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Iluminando As Sombras da Lua

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O Sol é muito mais brilhante que a Lua, e os planetas são muito mais apagados que a Lua, mas a Lua provavelmente tem o maior contraste de brilho de qualquer objeto celeste. Isso fica claro, principalmente quando a Lua está a alguns dias depois da fase de Lua nova. Nesses dias pouco depois da Lua nova, uma pequena faixa brilhante se destaca muito em relação a maior parte que ainda se encontra escurecida. Fazer imagens detalhadas de ambas as partes (escura e brilhante) quando a Lua está bem no começo de sua fase crescente é difícil, porém usando software de grande dinamismo é possível combinar múltiplas exposições feitas com diferentes tempos de exposição para destacar os diferentes lados da Lua. Nessa imagem, foram combinadas 5 exposições para tentar capturar todas as partes da Lua com a dinâmica do brilho. Essa não é uma visão que você pode conseguir simplesmente observando a Lua. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/

Very Large Array: No Caminho de Se Tornar o Melhor do Mundo No Seu Tipo

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Vinte e sete imensas antenas em forma de disco olham para o céu no deserto em uma área rural da parte oeste-central do Novo México. Bem vindo ao Very Large Array, um conjunto de rádio telescópios que estão revelando os mistérios cósmicos e tem sido usado pelos cientistas e astrônomos ao redor do mundo para olhar e pesquisar as profundezas do universo. Leia a matéria completa em : http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=451&codigo_categoria=6&nome_categoria=Artigos&codigo_subcategoria=0&nome_subcategoria Créditos: Cienctec - Ciência e Tecnologia

O Disco Protoestelar L1157

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Essa observação de uma nuvem interestelar escura conhecida como L1157 , localizada na constelação de Cepheus , foi feita usando o Owens Valley Millimeter Array da Caltech localizado próximo a Bishop na Califórnia. A área colorida mostra um disco de poeira ao redor de uma estrela recém nascida. A área vermelha e laranja no centro representa a região mais brilhante, que contém a nova estrela. Ela é envolta por uma área mais fria, um disco que aparece com as cores amarela, verde e azul. O diâmetro do disco é de aproximadamente 20 vezes o tamanho do Sistema Solar. As linhas brancas traçam a emissão em ondas de rádio do metanol. Note que a emissão do metanol vem somente das partes externas do disco. Essa é a zona onde um choque quente acontece quando o material da nuvem se move em direção da estrela, encontrando por sua vez com a superfície externa do disco. Fonte: http://www.nasaimages.org/

Planetas fora do Sistema Solar viram coisa banal

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Encontrar planetas fora do nosso Sistema Solar, o que não passava de especulação há pouco mais de 20 anos, agora virou rotina para a Nasa. Este mês, a agência espacial anunciou indícios de outros 1.235, que podem se juntar aos mais de 500 já confirmados. Os dados são do telescópio espacial Kepler, lançado em 2009 para encontrar planetas longínquos. Dos planetas candidatos, 54 ficam na chamada zona habitável, distância da estrela que permite haver água líquida e, portanto, condições favoráveis ao desenvolvimento da vida como a conhecemos. Cinco deles animaram muito os cientistas. Eles têm possivelmente tamanho parecido com o da Terra.  "Já se esperava que o Kepler fosse descobrir muitos exoplanetas [fora do nosso Sistema Solar]. Mas esses da zona habitável são realmente muito interessantes", diz Duilia de Mello, brasileira que é pesquisadora da Nasa e professora da Universidade Católica de Washington. A "banalização" da descoberta de planetas longínquos é explicada p

Os Raios-X Permitem Olhar o Passado e Através dos Obstáculos Cósmicos para Revelar os Segredos do Universo

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                    Degas, o ensaio, © Harvard Art Museum (usado com permissão) da NASA, Pinwheel Galaxy Uma imagem de raio-X é algo belo? Representações visuais de raios-X são imbuídas com infinitas tonalidades de cinza, traços fantasmas e linhas assombradas, talvez convidando alguns para observá-las como objetos de arte ao invés de feitos científicos. Focando nas variações de raios-X em sombra ou valor, pode permitir as audiências a derivar na contemplação, mas essas variações formais podem ter implicações enormes e complexas. Trabalhos conservadores tentam de forma incansável fazer uma interseção entre a aplicação prática dos raios-X e a arte, pesquisas em arquivos e análises químicas tentaram usar a tecnologia raio-X para interromper as narrativas que definem seu campo. Em suas investigações foram encontradas aplicações de raio-X sobre pinturas famosas, criando novas imagens com o potencial de destruir o valor de um original se fosse considerada uma cópia, ou até mesmo reso

NGC 2174: Estrelas Versus Montanhas de Poeira Interestelar

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                                                              Crédito: ESA Hubble, da NASA Está acontecendo uma batalha entre estrelas e montanhas na NGC 2174 e as estrelas estão levando a melhor. Mais precisamente, a luz energética e os ventos das estrelas massivas recém formadas estão evaporando e dispersando seus berçários estelares escuros onde foram formadas. As estruturas da NGC 2174 são na verdade muito mais finas do que o ar e somente aparecem como montanhas devido a relativa pouca quantidade de poeira opaca interestelar. Um local menos conhecido na constelação de Orion rica em nebulosas, a NGC 2174 pode ser encontrada com binóculos localizada próxima da cabeça do caçador celeste. Distando aproximadamente 6400 anos-luz da Terra a nuvem cósmica brilhante como um todo cobre uma área no céu maior que a Lua cheia e é envolta por aglomerados abertos de jovens estrelas. A imagem acima, aqui reproduzida, foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e mostra uma densa região interna que

Novas Imagens Mostram Nuvens no Sol Semelhantes a Nuvens na Terra

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Os físicos liderados pelo pesquisador da University of Warwick, estudando novas imagens de nuvens de material que explodiu do Sol identificaram instabilidades formando nessa nuvem que explodiu, algo similar que é encontrado nas nuvens da atmosfera terrestre. Leia a postagem completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=8345 Créditos: Ciência e Tecnologia

Galeria de Imagens - Fotos das novas imagens do lado oculto da lua

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Imagem mostra mapa topográfico do hemisfério sul da Lua, feito a partir de imagens registradas por uma sonda da Nasa - a agência espacial americana. Foto: Nasa/Reprodução Os mapas feitos pelo Lola são os mais acurados e mostram mais lugares na superfície da Lua do que qualquer outro mapa anterior. O dispositivo também permite estudar o histórico de iluminação no ambiente lunar. Foto : Nasa/Reprodução Imagem do hemisfério norte lunar. As cores falsas indicam relevo: as áreas em vermelho são as mais elevadas e as em azul as mais baixas. Foto: Nasa/Reprodução Fonte: http://noticias.terra.com.br/

Imagem mostra estranho colorido de nebulosa

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A nebulosa IC 443 é vista na imagem gerada pela sonda WISE, da Nasa, e divulgada nesta sexta-feira (10). A região contém nuvens de poeira e gás originadas a partir de uma supernova, estágio da vida de uma estrela muito massiva que habitava aquela área do espaço. Distante 5 mil anos-luz (aproximadamente 47 quintilhões de quilômetros), a área se encontra na direção de Eta Geminorum, estrela próxima à Castor, uma das duas mais famosas da constelação de Gêmeos e visível a olho nu. Chamada em inglês de "água-viva", a nebulosa mostra como explosões estelares afetam o ambiente que as cerca. (Foto: Nasa / AP Photo) A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta terça-feira, dia 8, a imagem do estranho colorido de uma nebulosa, remanescente da supernova IC 443 . Também conhecida como a Nebulosa Jellyfish , a IC 443 é particularmente interessante porque fornece um olhar sobre como as explosões estelares interagem com seu meio. As estrelas têm um ciclo de vida - elas nascem, amadu

Galeria de Imagens - Fotos incríveis tiradas pela Voyager 1 em 33 anos..

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                                 Nasa/JPL Esta foto da lua Io, de Júpiter, foi criada a partir de várias imagens tiradas pela sonda em 1979. A espaçonave estava a 804 mil km da lua quando tirou a fotografia.                                  Nasa/JPL A Voyager 1 fotografou Saturno e suas duas luas< Tétis e Dione, em novembro de 1980. Sombras dos três anéis brilhantes do planeta e Tétis podem ser vistos no topo das nuvens de Saturno                                 Nasa/JPL Esta imagem da Grande Mancha Vermelha de Júpiter foimontada a partir de três negativos em preto e branco e depois processada para produzir uma foto colorida.                                 Nasa/JPL Esta foto colorida da lua Io de Júpiter foi tirada pela Voygaer em 1979 a uma distância de 124.080 km dela. A mancha preta com um padrão irregular de irradiação perto do pé da foto pode ser uma cratera vulcânica liberando fluxos lava.                                 Nasa/JPL Esta imagem mel

O Brasil dá Início à Corrida dos Grandes Telescópios

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Para os astrônomos, o Cerro Aramazones no Deserto do Atacama no Chile praticamente clama por um observatório. Acima dele está o mesmo ar seco e estável que faz do Very Large Telescope (VLT), 20 quilômetros dália no Cerro Paranal, um dos melhores locais do mundo para se observar o céu. Mas a 3064 metros de altura, mais de 400 metros mais alto do que o Paranal, o Armazones deve ter condições ainda melhores para a prática da astronomia de alta resolução. Leia a postagem completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=8085 Créditos: Ciência e Tecnologia

A Curva Analema – O Caminho do Sol Durante o Ano

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       Créditos da Imagem & Copyright: Tamas Ladanyi (TWAN) Fazendo uma retrospectiva do ano, o que é muito normal nessa época, você saberia dizer onde esteve o Sol no céu em cada dia durante o ano de 2010 às 9:00 UT? Claro que você tem, e nem precisa pesquisar muito para descobrir a resposta. O Sol esteve localizado em algum ponto da curva celeste em forma de 8 que descreve a sua trajetória, essa curva é conhecida como analema. Na imagem acima, aqui reproduzida, apresenta-se um analema registrado a partir de um jardim residencial na pequena cidade de Veszprem na Hungria. Essa composição de um analema foi feita usando 36 exposições separadas do Sol, sempre registrado às 9:00 UT, durante o ano, além disso na imagem existe um plano de fundo feito sem um filtro solar. A imagem de fundo é única e foi registrada na tarde ensolarada de 9 de Outubro de 2010 às 13:45 UT. À esquerda na imagem está a sombra do fotógrafo. As posições do Sol nas datas de solstício de 2010 aparecem na parte s

As nebulosas na hierarquia cósmica

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Para compreender o lugar das nebulosas no universo, é melhor pensar como um astrônomo. Os astrônomos ordenam o universo ao organizá-lo em uma série de níveis "aninhados". As nebulosas, que são objetos enormes por direito próprio, ocupam nível médio nessa hierarquia. A sequência é a seguinte: o nível mais elevado é o dos superaglomerados, seguido pelos aglomerados, galáxias, nebulosas, sistemas estelares, estrelas, planetas e luas. Vamos considerar cada nível brevemente. • Superaglomerados consistem de diversos aglomerados galácticos. Eles representam o nível mais elevado na hierarquia cósmica e são os maiores objetos do universo. Alguns deles se estendem por até 100 milhões de anos-luz. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano. A luz viaja a 300 mil km por segundo e por isso ela é capaz de cobrir 9,46 trilhões de km por ano. Exemplos de superaglomerados seriam o de Virgem, ou Local; o Coma; o Hércules; o Perseus; e a Supergaláxia Sul. • Um aglomerado é um grup

Como funcionam as nebulosas

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A sonda espacial Pioneer 10 foi lançada em 3 de março de 1972. Depois de uma jornada através de nosso sistema solar, ela chegou ao espaço exterior, seguindo uma trajetória que a conduzirá a Aldebaran, uma estrela localizada na constelação de Touro. O que a Pioneer 10 encontrará ao realizar sua viagem de dois milhões de anos pelo espaço interestelar? O nada? Um vazio? Completa escuridão? Nebulosas, como a Nebulosa Ampulheta , podem inspirar espanto e admiraçãoNa verdade, o grande vazio que existe entre o Sol e Aldebaran não está vazio, mas repleto de poeira e gases - aquilo que os astrônomos denominam "matéria interestelar". Ocasionalmente essa matéria interestelar se agrega de maneira visível a observadores postados na Terra, quer como uma nuvem (em inglês) brilhante ou como uma silhueta escura diante de um fundo mais claro. Essas nuvens são chamadas de nebulosas. Cada uma delas é uma nebulosa, da palavra latina "nebula", que designa nuvens ou névoa. a Nebulosa Am

O Olho Brilhante da NGC 6751

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Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA obteve imagens de uma nebulosa planetária incomum, a NGC 6751 . Brilhando na constelação da Aquila, como um olho gigante, a nebulosa é uma nuvem de gás ejetada alguns milhares de anos atrás a partir de uma estrela quente no centro. “Nebulosas Planetárias” são denominadas pelo fato de apresentar uma forma arredondada quando observadas através de pequenos telescópios, mas nada tem a ver com planetas. Elas são conchas de gás emitidas pelas estrlas com massas semelhantes à do Sol, quando essas estrelas se encontram próximo do fim de suas vidas. A perda das camadas externas da estrela para o espaço expõe o núcleo estelar quente, onde fortes rajadas de radiação ultravioleta causam a ejeção de gás que se torna fluorescente como uma nebulosa planetária. Os astrônomos fazem a previsão de que o Sol irá ejetar sua nebulosa planetária em aproximadamente 6 bilhões de anos. As observações do Hubble foram obtidas em 1998 usando para isso a W

O Instrumento HAWK-I Acoplado ao VLT Espia Uma Super Galáxia

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                                                     Crèditos: ESO  O instrumento chamado de HAWK-I acoplado ao Very Large Telescope do ESO no Observatório do Paranal no Chile tem sido usado para gerar um grande efeito em produzir distintas imagens da distante galáxia NGC 157 . Com um conjunto de estrelas centrais que lembra um S gigante como o usado pelo Super-homem, essa espiral celeste é um belo exemplo de como a nova tecnologia está ajudando os astrônomos a aprenderem cada dia mais sobre o universo. O HAWK-I fica localizado no High-Acuity Wide-field K-band Imager e é um dos últimos e mais poderosos instrumentos instalados no VLT. Ele detecta a luz infravermelha, permitindo que os astrônomos possam espiar através do gás e da poeira que normalmente obscurece nossa visão. Isso revela um universo antes escondido e dá aos astrônomos a oportunidade de estudar densas áreas de formação de estrelas. Aprendendo mais sobre a formação de estrelas é um importante passo na direção de expandi

Restos de outra galáxia são encontrados dentro da Via Láctea

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Visualização do Fluxo de Aquário, oriundo de um evento galáctico que ocorreu há apenas 700 milhões de anos. [Imagem: Arman Khalatyan, AIP] Fluxo de Aquário   Uma equipe internacional de astrônomos descobriu uma nova corrente de estrelas na Via Láctea, remanescente de uma outra galáxia menor, que foi atraída e incorporada pela força gravitacional da nossa própria galáxia. A corrente foi batizada de "Fluxo de Aquário", ou "Corrente de Aquário" (Aquarius Stream). Essa atração, fatal para a outra galáxia, deve ter ocorrido há cerca de 700 milhões de anos, calculam os cientistas. Isto torna o Fluxo de Aquário extremamente jovem - os outros fluxos de estrelas conhecidos têm bilhões de anos de idade e estão localizados na periferia da nossa galáxia. Ao contrário de praticamente todos os fluxos de estrelas conhecidas, o Fluxo de Aquário está dentro do disco galáctico, onde a alta concentração de estrelas da Via Láctea torna difícil sua identificação. "Ele

Duas sondas gêmeas, um planeta desaparecido e a origem da Lua

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                              Ilustração de uma ondas das sondas gêmeas da missão STEREO.[Imagem: NASA] Um planeta desaparecido, chamado Theia , foi arrancado de sua órbita e chocou-se com a Terra. Os estilhaços do impacto formaram a Lua. Duas sondas gêmeas estão prestes a confirmar essa teoria. As duas sondas gêmeas fazem parte da missão STEREO (Solar Terrestrial Relations Observatory), da NASA. Elas foram lançadas em Outubro de 2006 para fazer medições do clima espacial, principalmente das partículas ejetadas pelo Sol e que atingem a Terra, algumas vezes com grandes possibilidades de impacto sobre as telecomunicações e os sistemas de energia. Mas elas estão prestes a testar uma teoria que mais parece saída do roteiro de um filme de Hollywood: a teoria que afirma que a Lua pode ter se originado do choque da Terra com um planeta do Sistema Solar já extinto, chamado Theia. Pontos de Lagrange As duas sondas estão prestes a entrar em uma região muito especial do espaço entre o Sol e a

Calisto - O Futuro da exploração joviana

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A face de Calisto, mostrando uma das maiores bacias de impacto do Sistema Solar, baptizada como Valhalla, que deu origem a um enorme sistema de anéis múltiplos concêntricos. Crédito: JPL/NASA Calisto é o mais distante dos quatro satélites galileanos de Júpiter. É também o menos denso, e aquele cuja superfície apresenta menores sinais de actividade geológica. De facto, a face desta lua de grandes dimensões parece apresentar-se completamente coberta por crateras, o que constitui uma indicação segura de que é muito antiga.  Antes da missão Galileo, Calisto era mesmo considerado um mundo pouco interessante. Porém, as imagens obtidas por esta sonda revelaram que há muitos mistérios neste satélite gelado – a começar pelo aspecto escuro da superfície. Tal parece dever-se à acumulação de poeira rochosa, que resiste aos processos que eliminam o gelo da face do satélite (nomeadamente a sua sublimação). Se a distribuição geográfica das crateras parece homogénea, indicando que não há áreas de ida

Distribuição de massa no aglomerado de galáxias CL0024+1654

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Crédito: European Space Agency, NASA & Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, France/Caltech, USA). Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (composição). Esta imagem é um mapa da distribuição de massa no enxame de galáxias CL0024+1654 , obtido através de um vasto programa de observações realizado com o telescópio Hubble. A imagem a cores é o resultado da combinação de duas imagens: uma imagem a vermelho, referente à distribuição das galáxias, e uma a azul, referente à distribuição da matéria escura. Esta última foi obtida recorrendo-se a modelos de matéria escura. A matéria escura, tal como o nome indica, é matéria que não é visível, mas cuja presença é inferida através dos seus efeitos gravitacionais sobre o meio envolvente. Neste caso, a matéria escura parece funcionar como uma "cola", mantendo o enxame agregado. Pensa-se que cerca de 90% da matéria do Universo deverá estar sob a forma de matéria escura, sendo a sua natureza ainda fonte de mistério e discussão. F

Nebulosa da Borboleta

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Essa aparente serenidade esconde uma gigantesca caldeira de gás a mais de 20.000°C e que rasga o espaço a incríveis 900.000 Km/h, velocidade suficiente para ir da Terra à Lua em apenas 24 minutos! A foto é uma das mais recentes imagens captadas pela nova câmera WFC3 do telescópio espacial Hubble, instalada em maio de 2009 durante a missão STS-125 do ônibus espacial e é o principal instrumento no estudo da energia e matéria escura, formação das estrelas e descoberta de galáxias extremamente remotas. A cena retrata a nebulosa planetária NGC 6302 , também chamada de Nebulosa da Borboleta, localizada a 3.800 anos-luz, no interior da constelação do Escorpião. No centro da nebulosa jaz uma estrela moribunda, que em seus anos de esplendor já foi cinco vezes mais massiva que nosso Sol, mas que após seu colapso há mais de 2.000 anos, expulsou suas camadas externas em direção ao espaço, formando uma reluzente trilha de gás que agora brilha na forma de uma gigantesca esteira de radiação ultravio

Poeira no Inferno Cósmico

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Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectaram grãos de poeira misturados com o gás quente a temperaturas de 10 milhões de graus Kelvin numa área ao redor da galáxia elíptica conhecida como NGC 5044 . Os cientistas descrevem essa descoberta como um floco de neve no inferno, e suspeitam que um buraco negro supermassivo no centro da galáxia deve ter recentemente aquecido o gás empoeirado próximo através de um processo chamado de aquecimento por retroalimentação. Nessa imagem artística, os grãos de poeira misturados com o gás aquecido pode ser visto como faixas marrons para o norte e para o sul do ponto amarelo central. A região amarela no centro representa um buraco negro supermassivo no centro da galáxia que pode ser o responsável pelo aquecimento do gás e da poeira ao redor. Fonte: http://www.nasaimages.org/

A Paisagem Da Região Norte de Marte Está Mudando de Forma Muito Ativa

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Dunas de areia numa vasta área ao norte de Marte que se acreditava estavam congeladas no tempo estão mudando com movimentos tanto repentinos como graduais, de acordo com pesquisa feita utilizando imagens da sonda orbital da NASA ao redor de Marte Leia a Postagem Completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=8270 Créditos: Ciência e Tecnologia 

Silhuetas Galácticas

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Essa imagem feita pela Wide Field and Planetary Camera 2 (WPFC2) do Telescópio Espacial Hubble da NASA mostra um par de galáxias único chamado de NGC 3314 . Através de um alinhamento espetacular, uma galáxia espiral de frente para a Terra se posicionou exatamente na frente de outra galáxia espiral grande. Esse alinhamento nos dá a chance rara de visualizar o material escuro na galáxia que está na frente visto somente pois a sua silhueta é destacada contra o objeto luminoso localizado atrás. A poeira localizada nos braços espirais da galáxia em primeiro plano se posiciona onde ela absorve a luz da galáxia mais distante. Esse efeito de silhueta nos mostra onde a poeira interestelar está localizada e quanto da luz é absorvida. Os braços espirais externos da galáxia da frente parecem mudar de brilhante para escuro, à medida que eles são projetados primeiro contra o espaço profundo e então contra o brilhante fundo da outra galáxia. O par NGC 3314 localiza-se a aproximadamente 140 milhõe

O Universo é pelo menos 250 vezes maior do que podemos ver

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Quão grande é o universo ? Nós sabemos que ele tem ao menos 14 bilhões de anos, e sabemos o quanto a luz é capaz de viajar durante um ano. Portanto, de modo aparente, o universo visível está contido em um raio de 14 bilhões de anos-luz. Mas nós também sabemos que o universo está se expandindo, e os objetos visíveis mais longínquos na realidade estão mais distantes do que isso. Além do mais, os fótons da radiação cósmica de fundo viajaram cerca de 45 bilhões de anos-luz para chegar a Terra, o que dá ao universo um diâmetro aparente de pelo menos 90 bilhões de anos luz. Dessa forma, quão grande é o universo? Segundo uma nova análise matemática, o cosmo é ao menos 250 vezes maior do que o universo visível. E isso é muito, muito grande. Esse não é o maior tamanho proposto ao universo. Os cosmologistas utilizam diferentes modelos para dar valores à curvatura do cosmo e, em consequência, o seu tamanho. Mas como não sabemos qual é a real forma do universo (plano, infinito…), diversas referên

Por que a Lua está ficando mais distante da Terra?

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No filme Todo Poderoso, o personagem interpretado por Jim Carrey é capaz de laçar a Lua, trazendo-a mais perto da Terra. Cientistas afirmam, no entanto, que na vida real o maior satélite natural do Sistema Solar está fazendo o oposto, afastando-se do nosso planeta a um ritmo de 3,8 centímetros por ano. Acredita-se que a Lua foi formada há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, quando um protoplaneta do tamanho de Marte colidiu com a Terra. Os detritos resultantes do impacto se fundiram e formaram a Lua – ao menos, é o que apontam as simulações do impacto, com resultados bastante consistentes com o sistema que vemos no século 21. As simulações também mostram que, no momento da colisão, a Lua estava muito mais próxima da Terra, a uma distância de pouco mais de 22 mil quilômetros. Atualmente, essa distância é calculada em 400 mil quilômetros e, a cada ano, aumenta cerca de 3,8 centímetros. De acordo com cientistas, essa migração se dá devido à ação das marés. A atuação da força gravitac

Missão da Nasa monitora o Sol em tempo real e três dimensões

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       Concepção artística mostra a posição das sondas STEREO-A e STEREO-B ao redor do Sol.        Créditos: NASA/Apolo11.com. Há pouco mais de 50 anos, a nave soviética Luna-3 fez as primeiras imagens do lado oculto da Lua, revelando feições até então não imaginadas. Agora é a vez do Sol. No dia 6 de fevereiro, as sondas da missão STEREO se posicionaram uma de cada lado do Sol, registrando em tempo real imagens tridimensionais de todas as faces da estrela. "Este é um grande momento para a física solar", disse Angelos Vourlidas, membro da equipe STEREO junto ao laboratório de pesquisa naval, dos EUA. "As sondas estão revelando o Sol como realmente é, uma esfera de plasma envolvida por um intrincado campo magnético". Lançadas juntas em 2006, as sondas STEREO-A e STEREO-B entraram na órbita solar com velocidades diferentes, o que permitiu que uma ficasse à frente da outra. Essa diferença de velocidade fez com que as sondas se separassem cerca de 45 graus a cada ano e

NGC 2237 - Nebulosa da Roseta

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                                                Crédito: T.A. Rector, B.A. Wolpa, M. Hanna, NOAO/AURA/NSF.   Esta  espectacular imagem da nebulosa da Roseta na constelação do Unicórnio foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA). A Roseta, também conhecida por NGC 2237 , é uma região activa de formação de estrelas, cujo brilho é devido à emissão de radiação ultravioleta proveniente do enxame aberto de estrelas jovens e quentes que se encontram no seu interior. Estas estrelas jovens formaram-se, apenas, há 4 milhões de anos atrás, e os ventos estelares por elas emitidos têm escavado a região central da nebulosa, dando origem ao "buraco" que se vê nesta imagem. Esta nebulosa é visível com binóculos e situa-se a cerca de 4500 anos-luz de distância, ocupando uma grande região no céu, sendo a sua área superior a seis vezes a área da lua cheia. Esta imagem resulta da combinação de três observações

Quasar é captado por radiotelescópio gigante

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                                                         © ASTRON e LOFAR (quasar 3C196) As imagens do quasar 3C196 , um buraco negro em uma galáxia distante, foram tiradas em janeiro de 2011 pelo Internacional LOFAR Telescope (ILT). O LOFAR (Low Frequency Array) é uma rede de radiotelescópios criado para estudar o céu nas frequências mais baixas de rádio acessível a partir da superfície da Terra com uma resolução sem precedentes. Um conjunto de radiotelescópios foi conectado pela primeira vez em vários locais da Europa, criando o maior telescópio do mundo com quase 1000 km de largura. O telescópio baseado no Reino Unido no Observatório Chilbolton em Hampshire, foi adicionado à rede, e é o telescópio mais ocidental da LOFAR.                                           © ASTRON e LOFAR (quasar 3C196 através do LOFAR) As novas imagens são três vezes mais nítidas do que foi anteriormente possível com LOFAR, melhorando a resolução e sensibilidade. Os sinais dos radiotelescópios d