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Planeta-X: afinal, o que é e onde se encontra esse planeta?

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Recentemente, a possibilidade da existência de mais um planeta no Sistema Solar fez o termo "Planeta-x" voltar à moda e diversos blogs passaram a especular que o hipotético objeto seria na verdade o Planeta-X, sempre lembrado e temido, mas nunca comprovado. Planeta Netuno registrado pela câmera de ângulo estreito da nave Voyager 2, entre 16 e 17 de agosto de 1989. O termo "planeta-x" foi empregado pela primeira vez quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano. Essa anomalia levou à descoberta de Netuno em 1846. Crédito: Nasa. Para os que ainda não sabem, o Planeta-X não existe. Esse é um termo utilizado informalmente sempre que se especula sobre a possibilidade de um novo objeto no Sistema Solar. Não se trata de um planeta, mas de uma expressão popular.  O termo "planeta-X" foi usado pela primeira vez no século 19, quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano e qu

Universo é duas vezes mais brilhante do que se imaginava

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu que a poeira estelar obscurece metade da luz emitida atualmente no Universo, impedindo que ela chegue até nós. Metade da história "Por quase duas décadas nós nos perguntamos se a luz que nós vemos das galáxias distantes conta a história toda ou não. Ela não conta; de fato, somente metade da energia produzida pelas estrelas alcança nossos telescópios diretamente, o resto é bloqueado por grãos de poeira," diz o Dr. Simon Driver, coordenador da pesquisa. Os cientistas já sabem da existência da poeira interestelar há muito tempo, mas ninguém havia calculado sua interferência na luz que chega até nós. Poeira interestelar A poeira interestelar absorve a luz das estrelas, emitindo uma espécie de brilho em diversos comprimentos de onda. Medindo esse brilho, os cientistas perceberam que havia uma falha nos modelos atuais de explicação da energia gerada pelo Universo porque a energia reemitida pela poeira interestelar era maior do que

As Lavas Coloridas da Lua – Uma Questão de Sensibilidade às Cores

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Como seria se os nossos olhos fossem mais sensíveis a cores mais apagadas? Quando nós observássemos a Lua, poderíamos ver claramente as diferenças relativas ao conteúdo de titânio nas lavas dos mares da Lua e nós poderíamos investigar as manchas azuis e brancas nas terras montanhosas como a próxima Abulfeda. E imagine como Saturno e Júpiter apareceriam para os nossos olhos. Talvez devêssemos avançar em pesquisas médicas para entender como melhorar nossa visão colorida, o único problema seria que as cenas ordinárias que observamos a todo o momento na Terra apareceriam com cores berrantes insuportáveis. Fonte: Ciência e Tecnologia - http://cienctec.com.br/wordpress/?p=12279 https://lpod.wikispaces.com/

Telescópio espacial observa novo planeta no sistema Kepler-10

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Cientistas falaram sobre algumas das últimas descobertas em encontro da Sociedade Astronômica Americana A equipe que monitora o telescópio espacial Kepler disse que encontrou um planeta rochoso no sistema estelar Kepler-10. Chamado de Kepler-10c, ele é maior que o Kepler-10b, anunciado em janeiro deste ano. Ele foi primeiro identificado pelo Kepler e depois validado por meio de uma combinação de técnica de simulação de computador, conhecida como Blender, e pelo telescópio espacial Spitzer da Nasa. Os planetas do sistema Kepler são muito pequenos e estão muito distantes para serem observados por telescópios terrestres.  Este é apenas um dos vários planetas detectados pelo Kepler. De acordo com informações da Nasa, o telescópio espacial já encontrou 1.200 corpos celestes candidatos à planeta em quatro meses. Destes, 408 residem em sistemas com dois ou mais planetas e a maioria tem características diferentes das encontras no nosso sistema solar. "Nós não esperávamos

E se o sol tivesse a metade de seu tamanho?

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Em poucas palavras, a vida não existiria – pelo menos não do jeito como a conhecemos. A temperatura, a cor e o diâmetro do sol são determinados pela sua massa. Estrelas maiores são mais quentes e mais azuis do que o nosso sol branco-amarelado, enquanto estrelas menores são mais frias e vermelhas.  As estrelas anãs vermelhas – o que o sol seria nessa situação hipotética – proporcionam uma estreita “zona habitável” (área ao redor da estrela na qual a água líquida pode fluir na superfície de um planeta). A Terra está na zona habitável do nosso sol, por exemplo, enquanto Vênus está muito próximo e Marte se localiza bem na borda exterior da zona. No caso do tamanho do sol se reduzir pela metade, a zona habitável mudaria para mais perto da estrela. Isso significa que, se a órbita terrestre permanecesse à mesma distância, a nossa água congelaria. Por outro lado, o planeta Mercúrio, cerca de dois terços mais perto do sol do que a Terra, estaria no lugar certo para abrigar vida. Exi

Explosão de raios gama a 13,04 bilhões de anos-luz é nova candidata a objeto mais distante de todo o universo

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Gigantesca explosão de raios gama ocorreu a 13,04 bi de anos-luz da Terra A explosão de raios gama detectada pelo satélite Swift, da NASA, em abril de 2009, foi recentemente revelada como candidata ao objeto mais distante do universo. Com distância estimada de 13,14 bilhões de anos-luz, a explosão está além de qualquer quasar conhecido e pode ser mais distante do que qualquer galáxia previamente conhecida ou explosão de raios gama. O estudo da distância da explosão, conhecida como GRB 090429B, será publicado no periódico científico Astrophysical Journal.  A gigantesca erupção de raios gama foi formado a partir de uma explosão estelar quando o universo tinha menos que 4% de sua idade atual – apenas 520 milhões de anos – e menos de 10% do tamanho atual.  "A galáxia que comportava a estrela que originou GRB 090429B era realmente uma das primeiras galáxias do Universo", disse Derek Fox, professor de astronomia e astrofísica da Universidade Penn State, nos Estados Unido

Nasa anuncia missão que coletará dados de asteroide

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Agência lançará nave com braço robótico em 2016 para colher dados do asteroide 1999 RQ36 SÃO PAULO - A agência Espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta quarta-feira, 25, uma nova missão que será lançada em 2016. Denominada Origins-Spectral Interpretation-Resource Identification-Security-Regolith Explorer, ou OSIRIS-REx ( na sigla em inglês), o novo projeto enviará uma nave com um braço robótico para coletar dados do asteroide 1999 RQ36. Imagem conceitual do projeto OSIRIS-REx NASA/Goddard/University of Arizona De acordo com a Nasa, estas amostras poderão ajudar a explicar a formação do nosso sistema solar e como a vida começou. Esta será a primeira missão americana que trará para a Terra amostras retiradas de um asteroide.  "Este é um passo crítico em direção aos compromissos delineados pelo presidente Obama para estender nosso alcance para além da órbita da Terra e explorar o espaço", disse o administrador da Nasa Charlie Bolden. A missão OSIRIS-REx foi escolhida entr

Formação rápida de Marte levou ao seu pequeno tamanho, diz estudo

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Estudando meteoritos, cientistas estimaram que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista científica Nature oferece elementos para esclarecer a origem geológica de Marte e sua posterior evolução, e também o motivo de seu pequeno tamanho - quase metade que o da Terra. O estudo, chefiado por Nicolas Dauphas, da Universidade de Chicago, e Ali Pourmand, da Universidade de Miami, afirma que o planeta vermelho adquiriu sua massa em um período de tempo muito curto, a partir de corpos menores - entre 10 e 100 quilômetros de diâmetro - que se encontravam no disco protoplanetário solar. A partir de dados isotópicos do háfnio, tungstênio e tório encontrados em meteoritos marcianos, Dauphas e Pourmand estimam que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos. Segundo suas conclusões, Marte

A Sonata da Supernova

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Créditos e direitos autorais : Alex H. Parker (Univ. Victoria), Melissa L. Graham (Univ. California, Santa Barbara / LCOGT) Foto do título: Remanescente da Supernova de Kepler - Chandra (Raios-X) / HST (Óptico) / Spitzer (Infravermelho) Para criar uma sonata de uma supernova, primeiro você precisa encontrar uma supernova. Para fazer isso, os compositores Alex Parker e Melilssa Graham confiaram nos dados do Legacy Survey do Canada France Hawaii Telescope (CHHT) de quatro campos profundos do céu, campos esses monitorados de Abril de 2003 até Agosto de 2006, identificando 241 supernovas do tipo Ia. Encantando os cosmologistas as supernovas do tipo Ia são explosões termonucleares que destroem estrelas do tipo anã branca. Então, os compositores deram a cada supernova uma nota musical e o volume da nota foi determinado pela distância da supernova. Quanto mais distante e apagada a supernova era atribuída a ela uma nota mais baixa. Cada altura da nota foi baseada no fator de estiramento medid

Cometa Hale-Bopp

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). O cometa Hale-Bopp enriqueceu as nossas noites quando passou pelo sistema solar interior em 1997. Observável a olho nu, era a imagem de um cometa clássico, com uma cabeça brilhante e uma extensa cauda. Depois, seguiu o seu trajecto afastando-se do Sol, e em Março de 2001 encontrava-se a meio caminho entre as órbitas de Saturno e Úrano. Devido à elevada inclinação da sua órbita, podia ser visto a sul da Grande Nuvem de Magalhães, na constelação do Dourado. Esta imagem, obtida em Março de 2001, mostra que o famoso cometa ainda se encontrava activo apesar de se situar a 2 mil milhões de quilómetros do Sol. Repare-se na enorme coma que ainda possui, e no jacto encurvado na coma, formado por poeira e gás a escapar-se do núcleo. A extensão total do cometa é ainda de pelo menos 2 milhões de quilómetros. Esta imagem é uma composição de exposições obtidas em 3 noites diferentes. Devido ao movimento do cometa durante esse tempo, aparecem várias ima

Estudante de 22 anos descobre “massa perdida” do universo

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Jasmina Lazendic-Galloway, Amelia Fraser-McKelvie e Kevin Pimbblet. Crédito: Universidade de Monash Uma estudante de apenas 22 anos identificou o que tem sido descrito como “a massa perdida” do universo procurada há décadas por astrofísicos. A descoberta é um avanço no campo da astrofísica. O artigo da pesquisa foi publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society recentemente. Amelia Fraser-McKelvie é estudante de graduação em Ciência e Engenharia Aeroespacial e estava trabalhando durante suas férias com dois astrofísicos na Faculdade de Física da Universidade de Monash na Austrália, Kevin Pimbblet e Jasmina Lazendic-Galloway, quando identificou a massa perdida. Pimbblet argumenta que, do ponto de vista teórico, deveria haver o dobro da quantidade de matéria na região observada do universo, comparada com aquela identificada. Previa-se que a maioria da massa perdida deveria estar localizada em estruturas cósmicas de grande escala chamadas filamentos – p

Sem contato a meses Nasa decide declarar a morte do robô Spirit

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Agência espacial declarará equipamento, que pesquisou o planeta vermelho por seis anos, oficialmente desligado Spirit, o robô –geólogo que cativou o mundo com suas aventuras em Marte antes de ficar preso em uma armadilha de areia, está prestes a encerrar sua vida, após seis anos de intensa produtividade. O robô não se comunica com a base há mais de um ano, apesar de chamadas diárias da Nasa. Leia a matéria completa em:   http://www.astrofisicos.com.br/tecnologia/nasa-declaa-morte-desligou-robo-sonda-spirit-marte-meses-sem-contato/index.htm Astrofísicos.com.br

Nasa flagra meteoro mais brilhante em 3 anos

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Um meteoro com o diâmetro de uma pessoa foi flagrado ao cruzar a atmosfera sobre o estado americano da Georgia. Os astrônomos do Centro de Vôo Espacial Marshall, da Nasa, gravaram o evento, considerado o mais brilhante já visto em quase três anos de funcionamento de sua rede de observações. No dia 20 de maio, à 21h47 (hora local), um fragmento de 1,8 m de diâmetro de um cometa desconhecido entrou na atmosfera a cerca de 106 km sobre a cidade de Macon. Viajando a 138 km/h, ele possuía uma força de impacto equivalente a algo entre 500 e mil toneladas do explosivo TNT. O objeto não chegou a se chocar com o solo graças ao atrito sofrido na atmosfera que o desintegrou a 61 km acima da cidade de Villa Rica. O meteoro foi rastreado por duas câmeras da Nasa que cobrem todo o céu - uma localizada em Chickamauga e a outra no Museu de Ciência de Tellus, em Cartersville, ambas cidades da Georgia. Fonte: http://info.abril.com.br

O VLT do ESO Descobre uma Super-Estrela Brilhante mas Solitária

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Esta visão mostra parte da região muito activa de formação de estrelas em torno do Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães , um pequeno vizinho da Via Láctea. No centro exato está a estrela brilhante, mas isolada VFTS 682 e ao seu lado direito inferior do aglomerado muito rico de estrelas   R 136 . As origens são obscuras VFTS 682- foi expulso do R 136 ou se formou por conta própria? A estrela aparece amarelo-vermelho nesta perspectiva, que inclui imagens de luz visível e infravermelha do Wide Field Imager no MPG de 2,2 metros / telescópio do ESO em La Silla e os 4,1 metros do telescópio infravermelho VISTA em Paranal, em virtude da efeitos da poeira. Créditos:ESO / M.-R. Cioni / VISTA Magalhães pesquisa Cloud. Agradecimento: Unidade de Pesquisa Astronômica Cambridge   O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira a imagem de uma "superestrela" isolada, três milhões de vezes mais brilhante que o sol.

Terra ou Marte?

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Terra Crédito de imagem e direitos autorais: Filipe Alves; Marte Crédito da Imagem: Mars Exploration Rover Mission, JPL, da Nasa Qual imagem é a Terra , e qual é a de Marte ? Uma das imagens acima foi tirada pelo robô Spirit rover que está em Marte. A outra imagem foi tomada por um ser humano no  sul do deserto de Marrocos. Ambas as imagens mostram vastas planícies cobertas com pedras e areia. Nem água ou mostra sinais de evidencias de vida. Respondendo. A imagem da esquerda é a da Terra. Difícil descobrir sozinho, ambas imagens mostram uma vasta superfície inabitada e seca. Talvez a única pista seja a leve tonalidade azulada da imagem na esquerda, o que se assemelha à atmosfera terrestre.  Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap050412.html

A Galáxia de Anel Polar NGC 660

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Créditos e da Imagem & Copyright: Stephen Leshin A NGC 660 localiza-se próximo do centro dessa intrigante vista espacial, nadando na fronteira da constelação de Pisces. Há mais de 20 milhões de anos-luz de distância, sua aparência peculiar a define como uma galáxia de anel polar. Sendo consideradas como um raro tipo, as galáxias de anel polar têm uma substancial população de estrelas, gás e poeira orbitando em anéis aproximadamente perpendiculares ao plano do disco galáctico. A configuração bizarra poderia ser causada pela chance de capturar material de uma galáxia que estivesse passando pelo disco da galáxia, com os detritos capturados se localizando nos anéis em rotação. O componente do anel polar pode ser usado para explorar a forma do halo de matéria escura da galáxia que de outra maneira é invisível, calculando a influência gravitacional da matéria escura sobre a rotação do anel e do disco. Mais largo que o disco, o anel da NGC 660 se espalha por aproximadamente 40000

Raios-X na nebulosa "Olho de Gato" (NGC6543)

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Crédito: NASA, UIUC, UMD & STScI. Esta imagem espectacular da nebulosa planetária "Olho de Gato" (NGC6543) é uma composição formada pela imagem óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, aqui reproduzida no dia 18 de Junho, e a imagem de raios-X obtida pelo satélite Chandra. Esta mostra que a emissão de raios-X é muito intensa, indicando a presença de gás extremamente quente. A emissão de raios-X é representada a azul, enquanto que a emissão óptica se encontra a vermelho e verde. A estrela central a partir da qual esta nebulosa foi gerada está imersa em gás que se encontra a muitos milhões de graus de temperatura e que, por isso, é um forte emissor de raios-X. O satélite Chandra foi lançado para o espaço em 23 de Julho de 1999, tendo sido o maior satélite posto em órbita pelo Space Shuttle. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3154

Hubble fotografa estrela que mudou o Universo

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A Cefeida V1 é tida pelos astrônomos como a mais importante estrela da história da cosmologia. [Imagem: NASA/ESA/STScI/AURA] Universo ilha No início do século XX, os astrônomos entendiam que Via Láctea e Universo era a mesma coisa: tudo se resumia à nossa própria galáxia. Vivíamos então em um "universo ilha ".  Aquelas galáxias distantes que se pode ver no céu eram chamadas de "nebulosas espirais", e explicadas como sendo corpos mais distantes dentro da nossa própria galáxia. Para saber com certeza se tais nebulosas faziam parte ou não da Via Láctea, era necessário encontrar nelas uma estrela com um brilho intrínseco conhecido, que pudesse ser usado para calcular sua distância da Terra. Havia as explosões estelares, mas os astrônomos ainda não as compreendiam seus mecanismos o suficiente para usá-las como marcadores de distância. Expandindo o Universo Então, tudo mudou em 1923, quando o astrônomo Edwin Hubble descobriu uma estrela variável, uma Cefe

SETI começa a monitorar exoplanetas habitáveis

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O Projeto SETI vai usar o maior telescópio manobrável do mundo - o Telescópio Green Bank - para procurar sinais de vida inteligente nos exoplanetas detectados pelo Telescópio Espacial Kepler. [Imagem: NRAO/AUI] Exovida O Telescópio Espacial Kepler já identificou mais de 1.200 exoplanetas em torno de estrelas em nossa galáxia. Dentre esses, a recente confirmação do primeiro exoplaneta habitável, o Gliese 581d, parece mostrar que esses planetas constituem alvos privilegiados para novos estudos. E é exatamente isto o que os astrônomos do projeto SETI, que procuram sinais de vida inteligente pelo universo, estão começando a fazer. O grupo sediado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, está apontando um radiotelescópio para os mais promissores desses exoplanetas para ver se conseguem detectar algum sinal de civilização. SETI@home A pesquisa começou na semana passada, quando o maior telescópio manobrável do mundo - o Telescópio Green Bank - dedicou uma hora de pesquisa a

Um Aglomerado Abarrotado de Estrelas

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Créditos:ESA / Hubble e NASA Profundamente dentro da Via Láctea localiza-se um antigo aglomerado globular chamado de Terzan 5 . Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra o aglomerado com um detalhe impressionante, mas é o movimento caótico das estrelas dentro desse aglomerado que o torna particularmente interessante para os astrônomos. O Terzan 5 possui um núcleo excepcionalmente denso. Como resultado, acredita-se que ele tenha uma das mais altas taxas de colisões estelares para aglomerados globulares. E empacotadas tão próximas nesse aglomerados muitas das estrelas estão ligadas formando pares de estrelas binárias. Estudos de estrelas individuais existentes dentro do aglomerado revelam que elas podem ser divididas em dois grupos de idades: 6 e 12 bilhões de anos de idade. Alguns astrônomos trabalham com hipótese de que a população mais jovem possa ter sido arrancada da galáxia anã. Essa imagem foi criada a partir de imagens feitas com