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Fonte da juventude galáctica

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O Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA mostra a galáxia espiral NGC 5775 de perfil. Embora a esteja inclinada mostrando somente uma pequena parte de seu disco para nós, essa perspectiva pode ser vantajosa para os astrônomos pois as regiões acima e abaixo do disco da galáxia podem ser vistas com muito mais clareza. A galáxia em espiral estreita NGC 5775 apresenta uma alta taxa de formação de estrelas - Crédito: ESA / Hubble e NASA Por exemplo, os astrônomos tinham usado anteriormente a grande inclinação da galáxia espiral para estudar as propriedades do halo de gás quente que é visível quando a galáxia é observada em comprimentos de onda de raios-X. O mecanismo por trás desses halos é algo não muito claro ainda, mas eles têm sido encontrados ao redor de galáxias espirais que possuem uma alta taxa de formação de estrelas, como a NGC 5775. Alguns astrônomos pensam que o gás quente do disco é dirigido para o halo por meio de explosões de supernovas, que é então

Impactos cometários podem ser resposáveis pela atmosfera de Titã

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De acordo com experiências, um desconhecido número de impactos cósmicos pode ter criado a misteriosa e espessa atmosfera da maior lua de Saturno, Titã. Titã sempre sobressaiu como a única lua no Sistema Solar com uma atmosfera substancial. De facto, a pressão à superfície em Titã é 50% maior que a pressão cá na Terra. O ingrediente principal da atmosfera de Titã é nitrogénio, tal como no nosso planeta. De onde este hidrogénio veio há muito tempo, é tema de debate. Por exemplo, pode ser primordial, acumulando-se à medida que Titã se formava, ou pode ter aparecido mais tarde. Cometas podem ter criado a atmosfera rica em nitrogénio de Titã. Crédito: NASA, JPL, J. Major Em 2005, a sonda Huygens, transportada pela Cassini até Saturno, excluiu uma origem primordial para este nitrogénio. A atmosfera de Titã aparentemente tem níveis extremamente baixos do isótopo argón-36, enquanto numa atmosfera primordial rica em nitrogénio seria de esperar níveis altos. Existem várias explicações para co

Sonda da NASA Revela Grandes Mudanças na Atmosfera de Marte

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A sonda da NASA Mars Reconnaissance Orbiter descobriu que uma boa parcela da atmosfera de Marte muda de forma dramática à medida que a inclinação do eixo do planeta varia. Esse processo pode afetar a estabilidade da água líquida, se ela existir na superfície de Marte e aumentar a frequência e a intensidade da tempestades de poeira em Marte. Leia a matéria completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=11577 Ciência e Tecnologia

Gravity Probe B Confirma a Existência do Gravitomagnetismo

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Créditos e direitos autorais : Gravity Probe B Team, Stanford , NASA A gravidade possui uma contrapartida magnética? Gire qualquer carga elétrica e você tem um campo magnético. Gire qualquer massa e de acordo com Einstein, você deve ter um efeito bem pequeno que age como magnetismo. Esse efeito é esperado que seja tão pequeno que a sua medida está além dos limites das experiências práticas ou de laboratórios baseados em Terra. Na tentativa de medir diretamente o gravitomagnetismo, a NASA lançou em 2004 as esferas mais suaves já construídas no espaço com o objetivo de ver como elas giravam. Essas quatro esferas cada uma com o tamanho aproximado de uma bola de tênis de mesa são o núcleo do ultra preciso giroscópio localizado no coração do satélite Gravity Probe B. Após os cientistas lutarem contra persistentes ruídos de fundo que mascaravam as medidas, os resultados finalmente foram anunciados – o giroscópio mudou de direção numa taxa consistente com as previsões gravitacionais da Teor

Eclipse Total da Lua Sobre o VLT

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Créditos:ESO/Y. Beletsky Um eclipse total da Lua é um espetáculo de expressão. Mas ele também fornece uma outra oportunidade de observação: um céu escuro livre do brilho da Lua Cheia. No Cerro Paranal no Deserto de Atacama no Chile, um dos lugares mais remotos da Terra, longe das fontes de poluição luminosa faz com que o céu seja ainda mais impressionante durante um eclipse total da Lua. Essa foto panorâmica foi feita pelo Embaixador Fotográfico do ESO Yuri Beletsky, e mostra a visão de um céu estrelado desde o local onde se situa o Very Large Telescope do ESO no Cerro Paranal, imagem essa feita durante o eclipse total da Lua do dia 21 de Dezembro de 2010. O disco avermelhado da Lua é visto na parte direita da imagem, enquanto que a Via Láctea desenha um arco através do céu com toda a sua beleza. O outro brilho de luz mais apagado também é observado, envolvendo o brilhante planeta Vênus na parte inferior esquerda da imagem. Esse fenômeno é a luz zodiacal e é produzido pela reflexão da

A Sombra de Um Robô Em Marte

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Créditos: Mars Exploration Rover Mission, JPL, NASA E se você viu uma sombra em Marte e ela não era humana? Então podia ser a sonda Opportunity que explora o planeta. A Opportunity e a sua irmã gêmea, a sonda Spirit estão explorando Marte, desde 2004, encontrando evidência de água e mandando imagens sensacionais desse planeta sempre misterioso. Na foto acima, a sonda Opportunity está olhando para a direção oposta do Sol na Cratera Endurance e assim consegue ver sua própria sombra. Duas rodas estão visíveis na parte inferior esquerda e direita, enquanto que o interior e as paredes de uma cratera invulgar são visíveis no plano de fundo. Embora a Spirit esteja presa e provavelmente morta na superfície de Marte, a sonda Opportunity continua sua jornada de exploração que tem como objetivo atingir a Cratera Endeavour. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110508.html

O Que Acontece Quando Duas Galáxias Se Chocam?

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Uma galáxia típica possui aproximadamente 100 bilhões de estrelas, o que pode parecer muito, mas as galáxias são muito grandes. Uma galáxia espiral como a nossa, a Via Láctea, tem aproximadamente 100000 anos-luz de comprimento e 3000 anos-luz de espessura. Isso faz com que a densidade média seja de uma estrela para cada 225000 anos-luz cúbicos. Assim, quando duas galáxias colidem é como se dois enxames de abelha estivessem se chocando. Mas para colocarmos na escala em que estamos falando em cada enxame a distância entre as abelhas seria de aproximadamente 6000 quilômetros. Se as galáxias fossem feitas somente de estrelas elas passariam uma através da outra sem qualquer interação entre elas. Mas o espaço entre as estrelas contém significantes quantidades de gás e poeira. Efeitos gravitacionais e de fricção aquecem e distorcem a forma de ambas as galáxias à medida que elas se atravessam fazendo assim com que surjam novas regiões de formação de estrelas. Outros efeitos oriundos da colisã

Nasa revela imagem do asteróide que passará pela Terra a distância menor que a Lua em 8 de novembro de 2011

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Nasa descarta colisão e minimiza efeito gravitacional do objeto. YU22 ficará a uma distância de apenas 325 mil quilômetros do planeta A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou que um asteroide de 400 metros de diâmetro irá passar perto da Terra, a uma distância menor do que a do planeta em relação à Lua. O asteroide é chamado YU22 e deve se aproximar em 8 de novembro de 2011, ficando a apenas 325 mil quilômetros da Terra. Esse valor é menor que a distância média da Lua para o planeta: aproximadamente 385 mil quilômetros. Mas para os especialistas, é comum a cada 25 anos a chegada de um objeto do tamanho de YU22 e passando à mesma distância. Segundo o programa da Nasa responsável pela detecção e estudo de objetos que passam perto da Terra (Near-Earth Object Program, em inglês), não há risco de colisão com a Terra. A agência também minimiza o efeito gravitacional do asteroide, afirmando que não seria possível sequer medi-lo. Um impacto entre a Terra e YU22 também está descarta

Nasa divulga imagens inéditas do Sol em alta definição

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Cada dia, satélite capta o equivalente a 1,5 terabyte de dados sobre o Sol. Imagem do Sol capturada pelo satélite Observador Dinâmico Solar (SDO, em inglês) (Foto: Nasa) A agência espacial americana Nasa divulgou novas imagens do Sol capturadas pelo seu satélite chamado Observador Dinâmico Solar (SDO, em inglês). A Nasa está trabalhando em conjunto com a universidade central de Lancashire (UCLan), na Grã-Bretanha, para monitorar detalhes inéditos sobre o campo magnético do astro e a coroa solar. As imagens têm qualidade dez vezes superior ao de uma televisão em alta-definição. A UCLan é um dos centros europeus que estuda dados coletados pelo SDO. Na Grã-Bretanha, é o único instituto que fornece fotos com estudos sobre o Sol. O telescópio do satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, gerando o equivalente a 1,5 terabyte de dados por dia, o equivalente a meio milhão de músicas baixadas no iTunes. Além do interesse científico, as imagens também serão usadas como inspiração para uma

Cientistas descobrem que o "céu está caindo" em lua de Saturno

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Imagem registrada pela sonda Cassini em 2009 mostra a diferença de iluminação nos hemisférios de Titã Foto: Nasa/JPL/Divulgação Observações feitas pela sonda Cassini-Huygens, das agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), indicam que "o céu está caindo" em uma lua de Saturno. Uma camada de neblina que cobre a maior parte da superfície de Titã caiu de uma altitude de 500 km para 380 km entre os anos de 2007 e 2010. Segundo os cientistas, a queda indica uma mudança de estação em Titã e mostra que a lua é um mundo dinâmico. Os pesquisadores acreditam que o estudo desse fenômeno pode ajudar a entender melhor a meteorologia na Terra, Marte e outros locais do Sistema Solar. Os cientistas da Nasa afirmam que a neblina é um fenômeno comum em todo o Sistema Solar, seja na Terra ou nos polos de Marte, certas regiões de Saturno ou em Titã, onde nos impede de observar diretamente a superfície. Contudo, de acordo com Bob West, pesquisador que participa da missão Cassini-Huygen

Herschel fotografa tempestade cósmica varrendo galáxia

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Galáxia infravermelha ultra-luminosa revela os gigantescos ventos cósmicos capazes de varrer o gás molecular que alimentaria a formação de novas estrelas na galáxia.[Imagem: ESA/AOES Medialab ] Ventos cósmicos O Telescópio Espacial Herschel detectou tempestades gigantescas de gás molecular varrendo os centros de várias galáxias. Algumas dessas correntes maciças atingem velocidades de mais de 1.000 quilômetros por segundo - milhares de vezes mais rápido do que os furacões terrestres. As observações mostram que as galáxias mais ativas contêm ventos descomunais, que podem esvaziar o reservatório de gás de uma galáxia inteira, inibindo tanto a formação de estrelas quando o crescimento do buraco negro central. Esta descoberta é o primeiro indício conclusivo da importância dos ventos galácticos na evolução das galáxias, mostrando que eles não são meros coadjuvantes ou "componentes menores". Esquema mostra como os fluxos de gás molecular podem ser detectados no espectro das galáxi

Maravilha e Mistério Sobre o Very Large Telescope

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Créditos e direitos autorais : Yuri Beletsky (ESO) O que é esse ponto laranja brilhante sobre o grande telescópio na parte direita da imagem? Mesmo aqueles entusiastas sazonais possam ponderar sobre o que é esse estranho ponto laranja, para descobrir veja a imagem abaixo que está detalhada. Essa imagem foi feta em Dezembro de 2010, e talvez a identificação dos objetos conhecidos possa nos ajudar. Para começar, na parte esquerda está uma faixa diagonal de luz conhecida como luz zodiacal, que nada mais é que a reflexão da luz solar nas partículas de poeira que o orbitam o Sistema Solar interno. O ponto brilhante branco à esquerda acima do horizonte é Vênus, que também brilha devido à reflexão da luz do Sol. Nascendo diagonalmente desde o solo à direita de Vênus, está a faixa da Via Láctea. Na imagem, a faixa que normalmente se estica de forma dramática sobre as nossas cabeças parece se arquear sobre a paisagem chilena. Abaixo do arco da Via Láctea, à esquerda, estão tanto a Pe

Cometa Halley: um solitário iceberg vagando no espaço

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Ao observar um cometa através de um telescópio, as únicas coisas que podemos ver são a cauda e a cabeleira, formadas pela nuvem de gás e poeira que sublimam ao se aproximar do Sol. Apesar de sabermos que os cometas são formados do material primordial que formou o Sistema Solar, é impossível ver o seu núcleo, que aparentaria um iceberg bastante sujo.   Cometa Halley, fotografado pela sonda europeia Giotto em 1986. Crédito: Halley Multicolor Camera Team, Giotto Project, ESA. Em 1986, no entanto, os cientistas conseguiram observar pela primeira vez o núcleo de um cometa e constataram que os errantes viajantes são mesmo verdadeiros icebergs que vagam pelo espaço. E a constatação não foi feita em um cometa qualquer. Para compreender um pouco mais sobre esses astros os pesquisadores escolheram o cometa Halley, que a cada 76 anos penetra o Sistema Solar e causa grande sensação aqui na Terra. Para observar o Halley bem de perto, a agência espacial europeia enviou ao espaço a sonda automát

A Região da Lua Além do Mar Frigoris

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Você não está perdido, mas não pode sempre lembrar os nomes das feições localizadas próximas ao polo norte da Lua, pode? Assim, essa imagem pode ser muito conveniente para tê-la em mãos sempre que precisar. A cratera mais jovem e distinta nessa área é a Anaxágoras, brilhante, com raios que se distanciam do terminador. Essa bela imagem mostra a grande variedade de terrenos onde todas as crateras têm interiores rasos e planos. A borda a oeste parece mais bem definida, indo da cratera Byrd para a Birmingham, mas a leste ela é mais recortada indo desde a Baillaund até a W. Bond. Essa é uma área onde o material ejetado da formação da bacia Imbrium preencheu as crateras existentes. A Meton é um exemplo interessante, aparentemente ela era originalmente 3 ou 4 crateras separadas com paredes comuns que foram destruídas criando uma grande e irregular planície. O que destruiu as paredes comuns entre elas, mas não o seu perímetro ainda é objeto de investigação. Créditos: Ciência e Tecnologia htt

Sonda faz série de fotos de fraturas marcianas

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Fraturas que se se encontram perto da bacia de impacto Isidis podem ter até 500 metros de profundidade A sonda Mars Express, que vasculha o planeta vermelho para a ESA (Agência Espacial Europeia), fez uma série de fotos das fraturas marcianas conhecidas como fossas Nili.  Algumas imagens que pertencem a esse pacote, divulgadas nesta sexta-feira e produzidas em fevereiro de 2008, mostram detalhes do local que intriga cientistas pela quantidade de metano na atmosfera e cuja origem --biológica ou geológica-- ainda permanece um mistério. Fotos da superfície de Marte foram tiradas em fevereiro de 2008 e divulgadas nesta sexta-feira pela ESA A ESA espera, junto com a Nasa (agência espacial dos EUA), lançar um orbitador para investigações mais a fundo em 2016. A área, que se encontra perto da bacia de impacto Isidis, pode abrigar incisões marcianas com 500 metros de profundidade. Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

O que aconteceria ao corpo em uma viagem à velocidade da luz

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É um dos maiores sonhos da humanidade, conseguir viajar anos-luz para chegar às estrelas e planetas distantes do nosso sistema solar. Para esse propósito, precisaríamos de uma nave que viajasse a uma velocidade absurdamente alta para chegar aos nossos vizinhos - algo próximo da velocidade da luz. Mas o que aconteceria ao nosso corpo se viajássemos a 300 mil km/s (ou mais de 1 bilhão de km/h)? O espaço interestelar é praticamente vazio. Para cada centímetro cúbico, os cientistas acreditam que existam cerca de dois átomos de hidrogênio - no mesmo espaço, no ar da Terra, há cerca de 30 bilhões de átomos do mesmo elemento. Contudo, em entrevista à New Scientist, o cientista William Edelstein, da Universidade de Medicina John Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, diz que esse gás escasso pode fazer mais mal em uma viagem próxima à velocidade da luz do que um ataque romulano aos tripulantes da espaçonave Enterprise - da série Star Trek. Com base na teoria da relatividade de Albe

A Bolha da Supernova de Tycho

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Mas o quê é isso ? Uma bolha de sabão cheia de fumaça? Nada disso, são os resquícios da supernova de Tycho, resultado de uma explosão estelar registrada há 400 anos pelo astrônomo Tycho Brahe. A nuvem de gás em expansão é extremamente quente, enquanto diferentes velocidades de expansão deram a ela esta aparência “fofa”. Apesar da estrela que deu origem à supernova já ter se extinguido, outra chamada Tycho G, muito clarinha para ser vista nesta foto, está sendo estudada. Fonte: http://hypescience.com/a-bolha-da-supernova-de-tycho/

Voyager Ainda Mais Distante

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech Qual a sonda que está à maior distância da Terra, construída pelo ser humano? Lançada em 1977, a Voyager 1, está agora a uma distância de 17.5 bilhões de quilômetros do Sol. O que corresponde a 16 horas-luz ou 117 Unidades Astronômicas. O gráfico acima mostra a posição da Voyager 1 com relação aos objetos do Sistema Solar externo (visões do topo e do lado), juntamente com outras sondas que também se encontram distantes. A segunda mais distante é a Pioneer 10, que está a aproximadamente 15.4 bilhões de quilômetros do Sol, embora esteja do lado oposto do Sistema Solar onde se encontra a Voyager 1. A Voyager 2 e a Pioneer 11, ambas estão bem além da órbita de Plutão a 14.2 e 12.4 bilhões de quilômetros de distância respectivamente. Ainda a caminho de Plutão, a sonda New Horizons, está a 3 bilhões de quilômetros de distância do Sol e irá encontrar com Plutão em 2015. Todas essas sondas têm usado manobras que fazem com que elas usem a gravid

Galeria de Imagens - Enxame Estelar Aberto

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Um enxame aberto é um grupo de alguns milhares de estrelas que se formaram a partir da mesma nuvem molecular gigante, e que ainda estão ligados entre si gravitacionalmente. Geralmente os enxames abertos encontram-se apenas nas galáxias espirais e irregulares, onde ainda decorre formação estelar. Normalmente têm poucas centenas de milhões de anos; sofrem distúrbios devido a encontros próximos com outros enxames e nuvens de gás à medida que orbitam o centro galáctico, bem como perdem membros através de encontros próximos internos. Para alguns, os contornos do enxame aberto M6 assemelha-se a uma borboleta. Também conhecido como NGC 6405 , situa-se a cerca de 2,000 anos-luz de distância. M6 pode bem ser observado num céu escuro com binóculos na direcção da constelação de Escorpião, ao longo de uma área com quase o diâmetro aparente da Lua Cheia. Tal como os outros enxames abertos, M6 é composto na sua maioria por jovens estrelas azuis, embora a mais tenha um tom alaranjado. Estima-s

Voyager, fazendo história há 40 anos

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As naves gêmeas Voyager 1 e 2 , lançadas há mais de 30 anos em direção aos gigantes gasosos do Sistema Solar, estão prestes a fazer história mais uma vez. Elas estão próximas de escapar do nosso Sistema Solar, lá longe. Onde o vento faz a curva. Literalmente. Lançadas na década de 1970, aproveitando um raro alinhamento dos planetas externos do Sistema Solar, mais especificamente, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, as duas sondas Voyager nunca deixaram de trabalhar até hoje. A Voyager 1 visitou Júpiter e Saturno e em 1980 usou a gravidade deste último para “estilingar” para fora plano do Sistema Solar. Já a Voyager 2 passou, além de Júpiter e Saturno, por Urano e Netuno, antes de usar a força gravitacional de Netuno para fazer algo parecido. Aliás, até hoje apenas a Voyager 2 visitou Urano e Netuno! São tantas as descobertas que fica difícil de enumerá-las: os vulcões ativos em Io, evidências de um oceano por baixo da camada de gelo em Europa (ambos satélites de Júpiter), os primeiros

A Parede Oeste da Cratera Holden em Marte

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A Cratera Holden, é uma cratera com aproximadamente 140 km de diâmetro que está localizada nas terras montanhosas ao sul de Marte. Essa observação da parede da Cratera Holden coincide com outras áreas mais próximas do local de pouso do Mars Science Laboratory. Existe um potencial para formação de depósitos hidrotermais e de impactitos na área que representam possíveis alvos para serem investigados diretamente pelo MSL. Impactitos é o termo informal usado para designar as rochas criadas ou modificadas pelo impacto de meteoritos. Esse material poderia também ser transportado dentro do leque fazendo com que a superfície do local de pouso fosse uma elipse graças a processos fluviais ou à medida que material ejetado de pequenos impactos colidiram com o anel da cratera. Depósitos hidrotermais podem representar evidência para a existência de um ambiente habitável em Marte. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=11387 http://hirise.lpl.arizona.edu/ESP_021946_1535

Telescópios revelam as profundezas do centro da Via Láctea

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Composição mostra o resultado final da imagem captada por três telescópios espaciais. A cena mostra o centro da Via Láctea, com o buraco negro super maciço localizado na área branca do lado direito da imagem. Crédito:NASA, ESA, SSC, CXC, and STScI.   Se você acha que apenas as grandes metrópoles são poluídas, confusas e caóticas, então é porque ainda não conhece o centro da Via Láctea, um local hostil, repleto de estrelas que nascem e morrem e eternamente envolto em gás ionizado e dominado por um gigantesco e implacável buraco negro. A cena mostrada foi produzida por uma série de três telescópios espaciais e retrata o centro da nossa Via Láctea visto em três comprimentos de onda diferentes, compreendidos desde o infravermelho até os raios-x. A imagem foi divulgada pela Nasa e comemora 400 anos desde que Galileu apontou o primeiro telescópio para o céu. O local é de fato bastante turbulento. Ali se desenrola o espetáculo da evolução do Universo onde os vibrantes berçários estel

A Lagoa e os pedaços de cometa

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A Nebulosa da Lagoa – também conhecida como M8 – é uma campeã de audiência entre os alvos preferidos de astrônomos, amadores ou não. Alvo fácil de binóculos e pequenos telescópios, a Nebulosa da Lagoa foi fotografada pelo Gemini, um dos maiores e melhores telescópios do mundo. Tanta atenção tem motivo. A M8 é uma das atrações celestes mais bonitas do céu noturno. Pode ser observada facilmente tanto do hemisfério sul, quanto do hemisfério norte, sempre na direção da constelação de Sagitário. Beleza é fundamental, mas não é tudo. A Nebulosa da Lagoa é na verdade um berçário de estrelas massivas, que ao nascerem promovem uma verdadeira bagunça ao seu redor. A emissão de fortes ventos e a intensa radiação ultravioleta dessas estrelas trazem o caos na mistura de gás e poeira que compõe a região. Ao se formarem, as estrelas com mais massa acabam agitando e comprimindo o gás ao seu redor de modo a formar outras gerações de estrelas (com menos massa) em um primeiro momento. Numa segunda etap

Formas Criadas Pelo Vento em Marte Contam História Dinâmica do Planeta

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A atmosfera de Marte é um sistema dinâmico. Nuvens de gelo de água, névoa, garoa podem fazer com que se possa imagear a superfície do planeta uma tarefa complicada. Tempestades de areia podem surgir a partir de perturbações de proporções globais, e fazer imagens através delas é algo impossível. Mudanças sazonais na temperatura são as principais causas do desenvolvimento de nuvens e de tempestades de areia. Eras de tempestades de poeira atmosférica têm deixado sua marca na superfície de Marte. A poeira carregada pelo vento atinge qualquer superfície disponível, dunas de areia são criadas e se movimentam por séculos com os ventos, e o efeito do contínuo castigo de areia tem modificado muitas regiões de Marte, criando "yardangs" e outras formas invulgares na superfície. Na parte inferior da imagem acima estão as formas chamadas de "yardangs". O resto da imagem mostra o efeito bidimensional da erosão causada pelo vento. Enquanto o vento remove material, longas cadei

Sonda espacial comprova teoria de Einstein sobre distorção do espaço e tempo por objetos de grande massa

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Depois de 40 anos de preparação a experiência se confirmou verdadeira Washington - A força da gravidade dos grandes corpos do Universo distorcem o tempo e o espaço, afirmaram cientistas nesta quarta-feira, após uma sonda da Nasa confirmar dois elementos fundamentais da teoria geral da relatividade de Albert Einstein. Leia a matéria completa em: http://www.astrofisicos.com.br/tecnologia/-sonda-espacial-comprova-teoria-relatividade-geral-einstein-sobre-distorcao-espatempo-objetos-grande-massa/index.htm Astrofísicos

Via Láctea: novos estudos aumentam risco de colisão da Galáxia

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Concepção artística mostra nossa Via Láctea. Os pontos azuis e verdes mostram os masers cósmicos, utilizados para os cálculos de distância e movimento. A escala está representada em unidades Kpc, ou Kilo Parsec. Cada parsec equivale a 3.26 anos-luz ou 30 trilhões de quilômetros. Créditos: Robert Hurt, IPAC, Mark Reid, CfA, NRAO/AUI/NSF Apertem os cintos. Estamos mais rápidos e maiores e as chances de colisão são bem maiores do que pensávamos. Essa é a conclusão que os astrônomos chegaram ao realizarem novas medições do tempo de rotação da Via Láctea, que mostraram que a velocidade de giro da galáxia é 160 mil km/h mais rápida do que previamente imaginado. Segundo Mark Reid, cientista do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, esse aumento na velocidade revela que a massa da Via Láctea é pelo menos 50% maior, empatando em dimensões com a galáxia Andrômeda. "Nunca mais seremos a irmã caçula de Andrômeda em nosso grupo familiar celeste", disse Reid. A massa maior ta