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Após 1 ano de 'hibernação', Nasa começa a desistir do veículo Spirit

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Comunicação com jipe em Marte não é eficiente desde março de 2010. Jipe não conseguiu virar painéis solares em direção ao sol antes do inverno. Ilustração do jipe Spirit, usado para reconhecimento do solo marciano desde 2004 (Crédito: Nasa) Após mais de hibernação do veículo Spirit - atualmente na superfície de Marte -, a agência espacial norte-americana (Nasa) começa a desistir do jipe usado para missões de reconhecimento do planeta. A última comunicação do Spirit aconteceu em 22 de março de 2010. O Spirit não conseguiu voltar seus painéis solares em direção ao sol antes do início do inverno marciano. Atualmente, ele está "atolado" no solo do planeta, sem se movimentar. Foto da superfície marciana tirada pelo jipe-robô Spirit (Foto: Nasa / via AP Photo) Segundo a Nasa, várias tentativas de contato foram feitas durante os 12 últimos meses. Uma das últimas esperanças da agência espacial era a chegada do período com mais sol na região onde o veículo se encontra, mas este in

Maior Cratera do Sistema Solar

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                                        Marte fotografado pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter/ Crédito: Nasa/JPL Dados do terreno marciano fornecidos pelas sondas norte-americanas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor (MRO e MGS) em 2008 revelaram aos cientistas espaciais aquela que pode ser a maior cratera existente no sistema solar. Os estudos foram possíveis devido às sondagens topográficas e gravitacionais dos hemisférios norte e sul do Planeta Vermelho e podem solucionar um dos maiores mistérios que ainda existem no Sistema Solar: Por que Marte tem dois tipos tão diferentes de solo nos dois hemisférios? Esse mistério tem deixado perplexos os cientistas desde que as primeiras imagens do planeta começaram a ser feitas pelas sondas espaciais na década de 1970. A principal hipótese, proposta em 1984 seria a possibilidade da ocorrência de um colossal impacto ocorrido há milhões de anos. A teoria não ganhou muitos adeptos já que as formas das bacias não parecem se enqu

Os Sóis e Planetas da Sonda Kepler

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Usando a prolífica sonda caçadora de planetas, Kepler, os astrônomos têm descoberto 1235 planetas candidatos orbitando outros sóis desde que a missão de pesquisa da Kepler em busca de um planeta parecido com a Terra começou em 2009. Para encontrá-lo, a sonda Kepler monitora um rico campo estelar com a finalidade de identificar trânsitos planetários através da pequena diminuição do brilho da estrela causado pela passagem do planeta em sua frente. Nessa impressionante ilustração, todos os candidatos a planeta identificados pela sonda Kepler são mostrados em trânsito com suas estrelas ordenados por tamanho do topo para base e da esquerda para a direita. As estrelas e as silhuetas dos planetas que as estão transitando são mostrados na mesma escala relativa com a cor da estrela saturada. Claro, algumas estrelas mostram mais de um planeta em trânsito, mas para isso você tem que examinar a ilustração em alta resolução  para poder identificá-los. Para se ter uma referência, o Sol é mostrado n

Restos de supernova emitem raios-X cósmicos super energéticos

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Esta imagem vem de uma observação muito profunda do Chandra dos restos da supernova de Tycho, produzida pela explosão de uma estrela anã branca em nossa galáxia. Baixa energia de raios-X (vermelho) na imagem mostram expansão restos da explosão de supernovas e de alta energia raios-X (azul) mostram a onda de choque, uma concha de elétrons extremamente enérgica. As faixas de raios-X dos restos de uma supernova podem ser a primeira evidência direta de que essas estrelas podem acelerar partículas a energias 100 vezes superiores às alcançadas com o Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Segundo os cientistas, isso poderia explicar como algumas das partículas extremamente energéticas que bombardeiam a Terra, chamadas raios cósmicos, são produzidas. Como os raios cósmicos são compostos de partículas carregadas, como prótons e elétrons, a direção de seu movimento muda quando eles encontram os campos magnéticos em toda

Serenidade do Aglomerado Globular M12 Esconde Passado Violento

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                                                               Credit:ESA/Hubble & NAS A alta concentração de estrelas dentro de aglomerados globulares, como no Messier 12 , mostrado aqui em imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA/ESA, faz desses objetos belos alvos para lindas fotos. Mas a vida agitada dentro desses aglomerados também faz deles o lar para exóticos sistemas estelares binários onde duas estrelas estão unidas em um órbita justa uma ao redor da outra e matéria é transferida de uma estrela para outra emitindo nesse processo radiação em raios-X. Acredita-se que essa binárias de raios-X se formam a partir de contatos imediatos entre as estrelas localizadas em regiões tumultuadas do universo como os aglomerados globulares e mesmo no M12 que é considerado um aglomerado disperso para os padrões tradicionais essas binárias têm sido registradas. Os astrônomos também descobriram que o Messier 12 é o lar de algumas estrelas de baixa massa que eram ant

NGC 6888 - Nebulosa Crescente

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Crédito: T.A. Rector (NRAO/AUI/NSF & NOAO/AURA/NSF). Esta imagem de campo largo da nebulosa NGC 6888 , também conhecida por Nebulosa Crescente , na constelação do Cisne, foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA). Trata-se de uma camada gasosa que se encontra sob o intenso campo de radiação produzido pela estrela WR 136, a estrela brilhante que se pode distinguir no centro da nebulosa. WR 136 é uma estrela do tipo Wolf-Rayet. Estrelas Wolf-Rayet são estrelas de massa elevada e extremamente quentes que ejectam as camadas mais externas da sua atmosfera para o espaço. Esta imagem foi criada por combinação de imagens obtidas nas riscas de emissão Hα do átomo de hidrogénio (a vermelho), [O III] do átomo de oxigénio (a azul), e [S II] do átomo de enxofre (a amarelo). A câmara de CCD utilizada (MOSAIC) permite obter um campo de visão no céu próximo de 1 grau (59 minutos de arco), com uma resolução espacia

PSR J0108-1431:Pulsar Geriátrico Ainda Arrebenta

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A imagem composta à esquerda mostra uma imagem feita desde o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA em roxo e uma imagem óptica feita pelo Very Large Telescope do European Southern Observatory em vermelho, azul e branco. A fonte de raios-X captados pelo Chandra no centro da imagem é o antigo pulsar PSR J0108-1431 (ou somente J0108 para facilitar), localizado a aproximadamente 770 anos-luz de distância da Terra. O objeto alongado imediatamente acima a direita é uma galáxia de fundo que não está relacionada com o pulsar. Como o J0108 está localizado muito longe do plano da nossa galáxia, muitas galáxias distantes são vistas na imagem óptica de maior escala. A posição do pulsar visto pelo Chandra nessa imagem do começo de 2007 é um pouco diferente da posição de rádio observada no início de 2001, implicando que o pulsar está se movendo a uma velocidade de aproximadamente 440000 milhas por hora na direção mostrada pela seta branca na imagem. A detecção desse movimento permite uma estimat

Astrônomos flagram duas estrelas se fundindo

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Pela primeira vez, cientistas foram capazes de observar diretamente a fusão de duas estrelas vizinhas com o objetivo de formar apenas uma. Especialistas sugerem que há décadas que tais estrelas – que giram tão próximos uma das outras que as suas camadas exteriores realmente se tocam – estão nesse processo de “mistura”. O novo trabalho de Romuald Tylenda e colaboradores, do Centro Astronômico Nicolaus Copernicus, em Torun, na Polônia, pegou as estrelas no flagra. O relato dos investigadores de terem pego as estrelas do ato “não é apenas plausível, é convincente”, opina Robert Williams, do Instituto Científico Telescópio Espacial, de Baltimore, Estados Unidos, que não esteve envolvido no estudo. Os resultados, que será publicado na próxima edição da revista internacional “Astronomia e Astrofísica”, complementa informações a trabalhos anteriores que tentam compreender a natureza do par de estrelas, conhecidas como V1309 Scorpii. V1309 Scorpii foi descoberta em 2008, quando entrou em erupç

Região central da nebulosa da Trífida (M 20)

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                      Crédito: NASA, ESA, The Hubble Heritage Team (AURA/STScI). Telescópio: Hubble Space Telescope. A nebulosa da Trífida, também designada por M 20 ou NGC 6514 , é uma conhecida região de formação de estrelas da nossa galáxia situada a cerca de 9000 anos-luz de distância na direção da constelação do Sagitário. Esta nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble permite-nos ver o centro da nebulosa, local onde se encontra um grupo de estrelas de elevada massa recentemente formadas. Estas estrelas iluminam o gás e a poeira, fazendo com que algumas regiões sejam esculpidas nas mais diversas formas devido à forte radiação ultra-violeta emitida por estas estrelas. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

A Última Luz do WISE

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                                                  Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA Na manhã do dia 1 de Fevereiro de 2011, o WISE, ou Wide-field Infrared Survey Explorer, fez sua última foto do céu. Essa última imagem mostra a parte remanescente da primeira imagem feita pelo WISE, 13 meses antes. A imagem final do WISE mostra milhares de estrelas em um pedaço da Via Láctea, cobrindo uma área que é três vezes o tamanho da Lua Cheia na constelação de Perseus. Após ter esgotado seu líquido resfriador em Outubro de 2010, o WISE sofreu um aquecimento de −436 para −328 Fahrenheit (-260 para −200 graus Celsius). Essa imagem contém dados coletados por dois detectores que não foram seriamente afetados pelo aquecimento. Essa região do céu tem sido observada pelo WISE anteriormente com todos os quatro detectores como parte da pesquisa inicial do WISE. Não existem diferenças notáveis na qualidade entre essa primeira imagem e essa nova que foi imageada nos comprimentos de onda de 3.4 e 4

Imagens em Infravermelho e em Raios-X Mostram que a Galáxia de Andromeda é o Lar de Mais de Um Trilhão de Estrelas

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A detalhada imagem do Telescópio Espacial Spitzer acima, mostra a luz infravermelha emitida da poeira (vermelho) e das estrelas velhas (azul) que constituem a galáxia de Andromeda, uma galáxia espiral massiva a apenas 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra. De fato, com mais do dobro do diâmetro da Via Láctea, Andromeda é a galáxia próxima mais brilhante. A população de estrelas jovens brilhantes da Andromeda define seus braços espirais na luz visível, mas nessa imagem o infravermelho mostra claramente os aglomerados de poeira aquecidos pelas jovens estrelas, mesmo em regiões mais próximas do centro. Construída para explorar o brilho infravermelho de Andromeda e as populações estelares, o mosaico completo é composto por mais de 3000 imagens individuais. Duas pequenas galáxias companheiras, a NGC 205 (abaixo) e a M32 (acima) também são incluídas nos campos combinados. Os dados confirmam que a galáxia de Andromeda, também conhecida como M31, é o lar de aproximadamente 1 trilhão d

Valles Marineris: O Grand Canyon de Marte

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                                                                       Créditos: Viking Project , USGS , NASA Denominado de Valles Marineris, o grande vale se estende por mais de 3.000 quilômetros, se espalha por aproximadamente 600 quilômetros de largura e tem mais de 8 quilômetros de profundidade. Para se ter uma idéia comparativa o Grand Canyon, da Terra localizado no estado americano do Arizona, tem 800 quilômetros de extensão, 30 quilômetros de largura e 1.8 quilômetros de profundidade. A origem do Valles Marineris ainda é misteriosa, embora a principal hipótese assegura que ele teve seu início como uma fratura a bilhões de anos atrás à medida que o planeta se resfriava. Alguns processos geológicos têm sido identificados no cânion. O mosaico acima foi criado a partir de mais de 100 imagens de Marte, feitas pelas sondas orbitais Viking na década de 1970. O vale de Marte tem esse nome em homenagem a sonda Mariner que foi a primeira a identificar tal importante e gigantesca feição

3C58: Jovem Pulsar Revela Pista Para Supernova

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A imagem feita pelo Chandra da 3C58 , a parte remanescente de uma supernova observada na Terra em 1181 DC, mostra uma estrela de nêutrons com rotação muito rápida mergulhada em uma nuvem de partículas de alta energia. Os dados revelaram que a estrela de nêutrons, ou pulsar, está rodando aproximadamente 15 vezes por segundo, e está ficando cada vez mais lenta a uma taxa de aproximadamente 10 microssegundos por ano. Uma comparação da taxa com que esse pulsar está desacelerando com a sua idade indicam que o pulsar 3C58, um dos pulsares mais jovens conhecidos está rodando tão rápido agora quanto quando ele se formou. Esse é um exemplo contrastante por exemplo, em relação ao pulsar do Caranguejo, que se formou girando muito mais rápido e já desacelerou para aproximadamente metade de sua velocidade original. Além disso, a luminosidade total de raios-X do pulsar 3C58 e a sua nebulosa ao redor é mil vezes mais fraca que a do Caranguejo e sua nebulosa respectiva. Os cientistas esperam que

Matéria escapa de buraco negro em túnel magnético

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O buraco negro suga a maior parte da matéria de sua vizinha, mas uma parte usa túneis magnéticos perpendiculares para escapar.[Imagem: ESA] O observatório de raios gama Integral, da Agência Espacial Europeia, detectou matéria extremamente quente apenas um milésimo de segundo antes que ela mergulhasse para sempre dentro de um buraco negro. Mas será que essa matéria está realmente condenada para sempre? Fuga do buraco negro As observações sugerem que a sentença definitiva parece não valer para toda a matéria, e que uma parte dela está empreendendo uma grande fuga do maior bicho-papão do Universo. Ninguém gostaria de estar tão perto de um buraco negro. Apenas algumas centenas de quilômetros de sua superfície mortal, o espaço é um turbilhão de partículas e radiação. Vastas tempestades de partículas estão entrando no seu próprio inferno, quase à velocidade da luz, elevando a temperatura a milhões de graus. Normalmente, leva apenas um milésimo de segundo para que as partículas atravessem

T Tauri e a nebulosa variável de Hind

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                                      Créditos da Imagem & Copyright: Adam Block, Mt. Lemmon SkyCenter, U. Arizona A estrela amarelada próximo do centro dessa impressionante paisagem telescópica é a T Tauri, um protótipo da classe de estrelas variáveis T Tauri. Próximo dali está uma nuvem cósmica amarelada historicamente conhecida como Variável Nebulosa de Hind, ou NGC 1555. A mais de 400 anos-luz na borda da nuvem molecular, tanto a estrela como a nebulosa são vistas com seu brilho variando intensamente mas não necessariamente no mesmo tempo, adicionando assim um mistério para essa região. As estrelas T Tauri são normalmente reconhecidas como estrelas jovens do tipo do Sol, com menos de alguns milhões de anos de vida ainda nos estágios iniciais de formação. Para complicar um pouco mais a figura, observações em infravermelho indicam que a T Tauri por si só é parte de um sistema múltiplo e sugere-se que a Nebulosa de Hind associada pode também conter objetos estelares bem jovens. E

"Cabo-de-guerra gravitacional",

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O trio de galáxias NGC 7173, NGC 7176 e NCG 7174 em intenso jogo de forças. No final do "jogo" as estrelas da NGC 7174 ficarão completamente reagrupadas dentro de uma gigantesca "ilha universal", dez vezes maior que a Via Láctea. Credito: Hubble Sapce Telescope/Nasa/ESA. Há uns 100 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Peixes, três galáxias estão brincando de cabo-de-guerra. O jogo pode levar, até mesmo, à fusão delas em apenas uma enorme entidade. Uma nova imagem do Telescópio Hubble, da NASA, permite que os astrônomos vejam o movimento de gases de galáxia para galáxia, revelando as intrincadas relações entre elas.  As três galáxias fotografadas — NGC 7173, NCG 7174 e NGC 7176 – são parte do Grupo Compacto de Hickson. O nome vem de Paul Hickson, astrônomo que catalogou essas galáxias em meados de 1980. NGC 7173 e NCG 7176 são galáxias normais, em formato elíptico, sem muito gás e poeira. Em contraste a NCG 7174 é uma galáxia em formato espiral, quas

A luz curva de um quasar

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      Uma galáxia é a causa desse efeito O e-Merlin , um conjunto de radiotelescópios no Reino Unido, começou a funcionar efetivamente. A primeira imagem produzida (ao lado) exibe a luz emitida por um tipo de galáxia conhecida como quasar, um objeto astronômico muito energético ( à direita, na imagem ), que libera centenas de vezes mais luz que uma galáxia inteira com bilhões de estrelas. A imagem mostra que a luz do quasar se curva ao redor de uma galáxia, exemplificando a curvatura do espaço prevista por Einstein. A curvatura do espaço resulta em uma lente gravitacional, que produz várias imagens do mesmo quasar. A luz do quasar viajou 9 bilhões de anos antes de alcançar a Terra. O e-Merlin, formado por sete radiotelescópios espalhados por até 220 quilômetros que funcionam como um só, reúne 300 astrônomos de 20 países interessados em estudar, entre outros temas, o nascimento e a morte de estrelas, buracos negros, evolução de galáxias e planetas jovens . Fonte: http://revista

Auroras de Saturno são visíveis simultaneamente em foto

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                                         Créditos da Imagem: NASA/ESA/STScI/University of Leicester O grande planeta dos anéis, Saturno é um dos mais intrigantes corpos que orbitam o Sol. Essa imagem foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2009 e mostra Saturno com os seus anéis de lado e com ambos os polos visíveis, oferecendo uma impressionante imagem das auroras em Saturno em ambos os polos. riadas pela interação do vendo solar com o campo magnético do planeta, as auroras de Saturno são análogas às auroras, ou luzes do norte e do sul observadas na Terra. Nessa época, quando o Hubble fez essa imagem, Saturno estava se aproximando do equinócio então ambos os polos estavam sendo igualmente iluminados pelos raios solares. Numa primeira olhada a luz mostra que as auroras de Saturno aparecem simétricas nos dois polos. Contudo os astrônomos descobriram que existem sutis diferenças entre as auroras do norte e do sul e essa diferença revela importante informação sobre o campo magnétic

A Superlua Nascendo Sobre Boston

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                                         Créditos da Imagem & Copyright: Dennis Di Cicco (TWAN) A última Lua Cheia ocorrida em 19 de Março de 2011 foi difícil de não ser notada, ela aconteceu uma hora depois da Lua ter passado pelo perigeu, ou seja, o ponto em sua órbita mais perto da Terra. Como resultado dessa combinação a Lua apareceu algo em torno de 14 por cento maior e 30 por cento mais brilhante do que Lua Cheia que ocorre no apogeu, o ponto oposto, ou seja, o ponto da órbita mais distante da Terra. Nessa image, aqui reproduzida, além de estar no perigeu a Lua ainda aparece baixa no horizonte e é distorcida pela refração atmosférica, à medida que nasce sobre a cidade de Boston nos EUA. A paisagem noturna telescópica aqui apresentada foi conseguida com a foto sendo tirada desde o Prospect Hill em Waltham em Massachusets, aproximadamente 10 milhas de Boston. À esquerda do disco lunar laranja, pode-se observar a torre de comando do Aeroporto Internacional Logan em Boston

Quem veio antes a galáxia ou o buraco negro no seu centro?

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A maioria das galáxias, senão todas elas, inclusive a nossa Via Láctea, possivelmente possuem buracos negros supermassivos nos seus centros.  Mas será que os buracos negros vieram antes, ajudando a formar as galáxias puxando o material ao seu redor ou eles surgem no centro de galáxias já formadas?  Esta questão preocupou os cientistas por muito tempo, mas uma nova pesquisa, enfocada no primeiro bilhão de anos da história do universo indica que a primeira opção possivelmente é a verdadeira.  “Parece que os buracos negros vieram primeiro”, afirma o Dr. Chris Carilli, Observatório Nacional de Radio Astronomia dos EUA, que participou do estudo. “A evidência está se acumulando.”  Estudos anteriores revelaram uma ligação intrigante entre as massas dos buracos negros e o “amontoado” de estrelas e gás nas galáxias. Geralmente a massa de um buraco negro comum representa apenas a milésima parte da massa de um buraco negro supermassivo, que costuma ter o tamanho de um sistema solar inteiro. Isso

Confira uma nova foto do centro de nossa galáxia

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O centro da Via Láctea é difícil de ver no espectro normal de luzes, isso porque a poeira espacial bloqueia a nossa visão. Mas a visão infravermelha do telescópio Spitzer pode penetrar pela poeira e tirar fotos do centro da nossa galáxia. Segundo a Nasa, a paisagem que vemos na foto acima é imensa: horizontalmente, tem 2.400 anos luz e, verticalmente, 1.360 anos luz. A parte mais brilhante é o aglomerado de estrelas central, que fica a cerca de 26 mil anos luz da Terra. As áreas verdes e vermelhas são de poeira espacial, associadas com regiões de formação de estrelas. O centro representa um grande conjunto estrelas relativamente próximas orbitando um buraco negro supermassivo, mas ele está tão distante que a luz toda se funde, formando uma única imagem. Fonte : http://hypescience.com (PopSci)

Formação estelar

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Formação estelar é o nome dado ao processo de formação de uma estrela. Normalmente este processo é complexo e muito violento, além de ocorrer de diferentes formas em diferentes regiões do espaço. Tipicamente, a maioria das estrelas se formam a partir de grandes nuvens moleculares. Quando em algum local da nuvem há uma certa densidade de moléculas massivas, essas tendem a entrar em colapso e a densidade central tende então a aumentar rapidamente, enquanto a densidade nas partes externas permanece praticamente constante. No momento em que a densidade central se tornar opaca a temperatura vai começar a subir e conseqüentemente aumentar a pressão, terminando enfim o colapso e alcançando um equilíbrio hidrostático; está formado então o núcleo estelar. Quando a estrela está nesse estágio de sua evolução ela é chamada de protoestrela. Após isso as camadas externas continuam sendo acrescentadas ao núcleo e a temperatura continua a subir. Em um certo momento temperatura alcançará 2000 K e o

Cassini Descobre Sinais de Rádio Misturados Provenientes de Saturno

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                                          Como um adolescente petulante, Saturno está enviando sinais misturados. Dados recentes da sonda Cassini da NASA mostram que a variação nas ondas de rádio controladas pela rotação do planeta é diferente nos hemisférios norte e sul. Mais ainda, as variações rotacionais do norte e do sul também parecem mudar de acordo com as estações do planeta e os hemisférios têm na verdade trocado as taxas. Leia a matéria completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=9600 Cienctec.com.br

Galáxia espiral NGC 1232

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Esta imagem espectacular da galáxia espiral NGC 1232 foi obtida em 21 de setembro de 1998, durante um período de boas condições de observação. Baseia-se em três exposições em ultra-violeta, azul claro e vermelho, respectivamente. As cores das diferentes regiões são bem visíveis: a área central contêm estrelas mais velhas de cor avermelhada, enquanto os braços espirais são povoadas por jovens, estrelas azuis e muitas regiões de formação estelar. Observe a galáxia companheira distorcidas sobre o lado esquerdo, em forma de "teta" letra grega. NGC 1232 está localizado a 20 º ao sul do equador celeste, na constelação de Eridanus (o rio). A distância é de cerca de 100 milhões de anos-luz, mas a excelente qualidade óptica do VLT e FORS nos permite ver uma incrível riqueza de detalhes. À distância indicada, à beira do campo mostrado corresponde a cerca de 200.000 anos-luz, ou cerca de duas vezes o tamanho da galáxia Via Láctea.  A imagem é uma composição de três imagens tiradas por t

Telescópio terá escudo com Fator de Proteção Solar de 1.000.000

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        Cada uma das cinco camadas do escudo tem uma espessura equivalente à metade da espessura de uma folha de papel. [Imagem: NASA] Super protetor solar Quando o Telescópio Espacial James Webb subir ao espaço, seus instrumentos terão que ser protegidos do calor e da luz do Sol. Esse escudo solar funcionará exatamente como um guarda-sol de praia, mas os sensíveis instrumentos do telescópio precisarão de uma proteção bem mais rigorosa. A saída foi construir um guarda-sol espacial com nada menos do que cinco camadas. "Cada uma das cinco camadas do escudo tem uma espessura equivalente à metade da espessura de uma folha de papel. Elas trabalham em conjunto para oferecer um Fator de Proteção Solar de 1.000.000," conta John Durning, gerente do projeto do telescópio James Webb. E será um belo guarda-sol também em dimensões: quando aberto, ele cobrirá uma área equivalente à de uma quadra de tênis. Escudo solar O principal material desse escudo solar chama-se Kapton, capaz de su

Observatório espacial comprova existência de tsunami solar

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Imagem captada pelo satélite de observação solar STEREO mostra a gigantesca onda se propagando pelo disco solar após ejeção de massa coronal ocorrida em fevereiro de 2009. No detalhe, imagem captada pelo observatório Soho mostra uma proeminência que parece dançar no limbo solar (parte superior esquerda). Instantes depois uma ejeção de massa coronal é lançada ao espaço. Crédito: Nasa/Solar and Heliospheric Observatory (SOHO)/STEREO (Solar Terrestrial Relations Observatory). Alguns anos atrás, os físicos solares testemunharam pela primeira vez uma gigantesca onda de plasma se propagando pela superfície do Sol. A dimensão do fenômeno era tão grande que apesar de estarem presenciando o evento, não podiam acreditar no que viam. Naquela ocasião, a enorme onda ergueu-se mais alto que a Terra para em seguida despencar sobre a superfície, formando padrões circulares de milhões de quilômetros de circunferência. Céticos, diversos observadores sugeriram que o fenômeno poderia ser alguma sombra ou

MWC 922: A Nebulosa do Quadrado Vermelho

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                                              Créditos & Copyright: Peter Tuthill (Sydney U.) & James Lloyd (Cornell) O que poderia fazer uma nebulosa parecer um quadrado? Ninguém sabe ao certo. O sistema estelar quente conhecido como MWC 922, contudo, parece estar mergulhado em uma nebulosa com a forma de um quadrado. A imagem mostrada acima, combina exposições em infravermelho do Hale Telescope no Monte Palomar na Califórnia e do Keck-2 Telescope em Mauna Kea no Havaí. A hipótese mais defendida para a nebulosa em forma de quadrado é que a estrela central ou outras estrelas expeliram cones de gás durante o seu estágio final de desenvolvimento. Para o MWC 922, esses cones acabaram por incorporar ângulos praticamente retos e sendo visíveis dos lados. Uma evidência que suporta a hipótese do cone inclui feições radiais na imagem que parecem atravessar as paredes dos cones. Os pesquisadores especulam que os cones observados de outro ângulo apareceriam similares a gigantescos anéi

Um Par de Anãs Castanhas Muito Frias

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Impressão artística mostra o par de anãs marrons chamado CFBDSIR 1458 10. Observações com o ESO Very Large Telescope e dois outros telescópios têm mostrado que este par é o melhor par de anãs marrons encontrado até agora. O mais frio dos dois componentes (mostrado no fundo) é um candidato para a anã marrom com a temperatura mais baixa já encontrado - a temperatura da superfície é semelhante à de uma chávena de chá acabado de fazer. Os dois componentes são aproximadamente do mesmo tamanho que o planeta Júpiter. Observações obtidas com o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul em conjunto com mais dois telescópios mostram que existe um novo candidato para a estrela mais fria conhecida: uma anã castanha num sistema duplo com aproximadamente a mesma temperatura que uma chávena de chá acabado de fazer - quente em termos humanos, mas extraordinariamente frio para a superfície de uma estrela. Este objeto é suficientemente frio para começar a atravessar a linha ténue que separa as

Beleza cósmica: Nebulosa da Tarântula

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Hubble tomou esta deslumbrante imagem de uma parte da Nebulosa da Tarântula. Esta região de formação estelar de gás de hidrogênio ionizado está na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia pequena vizinha a Via Láctea. Crédito: NASA / ESA O Telescópio Espacial Hubble capturou recentemente uma imagem do famoso objeto estelar conhecido como Nebulosa da Tarântula . A Tarântula é o exemplo mais luminoso do tipo que os astrônomos têm observado no universo. Alguns acreditam que seus braços se parecem com pernas de aranha, dando ao objeto seu nome. A nebulosa é uma vasta nuvem de gás e poeira formadora de estrelas, que fica em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Na nova foto, é possível checar um close da região central da Tarântula, brilhando intensamente com gases carregados e estrelas jovens. As estrelas, recentemente formadas a partir do abastecimento de gás hidrogênio, brilham com luz ultravioleta intensa, que energiza o gás, tornando-o uma luz vermelha. A luz é tão intensa

Terzan 5 - Um Fóssil Massivo da Via Láctea

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Não é o nome de um filme japonês de ficção científica. Os cientistas têm detectado fósseis estelares no centro da Via Láctea, aglomerados globulares orbitando o bulbo central da galáxia parecem ter vindo de outro lugar. Como todos os fósseis eles são evidências vitais para se entender o processo evolucionário que deixou tudo como o que vemos hoje. Terzan 5 é uma massiva bolha com mais de um milhão de estrelas empacotadas de forma bem apertada, com um volume de de mais de 10000 estrelas por ano-luz cúbico. Examinando esse aglomerado com o poder do Very Large Telescope, que consegue combinar a luz captada por quatro telescópios com oito metros de abertura como se fosse um único instrumento com abertura efetiva de duzentos metros, os cientistas são capazes de detectar assinaturas estelares distintas tanto das estrelas velhas como das estrelas novas. Essa composição indica que o Terzan 5 desenvolveu sua população estelar como uma galáxia anã e precisou em um determinado momento te