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As nebulosas na hierarquia cósmica

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Para compreender o lugar das nebulosas no universo, é melhor pensar como um astrônomo. Os astrônomos ordenam o universo ao organizá-lo em uma série de níveis "aninhados". As nebulosas, que são objetos enormes por direito próprio, ocupam nível médio nessa hierarquia. A sequência é a seguinte: o nível mais elevado é o dos superaglomerados, seguido pelos aglomerados, galáxias, nebulosas, sistemas estelares, estrelas, planetas e luas. Vamos considerar cada nível brevemente. • Superaglomerados consistem de diversos aglomerados galácticos. Eles representam o nível mais elevado na hierarquia cósmica e são os maiores objetos do universo. Alguns deles se estendem por até 100 milhões de anos-luz. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano. A luz viaja a 300 mil km por segundo e por isso ela é capaz de cobrir 9,46 trilhões de km por ano. Exemplos de superaglomerados seriam o de Virgem, ou Local; o Coma; o Hércules; o Perseus; e a Supergaláxia Sul. • Um aglomerado é um grup

Como funcionam as nebulosas

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A sonda espacial Pioneer 10 foi lançada em 3 de março de 1972. Depois de uma jornada através de nosso sistema solar, ela chegou ao espaço exterior, seguindo uma trajetória que a conduzirá a Aldebaran, uma estrela localizada na constelação de Touro. O que a Pioneer 10 encontrará ao realizar sua viagem de dois milhões de anos pelo espaço interestelar? O nada? Um vazio? Completa escuridão? Nebulosas, como a Nebulosa Ampulheta , podem inspirar espanto e admiraçãoNa verdade, o grande vazio que existe entre o Sol e Aldebaran não está vazio, mas repleto de poeira e gases - aquilo que os astrônomos denominam "matéria interestelar". Ocasionalmente essa matéria interestelar se agrega de maneira visível a observadores postados na Terra, quer como uma nuvem (em inglês) brilhante ou como uma silhueta escura diante de um fundo mais claro. Essas nuvens são chamadas de nebulosas. Cada uma delas é uma nebulosa, da palavra latina "nebula", que designa nuvens ou névoa. a Nebulosa Am

O Olho Brilhante da NGC 6751

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Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA obteve imagens de uma nebulosa planetária incomum, a NGC 6751 . Brilhando na constelação da Aquila, como um olho gigante, a nebulosa é uma nuvem de gás ejetada alguns milhares de anos atrás a partir de uma estrela quente no centro. “Nebulosas Planetárias” são denominadas pelo fato de apresentar uma forma arredondada quando observadas através de pequenos telescópios, mas nada tem a ver com planetas. Elas são conchas de gás emitidas pelas estrlas com massas semelhantes à do Sol, quando essas estrelas se encontram próximo do fim de suas vidas. A perda das camadas externas da estrela para o espaço expõe o núcleo estelar quente, onde fortes rajadas de radiação ultravioleta causam a ejeção de gás que se torna fluorescente como uma nebulosa planetária. Os astrônomos fazem a previsão de que o Sol irá ejetar sua nebulosa planetária em aproximadamente 6 bilhões de anos. As observações do Hubble foram obtidas em 1998 usando para isso a W

O Instrumento HAWK-I Acoplado ao VLT Espia Uma Super Galáxia

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                                                     Crèditos: ESO  O instrumento chamado de HAWK-I acoplado ao Very Large Telescope do ESO no Observatório do Paranal no Chile tem sido usado para gerar um grande efeito em produzir distintas imagens da distante galáxia NGC 157 . Com um conjunto de estrelas centrais que lembra um S gigante como o usado pelo Super-homem, essa espiral celeste é um belo exemplo de como a nova tecnologia está ajudando os astrônomos a aprenderem cada dia mais sobre o universo. O HAWK-I fica localizado no High-Acuity Wide-field K-band Imager e é um dos últimos e mais poderosos instrumentos instalados no VLT. Ele detecta a luz infravermelha, permitindo que os astrônomos possam espiar através do gás e da poeira que normalmente obscurece nossa visão. Isso revela um universo antes escondido e dá aos astrônomos a oportunidade de estudar densas áreas de formação de estrelas. Aprendendo mais sobre a formação de estrelas é um importante passo na direção de expandi

Restos de outra galáxia são encontrados dentro da Via Láctea

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Visualização do Fluxo de Aquário, oriundo de um evento galáctico que ocorreu há apenas 700 milhões de anos. [Imagem: Arman Khalatyan, AIP] Fluxo de Aquário   Uma equipe internacional de astrônomos descobriu uma nova corrente de estrelas na Via Láctea, remanescente de uma outra galáxia menor, que foi atraída e incorporada pela força gravitacional da nossa própria galáxia. A corrente foi batizada de "Fluxo de Aquário", ou "Corrente de Aquário" (Aquarius Stream). Essa atração, fatal para a outra galáxia, deve ter ocorrido há cerca de 700 milhões de anos, calculam os cientistas. Isto torna o Fluxo de Aquário extremamente jovem - os outros fluxos de estrelas conhecidos têm bilhões de anos de idade e estão localizados na periferia da nossa galáxia. Ao contrário de praticamente todos os fluxos de estrelas conhecidas, o Fluxo de Aquário está dentro do disco galáctico, onde a alta concentração de estrelas da Via Láctea torna difícil sua identificação. "Ele

Duas sondas gêmeas, um planeta desaparecido e a origem da Lua

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                              Ilustração de uma ondas das sondas gêmeas da missão STEREO.[Imagem: NASA] Um planeta desaparecido, chamado Theia , foi arrancado de sua órbita e chocou-se com a Terra. Os estilhaços do impacto formaram a Lua. Duas sondas gêmeas estão prestes a confirmar essa teoria. As duas sondas gêmeas fazem parte da missão STEREO (Solar Terrestrial Relations Observatory), da NASA. Elas foram lançadas em Outubro de 2006 para fazer medições do clima espacial, principalmente das partículas ejetadas pelo Sol e que atingem a Terra, algumas vezes com grandes possibilidades de impacto sobre as telecomunicações e os sistemas de energia. Mas elas estão prestes a testar uma teoria que mais parece saída do roteiro de um filme de Hollywood: a teoria que afirma que a Lua pode ter se originado do choque da Terra com um planeta do Sistema Solar já extinto, chamado Theia. Pontos de Lagrange As duas sondas estão prestes a entrar em uma região muito especial do espaço entre o Sol e a

Calisto - O Futuro da exploração joviana

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A face de Calisto, mostrando uma das maiores bacias de impacto do Sistema Solar, baptizada como Valhalla, que deu origem a um enorme sistema de anéis múltiplos concêntricos. Crédito: JPL/NASA Calisto é o mais distante dos quatro satélites galileanos de Júpiter. É também o menos denso, e aquele cuja superfície apresenta menores sinais de actividade geológica. De facto, a face desta lua de grandes dimensões parece apresentar-se completamente coberta por crateras, o que constitui uma indicação segura de que é muito antiga.  Antes da missão Galileo, Calisto era mesmo considerado um mundo pouco interessante. Porém, as imagens obtidas por esta sonda revelaram que há muitos mistérios neste satélite gelado – a começar pelo aspecto escuro da superfície. Tal parece dever-se à acumulação de poeira rochosa, que resiste aos processos que eliminam o gelo da face do satélite (nomeadamente a sua sublimação). Se a distribuição geográfica das crateras parece homogénea, indicando que não há áreas de ida

Distribuição de massa no aglomerado de galáxias CL0024+1654

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Crédito: European Space Agency, NASA & Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, France/Caltech, USA). Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (composição). Esta imagem é um mapa da distribuição de massa no enxame de galáxias CL0024+1654 , obtido através de um vasto programa de observações realizado com o telescópio Hubble. A imagem a cores é o resultado da combinação de duas imagens: uma imagem a vermelho, referente à distribuição das galáxias, e uma a azul, referente à distribuição da matéria escura. Esta última foi obtida recorrendo-se a modelos de matéria escura. A matéria escura, tal como o nome indica, é matéria que não é visível, mas cuja presença é inferida através dos seus efeitos gravitacionais sobre o meio envolvente. Neste caso, a matéria escura parece funcionar como uma "cola", mantendo o enxame agregado. Pensa-se que cerca de 90% da matéria do Universo deverá estar sob a forma de matéria escura, sendo a sua natureza ainda fonte de mistério e discussão. F

Nebulosa da Borboleta

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Essa aparente serenidade esconde uma gigantesca caldeira de gás a mais de 20.000°C e que rasga o espaço a incríveis 900.000 Km/h, velocidade suficiente para ir da Terra à Lua em apenas 24 minutos! A foto é uma das mais recentes imagens captadas pela nova câmera WFC3 do telescópio espacial Hubble, instalada em maio de 2009 durante a missão STS-125 do ônibus espacial e é o principal instrumento no estudo da energia e matéria escura, formação das estrelas e descoberta de galáxias extremamente remotas. A cena retrata a nebulosa planetária NGC 6302 , também chamada de Nebulosa da Borboleta, localizada a 3.800 anos-luz, no interior da constelação do Escorpião. No centro da nebulosa jaz uma estrela moribunda, que em seus anos de esplendor já foi cinco vezes mais massiva que nosso Sol, mas que após seu colapso há mais de 2.000 anos, expulsou suas camadas externas em direção ao espaço, formando uma reluzente trilha de gás que agora brilha na forma de uma gigantesca esteira de radiação ultravio

Poeira no Inferno Cósmico

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Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectaram grãos de poeira misturados com o gás quente a temperaturas de 10 milhões de graus Kelvin numa área ao redor da galáxia elíptica conhecida como NGC 5044 . Os cientistas descrevem essa descoberta como um floco de neve no inferno, e suspeitam que um buraco negro supermassivo no centro da galáxia deve ter recentemente aquecido o gás empoeirado próximo através de um processo chamado de aquecimento por retroalimentação. Nessa imagem artística, os grãos de poeira misturados com o gás aquecido pode ser visto como faixas marrons para o norte e para o sul do ponto amarelo central. A região amarela no centro representa um buraco negro supermassivo no centro da galáxia que pode ser o responsável pelo aquecimento do gás e da poeira ao redor. Fonte: http://www.nasaimages.org/

A Paisagem Da Região Norte de Marte Está Mudando de Forma Muito Ativa

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Dunas de areia numa vasta área ao norte de Marte que se acreditava estavam congeladas no tempo estão mudando com movimentos tanto repentinos como graduais, de acordo com pesquisa feita utilizando imagens da sonda orbital da NASA ao redor de Marte Leia a Postagem Completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=8270 Créditos: Ciência e Tecnologia 

Silhuetas Galácticas

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Essa imagem feita pela Wide Field and Planetary Camera 2 (WPFC2) do Telescópio Espacial Hubble da NASA mostra um par de galáxias único chamado de NGC 3314 . Através de um alinhamento espetacular, uma galáxia espiral de frente para a Terra se posicionou exatamente na frente de outra galáxia espiral grande. Esse alinhamento nos dá a chance rara de visualizar o material escuro na galáxia que está na frente visto somente pois a sua silhueta é destacada contra o objeto luminoso localizado atrás. A poeira localizada nos braços espirais da galáxia em primeiro plano se posiciona onde ela absorve a luz da galáxia mais distante. Esse efeito de silhueta nos mostra onde a poeira interestelar está localizada e quanto da luz é absorvida. Os braços espirais externos da galáxia da frente parecem mudar de brilhante para escuro, à medida que eles são projetados primeiro contra o espaço profundo e então contra o brilhante fundo da outra galáxia. O par NGC 3314 localiza-se a aproximadamente 140 milhõe

O Universo é pelo menos 250 vezes maior do que podemos ver

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Quão grande é o universo ? Nós sabemos que ele tem ao menos 14 bilhões de anos, e sabemos o quanto a luz é capaz de viajar durante um ano. Portanto, de modo aparente, o universo visível está contido em um raio de 14 bilhões de anos-luz. Mas nós também sabemos que o universo está se expandindo, e os objetos visíveis mais longínquos na realidade estão mais distantes do que isso. Além do mais, os fótons da radiação cósmica de fundo viajaram cerca de 45 bilhões de anos-luz para chegar a Terra, o que dá ao universo um diâmetro aparente de pelo menos 90 bilhões de anos luz. Dessa forma, quão grande é o universo? Segundo uma nova análise matemática, o cosmo é ao menos 250 vezes maior do que o universo visível. E isso é muito, muito grande. Esse não é o maior tamanho proposto ao universo. Os cosmologistas utilizam diferentes modelos para dar valores à curvatura do cosmo e, em consequência, o seu tamanho. Mas como não sabemos qual é a real forma do universo (plano, infinito…), diversas referên

Por que a Lua está ficando mais distante da Terra?

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No filme Todo Poderoso, o personagem interpretado por Jim Carrey é capaz de laçar a Lua, trazendo-a mais perto da Terra. Cientistas afirmam, no entanto, que na vida real o maior satélite natural do Sistema Solar está fazendo o oposto, afastando-se do nosso planeta a um ritmo de 3,8 centímetros por ano. Acredita-se que a Lua foi formada há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, quando um protoplaneta do tamanho de Marte colidiu com a Terra. Os detritos resultantes do impacto se fundiram e formaram a Lua – ao menos, é o que apontam as simulações do impacto, com resultados bastante consistentes com o sistema que vemos no século 21. As simulações também mostram que, no momento da colisão, a Lua estava muito mais próxima da Terra, a uma distância de pouco mais de 22 mil quilômetros. Atualmente, essa distância é calculada em 400 mil quilômetros e, a cada ano, aumenta cerca de 3,8 centímetros. De acordo com cientistas, essa migração se dá devido à ação das marés. A atuação da força gravitac

Missão da Nasa monitora o Sol em tempo real e três dimensões

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       Concepção artística mostra a posição das sondas STEREO-A e STEREO-B ao redor do Sol.        Créditos: NASA/Apolo11.com. Há pouco mais de 50 anos, a nave soviética Luna-3 fez as primeiras imagens do lado oculto da Lua, revelando feições até então não imaginadas. Agora é a vez do Sol. No dia 6 de fevereiro, as sondas da missão STEREO se posicionaram uma de cada lado do Sol, registrando em tempo real imagens tridimensionais de todas as faces da estrela. "Este é um grande momento para a física solar", disse Angelos Vourlidas, membro da equipe STEREO junto ao laboratório de pesquisa naval, dos EUA. "As sondas estão revelando o Sol como realmente é, uma esfera de plasma envolvida por um intrincado campo magnético". Lançadas juntas em 2006, as sondas STEREO-A e STEREO-B entraram na órbita solar com velocidades diferentes, o que permitiu que uma ficasse à frente da outra. Essa diferença de velocidade fez com que as sondas se separassem cerca de 45 graus a cada ano e

NGC 2237 - Nebulosa da Roseta

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                                                Crédito: T.A. Rector, B.A. Wolpa, M. Hanna, NOAO/AURA/NSF.   Esta  espectacular imagem da nebulosa da Roseta na constelação do Unicórnio foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA). A Roseta, também conhecida por NGC 2237 , é uma região activa de formação de estrelas, cujo brilho é devido à emissão de radiação ultravioleta proveniente do enxame aberto de estrelas jovens e quentes que se encontram no seu interior. Estas estrelas jovens formaram-se, apenas, há 4 milhões de anos atrás, e os ventos estelares por elas emitidos têm escavado a região central da nebulosa, dando origem ao "buraco" que se vê nesta imagem. Esta nebulosa é visível com binóculos e situa-se a cerca de 4500 anos-luz de distância, ocupando uma grande região no céu, sendo a sua área superior a seis vezes a área da lua cheia. Esta imagem resulta da combinação de três observações

Quasar é captado por radiotelescópio gigante

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                                                         © ASTRON e LOFAR (quasar 3C196) As imagens do quasar 3C196 , um buraco negro em uma galáxia distante, foram tiradas em janeiro de 2011 pelo Internacional LOFAR Telescope (ILT). O LOFAR (Low Frequency Array) é uma rede de radiotelescópios criado para estudar o céu nas frequências mais baixas de rádio acessível a partir da superfície da Terra com uma resolução sem precedentes. Um conjunto de radiotelescópios foi conectado pela primeira vez em vários locais da Europa, criando o maior telescópio do mundo com quase 1000 km de largura. O telescópio baseado no Reino Unido no Observatório Chilbolton em Hampshire, foi adicionado à rede, e é o telescópio mais ocidental da LOFAR.                                           © ASTRON e LOFAR (quasar 3C196 através do LOFAR) As novas imagens são três vezes mais nítidas do que foi anteriormente possível com LOFAR, melhorando a resolução e sensibilidade. Os sinais dos radiotelescópios d

As Maiores Estrelas

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O pequeno aglomerado aberto estelar Pismis 24 localiza-se no centro da nebulosa NGC 6357 em Scorpius , a aproximadamente 8000 anos-luz de distância da Terra. O objeto mais brilhante no centro dessa imagem é designada de Pismis 24-1 e pensou-se uma vez que esse objeto tivesse algo entre 200 e 300 massas solares. Isso não só teria feito dela de longe a estrela mais massiva conhecida na galáxia mas teria a colocado bem acima do limite de massas solares que uma estrela pode ter, que são 150 massas solares. Contudo, o Telescópio Espacial Hubble através de suas imagens de alta resolução mostrou que na realidade o que se pensava fosse uma estrela, são duas estrelas orbitando-as mutualmente e a sua massa estimada é de 100 massas solares. Em adição a isso, observações espectroscópicas feitas com telescópios baseados na Terra revelaram que uma das estrelas é na verdade um sistema binário próximo, tão próximo que nem o poder do Hubble é capaz de resolver. Isso divide a massa estimada para

Duília de Mello

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Duília Fernandes de Mello   - (Jundiaí, 27 de novembro de 1963) é uma astrônoma e astrofísica brasileira com reconhecimento internacional. Atualmente mora nos Estados Unidos. Doutora em Astronomia pela USP, ela é professora da Universidade Católica (CUA), pesquisadora associada do GSFC/NASA, onde trabalha desde 2003. Ela é casada com o astrônomo Tommy Wiklind e não tem filhos. Fala português, inglês, espanhol e um pouco de sueco. Descobertas   A cientista foi responsável pelo descobrimento da Supernova SN 1997D. Esta descoberta se deu no Chile, no dia 14 de janeiro do ano de 1997. Além disso, também participou da descoberta das Bolhas azuis, conhecidas como "orfanatos de estrelas" por darem origem a estrelas fora das galáxias. Experiência profissional -Pesquisadora associada do Goddard Space Flight Center desde março de 2003, e professora da Catholic University of America, Estados Unidos, desde agosto de 2008. -Cientista visitante do Departmento de Física

44 Bootis

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                                                           Créditos: NASA/CXC/M.Weiss Esta concepção artística mostra as duas estrelas que orbitam perto do 44i Bootis . Estas duas estrelas círculan  em torno de si a um ritmo acelerado, passando em frente uma da outra a cada três horas. 44 bootis ou i bootis é um sistema estelar triplo na constelação de Boötes .  Fica a cerca de 41,6 anos-luz da Terra.  O componente principal, 44 bootis A, é um branco amarelado F-tipo anão seqüência principal , com uma média magnitude aparente de 4,83. O componente do companheiro, 44 bootis B, é uma variável W Ursae Majoris binária espectroscópica . O brilho do binário varia de magnitude 5,8-6,40 com um período de 6,43 horas. Os componentes do binário eclipsante são separados por 0,008 Unidades Astronômicas , cerca de 3 vezes a distância da Lua da Terra. Um companheiro substelar? Análises recentes nas variações de tempo para 44 Bootis B sugere a presença de um terceiro corpo que orbitam a

As Galáxias Abell 644 e SDSS J1021+131: Com Que Frequência Buracos Negros Gigantescos Tornam-se Hiperativos?

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                        Créditos: X-ray: NASA / Univ / CXC Northwestern / D.Haggard et al, Óptica: SDSS Esses dois painéis gráficos contém duas composições de imagens de galáxias usadas em um recente estudo sobre buracos negros supermassivos. Em cada uma das galáxias, os dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA estão apresentados em azul, e os dados ópticos do Sloan Digital Sky Survey são mostrados em vermelho, amarelo e branco. A galáxia à esquerda é a Abell 644 e está no centro de um aglomerado de galáxias que se localiza a aproximadamente 1.1 bilhões de anos-luz de distância da Terra. À direita está uma galáxia isolada conhecida como SDSS J1021+1312 , que está localizada a aproximadamente 900 milhões de anos-luz da Terra. No centro de ambas as galáxias existe um buraco negro em crescimento chamado de núcleo ativo galáctico (AGN), pelos astrônomos e está atraindo uma grande quantidade de gás. Um estudo recentemente publicado do Chandra diz aos cientistas com que frequênc

A Sonda Voyager 2 da NASA Celebra 25 Anos de Sua Visita a Urano

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À medida que a sonda da NASA Voyager 2 fazia a única aproximação até hoje ao nosso sétimo e misterioso planeta, Urano, há 25 anos atrás, o cientista de projeto Ed Stone e a equipe da Voyager se reunia no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia, se debruçavam sobre os dados que chegavam. Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=387&codigo_categoria=3&nome_categoria=Notícias&codigo_subcategoria=0&nome_subcategoria = Créditos: Ciência e Tecnologia

O Ninho da Serpente

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Essa imagem em infravermelho feita pelo Telescópio Espacial Spitzer , da NASA mostra o que os astrônomos se referem de “serpente”( no canto superior esquerdo) e seu ambiente tempestuoso ao redor. O sinuoso objeto é na verdade, o centro de uma espessa e empoeirada nuvem, grande o suficiente para engolir dezenas de sistemas solares. De fato, os astrônomos dizem que a barriga da serpente pode abrigar estrelas enfurecidas em processo de formação. A assustadora lagarta cósmica à direita da serpente é outro núcleo espesso de uma nuvem, onde outras estrelas massivas podem estar se formando também. A região colorida abaixo dos dois núcleos de nuvens são nuvens de material menos denso, onde a poeira está sendo aquecida pela luz das estrelas e brilhando no infravermelho. Os pontos amarelos e vermelhos são monstruosas estrelas que estão se desenvolvendo, a estrela vermelha da barriga da serpente é aproximadamente entre 20 e 50 vezes mais massiva que o Sol.  Os pontos azuis são estrelas lo

Os Jatos de Encélado

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                                                        Créditos da Imagem: NASA/JPL/SSI No dia 31 de Janeiro de 2011, a sonda Cassini da NASA passou por algumas intrigantes luas de Saturno, fazendo uma série de imagens ao longo de sua viagem. A Cassini passou a 37282 milhas de Encélado e a 17398 milhas de Helene. Ela também registrou imagens de Mimas em frente aos anéis de Saturno. Nessa imagem, a Cassini registrou os famosos jatos em erupção porção polar sul de Encélado. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1856.html

Zeta Ophiuchi: Uma Estrela Fugitiva

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                                                     Créditos: NASA, JPL-Caltech, WISE Team Como um barco navegando pelos mares cósmicos, a estrela fugitiva Zeta Ophiuchi produz o arco interestelar ou uma onda de choque vista nessa surpreendente paisagem infravermelha obtida pela sonda WISE. Nessa visão em cores falsas, a estrela azulada Zeta Oph, uma estrela que é aproximadamente 20 vezes mais massiva que o Sol, localiza-se próximo do centro da imagem, movendo-se em direção ao topo da foto a uma velocidade de 24 quilômetros por segundo. Seu forte vento estelar precede a estrela, comprimindo e aquecendo a poeira interestelar e dando a forma curva à onda de choque. Ao redor dela estão nuvens de material relativamente não perturbado pela ação da estrela. O que faz com que essa estrela esteja em movimento? A Zeta Oph foi provavelmente uma vez no passado um membro de um sistema binário, sua estrela companheira era mais massiva e então de vida curta. Quando a estrela companheira explodi

O asteróide Apófis irá colidir com a Terra, em 2036?

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Em 2004, cientistas da NASA anunciaram que existia uma chance de Apófis colidir com a Terra, em 2029. Com algumas observações e cálculos adicionais, no entanto, os astrônomos concluíram que a chance do asteróide realmente atingir o planeta era quase nula. Mas a boa notícia trouxe outra preocupação. Segundo um relatório russo, a possibilidade de colisão de Apófis com o nosso planeta ainda existe, somente com uma data diferente: 13 de abril de 2036. A previsão é de que em 2029, ao passar muito próximo da Terra, os 400 metros de diâmetro do asteróide irão atravessar uma espécie “buraco de fechadura” (em inglês, keyhole) gravitacional – uma região específica do espaço na qual a gravidade da Terra alteraria a trajetória do asteróide. Logo, em sua próxima passagem ao nosso redor, a colisão iria ocorrer. Segundo os cientistas da NASA, a chance do desastre realmente existe. Contudo, em uma probabilidade de apenas um em 250 mil. O cenário mais provável, para eles, é que Apófis faça uma abord

Telescópio Kepler pode ter encontrado 54 planetas na zona habitável

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O gráfico mostra a distribuição dos exoplanetas localizados pelo Kepler segundo o tamanho e a distância de suas estrelas. [Imagem: NASA/Wendy Stenzel] Zona habitável O anúncio da descoberta de um incrível sistema planetário com seis planetas pode ter eclipsado os achados mais significativos feitos pelo Telescópio Espacial Kepler. O fato é que a equipe científica do Kepler anunciou também a descoberta de mais de 1.200 "candidatos a planetas", sendo que 68 do tamanho aproximado da Terra e nada menos do 54 dentro da zona habitável. Como já havia sido previsto pelos cientistas, o telescópio pode ter encontra do também exoplanetas que possuem luas com condições de abrigar a vida. Outras Terras "Nós passamos de zero para 68 candidatos a planeta do tamanho da Terra e de zero para 54 candidatos na zona habitável, uma região onde pode existir água líquida na superfície de um planeta. Alguns candidatos até podem ter luas com água líquida," resumiu William Borucki, do Cen

Movimentação das dunas de Marte

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As dunas de areia da região norte de Marte, que até agora estavam congeladas, apresentam movimentos bruscos e gradativos, segundo revelaram as imagens da sonda de reconhecimento MRO (Mars Reconnaisance Orbiter) da NASA. © NASA (movimentação das dunas de Marte) Os cientistas tinham considerado que as dunas, formadas no passado quando os ventos na superfície do planeta eram mais fortes que na atualidade, eram praticamente estáticas. No entanto, as mudanças detectadas pela câmera de alta resolução da sonda MRO sugerem que se trata de um das paisagens mais ativas de Marte. Os pesquisadores da Universidade de Tucson (Arizona), responsáveis pela análise das imagens da câmera da sonda, estudaram as fotografias tiradas em um período de dois anos marcianos, equivalentes a quatro anos da Terra. "A quantidade e a magnitude das mudanças foram realmente surpreendentes", assinalou Candice Hansen, diretora do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona. O estudo apontou que

Nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães

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                              Crédito: Y. Naze, G. Rauw, J. Manfroid, J. Vreux (Univ. Liege), Y. Chu (Univ. Illinois), ESO.                                                                   Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Melipal . Imagem composta de uma nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães obtida com um dos quatro telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO. Esta nebulosa está a ser excitada pela radiação emitida por uma estrela maciça existente na sua vizinhança. A cor azul representa emissão proveniente de hélio, a verde de oxigénio e a vermelha de hidrogénio. Os filamentos de hélio que compõem esta nebulosa fazem dela bastante intrigante e misteriosa. A imagem cobre uma extensão correspondente a 150 anos-luz. A Grande Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 170000 anos-luz de distância, é uma galáxia companheira da nossa Via Láctea, visível à vista desarmada, embora só a partir do Hemisfério Sul. Foi baptizada a partir do nome do navegador português