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Radiação de buracos negros é simulada com raios laser

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A radiação calculada pela teoria foi de fato emitida e capturada pela câmera infravermelha, o que pode tornar o experimento uma demonstração indireta da radiação de Hawking, reforçando as atuais teorias. [Imagem: Alan Stonebraker]   Uma equipe de cientistas italianos disparou um feixe de laser em um pedaço de vidro para criar o que eles acreditam ser um análogo óptico da radiação de Hawking , que se acredita ser emitida pelos buracos negros. Embora a potência do experimento com o laser nem se compare com os ultra-densos buracos negros, as teorias matemáticas utilizadas para descrever os dois casos são semelhantes o suficiente para que a confirmação da radiação de Hawking induzida pelo laser permita reforçar a confiança em que os buracos negros de fato emitam a radiação de Hawking. Radiação de Hawking Em 1974, Stephen Hawking previu a emissão de uma radiação pelos buracos negros, que seria produzida pela geração espontânea de fótons na fronteira desses

Rebaixamento de Plutão foi precipitado?

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  No mês em que completa seis anos de descobrimento, o planeta-anão Éris e a sua participação no rebaixamento de Plutão em 2006, continuam causando polêmica. Um grupo de astrônomos liderados por Bruno Sicardy, do Observatório de Paris, disse ter feito uma nova medição que comprovaria que Éris é menor do que Plutão. Por enquanto, eles não dizem o quão menor. Os detalhes serão divulgados num artigo na revista científica Nature. Embora a diferença não deva passar de poucos quilômetros, o anúncio já foi suficiente para animar o grupo que quer rever o status de ex-planeta de Plutão.O que se sabe, até agora, é que a nova medição foi feita no ano passado, aproveitando o momento em que uma estrela passou por trás de Éris, permitindo a visibilidade do experimento. "Éris é claramente menor", disse Alain Maury, que também observou o fenômeno, no Observatório San Pedro de Atacama, no Chile. Em 2005, quando foi localizado em um ponto distante do Sistema Solar, Éris trouxe

Valas na Borda da Cratera Hale em Marte

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Essa imagem feita pela sonda da NASA Mars Reconnaissance Orbiter, mostra valas próximo da borda da Cratera Hale no sul de Marte. As valas em Marte são cavadas dentro dos taludes das colinas e nas paredes das crateras de impacto e foram descobertas a alguns anos atrás. Na Terra, as valas normalmente se formam pela ação da água líquida. Se a água líquida é a responsável por cavar valas sob as condições secas e frias atuais de Marte é uma grande questão que os cientistas planetários tentam responder. As valas nesse local são especialmente interessantes pois os cientistas recentemente descobriram exemplos de mudanças ativas em locais semelhantes. Imagens separadas de alguns anos mostraram mudanças na aparência das valas. Hoje, os cientistas planetários estão usando a câmera HiRISE a bordo da MRO para examinar as valas como essa na imagem aqui reproduzida procurando por alterações que podem fornecer pistas sobre se a água líquida ocorre ou não na superfície de Marte. Essa

Um par de galáxias dançantes

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A WISE (Wide-Field infrared Survey Explorer) da NASA captou a imagem das galáxias M81 e M82 efetuando uma verdadeira dança intergaláctica. As galáxias se encontraram a centenas de milhões de anos atrás, e provavelmente continuarão a interagir várias vezes antes de eventualmente se fundirem formando uma única galáxia. O encontro relativamente recente disparou uma espetacular explosão de nascimento de estrelas visíveis em ambas as galáxias. © NASA (galáxias M81 e M82) Essa imagem foi construída a partir de observações feitas com todos os quatro detectores infravermelhos que viajam a bordo do WISE. As cores azul e ciano (azul e verde) representam a luz infravermelha com comprimento de ondas de 3.4 e 4.6 mícron, que são principalmente emitida pelas estrelas. As cores verde e vermelho representam a luz com 12 e 22 mícron que é gerada principalmente pela emissão proveniente da poeira aquecida. A M81 (na parte inferior da imagem) é protótipo de uma galáxia espiral com seus pronunciados e be

O Que Será Essa Interessante Feição Lunar?

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Ao se vasculhar as milhares de imagens obtidas pela missão LRO ao redor da Lua, pode-se encontrar determinadas surpresas. Essa feição incomum localizada um pouco a noroeste da Laplace, nas coordenadas 48.5 N e 22.7 W na parte norte do Mare Imbrium, é um exemplo. Aqui apresentado está somente uma pequena parte de toda a imagem disponível pela LRO. A área é uma região típica de mar lunar, exceto pela feição circular que tem aproximadamente 2000 metros de diâmetro e uma textura amarrotada. Quando se olha a primeira vez ela se assemelha às texturas vistas na maior parte dos taludes lunares, por exemplo nas Colinas Flamsteed próximo ao local de pouso da sonda Surveyor 1 e em muitas outras áreas próximas ao polo sul, regiões que possuem essa textura devido a movimentos de avalanches do solo. Mas essa feição não é uma colina. Mesmo sob um ângulo de iluminação muito baixo ela parece plana ou possivelmente pode até ser uma depressão. A densidade de crateras dentro da feição é

As Duas Faces da Galáxia do Redemoinho (Whirlpool Galaxy)

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  E ssas imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA mostram duas visões dramaticamente diferentes da galáxia espiral M51, também chamada de Galáxia Whirlpool (Galáxia do Redemoinho) que fica de frente para a Terra. A imagem da esquerda foi feita na luz visível, destacando os atributos de uma típica galáxia espiral, incluindo os graciosos e curvos braços, as regiões rosadas de formação de estrelas e os brilhantes em azul aglomerados estelares. Na imagem da direita, a maior parte da luz das estrelas foi retirada, revelando as estruturas de poeira que fazem parte do esqueleto da Galáxia do Redemoinho, como vistos no comprimento de onda do infravermelho próximo. Essa nova imagem é a visão mais detalhada que se tem até hoje da densa poeira que constitui a M51. As linhas estreitas de poeira reveladas pelo Hubble refletem o nome da galáxia, Galáxia do Redemoinho, à medida que eles parecem girar como um redemoinho em direção ao núcleo da galáxia. Para mapear

O Aparecimento da Supernova

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Enquanto vasculhavam os céus em busca de buracos negros usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA, os astrônomos descobriram uma supernova gigantesca que estava escondida e descansando em sua própria poeira. Nessa impressão artística, o objetivo foi representar uma concha externa de gás e poeira, que foi expelida pela estrela há centenas de anos atrás, que obscurece a nossa vista em relação a supernova que se encontra no seu interior. Esse evento em uma galáxia distante aponta para o que pode ser um possível futuro para o sistema estelar mais brilhante na nossa galáxia, a Via Láctea.   Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1842.html

Abell 85: Energia Escura Contém o Crescimento de Estruturas no Universo

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                       Creditos: raio X (NASA/CXC/SAO/A.Vikhlinin et al.); Optical (SDSS); Illustration (MPE/V.Springel) A imagem composta à esquerda do painel é do aglomerado de galáxias Abell 85, localizado a aproximadamente 740 milhões de anos-luz de distância da Terra. A emissão roxa é um gás com milhões de graus que foi detectado em raios-X pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA e as outras cores mostram galáxias obtidas na luz óptica do Sloan Digital Sky Survey. Esse aglomerado de galáxias é um dos 86 observados pelo Chandra com o objetivo de traçar como a energia escura tem contido o crescimento dessas estruturas massivas pelos últimos 7 bilhões de anos. Aglomerados de galáxias são os maiores objetos colapsados no universo e são ideais para estudar as propriedades da energia escura, a misteriosa forma de gravidade repulsiva que está guiando a expansão acelerada do universo. A ilustração à direita mostra imagens de uma simulação feita por Volker Springel, representando o

A pulsação de um buraco negro

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                                  © Chandra (GRS 1915+105 no infravermelho, óptico e raios-X) A imagem abaixo na região óptica e infravermelha do espectro realizada pelo Digitized Sky Survey mostra o campo coroado ao redor do sistema binário GRS 1915+105 (ou apenas GRS 1915) localizado próximo do plano da Via Láctea. O detalhe mostrado na parte superior esquerda destaca a imagem feita pelo Chandra do GRS 1915, e o detalhe na parte inferior direita mostra o gráfico parecido com um gráfico que mede o batimento do coração visto em raios-X desse sistema. Usando o Chandra e o Rossi X-ray Timing Explorer (RXTE), os astrônomos descobriram o que causa esses batimentos e ganharam uma nova luz sobre a maneira como os buracos negros podem regular o seu influxo e diminuir severamente seu crescimento. © Chandra (buraco negro absorvendo matéria da estrela) À medida que o material gira em direção ao buraco negro, um disco se forma. O buraco negro no GRS 1915 estima-se que tem uma rot

VISTA Perscruta as Profundezas da Lagoa Azul

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Esta nova visão de infravermelho da região de formação estelar Messier 8 , muitas vezes chamado de Nebulosa da Lagoa , foi capturada pelo telescópio Vista em Paranal do ESO , no Chile . Esta imagem a cores foi criado a partir de imagens obtidas com J , H e Ks filtros de infravermelho próximo , e que foram adquiridos como parte de uma pesquisa ampla das partes centrais da Via Láctea. O campo de visão é cerca de 34 por 15 minutos de arco .   Esta nova imagem infravermelha da Nebulosa da Lagoa foi obtida num estudo da Via Láctea que durará 5 anos e que está a ser realizado com o telescópio VISTA do ESO instalado no Observatório do Paranal, no Chile. Esta é uma pequena parte duma imagem muito maior da região que rodeia a nebulosa, a qual é por sua vez apenas uma parte dum enorme rastreio. Os astrónomos utilizam actualmente o telescópio VISTA (acrónimo do inglês Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) do ESO para esqu