? Vamos supor que realmente gostaríamos de colonizar a Lua. Existem algumas necessidades básicas com as quais os colonizadores da Lua teriam que se preocupar se isso fosse uma espécie de plano de vida de longo prazo. As mais básicas incluem: •ar respirável; •água; •comida; •abrigo pressurizado; •energia. O ideal seria obter o máximo desses recursos da própria Lua, pois os custos de envio até lá são inacreditáveis - algo em torno de US$ 100 mil por quilo. Um litro de água pesa de 1 kg; então

Asteróides - Rochas a viajar pelo espaço

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                                             Crédito: R. Evans & K. Stapelfeldt (JPL), WFPC2, HST, NASA . O Telescópio Espacial Hubble captou esta imagem de um asteróide a passar pela constelação do Centauro. O trajecto do asteróide é visível a azul, em contraste com o fundo branco estelar. Este asteróide tem cerca de 2 km de diâmetro e foi localizado a cerca de 140 milhões de kilómetros de distância da Terra. Os asteróides são pedaços de rocha a viajar pelo espaço. Muitos deles chegam até à Terra, a maior parte das vezes entrando na nossa atmosfera e desfazendo-se em pequenas partículas, formando meteoros. Se as suas dimensões forem significativas, estes poderão causar problemas no nosso planeta. Estima-se que a Terra sofra um impacto com uma rocha destas com 100 m de diâmetro de 1000 em 1000 anos. Um colisão com um asteróide de 1 km é ainda mais rara, embora as suas consequências possam ser a nível planetário, podendo mesmo ser responsável pela extinção de várias espécies, tal

A galáxia Andrômeda pode ter nascido de uma colisão

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A mais próxima galáxia em espiral da Via Láctea, Andrômeda, nasceu quando duas outras pequenas galáxias colidiram, de acordo com cientistas. Pesquisadores de várias nações construíram uma simulação computadorizada da forma com que Andrômeda evoluiu. O resultado mostra que duas pequenas galáxias colidiram 9 bilhões de anos atrás. 5 bilhões de anos atrás elas se fundiram definitivamente, formando a nossa galáxia vizinha. As simulações foram feitas no Observatório Astronômico Nacional da China. Os cientistas usaram oito milhões de partículas para simular estrelas, gás e matéria escura. Segundo os pesquisadores, o estudo também pode fornecer informações úteis para entendermos melhor a formação da nossa própria galáxia. Segundo os cientistas, apesar de termos conseguido detectar galáxias muito distantes, ainda nos falta conhecimento sobre as mais próximas. Créditos: Luciana Galastri  - http://hypescience.com

Via Lactea

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A fotografia acima mostra toda Via Láctea. Nela estão identificadas algumas estrelas, note a grande nebulosidade do centro galático e as "nuvens escuras". A Via Láctea, aquela faixa leitosa que cobre o céu nas noite límpidas, é uma região muito rica em aglomerados e nebulosas. No começo das noites de inverno, praticamente na nossa vertical, localizamos a direção do centro galático, próximo a Sagittarius e Scorpius. Esta é talvez a região mais interessantes para ser contemplada com binóculos ou telescópios de pequenos aumentos. No começo das noites do outono a Via Láctea é também imperdível, principalmente nas proximidades da "Falsa Cruz", Crux e Ara. No começo das noites de verão vemos outra parte da Via Láctea bastante interessante nas constelações de Taurus, Orion e Canis Major. A Mitologia da Via Láctea.   Sol (Helios) Filho de Hiperíon e Basiléia. Afogado pelos Titans no rio Eridano, foi colocado no céu como o fogo sagrado. Lua ( Selene)  Fi