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Com um gigantesco S moldando sua forma a galáxia NGC 157 é vista no espectro de luz infravermelho

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Com um "S" moldando sua forma NGC 157 é vista no infravermelho com brilho fraco - cerca de magnitude 11, mas pode ser visto pela maioria dos telescópios amadores. Será que a galáxia NGC 157 pode voar sobre altos edifícios com um único salto, parar uma bala ou dobrar o aço em suas mãos? Esta galáxia relativamente calma tem uma varredura central de estrelas que nos lembra um gigantesco "S", quase como o símbolo do herói dos quadrinhos o Superman. A imagem foi tirada pela HAWK-I (High-Acuity Wide-field banda K-Imager) no Very Large Telescope no Chile. O HAWK-I olha na luz infravermelha, permitindo-nos ver através do gás e da poeira que normalmente obscurece a nossa visão óptica simples e ver peças da NCG 157 que de outra forma estaria oculto de nossa visão óptica. Olhando para esta e outras galáxias como ela, os astrônomos podem aprender sobre a formação de estrelas, os mesmos processos de fusão de materiais e criação de estrelas em NGC 157 também aconteceu cerca de

NGC 4038/39 – Galáxias da Antena vistas pelo Hubble

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Crédito: Brad Whitmore (STScI) & NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA). Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2). As Galáxias da Antena encontram-se a 63 milhões de anos-luz, na constelação austral do Corvo, e constituem o exemplo mais próximo e jovem de um par de galáxias em colisão. Conhecidas formalmente por NGC 4038 e 4039, o nome de Galáxias da Antena deve-se às suas extensas caudas luminosas que lembram as antenas de um insecto. Mas, nestas imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, não se vêem as antenas, pois estamos a observar a zona central deste par de galáxias. Os respectivos núcleos centrais aparecem como manchas alaranjadas, cujos detalhes se podem observar nas ampliações do lado direito desta composição de imagens. As regiões escuras que envolvem e unem os centros das galáxias são filamentos e nuvens de poeira. O padrão em forma de espiral delineado pelos aglomerados de estrelas azuis brilhantes, cujos pormenores se podem ver

Evidências do Big Bang sumirão daqui 1 trilhão de anos

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Os cientistas ainda não sabem dizer exatamente como o universo começou. E, se demorarem um pouco mais, nós nunca vamos descobrir. Segundo um novo estudo, no futuro distante, a maioria das provas do “Big Bang” irá desaparecer. O rastreamento de sinais da explosão que pôs o universo para funcionar há 13,7 bilhões de anos terá desaparecido completamente daqui um trilhão de anos. Na verdade, daqui um trilhão de anos a nossa própria galáxia, Via Láctea, terá colidido com a galáxia vizinha, Andrômeda, para criar a galáxia “Lactomeda”, portanto, não temos tantos milhões de bilhões de anos assim. Quem sabe com a tecnologia avançada e uma compreensão mais sofisticada da ciência nós conseguiremos aproveitar os últimos vestígios de evidências que sobraram do Big Bang. Caso isso não dê certo, os pesquisadores já estão pensando em maneiras dos nossos futuros descendentes (se a humanidade ainda estiver por aqui daqui milhões de anos) traçarem a história do universo. Hoje, os astrônomos podem

4C +00.58: Buraco Negro Tem Seu Eixo de Rotação Alterado Duas Vezes

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Essa imagem mostra os efeitos de um gigantesco buraco negro que tem se contorcido duas vezes, fazendo com que seu eixo aponte para uma direção diferente do que apontava anteriormente. A grande imagem óptica, do Sloam Digital Sky Survey, está centrada na rádio galáxia conhecida como 4C +00.58. A imagem menor à direita mostra uma visão detalhada dessa galáxia em raios-X (em dourado) com dados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra em ondas de rádio (em azul) com dados obtidos pelo Very Large Array. No centro da 4C +00.58 existe um buraco negro supermassivo que está ativamente puxando uma grande quantidade de gás. O gás cai em movimento espiralado em direção ao buraco negro formando um disco ao redor dele, gerando fortes froças eletromagnéticas que empurram parte do gás para longe do disco a alta velocidade, produzindo assim os jatos de ondas de rádio. Uma imagem de rádio dessa galáxia mostra um brilhante par de jatos apontando da esquerda para a direita e um mais apagado, uma linh

A Nebulosa Planetária do Olho de Gato Vista Pelo Hubble

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Créditos:NASA, ESA, HEIC, and The Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Encarando através do espaço interestelar, a encantadora nebulosa do Olho de Gato, localiza-se a 3000 anos-luz de distância da Terra. Representando o que há de mais clássico em termos de nebulosas planetárias, a Olho de Gato, ou NGC 6543, representa uma fase final, breve e gloriosa na vida de uma estrela parecida com o Sol. A estrela central moribunda dessa nebulosa pode ter produzido o simples, padrão externo de conchas concêntricas empoeiradas, pela ejeção de suas camadas mais externas por meio de uma série de convulsões regulares. Mas a formação da bela e mais complexa estrutura interna ainda não é muito bem entendida. Visto com clareza somente nessa imagem nítida feita pelo Telescópio Espacial Hubble, o verdadeiro olho cósmico tem mais de meio ano-luz de diâmetro. Logicamente, que estudando o Olho de Gato, os astrônomos podem ver o destino que o Sol terá, ou seja, criará sua própria nebulosa planetária na sua

Um Par Galáctico Perturbado

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As galáxias deste par cósmico, imagem obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros no Observatório de La Silla, Chile, apresentam algumas características interessantes, demonstrando que cada membro do par está suficientemente perto para sofrer distorção devido à influência gravitacional do outro. O puxão gravitacional originou uma forma em espiral distorcida numa das galáxias, NGC 3169 e fragmentou as camadas de poeira da sua companheira NGC 3166.  Entretanto, uma terceira galáxia mais pequena, situada em baixo à direita, NGC 3165, está na fila da frente da influência gravitacional das suas vizinhas maiores. Este grupo de galáxias, situado a cerca de 70 milhões de anos-luz de distância na constelação do Sextante, foi descoberto pelo astrónomo inglês William Herschel em 1783. Os astrónomos modernos calcularam que a distância entre NGC 3169 (à esquerda) e NGC 3166 (à direita) são uns meros 50 000 anos-luz, uma separação que é apenas cerca de

Maior lua de Saturno pode ter um oceano “escondido”

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Os astrônomos se perguntam há anos qual o motivo de a lua Titã, o maior dos 61 satélites naturais de Saturno, ter uma órbita irregular em torno do planeta dos aneis. Uma das teorias vem ganhando força entre os cientistas: a de que existe um vasto oceano de água em estado líquido sob a superfície de Titã. O satélite tem algumas características curiosas já comprovadas, tais como um vulcão de gelo e lagos de metano. Estes lagos, aparentes na superfície, eram tidos até há pouco tempo como matéria predominante na formação de Titã. Mas a missão não-tripulada Cassini (um projeto de parceria entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia), que está na órbita de Saturno desde 2004, constatou que a superfície de Titã é mais densa que o seu próprio núcleo. Como isso seria possível? É aí que entra a nova teoria: Titã não seria um planeta sólido. A conformação do satélite, grosso modo, seria o seguinte: na superfície, uma camada de gelo, um núcleo gasoso, e entre eles, supõe-se, um gigantesco oceano d

Fotos amadoras identificam rota de um cometa

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Aficcionados que costumam tirar fotos do céu, e observar fenômenos astronômicos interessantes, podem se tornar importantes colaboradores da ciência na era da Internet. Dois astrônomos profissionais conseguiram traçar a órbita ainda desconhecida de um cometa, no último mês, graças a uma série de fotos amadoras disponíveis na web às quais eles tiveram acesso. Um dos astrônomos é da Universidade de Princeton (EUA) e o outro de um instituto astronômico em Heidelberg, na Alemanha. Em outubro de 2007, o cometa 17P/Holmes foi considerado pela astronomia o corpo celeste mais brilhante do sistema solar, o que levou uma legião de curiosos a tentar fotografá-lo. Usando um simples mecanismo de busca na Internet, eles encontraram 2.476 fotos do Holmes. A partir de um site especializado em astronomia, 1.299 delas foram consideradas fotos noturnas legítimas, nas quais se podia estudar. Calculando onde cada foto situou o cometa no tempo e no espaço, foi possível identificar a rota completa por onde pa