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NGC660

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       A NGC 660 localiza-se próximo do centro dessa intrigante vista espacial, nadando na fronteira da constelação de Peixes.  Há mais de 20 milhões de anos-luz de distância, sua aparência peculiar a define como uma galáxia de anel polar. Sendo consideradas como um raro tipo, as galáxias de anel polar têm uma substancial população  de estrelas, gás e poeira orbitando em anéis aproximadamente perpendiculares ao plano do disco galáctico. A configuração bizarra poderia ser causada pela chance de capturar material de uma galáxia que estivesse passando pelo disco da galáxia, com os detritos capturados se localizando nos anéis em rotação. O componente do anel polar pode ser usado para explorar a forma do halo de matéria escura da galáxia que de outra maneira é invisível, calculando a influência gravitacional da matéria escura sobre a rotação do anel e do disco. Mais largo que o disco, o anel da NGC 660 se espalha por aproximadamente 40000 anos-luz. Possui uma declinação de +13° 38&

Cientistas encontram estrela pulsante que hospeda planeta gigante

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Astro WASP-33 é mais quente, tem 1,5 vez a massa do Sol e está a 378 anos-luz da Terra Em artigo publicado recentemente na revista Astronomy & Astrophysics, um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Espaciais da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, descreve a descoberta, pela primeira vez, de uma estrela pulsante (astro que atravessa uma fase de instabilidade) que hospeda um planeta gigante, quente e em trânsito. O estudo foi realizado pelo estudante de pós-doutorado Enrique Herrero, pelo pesquisador dr. Juan Carlos Morales, pelo especialista em exoplanetas dr. Ignasi Ribas e pelo astrônomo amador Ramón Naves. A estrela WASP-33 (também conhecida como HD15082) é mais quente, tem 1,5 vez a massa do Sol e está localizada a uma distância de 378 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Andrômeda. Também tem a peculiaridade de pulsar tanto radialmente, como um balão que infla e desinfla de forma contínua, quanto não radialmente, como as ma

Estrelas em Diferentes Estágios de Evolução na Galáxia de Andrômeda

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                     Creditos e Copyright: ESA/Herschel/ PACS/SPIRE/J.Fritz(U.Gent) / XMM-Newton /EPIC/W.Pietsch(MPE) A grande e bela Galáxia de Andrômeda, também conhecida como M31, é uma galáxia espiral localizada a 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra. Dois observatórios baseados no espaço se combinaram para produzir essa intrigante imagem composta de Andrômeda, nos comprimentos de onda fora do espectro visível. A impressionante visão destaca estrelas antigas e futuras estrelas existentes nessa ilha cósmica. Em tons avermelhados, estão os dados obtidos pelo observatório infravermelho Herschel, que traça enormes linhas de poeira, aquecida pelas estrelas, varrendo ao longo dos braços espirais de Andrômeda. A poeira em conjunção com o gás interestelar, compreende o material fundamental para a formação das estrelas. Os dados de raios-X obtidos pelo observatório XMM-Newton em azul apontam sistemas binários de raios-X de Andrômeda. Esses sistemas provavelment

Campo magnético intenso em anãs vermelhas

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                                                © HubbleSite (estrelas anãs vermelhas ativas) Uma pesquisa de mais de 200.000 estrelas na nossa Via Láctea tem revelado o comportamento às vezes petulante de pequenas estrelas conhecidas como anãs vermelhas. Essas estrelas que são menores que o Sol, podem lançar poderosas erupções chamadas de protuberâncias, que são labaredas que podem atingir a energia de mais de 100 milhões de bombas atômicas. As anãs vermelhas são as estrelas mais abundantes no Universo e são presumidamente o local de numerosos planetas. Contudo, seu comportamento errático poderia fazer com que a vida nesses mundos que as orbitam fosse algo nada prazeroso, senão impossível. As labaredas são erupções repentinas de plasma aquecido que ocorre quando poderosas linhas do campo magnético na atmosfera da estrela se reconectam, criando um tipo de alça e lançando vastas quantidades de energia. Quando as labaredas ocorrem, elas podem aniquilar qualquer plan

A Nebulosa de Orion Continua Cheia de Surpresas

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Esta nova imagem da nebulosa de Orion foi capturado usando o Wide Field Imager câmera no telescópio MPG / ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla , Chile . Esta imagem é uma composição de várias exposições tomadas através de um total de cinco filtros diferentes. Luz que passaram por um filtro vermelho , assim como a luz de um filtro que mostra o gás de hidrogênio incandescente , é de cor vermelha . Luz na parte verde-amarelo do espectro é de cor verde , a luz azul é de cor azul e de luz que passava por um filtro ultravioleta, foi colorido roxo . Os tempos de exposição foram cerca de 52 minutos por cada filtro . Crédito : ESO e Chekalin Igor Esta etérea imagem da Nebulosa de Orion foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros instalado no Observatório de La Silla, Chile. Esta nebulosa, mais do que apenas bonita, proporciona aos a

O maior buraco negro do Universo

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Com o tamanho gigantesco de 6,6 bilhões de sóis e uma orbita maior que a de netuno, M87 ganhou o posto de maior buraco negro do universo conhecido até o momento                                                     © Science (ilustração de um buraco negro gigantesco) Um buraco negro localizado no centro da galáxia M87 vem chamando a atenção de especialistas. Sua massa é correspondente a 6,6 bilhões o tamanho do Sol, e é o maior buraco negro já encontrado até o momento. Para o astrônomo Karl Gebhart, da Universidade do Texas, sua força é tanta que ele poderia engolir o Sistema Solar se estivesse mais próximo. A descoberta foi anunciada esta semana no encontro anual da Sociedade de Astronomia Americana. Para determinar a massa do buraco negro, é preciso analisar estrelas próximas a ele e a velocidade em que estão orbitando a estrutura. Até agora, cientistas estimavam que a massa do buraco negro da M87 era a metade da apresentada por Gebhart. Mesmo assim, já seria mil vezes maior que o ma

A Nuvem Molecular de Perseus Observada Pelo Planck

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Não só de estrelas é feita uma galáxia, na verdade, muitos outros materiais preenchem essas ilhas cósmicas. No comprimento de onda das micro ondas, o Planck consegue observar elétrons se movendo através da galáxia e poeira sendo aquecida pela luz das estrelas que estão se formando. Esses componentes do meio interestelar  têm sido estudados exaustão por algumas décadas. Os elétrons são conhecidos por emitir primariamente ondas de rádio (baixa frequência) enquanto que os grãos de poeira primariamente emitem no infravermelho distante (altas frequências). Na década de 1990, as emissões eram observadas mas não podiam ser explicadas e por isso tornaram-se conhecidas como Emissão de Micro Ondas Anômala, ou do inglês AME. Algumas teorias propuseram a origem dessa emissão e agora com os comprimentos de onda cobertos pelo Instrumento de Baixa Frequência do Planck é possível observar e caracterizar essa emissão. Uma vantagem que o Planck tem é que ele combina dois instrument

A Fusão de Duas Estrelas Anãs Brancas

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Essa ilustração mostra três etapas da fusão de um par de estrelas anãs brancas. A ilustração mostra como os planetas podem se formar ao redor de estrelas anãs massivas e é baseado em estudos teóricos dos astrônomos Mario Livio, Jim Pringle e Rex Saffer do Space Telescope Science Institute em Baltimore, MD. No mínimo, metade das estrelas na Via Láctea são sistemas estelares duplos. Durante a sua evolução esses sistemas podem passar por uma fase em que os núcleos das duas estrelas giram dentro de um envelope comum tênue. O produto final dessa fase pode ser um par próximo de objetos muito compactos, conhecidos como anãs brancas (anãs brancas são estrelas no final do seu estágio evolucionário que se contraíram até alcançar o tamanho da Terra mas com uma massa semelhante a do Sol. À medida que as anãs brancas orbitam uma ao redor da outra, aquela menos massiva se movimenta em forma espiral em direção a mais massiva – e então por consequência a mais compacta entre as duas.

A Lua Vermelha do Último Solstício de 2010

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                                                            Créditos da imagem Mike McCabe ,  Animado com a expectativa de observar o primeiro eclipse total da Lua acontecendo no mesmo dia de um solstício em mais de 350 anos, o astrônomo amador que registrou essa foto acordou as 2:00 a.m., mas as saudações não foram as esperadas, ele foi saudado pela neve que caia do céu nessa noite. Portanto da casa dele não aconteceu eclipse algum nesse dia. Contudo mais tarde nesse mesmo dia, e realmente muito mais próximo do solstício, o céu se clareou e a Lua cheia brilhou com toda a sua glória. Empilhando imagens feitas com o filtro da Lua de 18% de transmissão e o filtro vermelho, pode-se montar o efeito duplicado de um eclipse de verdade com os raios de Sol refratando através de uma estratosfera sadia. Nenhum truque ou artifício foi usado com o intuito de enganar, parecendo que se estava vendo o eclipse, foi tudo uma grande diversão testando filtros e observando os resultado

A Ilusão das Duas Luas – Dione e Encélado em Saturno

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                                  Enceladus and Dione, as seen by Cassini. Creditos: NASA/JPL/Space Science Institute   Nós normalmente experimentamos o efeito da ilusão da Lua, onde a nossa Lua cheia parece maior quando observada próximo do horizonte. Mas o que dizer sobre essa ilusão onde você não pode realmente dizer qual dessas luas de Saturno é na verdade maior ou se ela está mais próxima da sonda Cassini quando ela as observou? Aqui, Dione, está na parte superior direita, e aparece mais próxima da sonda pois é maior que Encélado que aparece na parte inferior esquerda da imagem. Contudo Encélado estava na verdade mais próximo da Cassini quando a sua câmera registrou a imagem. Dione, tem 1123 quilômetros de diâmetro e é tem mais que o dobro do tamanho de Encélado com 504 quilômetros de diâmetro. As duas luas estão contrastadas com o brilho de Encélado, emitido pelo seu hemisfério refletivo, e pelo lado escuro de Dione formado por micrometeoros e decorado de forma