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Imagem do Instrumento THEMIS da Sonda Mars Odyssey, Mostra Marte Em Cor Verdadeira

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Essa imagem espetacular de abismos iluminados pelo Sol e dunas de areia basáltica no sul da região conhecida como Melas Chasma mostra Marte de uma maneira raramente vista: em cores reais. A colorização é o resultado da colaboração entre os membros da equipe do THEMIS na Cornell University e do artista espacial Don Davis, que é especialista em renderizar em cores reais objetos astronômicos e planetários. Davis começo com a calibração e com o coregistro dos arquivos de radiância multi banda do THEMIS VIS, produzidos pelo grupo de Cornell. Usando como guia as imagens em cores reais feitas pelo Telescópio Espacial Hubble e com sua própria experiência observacional adquirida no Monte Wilson e em outros observatórios, ele realizou um balanço de cores manual para ajustar as cores àquelas anteriormente observadas em Marte. Ele também fez alguma suavização manual e aplicou outros processamentos à imagem com o objetivo de minimizar os efeitos da dispersão residual da luz nas imagens. O result

Primeiras galáxias nasceram muito antes do esperado

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A galáxia recentemente descoberta indica que essas cidades estrelas estavam se formando cerca de 200 milhões de anos após o Big Bang. O aglomerado de galáxias elípticas gigantes.NASA / ESA / J. Richard (CRAL) e JP Kneib (LAM), aviso: Marc Postman (STScI) Usando o poder de amplificação de uma lente gravitacional, os astrônomos descobriram uma galáxia distante, cujas estrelas nasceram de forma inesperada no início de sua existência cósmica. Este resultado lança nova luz sobre a formação das primeiras galáxias, assim como sobre a evolução inicial do Universo. "Nós descobrimos uma galáxia distante, que começou a formar estrelas, apenas a 200 milhões de anos depois do Big Bang", disse Johan Richard do Observatório de Lyon, na França. Esta teoria pode auxiliar na compreensão de quanto tempo as galáxias se formaram e evoluíram nos primeiros anos do Universo. A equipe realizou observações recentes da galáxia através dos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, e mediu

O que é o Buraco Negro?

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O buraco negro é um corpo cósmico hipotético de extrema densidade gravitacional, do qual nenhuma matéria ou energia, nem mesmo a luz, consegue escapar. O conceito é formulado pela primeira vez em 1783, pelo inglês John Michell. A compreensão moderna do buraco negro é baseada na Teoria da Relatividade Geral, completada em 1916 pelo físico Albert Einstein (1879-1955). O buraco negro é formado partir dos restos da explosão de uma estrela com massa dezenas de vezes superior à do Sol. Esse processo ocorre quando a estrela esgota seu combustível termonuclear interno, passando a se contrair e elevar intensamente a temperatura.  O resultado é uma grande explosão (a supernova) e resíduos extremamente condensados. Caso essa massa remanescente seja superior duas ou três vezes à massa do Sol, sua densidade passa a crescer indefinidamente. O campo gravitacional criado torna-se tão forte que não deixaria nenhum tipo de radiação escapar, caracterizando o buraco negro. A absorção de toda a radi

Como se detecta um buraco negro se eles não emitem luz?

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Apesar de não liberarem luz, os buracos negros continuam exercendo força gravitacional. Um meio de acha-los é observar os fenômenos à sua volta. Nos sistemas de estrelas duplas, os buracos negros têm uma estrela como companheira. Ambos ficam se orbitando enquanto o buraco negro vai engolindo matéria da companheira até ela sumir. A gravidade do buraco negro faz com que sua estrela companheira gire ao seu redor, assim quanto mais forte a gravidade, mais rápida será a órbita. O desvio luminoso produzido pela aproximação ou afastamento da fonte revela a velocidade orbital da estrela e conseqüentemente a massa do buraco negro. A massa dos dois corpos indica como eles orbitam um em torno do outro. No caso do buraco negro ter mais massa que a estrela que circula ao seu redor, o centro de gravidade ou ponto de equilíbrio fica mais próximo do buraco. Nos pares com massas semelhantes, o ponto de equilíbrio fica no meio. No caso de a estrela ter mais massa, o centro de gravidade fica em seu

50 Anos Atrás: O Planeta de Yuri

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Créditos e direitos autorais : ISS Expedition 7 Crew, EOL, NASA   Em 12 de Abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Alexseyevich Gagarin , tornou-se o primeiro homem no espaço. Sua nva Vostok 1, remotamente controlada, o lançou a uma altitude de 200 milhas e o levou para uma volta ao redor da Terra. Quando atingiu o espaço seu primeiro comentário foi: “O céu é muito escuro; e a Terra é a azul. Tudo pode ser visto com muita clareza”. A visão que ele teve pode ser lembrada em inúmeras imagens, como essa feita em 2003 direto da Estação Espacial Internacional. Alan Shepard, o primeiro astronauta americano, só seria lançado ao espaço um mês depois e num voo mais curto suborbital. Nascido em 9 de Março de 1934, Gagarin foi piloto militar antes de ser escolhido para compor o primeiro grupo de cosmonautas em 1960. Como resultado de seu histórico voo ele se tornou um herói internacional e uma lenda. Morto quando seu jato Mig caiu durante um voo de treinamento em 1968, Gagarin foi enter

Foto espacial: um close em uma mancha solar

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Era um dia calmo na superfície do Sol – o que não quer dizer que tudo estava parado por lá, como é possível ver nessa imagem. Retratada aqui está a grande mancha solar AR9169. Mostradas em ultravioleta, as áreas escuras são mais frias que, mesmo assim, têm temperaturas de milhares de graus Celsius. O gás que você vê fluindo para fora da mancha tem temperatura estimada de um milhão de graus Celsius. A razão de temperaturas tão altas é desconhecida, mas suspeita-se que seja relacionada às mudanças no campo magnético que canalizam o plasma solar. Fontes: www.nasa.gov     http://hypescience.com

Os Olhos do Dragão

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Aprisionadas em uma dança celestial com seus braços espirais espelhados, essas duas galáxias provavelmente irão se fundir em um futuro distante. A NGC 6786, a maior das duas galáxias espirais, à direita, tem braços espirais que estão começando a se distorcer à medida que ela chega perto da sua companheira menor, conhecida como LEDA 62867. Dentro da galáxia menor, as interações gravitacionais cruzam os braços espirais e perturbam as linhas escuras de poeira. Olhando em detalhe a galáxia menor você pode ver ondas de arcos brancos azulados de estrelas. À medida que as galáxias começam a se interagir, o gás e a poeira das duas se juntam. Isso cria o ambiente perfeito para que novas estrelas ganham vida. Olhando mais profundamente na imagem é possível ver dezenas de galáxias bem além dessas duas companheiras. Mesmo tendo uma supernova identificada na NGC 6786 em 2004, as estrelas mais brilhantes que aparecem na imagem estão na verdade localizadas bem mais perto na própria Via Láctea. A NGC

M72: Aglomerado Globular de Estrelas

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Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, Hubble, HPOW   Os aglomerados globulares já foram maioria na  Via Láctea . Antigamente , quando a nossa galáxia se formou, talvez milhares de aglomerados globulares vagassem pela  nossa Galáxia . Hoje, existem menos de  200 deles . Muitos aglomerados globulares foram destruídos ao longo dos milênios em encontros frequentes e fatais uns com os outros ou com o  centro galáctico . As relíquias sobreviventes são mais antigas que os  fósseis da Terra , mais velhos que qualquer  outra estrutura na nossa galáxia e servem para colocar um  limite na idade mínima do universo . Existem poucos (se há algum) jovens  aglomerados globulares na nossa Via Láctea porque as  condições não são propícias para a formação de nenhum mais.  Retratadas acima pelo Telescópio Espacial Hubble estão cerca de 100.000 estrelas de  M72 . M72 , que se estende por cerca de 50 anos-luz e se encontra a cera de 50.000 anos-luz de distância, pode ser vista com um pequeno tel

Cientistas criam meio para visualizar colisão de buracos negros

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Simulação de computador revela vórtices no espaço e padrões de anéis, causados pela fusão das estrelas mortas Foto: The Caltech/Cornell SXS Collaboration Padrão de vórtices emanando de um buraco negro pulsante, segundo o novo modelo Quando buracos negros colidem um com o outro, o espaço e o tempo ao redor são abalados como o oceano durante uma tempestade. Essa deformação do espaço-tempo é tão complexa que os cientistas ainda não tinham sido capazes de visualizar as ondulações causadas – ao menos, até agora. “Encontramos um meio de visualizar o espaço-tempo distorcido como nunca antes”, disse, por meio de nota, Kip Thorne, professor emérito de Física Teórica do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ao comparar a teoria com os resultados de simulações de computador, Thorne e colegas de outras instituições, nos EUA e na África do Sul, determinaram que as colisões de buracos negros causam linhas de vórtice que assumem um padrão em forma de rosca, expandindo-se a partir da fusão dos astr

Nascimento Estelar IV – O Alimento da Estrela

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Leia a matéria completa em: http://astropt.org/blog/2011/04/06/nascimento-estelar-iv-o-alimento-da-estrela/ Créditos : AstroPT