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O asteróide Apófis irá colidir com a Terra, em 2036?

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Em 2004, cientistas da NASA anunciaram que existia uma chance de Apófis colidir com a Terra, em 2029. Com algumas observações e cálculos adicionais, no entanto, os astrônomos concluíram que a chance do asteróide realmente atingir o planeta era quase nula. Mas a boa notícia trouxe outra preocupação. Segundo um relatório russo, a possibilidade de colisão de Apófis com o nosso planeta ainda existe, somente com uma data diferente: 13 de abril de 2036. A previsão é de que em 2029, ao passar muito próximo da Terra, os 400 metros de diâmetro do asteróide irão atravessar uma espécie “buraco de fechadura” (em inglês, keyhole) gravitacional – uma região específica do espaço na qual a gravidade da Terra alteraria a trajetória do asteróide. Logo, em sua próxima passagem ao nosso redor, a colisão iria ocorrer. Segundo os cientistas da NASA, a chance do desastre realmente existe. Contudo, em uma probabilidade de apenas um em 250 mil. O cenário mais provável, para eles, é que Apófis faça uma abord

Telescópio Kepler pode ter encontrado 54 planetas na zona habitável

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O gráfico mostra a distribuição dos exoplanetas localizados pelo Kepler segundo o tamanho e a distância de suas estrelas. [Imagem: NASA/Wendy Stenzel] Zona habitável O anúncio da descoberta de um incrível sistema planetário com seis planetas pode ter eclipsado os achados mais significativos feitos pelo Telescópio Espacial Kepler. O fato é que a equipe científica do Kepler anunciou também a descoberta de mais de 1.200 "candidatos a planetas", sendo que 68 do tamanho aproximado da Terra e nada menos do 54 dentro da zona habitável. Como já havia sido previsto pelos cientistas, o telescópio pode ter encontra do também exoplanetas que possuem luas com condições de abrigar a vida. Outras Terras "Nós passamos de zero para 68 candidatos a planeta do tamanho da Terra e de zero para 54 candidatos na zona habitável, uma região onde pode existir água líquida na superfície de um planeta. Alguns candidatos até podem ter luas com água líquida," resumiu William Borucki, do Cen

Movimentação das dunas de Marte

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As dunas de areia da região norte de Marte, que até agora estavam congeladas, apresentam movimentos bruscos e gradativos, segundo revelaram as imagens da sonda de reconhecimento MRO (Mars Reconnaisance Orbiter) da NASA. © NASA (movimentação das dunas de Marte) Os cientistas tinham considerado que as dunas, formadas no passado quando os ventos na superfície do planeta eram mais fortes que na atualidade, eram praticamente estáticas. No entanto, as mudanças detectadas pela câmera de alta resolução da sonda MRO sugerem que se trata de um das paisagens mais ativas de Marte. Os pesquisadores da Universidade de Tucson (Arizona), responsáveis pela análise das imagens da câmera da sonda, estudaram as fotografias tiradas em um período de dois anos marcianos, equivalentes a quatro anos da Terra. "A quantidade e a magnitude das mudanças foram realmente surpreendentes", assinalou Candice Hansen, diretora do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona. O estudo apontou que

Nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães

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                              Crédito: Y. Naze, G. Rauw, J. Manfroid, J. Vreux (Univ. Liege), Y. Chu (Univ. Illinois), ESO.                                                                   Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Melipal . Imagem composta de uma nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães obtida com um dos quatro telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO. Esta nebulosa está a ser excitada pela radiação emitida por uma estrela maciça existente na sua vizinhança. A cor azul representa emissão proveniente de hélio, a verde de oxigénio e a vermelha de hidrogénio. Os filamentos de hélio que compõem esta nebulosa fazem dela bastante intrigante e misteriosa. A imagem cobre uma extensão correspondente a 150 anos-luz. A Grande Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 170000 anos-luz de distância, é uma galáxia companheira da nossa Via Láctea, visível à vista desarmada, embora só a partir do Hemisfério Sul. Foi baptizada a partir do nome do navegador português

M 19 (NGC 6273)

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                                                              Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. M 19 é o aglomerado globular mais elíptico que se conhece. A sua elongação poderá ser devida à sua relativa proximidade ao centro da nossa galáxia. Apesar de se encontrar a 28000 anos-luz do Sistema Solar, M 19 encontra-se a apenas 5000 anos-luz da região central da Via Láctea. M 19 foi umas das descobertas originais de Charles Messier, tendo sido detectado em 1764. Possui cerca de 1.5 milhões de massas solares. Fonte : http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3045

Pandora Lua de Saturno

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                                            Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. Pandora, pequena lua de Saturno, com apenas 80 kilómetros de tamanho, deixou-se fotografar pela sonda Cassini quando esta passava a cerca de 50000 kilómetros de distância durante o seu passeio à volta do gigante dos anéis. Nesta imagem de alta resolução são discerníveis detalhes com apenas 300 metros de extensão. As crateras em Pandora parecem estar cobertas por algum tipo de material que lhes dá um aspecto mais suave. Pandora, em conjunto com Prometeu, é particularmente interessante porque influencia determinantemente a forma de um dos anéis de Saturno. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3046

Visão Detalhada da Nebulosa do Pelicano

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                                                         Créditost & Copyright: Tony Hallas A proeminente feição de emissão destacada nessa imagem intensamente colorida é designada como IC 5067. Parte de uma nebulosa de emissão maior com uma forma distinta e popularmente chamada de A Nebulosa do Pelicano, a feição em forma de cadeia se espalha por 10 anos-luz e segue a curva da cabeça e do pescoço do pelicano cósmico. Formas negras fantásticas que aparecem na imagem são nuvens de gás frio e poeira esculpidas pela radiação energética de calor das estrelas massivas. Mas as estrelas também estão se formando no interior das formas negras. De fato, jatos gêmeos emergindo da parte central são sinais de uma protoestrela catalogada como Herbig-Haro 555. A Nebulosa do Pelicano por si só é também conhecida como IC 5070 e está localizada a uma distância de aproximadamente 2000 anos-luz. Para encontrá-la no céu, olhe a nordeste da estrela brilhante Deneb na constelação do Cisne (Cygnus). Fo

Nasa descobre 6 planetas que orbitam estrela similar ao Sol

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Gráfico divulgado pela nasa mostra Kepler-11, uma estrela semelhante ao Sol em torno do qual orbitam seis planetas/Foto: AP A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento, graças aos dados do telescópio espacial Kepler, de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Os planetas são formados por uma mistura de rochas e gases, possivelmente incluindo água. O sistema planetário está distante 2 mil anos-luz da Terra. Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Todos os planetas que orbitam a estrela são maiores que a Terra, com os maiores podendo ser comparados a Urano e Netuno. A descoberta é importante porque poucas são as estrelas conhecidas que têm mais de um planeta circulando ao seu redor, e Kepler-11 é a primeira descoberta a ter mais de três. "Nós sabemos que sis

O Vale Marineris em Marte – A Mais Impressionante Feição Geológica do Sistema Solar

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A mais impressionante feição geológica de Marte e talvez em todo o Sistema Solar , é o vasto complexo de cânions conhecido como Vale Marineris. Uma feição parecida com o Grand Canyon encontrado na Terra, o Vale Marineris corre ao longo do lado sul da região vulcânica de Thariss Rise por 4000 quilômetros, se estivesse localizado na Terra, por exemplo, ele se esticaria por toda a largura do continente norte-americano. Esses cânions não são somente longos, eles também são largos, vales individuais podem ter podem ter mais de 100 quilômetros de largura e mais de 6 quilômetros de profundidade, em locais onde o complexo se divide em vales paralelos a largura total pode chegar até 600 quilômetros. O vale começa na porção oeste da região através de um complexo de linhas de falhas e de canais erosivos chamado de Noctis LAbyrinthus ( O Labirinto da Noite). Caminhando para leste, esses canais fluem através de cânions mais profundos e mais largos, o Tithonium Chasma e o Ius Chasma. Na porção cen

Eclipse triplo em Júpiter

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Crédito: E. Karkoschka (Univ. Arizona), NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Esta imagem em cor falsa do planeta Júpiter registra a ocorrência de um eclipse triplo , um evento relativamente raro, mesmo para um planeta gigante com muitas luas . A imagem, obtida pela câmara de infravermelhos do Telescópio Espacial Hubble , mostra as sombras dos satélites Ganimedes (à esquerda da imagem), Calisto (à direita) e Io (ao centro). O próprio Io é visível como uma pequena mancha branca perto do centro da imagem, estando o azulado Ganimedes por cima, à sua direita. Calisto está demasiado à direita, fora do campo de visão da imagem. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3005

Chandra Cronometra Vento a Milhões de Quilômetros Por Hora se Expandindo Desde a Vizinhança de Um Buraco Negro

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O Observatório de Raios-X Chandra da NASA examinou o ambiente tempestuoso de um gigantesco buraco negro em atividade na galáxia NGC 3783 e mediu seu intenso efeito e a sua imensa radiação produzida pela matéria antes de ser sugada para dentro do buraco negro. Essa radiação aquece o gás ao redor e gera um vento que se propaga a uma velocidade de milhões de quilômetros por hora desde o limite de atuação da gravidade do buraco negro. Uma equipe de pesquisadores usou o High Energy Transmission Grating em combinação com a câmera CCD de raios-X a bordo do Chandrea para estudar as propriedades desse vento. “As observações no raio-X nos permite pesquisar esse fluxo de gás extremamente poderoso que se suspeitava que existisse, mas que era impossível de ser estudado antes”, disse o Professor Niel Brandt da Penn State Univeristy, University Park, um dos líderes da equipe. A retícula dispersa os raios-X incidentes em feixes dentro de um visualizador parecido com um arco-íris com centenas de difer

Enxame aberto NGC 7129

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                                          Crédito: 2MASS,S. Van Dyk (IPAC). Mosaico de imagens da região do aglomerado de estrelas NGC 7129 , construída a partir do atlas de imagens do 2MASS (2 Micron All Sky Survey). São imagens em infravermelho e coloridas da seguinte maneira: banda J (1,2 mícrones) a azul, banda H (1,6 mícrones) a verde e banda Ks (2,2 mícrones) a vermelho. No jovem aglomerado NGC 7129, o processo de formação estelar continua ocorrendo. A estrela brilhante embebida em cima e à esquerda na imagem é a estrela Herbig Ae/Be LkH 234, fonte de jactos moleculares. Os muitos filamentos são também indicativos de jactos moleculares das estrelas, que por sua vez são características de objectos muito jovens. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3000

Formação de estrelas na galáxia NGC4214

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                                                 Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI). Situada a cerca de 13 milhões de anos-luz de distância, a galáxia NGC4214 está neste momento a formar enxames de novas estrelas a partir do seu gás e da sua poeira. Nesta imagem obtida pelo Hubble são visíveis várias estrelas ténues, mas a imagem é dominada por uma série de nuvens de gás incandescente a rodear verdadeiros berçarios brilhantes de estrelas. Os enxames mais jovens estão localizados na parte inferior da imagem, surgindo como nuvens brilhantes de gás incandescente. Cada nuvem brilha devido à enorme quantidade de radiação ultravioleta emitida pelas jovens estrelas embebidas nas nuvens, cuja formação se deve ao seu colapso gravitacional. As estrelas jovens aparecem na imagem com uma cor branca azulada devido às suas temperaturas elevadas (10000 a 50000 graus Celsius). A característica mais interesantes desta imagem é o enorme enxame de estrelas azuis de elevada massa visív

QUEIJO verde, mas não é

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Sul até a imagem de Michael Hunnekuhl, Hannover Alemanha A imagem da Lua acima, mostra cores aproximadamente em tons marrons militares, com pontos brilhantes ao redor de crateras de impacto novas, incluindo uma coloração azulada próximo da Cratera Descartes. Mas olhando com mais detalhe existem pedaços que são avermelhados, amarelados e até mesmo alguns com pontos esverdeados. Todas essas tonalidades são visíveis no interior e no anel da Cratera Albategnius no canto superior esquerdo da imagem (marcada com um círculo). A primeira coisa que se pode perguntar é se essas tonalidades sutis são reais ou são geradas a partir de um extremo processamento da imagem. Uma maneira de tentar sanar essa duvida é comparando essa imagem com uma imagem que teve cores realçadas. Assumindo que essas tonalidades sejam reais nos leva a outra questão, o que pode ter causado essas diferenças. Os pontos vermelhos pontuais sugerem que eles não sejam de uma única e contínua unidade geológica, como fluxos de la

Telescópio da Nasa já detectou mil potenciais planetas fora do sistema solar

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Kepler foi lançado em 2009 para buscar locais propícios para a vida                                  Planetas gigantes não são tão comuns/Divulgação O telescópio especial Kepler , da Nasa (agência espacial dos EUA), tem o registro de mais de mil possíveis planetas fora do nosso Sistema Solar, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (2). Com isso, o número de exoplanetas, que são aqueles que orbitam outras estrelas que não o Sol, pode dobrar – até hoje, sabe-se da existência de cerca de 500 desses planetas. Esses exoplanetas ainda não foram confirmados, mas a expectativa é de que 90% deles tenham a existência verificada. O telescópio, que pesa pouco mais de uma tonelada e orbita ao redor do Sol em uma posição entre Marte e a Terra, foi lançado em 2009 com o objetivo de identificar planetas além do Sistema Solar, com a esperança de encontrar algum com condições de vida. Desde que os cientistas localizaram o primeiro planeta desse tipo, em 1992, eles confirmaram também a presença

Nasa divulga imagem de novos cometas do Sistema Solar

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A missão NEOWISE da NASA completou sua pesquisa de pequenos corpos como asteroides, e cometas no nosso Sistema Solar. As descobertas feitas pela missão de anteriormente desconhecidos objetos, incluem 20 cometas mais de 33000 asteroides no principal cinturão localizado entre Marte e Júpiter e de 134 objetos conhecidos como Near-Earth-Objetcts (NEOs). Os NEOs são asteroides e cometas com órbita que se encaixa dentro de um raio de 45 milhões de quilômetros da Terra em relação ao Sol. Leia a postagem copleta em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=8149 Créditos: Ciência e Tecnologia

Evidência insuficiente

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Reiner Gamma é essa famosa feição tão evidente que a cratera em forma de redemoinho depois denominada dificilmente é notada. Essa imagem acima, aqui reproduzida, mostra a feição com um ângulo de Sol bem baixo o que nos retorna novamente a se interessar por ela. A longa sombra da própria cratera parece o perfil de um castelo com torres para todo o lado. As pequenas colinas são pontos esparsos da Cloinas Marius. Ainda não existem evidências de que essa pequena cratera com o Sol baixo na posição de 4 horas a partir da Reiner está logo acima do redemoinho branco. Essa imagem mostra que o material ejetado da Reiner cruza o redemoinho e por isso é mais jovem do que ele. Ou o processo que causou o redemoinho trabalhou também o material ejetado, e os redemoinhos são possivelmente mais jovens, ainda não existe uma idéia definitiva. Outra interessante observação é que o material ejetado radialmente não se estende igualmente em todas as direções. Na imagem abaixo que mostra uma visão vertical da

Imagem mostra galáxia de disco puro

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Esta imagem da galáxia espiral NGC 3621 foi obtida com o Wide Field Imager (WFI) em La Silla do ESO no Chile. NGC 3621 é de cerca de 22 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hidra (A Serpente do Mar). É comparativamente mais brilhante e pode ser bem visto em telescópios de tamanho moderado. Os dados da Wide Field Imager no telescópio MPG / ESO de 2,2 metros do ESO em La Silla, no Chile usado para fazer esta imagem foram selecionados a partir do arquivo ESO por Joe DePasquale como parte do concurso Tesouros Escondidos.   A galáxia brilhante NGC 3621 , capturada com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio de 2.2 metros, instalado no Observatório do ESO de La Silla, Chile, parece ser um exemplar perfeito de uma espiral clássica. No entanto, é bastante invulgar: esta galáxia não tem bojo central e é por isso descrita como uma galáxia de disco puro. NGC 3621 é uma galáxia espiral situada a cerca de 22 milhões de anos-luz de distância na constelação da

11 Missões Espaciais Que Serão Manchete em 2011

Normalmente é impossível prever o que será destaque no mundo científico em um ano que começa. Pequenos laboratórios podem surgir do nada com descobertas espetaculares, achados que a há muito se procura podem falhar na hora de se materializar, ou seja, o mundo científico vive em um turbilhão de emoções. Mas um campo científico talvez mais do que qualquer outro nos da fortes pistas sobre o que esperar. Graças a legislação pesada, a engenharia complicada, e às distâncias astronômicas que se precisa viajar, nós podemos ter uma boa confiança sobre as previsões para o mundo espacial em 2011. Leia a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=7665 Créditos: Ciência e Tecnologia

Sete Anos de Atividades Científicas da Sonda Opportunity em Marte

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O dia 24 de Janeiro de 2011 marcou o sétimo aniversário do pouso seguro feito pela sonda conhecida como Opportunity Mars Exploration Rover (MER) em Marte. A Opportunity logo, logo também irá comemorar outra marca importante, 2500 Sols em Marte, ou seja, 2500 dias marcianos explorando o planeta vermelho. Junto com a sua irmã gêmea, a Spirit, a sondas exploratórias da NASA com certeza figurarão para sempre como um dos maiores feitos da exploração espacial. Leia a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=7917 Créditos: Ciência e Tecnológia

A Cidade Estelar Que Numca Dorme

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A Advanced Camera for Surveys do Hubble capturou esse momento na vida sempre conturbada da galáxia espiral IC 391. Embora essa massiva cidade de estrelas pareça estática e sem se alterar, seus habitantes estelares estão em constante movimento e se desenvolvendo, com novas estrelas nascendo e velhas estrelas chegando ao fim de suas vidas – as vezes esse final é uma explosão impressionante de supernova que é visível da Terra. Em 3 de Janeiro de 2001, membros da Beijing Astronomical Observatory descobriram uma dessas explosões dentro da IC 291 e deram o nome a ela de SN 2001B. Essa foi uma supernova do Tipo Ib, que ocorre quando uma estrela massiva esgota todo o seu combustível para realizar fusão nuclear e então colapsa , emitindo vastas quantidades de radiação e criando uma poderosa onda de choque. O Hubble tem contribuído muito para o nosso entendimento das supernovas nos anos recentes, e tem feito um estudo extensivo da supernova 1987A, a explosão estelar mais brilhant

A partir de um "mundo estrangeiro" para outro - A Futura Casa do E-ELT

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                                                                                         Créditos:ESO/S.Brunier O que parece ser uma paisagem alienígena e inóspita nessa imagem panorâmica de 360 graus é de fato o local escolhido para a instalação do European Extremely Large Telescope do ESO, ou como é conhecido E-ELT . Quando a construção começar o inabitável topo da montanha à esquerda do centro da imagem se tornará um local cheio de atividade de engenheiros, técnicos e cientistas, todos trabalhando para construir o maio olho terrestre que estará voltado para o céu. De muitas maneiras o local conhecido como Cerro Armazones pode ser parecido com uma terra alienígena. O ambiente é árido, com pouco humidade e pouca pressão do ar, o Sol castiga o solo durante o dia e o céu a noite é estarrecedor. O Cerro Armazones está localizado no Deserto do Atacama, um dos locais mais secos da Terra. Essas condições ainda combinadas com a localização remota desse ponto, faz da região um excelente loca

Radiotelescópio com 13.000 antenas vai buscar outras Terras

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Múltiplas antenas da estação LWA-1, fotografadas ao pôr do sol. Cada antena tem cerca de 1,5 metro de altura e cerca de 2,7 metros na base. Os cientistas do grupo chamam o local de "campo dos sonhos dos astrônomos". [Imagem: LWA Project]   Radiotelescópio Seu nome é insosso e diz pouco: Long Wavelength Array , algo como estrutura de comprimentos de onda longos, em tradução livre. Então é melhor chamá-lo pela sigla, LWA, e lembrar que esse radiotelescópio inusitado vai captar ondas de rádio provenientes de planetas fora do nosso Sistema Solar - os chamados exoplanetas , ou planetas extrassolares. O LWA será uma nova ferramenta em busca de outras Terras , planetas eventualmente com possibilidades de abrigar vida. E que ferramenta... quando pronto, o LWA terá 13.000 antenas , agrupadas em 53 estações, colocadas estrategicamente ao longo de uma área de 400 quilômetros de diâmetro, no estado do Novo México, nos Estados Unidos. A primeira estação, com 256 an

Europa em Fase Crescente

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                                               Créditos: Galileo Project , JPL , NASA ; reprocessed by Ted Stryk Embora a fase dessa lua possa parecer familiar, a lua não. De fato essa fase crescente mostra parte da lua de Júpiter, Europa. A sonda robô Galileo capturou esse mosaico de imagem durante a sua missão em órbita de Júpiter de 1995 até 2003. O que se pode ver nessa imagem de Europa são planícies de gelo brilhante, fraturas que desaparecem no horizonte, e pedaços escuros que provavelmente contém gelo e sujeira. O terreno soerguido é particularmente aparente próximo ao terminador, onde mostra sua sombra. Europa tem o tamanho aproximado da Lua da Terra, mas é muito mais suave, mostrando poucos planaltos ou grandes crateras de impacto. Evidências e imagens da sonda Galileo indicam que um oceano líquido poderia existir abaixo da superfície congelada do satélite. Para testar essa especulação e também a de que o oceano poderia abrigar a vida, a NASA e a ESA começa

O Trio de Galáxias Arp 274

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Nos dias 1 e de 2 de Abril de 2009, o Telescópio Espacial Hubble fotografou o que seria na época o alvo vencedor da competição ‘You Decide’ do Space Telescope Science Institute uma competição criada para celebrar o ano de 2009 como o International Year of Astronomy (IYA). A imagem vencedora é sensacional, ela mostra um grupo de galáxias conhecido como Arp 274. Esse objeto na ocasião recebeu 67021 votos dos 140000 votos computados para os seis finalistas. O conjunto Arp 274 é também conhecido como NGC 5679, e é um sistema de três galáxias que parecem estar se sobrepondo na imagem, embora elas estejam a distâncias diferentes. A forma espiral de duas dessas galáxias aparece na sua maior parte intacta. A terceira galáxia (mais a esquerda) é mais compacta, mas mostra evidências de processos de formação de estrelas. Duas das três galáxias estão formando estrelas numa taxa alta. Isso é evidente no brilho azul de nós que mostram a formação de estrelas que estão localizado

Entenda como os astrônomos descobrem planetas extrassolares

Atualmente, esses tipos de astros são detectados principalmente por métodos indiretos   A descoberta de exoplanetas é difícil por três motivos, explica o astrônomo Ronaldo Mourão. Primeiro porque a diferença entre o brilho da luz gerada pela estrela e o da luz refletida pelos planetas é tão grande que, dependendo do comprimento de onda, pode chegar a valores de bilhões de vezes. Segundo porque o ângulo entre eles é muito pequeno, da ordem de alguns décimos de um arco de segundo, o que é parecido com ver uma bola de pingue-pongue a uma distância de 5 km. Em terceiro, a enorme diferença entre a massa de um planeta em relação à da estrela, que torna a detecção muito difícil. Métodos de detecção Existem quatro métodos capazes de permitir a detecção de planetas extrassolares: 1) a direta, que fornece a imagem do planeta; 2) a astrométrica, que mede a variação periódica da posição da estrela produzida pela massa do planeta que orbita em sua volta; 3) a espectroscópica, obtida

Teremos dois sóis em 2012?

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Especula-se que a estrela Betelgeuse passará por uma supernova colossal no ano de 2012 e que pode brilhar tanto, que durante o dia ela será como um segundo sol. Vários sites pela internet divulgaram que a estrela Betelgeuse logo irá virar uma supernova e, em 2012, irá brilhar em nosso céu como um segundo Sol. No entanto, segundo cientistas, isso é completamente infundado. De acordo com especialistas, a Betelgeuse está, sim, a caminho de se tornar uma supernova e isso deve acontecer logo – mas esse “logo” está em termos astronômicos, e pode acontecer daqui a um milhão de anos. Ninguém tem certeza de quando a explosão irá acontecer realmente, mas mesmo que estejamos aqui para testemunhar, a supernova não apareceria no céu como um segundo Sol. Ela se aproximaria, no máximo, com o brilho de uma lua crescente. Segundo os astrônomos, ela seria brilhante e apareceria no céu mesmo durante o dia e, com certeza, assustaria muita gente, mas não seria nem de perto tão brilhante quanto nosso Sol.

Sonda da NASA Opportunity Contempla a Cratera Santa Maria em Marte

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       Crèditos: Mars Exploration Rover Mission , NASA , JPL , Cornell ; Image Processing: Marco Di Lorenzo, Kenneth Kremer Celebrando 7 anos na superfície de Marte , a sonda Mars Exploration Rover Opportunity está agora próxima ao anel da cratera de 90 metros de diâmetro conhecida como Santa Maria. Fazendo história, tanto a Opportunity como sua irmã gêmea, a Spirit sobrevivem até hoje no Planeta Vermelho cumprindo uma missão inicial proposta de 3 meses. Ainda explorando, a sonda robô que é do tamanho de um carrinho de golfe e a sua sombra à direita aparecem em primeiro plano nessa imagem panorâmica, aqui reproduzida que mostra a sua atual localização. O mosaico foi construído usando imagens feitas pela câmera de navegação da sonda. Neste sétimo aniversário, a Opportunity quebrou a marca recorde de 26.7 quilômetros percorridos na superfície marciana. Após investigar a Cratera Santa Maria, os controladores planejam fazer com que a Opportunity retorne sua jornada até a Cratera Endura

Galeria de Imagens - Exoplanetas curiosos

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Com uma massa cinco vezes maior que a da Terra, o planeta CoRot-7b orbita em torno de uma estrela que fica a 500 anos-luz de nosso planeta, mas que é muito parecida com nosso Sol. Mas as semelhanças terminam por aqui. O ano desse exoplaneta dura apenas 20 horas, o que torna sua temperatura muito mais quente do que o ser humano é capaz de aguentar. A composição do planeta ainda é desconhecida, mas é provável que seja composto predominantemente de rochas. Pesquisadores da Nasa estão intrigados com o GJ 436b , um exoplaneta que tem o tamanho de Netuno e fica a 33 anos-luz da Terra, na constelação de Leão. Tudo porque ele não tem metano, um gás formado por carbono e que é muito comum no nosso Sistema Solar. Em astros que têm atmosfera composta por hidrogênio, carbono e oxigênio e temperatura de até 540ºC, como é o caso, é esperado que haja uma grande quantidade de metano e uma pequena quantidade de monóxido de carbono. Mas isso não acontece no GJ 436b O CJ 1214b é um novo pl

Astrônomos dizem que planetas fora do Sistema Solar são saída para habitantes da Terra

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Busca por exoplanetas deverá aumentar o número de descobertas nos próximos anos                Concepção artística mostra o planeta GJ 1214b (em preto) fazendo a órbita em torno da estrela Nos últimos dez anos, os astrônomos encontraram cerca de 500 planetas extrassolares (que ficam fora do Sistema Solar). Graças a avanços em tecnologias de detecção, que estão cada vez mais precisas, a busca por exoplanetas (planetas que ficam fora do Sistema Solar) deve fazer com que esse número seja ainda maior.  Segundo o astrônomo Ramachrisna Teixeira, diretor do Observatório Abrahão de Moraes da USP (Universidade de São Paulo), em Valinhos, no interior de São Paulo, o objetivo da procura por esse tipo de planetas, mais do que encontrar alienígenas, é preservar a espécie humana no futuro. – Hoje a Terra é habitável, mas um dia não será mais, o que nos obrigará sair daqui. Seu colega, o astrônomo Ronaldo Mourão, fundador do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, lembra que nos próximos