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A Sonda MESSENGER em Mercúrio

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  No dia 17 de Março de 2011, a sonda MESSENGER se tornou a primeira sonda construída pelo homem a entrar na órbita de Mercúrio, o planeta mais interno do Sistema Solar. A imagem acima é a primeira imagem colorida processada desde que a sonda entrou na órbita do planeta. Maior, mais denso e com quase o dobro da gravidade superficial encontrada na Lua, Mercúrio ainda se parece com a Lua na primeira vez em que é observado. Mas nessa imagem seu terreno mostra áreas em azul claro e marrom próximas às crateras e longos e brilhantes raios de material riscando a superfície. A brilhante cratera raiada proeminente na imagem é a Cratera Debussy na parte superior a direita, essa cratera tem 80 km de diâmetro. O terreno que aparece em direção a parte inferior dessa histórica imagem se estende para o polo sul de Mercúrio e apresenta uma região nunca antes fotografada ou imageada por sondas enviadas ao planeta. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110331.html

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terra

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                 Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita. Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos. A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha). O geoide é uma superfície projetada da Terra e nesta apresentada pela ESA se considerou sua gravidade sem a ação de marés e correntes oceânicas. O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas. Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os proce

O que são Magnetares

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                                   Imagem do Spitzer Space Telescope do Magnetar SGR 1900+14 Magnetares são estrelas de nêutrons com campos magnéticos que são cerca de um quatrilhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra e emitem raios X e raios Gama. Acredita-se que esses impressionantes campos magnéticos são produzidos quando uma estrela de nêutrons de rotação extremamente rápida é formada pelo colapso do núcleo de uma estrela massiva.  Quando uma estrela de nêutrons se forma, ela desencadeia uma explosão de supernova que expele as camadas exteriores da estrela em altas velocidades. A alta taxa de rotação da estrela de nêutrons intensifica o campo magnético já super forte para níveis de magnetar. Quando as forças magnéticas ficam fortes o suficiente, eles podem causar starquakes na superfície da estrela de nêutrons que produzem poderosas explosões de raios-X chamado flashes de raios-X.  Esses eventos podem representar um tipo intermediário de explosão de supernova – mais e

Isaac Newton

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Sir Isaac Newton nasceu em Londres, no ano de 1643, e viveu até o ano de 1727. Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou junto com Leibniz na elaboração do cálculo infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis da física, entre elas, a lei da gravidade. Vida e realizações Este cientista inglês, que foi um dos principais precursores do Iluminismo, criou o binômio de Newton, e, fez ainda, outras descobertas importantes para a ciência. Quatro de suas principais descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa. Na fazenda onde morava, o jovem e brilhante estudante realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.  Dentre muitas de suas realizações escreveu e publicou obras que contribuíram significativamente com a ma

Nascimento Estelar II: O Gatilho do Nascimento

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No modelo padrão, o núcleo está em equilíbrio entre a gravidade e a pressão externa por um lado e pela pressão térmica interna por outro. Leia a matéria completa em: http://astropt.org/blog/2011/03/30/nascimento-estelar-ii-o-gatilho-do-nascimento/ Créditos: http://astropt.org/blog/

O que é uma Anã Marrom?

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Para entender o que é uma anã marrom, é preciso entender a diferença entre uma estrela e um planeta. Não é fácil diferenciar uma estrela de um planeta quando se olha para o céu. No entanto, os dois tipos de objetos são muito diferentes para um astrônomo com um telescópio ou espectroscópio. Os planetas brilham por luz refletida, as estrelas brilham por produzir sua própria luz. Então, o que faz com que alguns objetos brilhem por conta própria e outros objetos apenas reflitam a luz de algum outro corpo celeste? Essa é a diferença importante a entender – e isso nos permitirá compreender as anãs marrons também. Como uma estrela se forma de uma nuvem de contratação de gás, a temperatura no seu centro se torna tão grande que o hidrogênio começa a se fundir em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia que faz com que a estrela comece a brilhar por si mesma. Um planeta se forma a partir de partículas de poeira que sobraram da formação de uma estrela.Estas partículas colidem e se unem,

Cratera Gassendi: Um Gigantesco Exemplo de Cratera do Tipo Casco de Tartaruga na Lua

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Essa é a Cratera Gassendi localizada na borda do Mare Humorum como foi fotografada pela sonda LRO. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=9888 Créditos: http://www.cienctec.com.br/

Sonda Kepler permite a astrônomos saber mais sobre estrelas vermelhas

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Equipamento da Nasa é usado para detectar pequenas variações de brilho. Estudos podem ajudar a compreender como o Sol vai se extinguir. Dados da sonda Kepler - lançada ao espaço pela agência espacial norte-americana (Nasa) em 2009 para procurar por planetas fora do Sistema Solar – permitiram a astrônomos classificar estrelas gigantes vermelhas em duas categorias e conhecer mais sobre a natureza desses astros. As gigantes vermelhas representam o envelhecimento de estrelas parecidas com o Sol. Após consumirem todo o hidrogênio presente no seus centros para produzir energia, esses astros passam a utilizar as camadas externas como fontes de combustível. Região entre as constelações de Cisne e Lira monitorada pela sonda Kepler, da agência espacial dos EUA (Foto: Ames / JPL-Caltech / Nasa) A estrela então passa a tentar consumir o hidrogênio das camadas mais externas até que todo o suprimento acabe. Sem átomos de hidrogênio para usar, em uma segunda fase, a estrela começa a “que

Astrônomos identificam nova família de asteroides

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O físico e astrônomo Valerio Carruba , professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá, identificou os 92 corpos celestes que compõem a família de asteroides Tina. O trabalho foi realizado em parceria com o italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório de Côte d'Azur, em Nice, na França. Por meio de simulações, os cientistas obtiveram uma estimativa de idade de 170 milhões de anos para esse grupo de corpos celestes. A ressonância circular linear v6, onde está a família de Tina, é uma das mais desestabilizadoras do Sistema Solar. Ela lança corpos celestes em direção à órbita de Marte.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Família de asteroides Uma família de asteroides é um grupo de corpos que dividem uma origem comum na explosão de seus progenitores. O conjunto recebe o nome do asteroide com identificação numérica menor, nesse caso, o 1222 Tina, descoberto em 1932 pelo astrônomo belga Eugène Delporte (1882-1955). A família de Tina está localizada em um ponto do Siste

O Quasar Mais Brilhante do Universo Observável

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No centro dessa galáxia espiral barrada esconde-se o quasar conhecido como QSO 1229+204 - um objeto mais brilhante do que qualquer outro no universo conhecido. O distante quasar aparece tão brilhante que os astrônomos tem usado o alto poder de resolução do Telescópio Espacial Hubble apenas para observar a galáxia hospedeira que os astrônomos descobriram está em processo de colisão com uma galáxia anã, que possivelmente fornece combustível para um buraco negro supermassivo, fazendo com que o QSO 1229+204 brilhe de forma tão intensa. Créditos: http://www.cienctec.com.br (Dailygalaxy.com)

NGC 5548: e a Expansão do Universo

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Créditos: NASA, ESA, A. Riess (STScI/JHU), L. Macri (Texas A & M Univ.) et al., Hubble Heritage (STScI/AURA) A grande e bela NGC 5548 tem mais de 50000 anos-luz de comprimento e está localizada a 72 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Virgo. Os braços espirais, que parecem ao vento, dessa maravilhosa ilha do universo estão carregados com luminosos aglomerados estelares jovens e linhas de poeira escura. Para os astrônomos na Terra, a NGC 5548 não é somente mais uma bela galáxia que se apresenta de frente para nós. Lar de aproximadamente 250 estrelas variáveis Cefeidas e de uma recente explosão de supernova do Tipo Ia, objetos fundamentais para as determinações de distâncias astronômicas, a NGC 5548 é uma das 8 galáxias usados em um novo estudo que inclui observações adicionais feitas pelo Telescópio Espacial Hubble com o objetivo de melhorar a medida da Constante de Hubble – medida essa que mede a taxa de expansão do universo. Os resultados do estudo dão

Nascimento Estelar I: As Principais Questões

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Duas forças entram em jogo no mecanismo de formação das estrelas: a gravidade e a pressão. No nascimento duma estrela a gravidade vence a pressão. Se o núcleo da núvem é fria e densa o suficiente a força da gravidade supera a força oposta, da pressão do gás. Leia a matéria completa em: http://astropt.org/blog/2011/03/23/nascimento-estelar-i-as-principais-questoes/ Créditos: http://astropt.org/blog/

O Brilho Rosa Avermelhado da Formação Estelar

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Esta imagem do aglomerado de estrelas e ao redor da nebulosa NGC 371 foi feita com o instrumento instrumento FORS1 no Very Large Telescope do ESO, no Observatório de Paranal, no Chile. NGC 371 reside na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias mais próximas à Via Láctea. A nuvem de cor rosa avermelhada que se vê nesta nova imagem do Very Large Telescope do ESO é uma região de hidrogénio brilhante que circunda o enxame estelar NGC 371. Esta maternidade estelar situa-se na nossa galáxia vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães. O objeto que domina esta imagem pode parecer uma piscina de sangue derramado, no entanto em vez se estarem associadas a morte, tais regiões de hidrogénio ionizado - conhecidas como regiões HII - são locais de criação com taxas elevadas de formação estelar recente. NGC 371, enxame aberto rodeado por uma nebulosa, é um exemplo disso mesmo. Todas as estrelas dum enxame aberto têm origem numa mesma região HII difusa, e ao longo do tempo a maior parte do hidrogénio é

Sonda envia primeira foto da superfície de Mercúrio

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                 Pela primeira vez, uma sonda que orbita Mercúrio envia imagens da superfície do planeta rochoso                Créditos: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Instituição Carnegie de Washington A sonda Messenger, que está na órbita de Mercúrio, enviou as primeiras tomadas da superfície do planeta para a Nasa (agência espacial americana). Depois de tirar a primeira foto, divulgada na terça-feira, a Messenger trabalharia seis horas consecutivas para captar mais de 360 imagens. A missão é inédita, pois esta é a primeira vez que uma nave entra na órbita de Mercúrio, depois de seis anos vagando no espaço. Antes, apenas houve um sobrevoo em 1970 pela Mariner10. Se tudo ocorrer bem, a Messenger deve ficar junto a Mercúrio durante um ano. A cratera cheia de raios que domina a imagem na sua porção superior é a Debussy. A cratera menor, a a Matabei com seus raios negros incomuns, é observada a oeste da Debussy. A porção inferior da imagem está próxima d

Serpens

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  Serpens (Ser), a Serpente, é uma constelação do equador celeste. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Serpentis. A constelação tem a peculiaridade de ser dividida em duas partes, separadas pelo Serpentário: Serpens Caput e Serpens Cauda. A Cabeça da Serpente fica predominantemente no hemisfério celestial norte, e faz fronteira com Hercules, Corona Borealis, Boötes, Virgo e Libra. A Cauda, mais ao Sul, tem por vizinhas Aquila, Sagittarius e Scutum. Mitologia Serpente é a cobra sendo capturada pelo Serpentário, e assim essas duas constelações estão diretamente ligadas. Originalmente, formavam uma única constelação posteriormente separadas. Talvez o fato do Serpentário dividir ao meio a Serpente (em cabeça e cauda) tenha relação ao mito envolvendo as duas constelações: o deus-patrono da medicina, Esculápio, ao morrer fulminado por um raio de Zeus, fora imortalizado pelo próprio nas estrelas em reconhecimento por suas habilidades. Seu nome significa "corta

NGC 1345: Ilhas de Estrelas em Um Rio

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A galáxia espiral NGC 1345 e seus braços perdidos e comprimidos dominam essa rica imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA e ESA. Ela é membro do Aglomerado de Galáxias Eridanus – um grupo de aproximadamente 70 galáxias que localiza-se a aproximadamente 85 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Eridanus (o Rio). Essa região do céu é bem populada com galáxias brilhantes, sendo que o Aglomerado de Galáxias Formax também localiza-se ali perto na esfera celeste, embora os dois aglomerados estejam na verdade separados por aproximadamente 20 milhões de anos-luz de distância. Coletivamente, eles são conhecidos como Superaglomerado Formax ou Superaglomerado do Sul. John Herschel descobriu a NGC 1345 em 1835 desde a África do sul. Ele a descreveu como pequena e muito apagada e ainda muito distante para ser observada em detalhe mesmo com grandes telescópios amadores, onde ela aparece pequena e difusa. Separada da galáxia principal que domina a imagem,

Após 1 ano de 'hibernação', Nasa começa a desistir do veículo Spirit

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Comunicação com jipe em Marte não é eficiente desde março de 2010. Jipe não conseguiu virar painéis solares em direção ao sol antes do inverno. Ilustração do jipe Spirit, usado para reconhecimento do solo marciano desde 2004 (Crédito: Nasa) Após mais de hibernação do veículo Spirit - atualmente na superfície de Marte -, a agência espacial norte-americana (Nasa) começa a desistir do jipe usado para missões de reconhecimento do planeta. A última comunicação do Spirit aconteceu em 22 de março de 2010. O Spirit não conseguiu voltar seus painéis solares em direção ao sol antes do início do inverno marciano. Atualmente, ele está "atolado" no solo do planeta, sem se movimentar. Foto da superfície marciana tirada pelo jipe-robô Spirit (Foto: Nasa / via AP Photo) Segundo a Nasa, várias tentativas de contato foram feitas durante os 12 últimos meses. Uma das últimas esperanças da agência espacial era a chegada do período com mais sol na região onde o veículo se encontra, mas este in

Maior Cratera do Sistema Solar

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                                        Marte fotografado pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter/ Crédito: Nasa/JPL Dados do terreno marciano fornecidos pelas sondas norte-americanas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor (MRO e MGS) em 2008 revelaram aos cientistas espaciais aquela que pode ser a maior cratera existente no sistema solar. Os estudos foram possíveis devido às sondagens topográficas e gravitacionais dos hemisférios norte e sul do Planeta Vermelho e podem solucionar um dos maiores mistérios que ainda existem no Sistema Solar: Por que Marte tem dois tipos tão diferentes de solo nos dois hemisférios? Esse mistério tem deixado perplexos os cientistas desde que as primeiras imagens do planeta começaram a ser feitas pelas sondas espaciais na década de 1970. A principal hipótese, proposta em 1984 seria a possibilidade da ocorrência de um colossal impacto ocorrido há milhões de anos. A teoria não ganhou muitos adeptos já que as formas das bacias não parecem se enqu

Os Sóis e Planetas da Sonda Kepler

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Usando a prolífica sonda caçadora de planetas, Kepler, os astrônomos têm descoberto 1235 planetas candidatos orbitando outros sóis desde que a missão de pesquisa da Kepler em busca de um planeta parecido com a Terra começou em 2009. Para encontrá-lo, a sonda Kepler monitora um rico campo estelar com a finalidade de identificar trânsitos planetários através da pequena diminuição do brilho da estrela causado pela passagem do planeta em sua frente. Nessa impressionante ilustração, todos os candidatos a planeta identificados pela sonda Kepler são mostrados em trânsito com suas estrelas ordenados por tamanho do topo para base e da esquerda para a direita. As estrelas e as silhuetas dos planetas que as estão transitando são mostrados na mesma escala relativa com a cor da estrela saturada. Claro, algumas estrelas mostram mais de um planeta em trânsito, mas para isso você tem que examinar a ilustração em alta resolução  para poder identificá-los. Para se ter uma referência, o Sol é mostrado n

Restos de supernova emitem raios-X cósmicos super energéticos

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Esta imagem vem de uma observação muito profunda do Chandra dos restos da supernova de Tycho, produzida pela explosão de uma estrela anã branca em nossa galáxia. Baixa energia de raios-X (vermelho) na imagem mostram expansão restos da explosão de supernovas e de alta energia raios-X (azul) mostram a onda de choque, uma concha de elétrons extremamente enérgica. As faixas de raios-X dos restos de uma supernova podem ser a primeira evidência direta de que essas estrelas podem acelerar partículas a energias 100 vezes superiores às alcançadas com o Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Segundo os cientistas, isso poderia explicar como algumas das partículas extremamente energéticas que bombardeiam a Terra, chamadas raios cósmicos, são produzidas. Como os raios cósmicos são compostos de partículas carregadas, como prótons e elétrons, a direção de seu movimento muda quando eles encontram os campos magnéticos em toda

Serenidade do Aglomerado Globular M12 Esconde Passado Violento

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                                                               Credit:ESA/Hubble & NAS A alta concentração de estrelas dentro de aglomerados globulares, como no Messier 12 , mostrado aqui em imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA/ESA, faz desses objetos belos alvos para lindas fotos. Mas a vida agitada dentro desses aglomerados também faz deles o lar para exóticos sistemas estelares binários onde duas estrelas estão unidas em um órbita justa uma ao redor da outra e matéria é transferida de uma estrela para outra emitindo nesse processo radiação em raios-X. Acredita-se que essa binárias de raios-X se formam a partir de contatos imediatos entre as estrelas localizadas em regiões tumultuadas do universo como os aglomerados globulares e mesmo no M12 que é considerado um aglomerado disperso para os padrões tradicionais essas binárias têm sido registradas. Os astrônomos também descobriram que o Messier 12 é o lar de algumas estrelas de baixa massa que eram ant

NGC 6888 - Nebulosa Crescente

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Crédito: T.A. Rector (NRAO/AUI/NSF & NOAO/AURA/NSF). Esta imagem de campo largo da nebulosa NGC 6888 , também conhecida por Nebulosa Crescente , na constelação do Cisne, foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA). Trata-se de uma camada gasosa que se encontra sob o intenso campo de radiação produzido pela estrela WR 136, a estrela brilhante que se pode distinguir no centro da nebulosa. WR 136 é uma estrela do tipo Wolf-Rayet. Estrelas Wolf-Rayet são estrelas de massa elevada e extremamente quentes que ejectam as camadas mais externas da sua atmosfera para o espaço. Esta imagem foi criada por combinação de imagens obtidas nas riscas de emissão Hα do átomo de hidrogénio (a vermelho), [O III] do átomo de oxigénio (a azul), e [S II] do átomo de enxofre (a amarelo). A câmara de CCD utilizada (MOSAIC) permite obter um campo de visão no céu próximo de 1 grau (59 minutos de arco), com uma resolução espacia

PSR J0108-1431:Pulsar Geriátrico Ainda Arrebenta

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A imagem composta à esquerda mostra uma imagem feita desde o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA em roxo e uma imagem óptica feita pelo Very Large Telescope do European Southern Observatory em vermelho, azul e branco. A fonte de raios-X captados pelo Chandra no centro da imagem é o antigo pulsar PSR J0108-1431 (ou somente J0108 para facilitar), localizado a aproximadamente 770 anos-luz de distância da Terra. O objeto alongado imediatamente acima a direita é uma galáxia de fundo que não está relacionada com o pulsar. Como o J0108 está localizado muito longe do plano da nossa galáxia, muitas galáxias distantes são vistas na imagem óptica de maior escala. A posição do pulsar visto pelo Chandra nessa imagem do começo de 2007 é um pouco diferente da posição de rádio observada no início de 2001, implicando que o pulsar está se movendo a uma velocidade de aproximadamente 440000 milhas por hora na direção mostrada pela seta branca na imagem. A detecção desse movimento permite uma estimat

Astrônomos flagram duas estrelas se fundindo

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Pela primeira vez, cientistas foram capazes de observar diretamente a fusão de duas estrelas vizinhas com o objetivo de formar apenas uma. Especialistas sugerem que há décadas que tais estrelas – que giram tão próximos uma das outras que as suas camadas exteriores realmente se tocam – estão nesse processo de “mistura”. O novo trabalho de Romuald Tylenda e colaboradores, do Centro Astronômico Nicolaus Copernicus, em Torun, na Polônia, pegou as estrelas no flagra. O relato dos investigadores de terem pego as estrelas do ato “não é apenas plausível, é convincente”, opina Robert Williams, do Instituto Científico Telescópio Espacial, de Baltimore, Estados Unidos, que não esteve envolvido no estudo. Os resultados, que será publicado na próxima edição da revista internacional “Astronomia e Astrofísica”, complementa informações a trabalhos anteriores que tentam compreender a natureza do par de estrelas, conhecidas como V1309 Scorpii. V1309 Scorpii foi descoberta em 2008, quando entrou em erupç

Região central da nebulosa da Trífida (M 20)

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                      Crédito: NASA, ESA, The Hubble Heritage Team (AURA/STScI). Telescópio: Hubble Space Telescope. A nebulosa da Trífida, também designada por M 20 ou NGC 6514 , é uma conhecida região de formação de estrelas da nossa galáxia situada a cerca de 9000 anos-luz de distância na direção da constelação do Sagitário. Esta nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble permite-nos ver o centro da nebulosa, local onde se encontra um grupo de estrelas de elevada massa recentemente formadas. Estas estrelas iluminam o gás e a poeira, fazendo com que algumas regiões sejam esculpidas nas mais diversas formas devido à forte radiação ultra-violeta emitida por estas estrelas. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

A Última Luz do WISE

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                                                  Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA Na manhã do dia 1 de Fevereiro de 2011, o WISE, ou Wide-field Infrared Survey Explorer, fez sua última foto do céu. Essa última imagem mostra a parte remanescente da primeira imagem feita pelo WISE, 13 meses antes. A imagem final do WISE mostra milhares de estrelas em um pedaço da Via Láctea, cobrindo uma área que é três vezes o tamanho da Lua Cheia na constelação de Perseus. Após ter esgotado seu líquido resfriador em Outubro de 2010, o WISE sofreu um aquecimento de −436 para −328 Fahrenheit (-260 para −200 graus Celsius). Essa imagem contém dados coletados por dois detectores que não foram seriamente afetados pelo aquecimento. Essa região do céu tem sido observada pelo WISE anteriormente com todos os quatro detectores como parte da pesquisa inicial do WISE. Não existem diferenças notáveis na qualidade entre essa primeira imagem e essa nova que foi imageada nos comprimentos de onda de 3.4 e 4

Imagens em Infravermelho e em Raios-X Mostram que a Galáxia de Andromeda é o Lar de Mais de Um Trilhão de Estrelas

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A detalhada imagem do Telescópio Espacial Spitzer acima, mostra a luz infravermelha emitida da poeira (vermelho) e das estrelas velhas (azul) que constituem a galáxia de Andromeda, uma galáxia espiral massiva a apenas 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra. De fato, com mais do dobro do diâmetro da Via Láctea, Andromeda é a galáxia próxima mais brilhante. A população de estrelas jovens brilhantes da Andromeda define seus braços espirais na luz visível, mas nessa imagem o infravermelho mostra claramente os aglomerados de poeira aquecidos pelas jovens estrelas, mesmo em regiões mais próximas do centro. Construída para explorar o brilho infravermelho de Andromeda e as populações estelares, o mosaico completo é composto por mais de 3000 imagens individuais. Duas pequenas galáxias companheiras, a NGC 205 (abaixo) e a M32 (acima) também são incluídas nos campos combinados. Os dados confirmam que a galáxia de Andromeda, também conhecida como M31, é o lar de aproximadamente 1 trilhão d

Valles Marineris: O Grand Canyon de Marte

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                                                                       Créditos: Viking Project , USGS , NASA Denominado de Valles Marineris, o grande vale se estende por mais de 3.000 quilômetros, se espalha por aproximadamente 600 quilômetros de largura e tem mais de 8 quilômetros de profundidade. Para se ter uma idéia comparativa o Grand Canyon, da Terra localizado no estado americano do Arizona, tem 800 quilômetros de extensão, 30 quilômetros de largura e 1.8 quilômetros de profundidade. A origem do Valles Marineris ainda é misteriosa, embora a principal hipótese assegura que ele teve seu início como uma fratura a bilhões de anos atrás à medida que o planeta se resfriava. Alguns processos geológicos têm sido identificados no cânion. O mosaico acima foi criado a partir de mais de 100 imagens de Marte, feitas pelas sondas orbitais Viking na década de 1970. O vale de Marte tem esse nome em homenagem a sonda Mariner que foi a primeira a identificar tal importante e gigantesca feição

3C58: Jovem Pulsar Revela Pista Para Supernova

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A imagem feita pelo Chandra da 3C58 , a parte remanescente de uma supernova observada na Terra em 1181 DC, mostra uma estrela de nêutrons com rotação muito rápida mergulhada em uma nuvem de partículas de alta energia. Os dados revelaram que a estrela de nêutrons, ou pulsar, está rodando aproximadamente 15 vezes por segundo, e está ficando cada vez mais lenta a uma taxa de aproximadamente 10 microssegundos por ano. Uma comparação da taxa com que esse pulsar está desacelerando com a sua idade indicam que o pulsar 3C58, um dos pulsares mais jovens conhecidos está rodando tão rápido agora quanto quando ele se formou. Esse é um exemplo contrastante por exemplo, em relação ao pulsar do Caranguejo, que se formou girando muito mais rápido e já desacelerou para aproximadamente metade de sua velocidade original. Além disso, a luminosidade total de raios-X do pulsar 3C58 e a sua nebulosa ao redor é mil vezes mais fraca que a do Caranguejo e sua nebulosa respectiva. Os cientistas esperam que

Matéria escapa de buraco negro em túnel magnético

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O buraco negro suga a maior parte da matéria de sua vizinha, mas uma parte usa túneis magnéticos perpendiculares para escapar.[Imagem: ESA] O observatório de raios gama Integral, da Agência Espacial Europeia, detectou matéria extremamente quente apenas um milésimo de segundo antes que ela mergulhasse para sempre dentro de um buraco negro. Mas será que essa matéria está realmente condenada para sempre? Fuga do buraco negro As observações sugerem que a sentença definitiva parece não valer para toda a matéria, e que uma parte dela está empreendendo uma grande fuga do maior bicho-papão do Universo. Ninguém gostaria de estar tão perto de um buraco negro. Apenas algumas centenas de quilômetros de sua superfície mortal, o espaço é um turbilhão de partículas e radiação. Vastas tempestades de partículas estão entrando no seu próprio inferno, quase à velocidade da luz, elevando a temperatura a milhões de graus. Normalmente, leva apenas um milésimo de segundo para que as partículas atravessem

T Tauri e a nebulosa variável de Hind

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                                      Créditos da Imagem & Copyright: Adam Block, Mt. Lemmon SkyCenter, U. Arizona A estrela amarelada próximo do centro dessa impressionante paisagem telescópica é a T Tauri, um protótipo da classe de estrelas variáveis T Tauri. Próximo dali está uma nuvem cósmica amarelada historicamente conhecida como Variável Nebulosa de Hind, ou NGC 1555. A mais de 400 anos-luz na borda da nuvem molecular, tanto a estrela como a nebulosa são vistas com seu brilho variando intensamente mas não necessariamente no mesmo tempo, adicionando assim um mistério para essa região. As estrelas T Tauri são normalmente reconhecidas como estrelas jovens do tipo do Sol, com menos de alguns milhões de anos de vida ainda nos estágios iniciais de formação. Para complicar um pouco mais a figura, observações em infravermelho indicam que a T Tauri por si só é parte de um sistema múltiplo e sugere-se que a Nebulosa de Hind associada pode também conter objetos estelares bem jovens. E