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Estrela variável V838 Mon

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Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (AURA/STScI). Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (HST). Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS). Esta é a última imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do halo de luz em volta da estrela V838 Mon . Esta estrela situa-se a cerca de 20000 anos-luz de distânciada Terra, nos limites da Via Láctea. Trata-se de uma estrela super-gigante vermelha que, há dois anos atrás, lançou no espaço um flash de luz que passou a iluminar as camadas de poeira que a envolvem. Este invólucro poeirento tem cerca de 6 anos-luz de diâmetro. A actividade desta estrela tem feito dela um objecto enigmático, difícil de enquadrar no actual cenário de evolução estelar. A imagem foi obtida no passado dia 8 de Fevereiro com o auxílio da câmara ACS do Hubble. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Uma Onda de Choque Próxima de Uma Estrela Jovem

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA continua a revelar vários tesouros maravilhosos e intrigantes que residem dentro da região próxima de intensa formação de estrelas conhecida como Grande Nebulosa de Orion. Uma dessas preciosidades é a onda de choque ao redor da estrela muito jovem conhecida como LL Ori , apresentada nessa imagem do Hubble. Apresentando-se como uma onda em forma crescente como se fosse criada por um barco que passa por uma água tranquila, a onda de choque pode ser criada no espaço quando dois feixes de gás colidem. A LL Ori emite um vigoroso vento estelar, um feixe de partículas carregadas que move-se rapidamente para fora da estrela. O nosso Sol tem uma versão menos energética desse vento que é responsável, por exemplo, pela formação de auroras na Terra. O material no rápido vento da LL Ori colide com o gás que se move vagarosamente evaporando-o para longe do centro da Nebulosa de Orion que está localizada na parte inferior direita dessa imagem. A superfície onde

História das descobertas das Anã branca

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Uma impressão artística de Sírius A (maior) e de Sírius B (menor). Sírius B foi a primeira anã branca descoberta. (Credit:NASA) Em astronomia , anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 M Sol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca, entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas. A primeira anã branca descoberta foi a companheira da estrela Sírius (α Canis Majoris), a estrela mais brilhante do céu. Em 1844, Friedrich Wilhelm Bessel (1784-1846) analisando perturbações no movimento próprio de Sírius, concluiu que Sírius possuiria uma companheira que não podia ser observada com seu telescópio, mas com a qual formaria um sistema binário. Bessel estimou que o período orbital do sistema seria da ordem de 100 anos. Somente em 31 de janeiro de 1862, Alvan Graham Clark Jr. (1832-1897), enquanto testava um novo telescópio refrator de 37 cm de diâmetro, descobri

Alpha Camelopardalis: Estrela Veloz Cria Uma Onda de Choque

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Da mesma forma que alguns motoristas respeitam o limite de velocidade e outros tratam cada estrada como se fosse pistas de corrida, algumas estrelas se movem no espaço mais rápido que outras. O Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE da NASA, registrou essa imagem da estrela Alpha Camelopardalis, ou Alpha Cam, acelerando através do céu como uma moto que cruza o trânsito. A estrela supergigante Alpha Cam é a estrela brilhante localizada no meio da imagem, envolta em um lado por uma nuvem de poeira e gás em forma de arco, colorido em vermelho nessa imagem infravermelha da região. Essas estrelas que se movem rapidamente são chamadas de estrelas fugitivas. A distância e a velocidade da Alpha Cam é algo incerto. Provavelmente a sua distância é algo entre 1600 e 6900 anos-luz e a sua velocidade é assustadoramente alta entre 680 e 4200 km/s. O WISE é um instrumento altamente adaptado para registrar as ondas de choque das estrelas fugitivas. Prévios exemplos podem ser vistos ao redor da Z

O Lado Escuro da Lua

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Pelo fato da Lua ser gravitacionalmente aprisionada, somente em 1959 que se pôde imagear o lado escuro do nosso satélite pela primeira vez por meio da sonda soviética Luna 3 (devido a isso, os nomes russos são proeminentes nas feições do lado escuro, como por exemplo, o Mare Moscoviense). Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=543&codigo_categoria=4&nome_categoria=Arquivos&codigo_subcategoria=1&nome_subcategoria=Imagens Ciência e Tecnologia

A Estrela AE Aurigae e a Nebulosa da Estrela Inflamada

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                                             Créditos da Imagem & Copyright : Rolf Geissinger A AE Aurigae é a estrela brilhante abaixo da parte esquerda central nessa foto belíssima da IC 405, também conhecida como a Nebulosa da Estrela Inflamada. Mergulhada na nuvem cósmica, a quente estrela variável do tipo O energiza o brilho de hidrogênio ao longo de filamentos do gás atômico, e a luz azul da estrela é dispersada pela poeira interestelar. Mas a AE Aurigae não foi formada na nebulosa que ela ilumina. Retrocedendo o movimento da estrela pelo espaço, os astrônomos concluíram que a AE Aurigae provavelmente nasceu na Nebulosa de Orion. Encontros gravitacionais com outras estrelas ejetaram ela dessa região juntamente com outra estrela do tipo O, a Mu Columbae, a mais de dois milhões de anos atrás. As estrelas fugitivas tem se afastado em direções opostas desde então, a uma taxa de 200 quilômetros por segundo. Essa nítida imagem detalhada da IC 405 se expande por mais de 5 anos-luz

Um Sol de Cortar a Respiração

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                                                                 Crédito: Alan Friedman Esta espectacular imagem do Sol foi feita apenas com um filtro que usa um comprimento de onda muito estreito, emitido pelo hidrogénio (chamado H-alpha). É possível observar a actividade de gás na superfície solar. O autor também inverteu a imagem do disco solar (tornando-a num negativo) para aumentar o contraste. A proeminência à esquerda rouba o espectáculo. Este é o material ejectado pelo Sol através de uma mancha solar (são visíveis várias). O gás é ionizado - plasma - e por isso é afectado por campos magnéticos. A fotografia realça bem a magnitude e violência deste evento: a massa do material numa proeminência pode facilmente ultrapassar as 10 mil milhões de toneladas! No que diz respeito a tamanho, repare na mancha solar escura e elongada perto da base da proeminência, mesmo para a direita da maior e com mais espículas - essa pequena mancha solar tem aproximadamente o dobro do tamanho da Terr

Voyager 1 Procura Resposta Que Sopra ao Vento

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                                          Ilustração  artistica da sonda Voyager 1.Crédito: NASA/JPL No último dia 7 de março, a Voyager 1 fez uma manobra que já não fazia há 21 anos, exceptuando um teste de preparação em Fevereiro passado. A nave rodou de 70º no sentido contrário aos ponteiros do relógio (tal como visto da Terra), para obter os dados sobre o vento solar, durante 2 hoas e 33 minutos, uma espécie de "catavento solar". A última manobra semelhante foi em 14 de Fevereiro de 1990, quando a Voyager 1 se voltou e tirou um retrato de família dos planetas do Sistema Solar, onde a Terra surge como um pequeno ponto azul pálido (Pale Blue Dot). Em junho de 2010, quando a Voyager 1 se encontrava a 17 biliões de Km do Sol, na heliosfera, os seus instrumentos começaram a mostrar que o fluxo do vento solar para fora era zero. E permaneceu assim desde então. Os cientistas não consideram que o vento desapareceu, mas que mudou de direcção nessa área. Por isso decidiram mudar

NASA tem sinal verde para trazer amostras de Marte

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Um relatório do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos recomenda um conjunto de missões espaciais a serem conduzidas pela NASA na década 2013-2022. No topo da lista está o início de um esforço conjunto entre várias agências espaciais para trazer amostras de solo e rochas de Marte. Mas há também uma série de preocupações de natureza econômica que deverão ser suplantadas para que as missões possam ser levadas adiante. Concepção do robô da missão MAX-C, um robô de médio porte (340 kg) que deverá dar os primeiros passos para coletar amostras de solo e rochas de Marte e trazê-las de volta à Terra.[Imagem: NASA] Ciência com orçamento Segundo o relatório, se o orçamento da NASA não conseguir sustentar todas as missões recomendadas, deverá ser dada prioridade a missões de menor escala, dentro dos programas Novas Fronteiras e Descobertas. "Nossas recomendações foram guiadas pelo interesse científico, e elas oferecem um mix equilibrado de missões - grandes, médias e pequenas -

Galáxia herda nome de vilão do filme "O Senhor dos Anéis"

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                 Imagem tirada por telescópicos da Nasa mostra a galáxia NGC 4151, também conhecida como "Olho de Sauron" A NGC 4151 está localizada a cerca de 43 milhões de anos-luz da Terra e se enquadra entre as galáxias jovens que possui um buraco negro em intensa atividade. Mas ela não é só lembrada por esses quesitos. A NGC 4151 é conhecida por astrônomos como o "olho de Sauron", uma referência ao vilão do filme "O Senhor dos Anéis". Por estar relativamente próxima da Terra, a NGC 4151 fornece pistas sobre a interação mantida entre um buraco negro em atividade e os gases que o rodeiam. O que parece ser a pupila é o centro da galáxia, que contém hidrogênio atômico ionizado e de onde surgem as estrelas --equivalente a um "berçário" espacial. Ao redor, em vermelho, notam-se nuvens formadas por hidrogênio neutro e partículas que são atraídas do espaço. Já os pontos amarelos representam regiões onde ocorreram recente atividade de formação de

O buraco negro de nossa galáxia a Via Láctea pode estar num período de descanso depois de milhões de anos de atividade

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Cientistas japoneses propõem que o buraco negro no centro da nossa galáxia a Via Láctea, pode estar em um período de descanso após milhões de anos de atividade intensa. Contendo Quatro milhões de vezes mais materiais do que o nosso sol Sagitários A é um super gigante que mantêm sobre sua imensa gravidade corpos a mais de 100 mil anos luz de distancia, mas comparado aos buracos negros nos centros de algumas galáxias vizinhas, ele não tem estado em um período de grande atividade. O fato é Sagitário A está emanando uma quantidade de energia bilhões de vez menor que outros de sua espécie, o que se tornou um mistério. Mas agora uma equipe de cientistas da Universidade de Kyoto sugere que Sagitário A pode estar de repouso após um período muito intenso e ativo de séculos atrás. O grupo demonstrou que o buraco negro emitia poderosos disparos de raios-x cerca de 300 anos atrás, e que de lá para cá tem estado relativamente em um período de calma desde então. Eles descobriram isso após

Ângulos Retos na Lua

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A Cratera Karrer (52.13°S, 142.31°W) é uma cratera preenchida com material de mar lunar, localizada no lado escuro da Lua, e tem aproximadamente 51 km de diâmetro. A Karrer é especial pois existem poucas superfícies cobertas por basalto no lado escuro da Lua em comparação com o lado visível. Dentro do interior coberto por basalto da Cratera Karrer existe uma escarpa em forma de lobo, designada de forma não oficial de Escarpa Karrer pois localiza-se dentro dessa cratera. A imagem acima, mostra uma seção dessa escarpa, onde a deformação do basalto de mar se aproxima de se formar dois ângulos retos. As superfícies de basaltos de mares normalmente têm escarpas em forma de lobos e cadeias de dobras, dois tipos de feições tectônicas contracionais. No mosaico monocromático da câmera WAC, abaixo, é possível ver que essa escarpa se estende ao sul para fora do anel da Cratera Karrer invadindo o material das áreas montanhosas. As escarpas em forma de lobos são pensadas como sendo as expressões s

Evolução da Calota Polar Sazonal Sul de Marte

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                                              Crédito: JPL / NASA / Universidade do Arizona Essa é a primeira imagem feita pela HiRISE após a conjunção solar (2010), quando Marte passou além do Sol como visto da Terra. A coroa solar interfere com a comunicação de rádio com a MRO por algumas semanas durante a conjunção, desse modo nenhuma imagem da HiRISE foi planejada até que a comunicação entre a Terra e a sonda voltasse ao normal. Essa imagem é uma das imagens que faz parte de um conjunto gerado para monitorar a evolução da calota polar sul sazonal. As calotas sazonais de Marte são na sua maioria compostas de dióxido de carbono, o principal componente da atmosfera marciana. Atualmente é primavera no hemisfério sul de Marte, então a calota está se aquecendo e evaporando na atmosfera por sublimação (quando algo passa diretamente do estado sólido para gasoso). As listras escuras nessa imagem são pensadas como sendo areia ejetada na superfície da capa por jatos de dióxido de carbono. Ac

O Tripleto de Sagitário

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                                                          Crédito: Steve Mazlin, Jim Misti Estas três nebulosas brilhantes são sempre observadas nas viagens telescópicas pela constelação de Sagitário nas regiões densamente povoadas de estrelas do centro da Via Láctea. O astrónomo do século XVIII Charles Messier incluiu duas delas no seu catálogo: M8, a Nebulosa da Lagoa que se encontra sob o centro da imagem e M20, a Nebulosa Trífida que se encontra no topo superior direito. A terceira nebulosa, a NGC 6559, encontra-se à esquerda de M8, separada dessa nebulosa por uma linha poeira. A emissão do hidrogénio excitado por estrelas próximas cria a cor vermelha que contrasta com a cor azul reflectida Pela Nebulosa Trífida. Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/newsletter/n_238/n_238.htm

NGC 3603 - A maior região HII da Galáxia

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                                          Crédito: 2MASS Project, UMass, IPAC/Caltech, NSF, NASA. NGC 3603 é a maior região HII (região de hidrogénio ionizado) existente na Via Láctea, ocupando cerca de 20 anos-luz de extensão. Situada no braço espiral da Carina da Galáxia, a uma distância de cerca 20000 anos-luz de nós, esta nebulosa está a ser ionizada por um enorme enxame de estrelas jovens maciças e muito quentes, visíveis na região central desta imagem de infravermelho do 2MASS. Observações recentes revelaram que no interior desta nebulosa habitam estrelas jovens de baixa massa, com menos de um milhão de anos de idade, bem como estrelas gigantes e extremamente maciças. É conhecida também a exitência de uma estrela que se pensa estar prestes a explodir sob a forma de supernova. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3011

Nova luz ilumina choques entre galáxias

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As colisões entre galáxias são novamente notícia. Desta vez o telescópio espacial de infravermelhos Spitzer, ao observar o aglomerado conhecido como "Quinteto de Stephan" , onde várias galáxias estão envolvidas numa colisão gigantesca, revelou uma das ondas de choque mais energéticas jamais observada. O seu estudo poderá levar a uma melhor compreensão do que "ilumina" as galáxias mais luminosas do Universo. A região central do Quinteto de Stephan. Nesta imagem, a emissão do hidrogénio atómico (a verde), revela uma das maiores ondas de choque jamais observadas. A sua origem reside na queda vertiginosa da galáxia NGC7319b (o objecto compacto imediatamente à direita da onda de choque, observado no óptico - a azul nesta imagem - e no infravermelho - a vermelho na imagem) para o centro do aglomerado. É nesta onda de choque que quantidades gigantescas de hidrogénio molecular se estão a formar. Cortesia: NASA, JPL-Caltech, Instituto Max-Planck, P. Appleton (SSC/Caltech)

Com 20 mil anos-luz de comprimento e a 12 milhões de anos-luz de distância NGC 4449 e vista formando estrelas

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Pequenas galáxias irregulares também formam estrelas, como neste caso NGC 4449, cerca de 12 milhões de anos-luz de distância da Terra, medindo cerca de 20 mil anos-luz Grandes galáxias em espirais muitas vezes parecem ter toda a glória. Seus jovens aglomerados de estrelas azuis e massivas e suas nebulosas de emissão estão formando estrelas em seus braços espirais a todo o tempo, são os tipos de galáxias que mais recebem atenção de astrônomos, astrofísicos e astrofotógrafos pelo mundo. Mas pequenas galáxias irregulares também formam estrelas, como neste caso NGC 4449 , cerca de 12 milhões de anos-luz de distância da Terra. Medindo cerca de 20 mil anos-luz, esta pequena ilha no universo é semelhantes em tamanho, e muitas vezes comparado, ao satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães (LMC). Esta notável imagem do Telescópio Espacial Hubble desta bem estudada galáxia foi reprocessada para realçar o vermelho, indicando de forma brilhante a presença do gás hidrogênio. Os traços bri

A face de Titã revelada

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                                    Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.Telescópio: Sonda Cassini. Observando nos comprimentos de onda do infra-vermelho próximo que permitem penetrar a densa atmosfera, estas imagens, obtidas pela sonda Cassini, permitem observar a superfície de Titã com uma clareza invulgar. A imagem da esquerda, obtida no comprimento de onda de 2µm, e a imagem da direita, obtida a 5µm, permitem detectar uma variedade de características da superfície. As zonas mais escuras são possivelmente constituídas por gelo (de água) relativamente puro, enquanto que nas zonas mais claras a abundância de outros compostos, como hidrocarbonetos simples, deverá ser mais elevada. A imagem do meio, obtida a 2,8µm mostra uma superfície muito escura, como seria de esperar neste comprimento de onda de uma superfície de gelo de água e hidrocarbonetos. Em todas as imagens é visível perto do Pólo Sul uma nuvem de metano muito brilhante. O facto de ser vísivel em todas as cores indica q

Bela Imagem de Marte Feita Pela Viking 1

O mago das imagens, Daniel Macháček, tem voltado ultimamente suas energias para analisar as imagens feitas pela sonda Viking Orbiter, de Marte, apresentando alguns resultados espetaculares......    Leia completo em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=534&codigo_categoria=4&nome_categoria=Arquivos&codigo_subcategoria=1&nome_subcategoria=Imagen   Ciência e Tecnologia

Nasa registra imagem sem precedentes da superfície de Marte

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                     Sonda da Nasa captou fotos detalhadas da bacia de impacto Hellas, uma das maiores de Marte A sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita Marte desde 2006, está fornecendo informações valiosas aos pesquisadores da Nasa (agência espacial americana), que podem aprofundar seus conhecimentos sobre a atmosfera, os ciclos climáticos e as mudanças recentes vivenciadas pelo planeta vermelho. O volume de dados não é pouco. Já foram geradas aproximadamente 70 mil imagens. Uma delas, tirada em janeiro e divulgada nesta quarta-feira, chama a atenção pelos detalhes nunca antes registrados de partes da superfície marciana. Mais exatamente, a bacia de impacto Hellas, que mede aproximadamente 2.200 quilômetros e é uma das maiores do planeta. Nos dois primeiros anos de atividade, a sonda cumpriu todos os objetivos científicos predeterminados, o que levou a Nasa a prorrogar, por duas vezes, o tempo de sua missão. As fotos tiradas de terrenos onde existem várias crateras de Marte

Titã, Anéis e Saturno, Registrados Pela Sonda Cassini

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                                                              Crédito: Cassini Imaging Team, ISS, ESA, JPL, da Nasa Qual a espessura dos anéis de Saturno? Medidas de brilho feitas de diferentes ângulos têm mostrado que os anéis de Saturno têm aproximadamente um quilômetro de espessura, fazendo deles muitas vezes mais fino, em proporção relativa, do que uma lâmina. Essa fineza as vezes aparece de forma dramática durante uma imagem feita próximo do plano dos anéis. A sonda robô Cassini da NASA agora orbitando Saturno, capturou outra imagem que mostra em destaque como os anéis de Saturno são realmente finos relativamente. A imagem acima, foi feita no meio do mês de Janeiro de 2011 em luz infravermelha polarizada. Titã flutua um pouco acima do plano dos anéis. Olhando atenciosamente a imagem é possível ver a lua Encélado, que aparece menor na direita. A sonda Cassini, primeira missão feita pelo homem para estudar exclusivamente Saturno, tem suas operações planejadas para durar até 2017.

Cassini descobre que Encelado é um verdadeiro poço de energia

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De acordo com uma análise de dados recolhidos pela sonda Cassini da NASA, a libertação de calor da região polar do sul da lua de Saturno, Encelado, é muito maior do que se pensava ser possível. O estudo foi publicado na edição de 4 de Março do Journal of Geophysical Research. Os dados do terreno polar sul de Encelado, obtidos pelo espectrómetro infravermelho da Cassini, marcado por fissuras lineares, indicam que a energia gerada pelo calor interno ronda os 15,8 gigawatts, aproximadamente 2,6 vezes a energia de todas as fontes termais no parque americano de Yellowstone, ou comparável a 20 centrais termoeléctricas. Isto é mais do que uma ordem de magnitude acima do que os cientistas tinham previsto, segundo Carly Howett, o autor principal do estudo, investigador pós-doutorado no Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado, EUA, e membro da equipa científica do espectrómetro infravermelho. Esta imagem, usando dados obtidos pela sonda Cassini, mostra como o terreno polar sul d

Quarteto de Robert

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                                                 O Quarteto de Robert, fotografado pelo HST O Quarteto de Robert é um grupo de galáxias cerca de 160 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Phoenix. Trata-se de uma família de quatro diferentes galáxias no processo de colisão e fusão. Os seus membros são NGC 87 , NGC 88 , NGC 89 e NGC 92 , descobertas por John Herschel, nos anos 1830. O quarteto é um dos mais belos exemplos de grupos compactos de galáxias. Porque esses grupos contêm quatro a oito galáxias em uma região muito pequena, eles são excelentes laboratórios para o estudo da galáxia interações e seus efeitos, em especial, sobre a formação de estrelas. O quarteto tem um total de quase 13 de magnitude aparente. O mais brilhante membro do grupo tem uma magnitude de cerca de 14. Sobre o céu, as quatro galáxias estão todas dentro de um círculo de raio de 1,6 arco de minuto, o que corresponde a cerca de 75000 anos-luz. Ele foi nomeado por Halton Arp e Barry F.

Hubble Ultra Deep Field

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Esta é a imagem de alta resolução do HUDFque inclui galáxias de vários idades, tamanhos, tipos e cores. As pequenas galáxias avermelhadas, aproximadamente 100, são umas das mais distantes galáxias vistas por um telescópio óptico. Essas galáxias estão a 13 bilhões de anos luz da Terra, então essa foto está mostrando como as galáxias estavam a 13 bilhões de anos atrás. O Hubble Ultra Deep Field (Tradução: Campo super profundo), ou HUDF, é uma imagem de uma pequena região do espaço, na constelação de Fornax, composta por dados do Telescópio Espacial Hubble no período de 3 de setembro de 2003 a 16 de janeiro de 2004. É a imagem mais profunda do universo tirada em luz visível, vendo o passado mais de 13 bilhões de anos atrás (cerca de 400-800 milhões de anos após o Big Bang). Na imagem do HUDF, estima-se que haja 10.000 galáxias. A pequena região do céu em que as galáxias residem (pelo menos um décimo do diâmetro da Lua vista da Terra) foi escolhida porque há uma baixa densidade de estrela

O Enxame de Galáxias Mais Distante e Evoluído

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     Esta imagem é um composta de exposições muito longas tiradas com ESO Very Large Telescope no Chile e no telescópio Subaru.Créditos: ESO/NOAJ/Subaru/R. Gobat Os astrónomos utilizaram um arsenal de telescópios, tanto no solo como no espaço, incluindo o Very Large Telescope instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, para descobrir e medir a distância ao enxame de galáxias mais distante mas mais evoluído encontrado até agora. Embora este enxame se observe quando o Universo tinha menos de um quarto da sua idade atual, o objeto assemelha-me de forma surpreendente aos enxames de galáxias do Universo atual. “Medimos a distância ao enxame de galáxias mais distante mas mais evoluído alguma vez encontrado”, diz Raphael Gobat (CEA, Paris), autor principal do estudo que utilizou as observações do VLT do ESO. “O surpreendente é que quando o observamos mais detalhadamente, este enxame de galáxias não parece ser jovem - muitas das galáxias já evoluíram e não parecem ser g

NASA contesta pesquisa sobre fósseis extraterrestres em meteorito

Sem apoio A NASA manifestou-se em relação à alegação de um de seus cientistas de ter encontrado indícios de vida bacteriana extraterrestre em um meteorito. A manifestação da NASA não veio na forma de um comunicado à imprensa, como usual, mas de um curto texto no site SpaceRef. Veja a íntegra do comunicado ao final desta reportagem, negando qualquer endosso da agência espacial ao trabalho do até então Dr. Richard B. Hoover - no blog NASA Watch, a agência nega que o pesquisador tenha um título de doutor, embora vários de seus comunicados anteriores refiram-se a ele com o título de "Dr". Opiniões ponderadas Foram publicadas também as primeiras manifestações de cientistas especialistas na área, comentando o artigo publicado por Hoover. Há duas linhas principais de dúvidas em relação às alegações do pesquisador da NASA. A primeira é que o meteorito pode ter sido contaminado na Terra, uma vez que o Orgeuil caiu na França em 1864 e vem sendo manipulado desde então. A segunda é q

Apontando Um Dedo Numa Região de Formação de Estrelas

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O Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA, capturou essa imagem de uma nuvem de formação de estrelas de gás e poeira localizada na constelação de Monoceros. A nebulosa, normalmente referida como Sh2-284 , é relativamente isolada na parte final de um braço espiral externo da Via Láctea. No céu noturno ela está localizada na direção oposta ao centro da Via Láctea. Talvez, as feições mais interessantes na Sh2-284 são aquelas que os astrônomos chamam de Trombas de Elefantes. As Trombas de Elefantes, são na verdade, monstruosos pilares de gás e poeira densos. O mais famoso exemplar desse tipo de pilar são os Pilares da Criação encontrados em uma imagem da Nebulosa da Águia, feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Nessa imagem do WISE, as trombas são vistas como pequenas colunas de gás se esticando na direção do centro do vazio na Sh2-284, como se fossem longos dedos esverdeados com as unhas pintadas em amarelo. A mais notável tromba pode ser vista no lado direito. Ela parece co

O legado tóxico de uma estrela que está morrendo

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O estranho e irregular maço de jatos e nuvens nessa curiosa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA, é o resultado de uma explosão de atividade tardia na vida de uma estrela. À medida que seu núcleo consome o combustível nuclear, as camadas externas instáveis da estrela expelem uma combinação tóxica de gases que inclui monóxido de carbono e cianeto de hidrogênio. A Nebulosa de Westbrook – também conhecida como PK16-06, CRL 618 e AFGL 618 – é uma nebulosa protoplanetária, uma nuvem de gás opaca, escura e com uma vida relativamente curta que é ejetada por uma estrela à medida que esgota o seu combustível nuclear. À medida que a estrela se esconde no fundo do centro de uma nebulosa ela se desenvolve e se torna uma quente anã branca e o gás ao redor se tornará uma nebulosa planetária em crescimento, eventualmente antes de desaparecer. Pelo fato desse ser um estágio muito curto no processo evolutivo das estrelas, somente algumas centenas de nebulosas protoplane

Astrobiólogo diz ter encontrado evidência de vida extraterrestre

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O principal elemento que embasa a conclusão do pesquisador é a ausência de nitrogênio, o que descartaria a contaminação do meteorito depois que ele caiu na Terra.[Imagem: Richard B. Hoover/Journal of Cosmology] O Dr. Richard B. Hoover, um renomado e premiado astrofísico que trabalha no Centro Espacial Marshall, da NASA, publicou um artigo alegando ter encontrado indícios de vida em um meteorito. Fósseis de ETs? O artigo foi publicado na sexta-feira em um periódico científico pouco conhecido, chamado Journal of Cosmology. Juntamente com o artigo, o periódico publicou um comunicado sobre o aspecto controverso da descoberta e os cuidados tomados antes de sua publicação: Dada a natureza controversa desta descoberta, nós convidamos 100 especialistas e enviamos um convite geral para mais de 5.000 cientistas da academia para revisar o artigo e apresentarem suas análises críticas. Nossa intenção é publicar os comentários, tanto favoráveis quanto desfavoráveis, juntamente com o artigo do D